Pradecon expande fábrica em Vila do Conde após ser comprada por Paulo Fernandes e Draycott

Especializada em estruturas para painéis solares, a metalomecânica controlada pelo empresário Paulo Fernandes e pela capital de risco de João Coelho Borges soma nova área de produção de 7.200 m2.

A Pradecon, especializada em estruturas metálicas para suportar painéis solares, está a expandir a fábrica em Arcos, no concelho de Vila do Conde, com uma nova área de 7.200 metros quadrados (m2), com o objetivo de “aumentar a sua capacidade de produção e dar resposta às necessidades de mercado, atendendo à crescente procura no setor das energias renováveis”.

A construção deste novo edifício de produção, integrado no complexo industrial ocupado atualmente pela Pradecon, acontece poucos meses depois de a Actium Capital, family office de Paulo Fernandes, e a sociedade de capital de risco Draycott, liderada por João Coelho Borges, se terem juntado para comprar esta empresa que emprega cerca de 30 pessoas e que em 2023 faturou 61,1 milhões de euros e registou lucros de 13,6 milhões de euros.

Segundo a informação divulgada esta segunda-feira pela Garcia Garcia, construtora que assina o projeto de Design & Build, a obra de ampliação está em fase de conclusão e “inclui uma conexão interna com o edifício existente, criando uma estrutura única e integrada”. Além da nova área produtiva, que terá painéis solares a cobrir 50% do edifício e uma central de incêndio equipada com reservatório de água para emergências, o projeto de ampliação prevê a instalação de 12 carregadores elétricos no exterior e 12.000 m2 de arruamentos e espaços verdes.

Cofundada em 2000 por Adriano Silva e Rui Pedro Oliveira Marques, a Pradecon começou por fabricar e comercializar contentores de telecomunicações. Atualmente com uma produção anual a rondar as 80 mil toneladas e uma capacidade instalada de 2.000 MW por ano, com projetos em países como Portugal, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, dedica-se à conceção e desenvolvimento de soluções de engenharia para estruturas de painéis solares fotovoltaicos e ao fabrico de perfis metálicos para suportar a montagem desses equipamentos.

Até ao verão passado, a exportadora de Vila do Conde era controlada pela empresa-mãe Cactus SGPS, detida pelo fundador Adriano Silva, engenheiro mecânico nascido em Angola. A aquisição para o controlo conjunto da construtora metálica nortenha, notificada e aprovada ainda em agosto pela Autoridade da Concorrência, foi feita através da sociedade-veículo Hipérbole Diurna, constituída pelo acionista da Altri e pela capital de risco, que investiu neste negócio através do fundo Draycott II – e que há um ano assumiu também o controlo da gigante industrial Purever.

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Salários até 1.000 euros ganham mais 24 euros por mês com alívio nos descontos para o IRS

Pensões até 900 euros vão passar a estar isentas. As parcelas a abater e os escalões foram atualizados para refletir a nova descida do IRS aprovada no Orçamento do Estado para 2025.

Trabalhadores por conta de outrem e pensionistas vão descontar menos IRS a partir deste mês. Salários até mil euros vão sentir um alívio mensal de cerca de 24 euros e reformas até 992 euros terão um ganho adicional de 30 euros, segundo as contas do ECO com base nas novas tabelas de retenção na fonte publicadas esta segunda-feira em Diário da República, que irão vigorar durante este ano.

Os escalões das tabelas de retenção na fonte e as parcelas a abater subiram para refletir a nova descida do IRS aprovada no Orçamento do Estado para 2025, que atualiza os intervalos dos rendimentos em 4,6%, aumenta o mínimo de existência (o valor até ao qual a renumeração não paga imposto) para 870 euros e eleva dedução específica (o montante que abate aos ganhos para apurar a matéria tributável) até 4.462,15 euros.

Assim, a partir deste mês, trabalhadores dependentes e pensionistas que aufiram 870 euros, o referencial para o novo salário mínimo nacional que subiu 50 euros, vão continuar isentos. Até dezembro do ano passado, apenas os ganhos até 820 euros não tinham de fazer descontos para o Fisco.

Por exemplo, um trabalhador solteiro e sem filhos com um vencimento de 875 euros mensais brutos vai passar a descontar apenas 1,09 euros, o que significa menos 24,65 euros face aos 25,74 euros que retinha no final do ano passado.

No caso de um ordenado bruto de 900 euros, o alívio mensal será de 24,75 euros: a retenção na fonte de 37,44 euros vai baixar para 12,69 euros. As contas do ECO mostram ainda que um salário de 992 euros vai passar a descontar 55,84 euros quando, em dezembro, tinha de entregar ao Estado 75,89 euros, o que representa uma diferença de 20,05 euros.

Subindo um pouco a fasquia para os mil euros de vencimento, os descontos descem de 76,61 euros para 58,6 euros, o que corresponde a um alívio mensal de 18 euros. Para uma remuneração de 2.000 euros mensais ilíquidos, a retenção na fonte vai passar a ser de 326.01 euros, quando até aqui era de 330,64 euros, o que corresponde a uma diferença de 4,63 euros por mês.

Reformas até 900 euros vão estar isentas

Em relação aos rendimentos de pensões, o ECO também fez simulações para o caso de um reformado não casado ou casado dois titulares sem dependentes. Quem aufere até 900 euros mensais brutos vai continuar isento. Uma reforma deste montante tinha de pagar 17,79 euros por mês à Autoridade Tributária (AT).

Pensões de 992 euros vão passar a descontar 30,84 euros, o que significa menos 30,22 euros face aos 61,06 euros que tinha de adiantar ao Estado até ao final do ano passado. E um reformado com uma pensão de 1.000 euros vai sentir um alívio no bolso de 23,45 euros por mês: em dezembro descontou 57,05 euros e, a partir deste mês, a retenção vai baixar para 33,6 euros.

De salientar, no entanto, que a retenção na fonte é uma espécie de pagamento por conta, isto é, de adiantamento ao Estado. Na liquidação de 2026 será feito o acerto de contas. Quem descontou mais poderá ter um reembolso maior e quem reteve menos poderá receber menos ou ser chamado a pagar imposto.

“Menos retenção na fonte é o reflexo da atualização dos escalões do IRS em 4,6% aprovado no Orçamento do Estado para 2025. As taxas de retenção são iguais, o que muda são os intervalos de rendimentos, sujeitos a determinado imposto, que sobem, e as parcelas a abater para cálculo da taxa”, explica ao ECO o fiscalista Luís Nascimento da consultora Ilya.

O especialista em Direito Fiscal salienta ainda que, com o Orçamento do Estado para 2025, “a retenção na fonte para os trabalhadores independentes, os chamados recibos verdes, baixa de 25% para 23%”.

Veja aqui as tabelas de IRS para 2025:

 

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Macron defende que Kiev seja realista sobre questões territoriais

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2025

"Os ucranianos devem ter discussões realistas sobre as questões territoriais e só eles as podem liderar", disse o Presidente francês diante de embaixadores do país no Palácio do Eliseu.

Emmanuel Macron falava na conferência anual de embaixadores franceses, que decorre esta segunda-feira no Palácio do Eliseu.Lusa

O Presidente francês defendeu esta segunda-feira que os ucranianos devem “ter discussões realistas sobre questões territoriais” para encontrar uma solução para o conflito desencadeado pela invasão russa em 2022, num momento em que Kiev enfrenta uma situação desfavorável no terreno.

Os ucranianos devem ter discussões realistas sobre as questões territoriais e só eles as podem liderar“, disse Emmanuel Macron durante a reunião anual com embaixadores franceses no Palácio do Eliseu para definir as principais linhas de política externa, numa altura em que a Rússia, que tomou posse de cerca de 20% do território da Ucrânia, está a intensificar as suas conquistas no leste do país.

Os europeus terão, no entanto, de “criar garantias de segurança” para a Ucrânia, frisou o Chefe de Estado francês, acrescentando ainda: “Os Estados Unidos da América têm de nos ajudar a mudar a natureza da situação e a convencer a Rússia a sentar-se à mesa das negociações“.

“O próprio Presidente norte-americano eleito [Donald Trump] sabe que os Estados Unidos não têm hipótese de ganhar nada se a Ucrânia perder”, disse Macron, argumentando que a capitulação da Ucrânia não é benéfica nem para os europeus nem para os norte-americanos.

O líder francês vincou ainda que a “credibilidade” do Ocidente seria “abalada” se aceitasse compromissos devido ao “cansaço” do conflito.

Não haverá solução rápida e fácil na Ucrânia “, avisou o Presidente francês, sugerindo a Kiev que reflita bem sobre as questões de posse territorial, como base para um entendimento negocial com Moscovo, num momento em que o conflito está quase a entrar no seu quarto ano.

Kiev espera decisões relevantes da parte de Trump, quando este tomar posse, no dia 20 de janeiro, mas também teme uma queda no apoio norte-americano, depois de o Presidente eleito ter criticado o esforço financeiro de Washington para apoiar a Ucrânia.

Para atingir um eventual cessar-fogo, o Kremlin (Presidência russa) continua a exigir que a Ucrânia deponha as armas, ceda as quatro regiões parcialmente ocupadas por forças russas (Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporijia), além da península da Crimeia anexada em 2014, e renuncie à sua adesão à NATO.

Estas condições são inaceitáveis para Kiev.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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Previdência dos advogados fala em campanha de “desinformação e mentira” da Ordem

Em comunicado, a direção da CPAS assegura que, daqui a dez anos, o património da previdência dos advogados e solicitadores duplique de valor para cerca de mil milhões de euros.

A direção da Caixa de Previdência de Advogados de Solicitadores (CPAS) assume que enfrentauma campanha de desinformação e mentira sobre o que é a nossa Caixa de Previdência e os apoios que presta aos seus beneficiários e por isso é tão importante que a informação que se presta seja dada de forma clara e transparente”.

A mensagem da CPAS – publicada no site da instituição e assinada por Vitor Alves Coelho, Presidente, Pedro Mota Soares, Vice-Presidente, Catarina Mascarenhas, Vogal Secretária, Tânia Correia de Jesus, Vogal Tesoureira e Celeste Chorão Peres, Vogal (na foto), defende que é “inegável que todos os sistemas previdenciais (de repartição) apresentam dificuldades de vária ordem, mas também é verdade que o regime da CPAS contém em si próprio os meios adequados para reagir positivamente a essas dificuldades”.

A direção da CPAS defende ainda que, “com os pressupostos atuais e mesmo que nenhuma medida fosse, entretanto, tomada, o montante das contribuições a receber nos próximos dez anos superará o montante das pensões de reforma a pagar no mesmo período. Para isso, muito contribui a relação entre o número de beneficiários ativos e o número de Beneficiários reformados que, no caso da CPAS, é da ordem dos 6,8 para 1, muito superior à da Segurança Social 2,6 (dados de 2023)”, diz o sistema de previdência, baseando-se no último estudo atuarial realizado pela Mercer.

Por outro lado, “de acordo com o mesmo estudo atuarial, perspetiva-se que, no final desse período de dez anos, o património da CPAS duplique de valor, para cerca de mil milhões de euros! A tudo isto acrescem resultados dos exercícios do atual mandato francamente positivos (lucro de cerca de 24 milhões de euros no exercício de 2023), fruto da política de gestão da atual Direção, perspetivando-se, para o exercício de 2024, um lucro superior a 30 milhões de euros). Assim se vai cumprindo uma das principais tarefas da Direção, que é a sustentabilidade da CPAS!”, diz o comunicado.

Numa mensagem publicada como balanço deste novo ano, a equipa liderada por Vítor Alves Coelho defende que “passados 10 anos da alteração do Regulamento da CPAS e após a introdução, em 2019, de alguns ajustamentos relevantes, está na hora da implementação de diversas medidas, preconizadas pela atual direção desde a sua campanha eleitoral, as quais irão muito em breve ser apresentadas no âmbito da Comissão de Avaliação da CPAS que se encontra em funções e que, poderão consolidar a melhoria significativa do atual regime da CPAS”.

Esta direção, que se manterá em efetividade de funções até final do seu mandato (31 de dezembro de 2025), lembra que “na verdade, não se realizam eleições para os Órgãos da CPAS em março de 2025, diferentemente do que está perspetivado acontecer com os órgãos da Ordem dos Advogados”.

Em jeito de conclusão, a CPAS relembra que, “como a Direção se propôs, no ano de 2024, concretizou-se o início das execuções para cobrança coerciva das contribuições em dívida (mas privilegiando-se os acordos voluntários de pagamento, com condições melhores do que as do próprio Estado, nomeadamente no número de prestações), verificou-se a melhoria significativa da proteção de rendimentos, da assistência médica e alcançou-se a fixação do Fator de Correção do Indexante Contributivo para o ano de 2025″.

Quanto pagam os advogados à CPAS?

No final de dezembro, o Ministério da Justiça já decidiu o fator de correção para calcular o valor da mensalidade que estas classes profissionais terão de pagar à CPAS. O fator de correção é, assim, de menos 8% para o ano de 2025. Assim sendo, todos os meses, advogados e solicitadores têm de pagar, no mínimo, 288,66 euros (o escalão mais baixo) para ter direito aos apoios sociais e a uma reforma futura.

O gabinete de Rita Júdice decidiu com base na deliberação do conselho geral da CPAS de 9 de dezembro de 2024. A determinação do fator de correção, que é proposto pela direção da CPAS ao CG, é fixada pelos ministérios da Justiça e da Segurança Social, sendo publicado no Diário da República.

Desde 2018, o fator de correção do Indexante Contributivo (IC) da CPAS tem sido votado, anualmente, pelo Conselho Geral da CPAS. Isto porque o regime que entrou em vigor a 1 de julho de 2015 – que fez aumentar a contribuição a pagar -define (de forma transitória e excecional) a definição anual do fator de correção que define as várias mensalidades dos mais de 37 mil beneficiários. Para que o esforço contributivo dos beneficiários, com a subida do montante dos escalões não fosse imediato e muito significativo.

Assim sendo, quanto mais alto for o fator de correção, menor será o valor a pagar por um advogado ou solicitador. Para o ano de 2019, o IC foi ajustado por um FC de menos 14%. Para o ano de 2020 – e até 2024 – ficou em menos 10%. Com exceção deste 2024, as propostas da direção da CPAS acabaram sempre por ser aprovadas.

Segundo dados de março deste ano, os advogados e solicitadores devem 165 milhões à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), mais 15 milhões do que o valor em março de 2023, que se situava na ordem dos 150 milhões em dívida, relativos a contribuições mensais que um advogado ou solicitador tem de pagar para ter acesso aos benefícios.

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Queixa sobre operação no Martim Moniz é entregue à provedora de Justiça

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2025

Uma queixa, subscrita por dezenas de personalidades, sobre a atuação da PSP no Martim Moniz (Lisboa) durante uma operação realizada em 19 de dezembro de 2024 foi entregue à provedora de Justiça.

Uma queixa, subscrita por dezenas de personalidades, sobre a atuação da PSP no Martim Moniz (Lisboa) durante uma operação realizada em 19 de dezembro de 2024 é entregue à provedora de Justiça.

A entrega da queixa está marcada para as 10:00 e os promotores pedem à provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, para averiguar e apurar a legitimidade e proporcionalidade da atuação policial na Rua do Benformoso.

No texto da queixa, os promotores lembram que a operação incluiu a revista de dezenas de cidadãos encostados à parede, “perfilados e de mãos levantadas, sem qualquer indicação de suspeita de prática de crimes”.

“Tal atuação configura, a nosso ver, uma utilização de meios desproporcionais em relação aos fins anunciados: A forma como a operação foi conduzida fere o princípio da proporcionalidade previsto no artigo 18.º da Constituição da República Portuguesa e também os direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana e à presunção de inocência”, consideram.

O texto defende que o que aconteceu no dia 19 de dezembro foi uma “atuação desnecessária e humilhante” por parte da PSP e que “a justificar-se uma intervenção na zona, esta nunca pode implicar uma atuação simbólica e individualmente vexante, quando a PSP tem ao seu dispor outros meios de atuação proporcionais e adequados”.

Entre os subscritores da queixa estão a deputada Joana Mortágua (BE), a deputada e ex-ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Ana Mendes Godinho (PS), o encenador Tiago Rodrigues, o deputado e sociólogo historiador José Soeiro (BE), a promotora musical Maria Escaja e a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes.

Além da queixa que será hoje entregue, está também agendada uma manifestação para dia 11 de janeiro, que descerá a Avenida Almirante Reis, em direção ao Martim Moniz, em Lisboa.

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Fernando Costal Carinhas é o novo responsável de imobiliário da equipa de Legal da PwC

Com mais de 16 anos de experiência, Fernando Costal Carinhas é o novo responsável de imobiliário da equipa de Legal da PwC. O advogado transita da Cuatrecasas.

A PwC reforçou a equipa de Legal com a integração de Fernando Costal Carinhas. O advogado, que transita da Cuatrecasas, será o responsável pela área de imobiliário.

Com mais de 16 anos de experiência, Fernando Costal Carinhas iniciou a carreira profissional em 2008. Tem centrado a sua atividade na assessoria jurídica em matérias de direito societário e direito imobiliário a investidores e promotores imobiliários institucionais, private clients e family offices, nacionais e, sobretudo, internacionais, incluindo pessoas coletivas religiosas. Conta ainda com vasta experiência na prestação de assessoria jurídica nos diversos modelos e fases de investimento imobiliário.

Assessorou e coordenou a negociação de diversas operações de aquisição e venda ativos imobiliários (ativos isolados e portfolios imobiliários), projetos de reabilitação urbana, contratos chave na mão, projetos de desinvestimento, transação de carteiras de créditos hipotecários (“NPL’s”) e OREO, o trespasse de conjuntos relevantes de ativos imobiliários, operações de sale and leaseback, construção e comercialização de parques logísticos, edifícios de escritórios, centros comerciais e retail parks, parques eólicos e solares, parques de escritórios, etc.

Antes de integrar a PwC, integrou a equipa de Direito Imobiliário da PLMJ entre 2014 e 2023 e a equipa de Direito Imobiliário da Cuatrecasas.

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Joana Fernandes Bernardo reforça a equipa de laboral da Andersen

Transitando da Linklaters, Joana Fernandes Bernardo reforça a equipa de laboral da Andersen Portugal, na qualidade de associada sénior.

A Andersen Portugal reforçou a área de Laboral com a contratação de Joana Fernandes Bernardo, na qualidade de associada sénior. A advogada transita da Linklaters.

“A entrada da Joana constitui uma enorme mais-valia para a Andersen e um ótimo reforço para o departamento laboral. Sentimos a necessidade fortalecer a equipa, de modo a podermos servir os nossos clientes nesta área, especialmente num ano que se projeta com desafios permanentes no âmbito das projetadas alterações à lei laboral, flexibilidade, digitalização, bem como novos desafios que se prendem com a transposição de diretivas europeias como a transparência salarial”, sublinha José Mota Soares, sócio e diretor do escritório de Lisboa.

Com mais de 10 anos de experiência profissional na área do Direito Laboral, Joana Fernandes Bernardo começou a sua carreira na DLA Piper e passou pela CCR Legal – Sociedade de Advogados, uma firma de advogados independente, membro da PwC para matérias legais. No seu percurso profissional consta ainda a SRS Legal e a Linklaters, de onde transita, agora, para a Andersen.

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Pensões por acidente de trabalho sobem 2,6% em 2025

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Janeiro 2025

Em 2025, as pensões por incapacidade permanente e por morte resultante de acidente de trabalho aumentam 2,6%. Cálculo é feito com base na evolução do PIB e da inflação (excluindo habitação).

O ano de 2025 traz um aumento de 2,6% às pensões por acidente de trabalho, à boleia do crescimento económico e da inflação. A portaria que o determina foi publicada esta segunda-feira em Diário da República.

De acordo com a lei, o valor das pensões por acidentes de trabalho é atualizado no primeiro mês de cada ano, sendo calculado a partir da média do crescimento económico dos últimos dois anos e da variação anual do Índice de Preços no Consumidor (IPC) (excluindo habitação).

Considerando estes dois indicadores — 2,31% no caso do PIB e 2,10% no caso do IPC –, o Governo calculou uma taxa de atualização das pensões por acidente de trabalho de 2,6%.

Neste momento, esta prestação corresponde a 1,1 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que aumentou para 522,50 euros. Ou seja, a pensão por acidente de trabalho sobe para 574,75 euros em 2025.

É considerado um acidente laboral aquele que acontece no local e no horário de trabalho. Contudo, este acidente deve produzir, de forma direta ou indireta, uma lesão corporal, perturbação funcional ou uma doença, que resulte na redução da capacidade de trabalho, de ganho ou em morte.

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Mandato do grupo de acompanhamento da expansão da Portela prolongado até abril

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2025

O relatório final deverá incluir um plano de investimentos que identifique as medidas e ações concretas que permitam atingir uma capacidade declarada de 45 movimentos por hora.

O Governo prolongou até final de abril o mandato e o prazo para a entrega das conclusões do grupo de acompanhamento para a expansão da capacidade do Aeroporto Humberto Delgado para 45 movimentos por hora, segundo um despacho publicado esta segunda-feira.

“Devido à complexidade da matéria, tornou-se clara a necessidade de estender o período de trabalho do Grupo de Acompanhamento, para que este possa concluir os seus trabalhos com o nível de detalhe pretendido e para que seja possível maximizar a utilidade dos mesmos”, lê-se no documento publicado em Diário da República, assinado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

Assim, aquela estrutura, cujos trabalhos deveriam ter sido concluídos até 30 de dezembro passado, com a entrega do relatório final ao Governo, vê o seu mandato prolongado até 30 de abril deste ano.

O relatório final deverá incluir um plano de investimentos que identifique as medidas e ações concretas que permitam atingir uma capacidade declarada de 45 movimentos por hora.

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“O Brutalista” e “Emilia Pérez” são os filmes do ano nos prémios Globos de Ouro

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2025

No campo da televisão, a série japonesa “Shōgun”, que inclui personagens portuguesas, foi a que venceu os maiores prémios da 82ª cerimónia dos Globos de Ouro.

A primeira grande cerimónia de prémios do ano, os Globos de Ouro, distinguiu “O Brutalista”, de Brady Corbet, e “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard, como os melhores filmes do ano, entregando várias estatuetas a ambos.

“O Brutalista” foi o Melhor Filme Dramático e também deu a Brady Corbet o globo de Melhor Realização, com o protagonista Adrien Brody a vencer o prémio de Melhor Ator na categoria de drama.

“No centro de ‘O Brutalista’ está uma história sobre a capacidade humana para a criação”, afirmou Brody, que interpreta o arquiteto húngaro László Tóth na sua fuga para os Estados Unidos após a II Guerra Mundial.

Ele próprio filho de uma húngara que fugiu da Europa pós-guerra, Brody mostrou-se muito emocionado pela vitória, dizendo que deve muito à mãe e aos avós pelo sacrifício que fizeram. “Espero que este trabalho possa elevar-vos e dar-vos uma voz”, afirmou.

O realizador Brady Corbet, que subiu duas vezes ao palco do Beverly Hilton, onde os prémios foram entregues, disse que ganhar tinha muito significado para um filme que até há poucos meses tinha tudo contra ele. “O Brutalista” demorou mais de sete anos a ser feito e foi com a A24 e Warner Bros. que se tornou um dos títulos mais cotados do ano.

“Obrigado a todos os que apostaram neste filme quando estava a desmoronar-se”, agradeceu Corbet. O cineasta usou a segunda ida a palco para dizer que tem de ser o realizador a ter a palavra final na edição.

“Disseram-me que este filme era impossível de distribuir, que ninguém ia vê-lo, que não ia funcionar”, lembrou Corbet, sobre a longa-metragem. “Os filmes não existem sem os cineastas, vamos apoiá-los“, urgiu. “Ninguém pediu um filme de três horas e meia sobre um designer de meio do século, mas funciona”.

O outro grande vencedor da 82ª cerimónia dos Globos de Ouro foi o filme do francês Jacques Audiard “Emilia Pérez”, um musical sobretudo falado em espanhol.

Protagonizado pela atriz transgénero Karla Sofía Gascón, Zoe Saldaña e Selena Gomez, levou para casa quatro globos de ouro: Melhor Filme Musical ou Comédia, Melhor Filme em Língua Estrangeira, Melhor Atriz Secundária em filme para Zoe Saldaña e Melhor Canção Original, “El Mal”.

“Obrigada por celebrarem o nosso filme e honrarem as mulheres de ‘Emilia Pérez'”, disse a atriz Zoe Saldaña, que chorou abertamente no discurso de aceitação. “Karla, mais ninguém teria podido interpretar Emilia. És única”, disse, olhando para a atriz.

Na estatueta final, Jacques Godiard deu o palco a Karla Sofía Gáscon, que aproveitou o momento para deixar uma mensagem ao mundo sobre a comunidade transgénero.

“A luz ganha sempre à escuridão. Podem prender-nos, bater-nos, mas nunca podem roubar a nossa alma, a nossa existência, a nossa identidade”, afirmou a atriz. “Levantem as vossas vozes e digam: sou o que sou, não o que tu queres”, acrescentou.

Gascón estava nomeada na categoria de Melhor Atriz em filme musical ou comédia, mas perdeu para Demi Moore, que fez um dos discursos mais longos e emotivos da noite. “Estou em choque”, disse a veterana. “Faço isto há 45 anos e esta é a primeira vez que recebo alguma coisa como atriz”, sublinhou.

Moore interpreta Elisabeth Sparkle em “A Substância”, que tem um dos argumentos considerados mais inesperados do ano. A atriz, com 62 anos, aceitou este papel numa altura em que estava praticamente a desistir da carreira.

“Há 30 anos, um produtor disse-me que eu era uma atriz de pipocas”, revelou Moore. “Percebi isso como significando que isto era algo que eu não podia ter, que podia fazer filmes de sucesso e muito dinheiro mas não ter reconhecimento”, disse.

Essa ideia foi corrosiva ao longo dos anos. “Foi quando estava em baixo que este argumento ousado, corajoso, fora da caixa, absolutamente doido me apareceu. O universo disse-me que eu ainda não estava acabada”, revelou Moore.

Kieran Culkin venceu Melhor Ator Secundário em filme, por “A Verdadeira Dor” e, na categoria de Melhor Ator em filme musical ou comédia, o galardão foi para Sebastian Stan, por “Um Homem Diferente”. Stan considerou estes filmes necessários e disse ser preciso acabar com “a ignorância e desconforto” que sentimos com as deficiências.

O Melhor Filme de Animação foi “Flow”, um título vindo da Letónia, a Melhor Banda Sonora a de “Challengers”, enquanto “Conclave”, sobre a escolha de um papa e a mecânica do Vaticano, ganhou Melhor Argumento.

Já “Wicked” venceu um prémio criado no ano passado, de Conquista Cinemática e de bilheteira.

A 82ª cerimónia dos Globos de Ouro decorreu esta madrugada em Beverly Hills e foi histórica por ter dado a primeira estatueta de sempre a uma atriz brasileira, Fernanda Torres, em “Ainda Estou Aqui”.

Eis a lista de vencedores nas categorias de Cinema:

  • Melhor Realização: Brady Corbet, “O Brutalista” (A24)
  • Melhor Argumento: Peter Straughan, “Conclave” (Focus Features)
  • Melhor Filme Dramático: “O Brutalista” (A24)
  • Melhor Atriz em Filme Dramático: Fernanda Torres, “Ainda Estou Aqui” (Sony Pictures Classics)
  • Melhor Ator em Filme Dramático: Adrien Brody, “O Brutalista” (A24)
  • Melhor Atriz Secundária em Filme: Zoe Saldaña, “Emilia Pérez” (Netflix)
  • Melhor Ator Secundário em Filme: Kieran Culkin, “A Verdadeira Dor” (Searchlight Pictures)
  • Melhor Filme Musical ou Comédia: “Emilia Pérez” (Netflix)
  • Melhor Atriz em Filme musical ou comédia: Demi Moore, “A Substância” (Universal Pictures)
  • Melhor Ator em Filme musical ou comédia: Sebastian Stan, “A Different Man” (A24)
  • Melhor Filme de Animação: “Flow“, Gints Zilbalodis (Dream Well Studio)
  • Melhor Filme em Língua Estrangeira: “Emilia Pérez“, França (Netflix)
  • Melhor Canção Original: “El Mal”, interpretada por Zoe Saldaña, “Emilia Pérez” (Netflix)
  • Melhor Banda Sonora: Trent Reznor e Atticus Ross, “Challengers” (Amazon MGM Studios)
  • Conquista cinemática e de bilheteira: “Wicked” (Universal Pictures)

“Shōgun” conquista Globos de Ouro com prémios para “Hacks” e “Baby Reindeer”

No que diz respeito às séries, a japonesa “Shōgun”, que inclui personagens portuguesas, foi a que venceu os maiores prémios de televisão da 82ª cerimónia dos Globos de Ouro. A série da FX dominou a categoria de drama e levou quatro estatuetas para casa: Melhor Série, Melhor Atriz para Anna Sawai, Melhor Ator para Hiroyuki Sanada e Melhor Ator Secundário para Tadanobu Asano.

“Nada desta série foi algo esperado”, confessou o cocriador Justin Marks, ao aceitar a estatueta de Melhor Série dramática do ano. “Foi construída em cima das costas de muitos ‘sins’ destemidos que recebemos ao longo dos anos”, continuou. “É uma série a que vocês nunca deviam ter dito sim”, gracejou, dirigindo-se aos patrões da Disney. “É um milagre que toda a gente ainda tenha um emprego”.

Retrato ficcional sobre o Japão do século XVI, “Shōgun” tem no elenco o português Joaquim de Almeida e o luso-canadiano Louis Ferreira. Já tinha triunfado nos Emmys em setembro.

“Estou tão feliz por estar aqui com estes grandes nomeados”, exclamou o ator Hiroyuki Sanada, que usou o discurso de agradecimento para deixar uma mensagem inspiradora. “Aos jovens atores e criadores no mundo, sejam vocês mesmos, acreditem em vós próprios e nunca desistam”.

Outra vencedora da noite foi a série “Baby Reindeer”, da Netflix, considerada a Melhor Minissérie do ano. “Isto é de loucos”, disse Richard Gadd, que escreveu e protagonizou a série com base em factos verídicos que lhe aconteceram. “A forma como vocês abraçaram esta série significa tudo para mim”.

Gadd deixou uma mensagem para os executivos da televisão, considerando que muitas vezes histórias sombrias e difíceis são rejeitadas porque há um equívoco sobre o que a audiência quer.

“Há algum tempo que há esta crença na televisão que histórias sombrias não vendem”, afirmou. “Nós precisamos de histórias que se liguem à natureza complicada dos nossos tempos”, continuou. “Lembrem-se de guardar algum dinheiro para que o pequeno criador conte a sua história”.

“Baby Reindeer” também deu a Jessica Gunning o globo de Melhor Atriz Secundária em televisão. A britânica contou uma história de infância para ilustrar quão surreal o último ano tem sido devido ao sucesso do trabalho na Netflix.

“Não consigo acreditar que isto está a acontecer-me”, exclamou. “Baby Reindeer mudou a minha vida”.

Ainda em minissérie, foi Jodie Foster que levou o galardão de Melhor Atriz, pela interpretação da detetive Liz Denvers em “True Detective: Night Country”. A veterana agradeceu ao povo indígena Iñupiaq, que habita as terras do Alasca há milhares de anos, por ter partilhado as suas histórias com ela.

Nessa categoria, Colin Farrel agarrou a estatueta de Melhor Ator, pela interpretação na série da HBO Max “The Penguin”. Em comédia, “Hacks” ultrapassou toda a concorrência. Foi a Melhor Série e voltou a dar a Jean Smart o globo de ouro de Melhor Atriz.

“Nunca pensei que ficaria tão contente por ser chamada de ‘hack’”, gracejou Smart, referindo-se ao título da série e à expressão pejorativa que indica mediocridade. “Estamos a meio da quarta temporada e ainda a divertir-nos imenso”, partilhou.

Já o Melhor Ator em comédia foi Jeremy Allen White, por “The Bear”, sendo que o ator não compareceu na cerimónia. A comediante Ali Wong recebeu o globo por ter tido o melhor especial de comédia ‘stand-up’, com “Ali Wong: Single Lady” na Netflix.

Esta é a lista de vencedores nas categorias de televisão:

  • Melhor Série Dramática: “Shōgun” (FX)
  • Melhor Atriz em série dramática: Anna Sawai, “Shōgun” (FX)
  • Melhor Ator em série dramática: Hiroyuki Sanada, “Shōgun” (FX)
  • Melhor Atriz Secundária em televisão: Jessica Gunning, “Baby Reindeer” (Netflix)
  • Melhor Ator Secundário em televisão: Tadanobu Asano, “Shōgun” (FX)
  • Melhor Minissérie, série de antologia ou Filme para Televisão: “Baby reindeer” (Netflix)
  • Melhor Atriz em minissérie, série de antologia ou filme para televisão: Jodie Foster, “True Detective: Night Country” (HBO Max)
  • Melhor ator em minissérie, série de antologia ou filme para televisão: Colin Farrell, “The Penguin” (HBO Max)
  • Melhor Série Musical ou Comédia: “Hacks” (HBO Max)
  • Melhor Atriz em série musical ou comédia: Jean Smart, “Hacks” (HBO Max)
  • Melhor Ator em série musical ou comédia: Jeremy Allen White, “The Bear” (FX)
  • Melhor Performance Stand-Up para Televisão: Ali Wong, “Ali Wong: Single Lady” (Netflix)

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Portugal dá mais um passo na implementação do PPR europeu

Numa equiparação aos PPR nacionais, foi esta segunda-feira publicada uma lei que define as condições de resgate e as entidades de supervisão do Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP).

Portugal deu mais um passo na implementação do Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP), também conhecido como PPR europeu, com a publicação esta segunda-feira de uma lei que executa um conjunto de regulamentos europeus sobre serviços e infraestruturas financeiros, com especial foco no PEPP.

A nova legislação, que surge na sequência do Regulamento (UE) 2019/1238 do Parlamento Europeu e do Conselho, estabelece as bases para a introdução do PEPP no mercado português. Segundo o documento, o PEPP é definido como um produto individual de poupança a longo prazo, direcionado à reforma, e uma das principais características do PEPP é a sua portabilidade dentro da União Europeia.

Como estabelecido na lei, os subscritores de qualquer PEPP só podem exigir o pagamento dos benefícios das suas subcontas nacionais em cinco casos: reforma por velhice, desemprego de longa duração, incapacidade permanente para o trabalho, doença grave e em caso de atingir a idade normal de acesso à pensão de velhice, nos termos legalmente previstos.

“Em caso de morte do aforrador em PEPP, os beneficiários elegíveis ou, na sua falta, os herdeiros legais, têm direito ao reembolso do montante acumulado na sua subconta nacional ou, caso a morte ocorra durante a fase de pagamento dos benefícios, ao montante remanescente dos benefícios acumulado na sua subconta nacional”, refere ainda o diploma.

A nova legislação também aborda a questão da supervisão do PPR europeu. O documento especifica que são três as autoridades de supervisão competentes para efeitos da aplicação do Regulamento PEPP:

  • Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF): no que respeita a empresas de seguros e entidades gestoras de fundos de pensões
  • Banco de Portugal, no que respeita a instituições de crédito, quando a prestação de PEPP tenha lugar no quadro do exercício de atividades de comercialização de produtos e serviços sujeitos à sua supervisão
  • Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no que respeita a instituições de crédito, quando a prestação de PEPP tenha lugar no quadro do exercício de atividades de intermediação financeira, empresas de investimento que prestam o serviço de investimento de gestão de carteiras por conta de outrem e sociedades gestoras e organismos de investimento coletivo sob forma societária autogeridos.

Esta nova legislação vem na sequência do desenvolvimento de outras matérias aprovadas pelo Governo ao longo de 2024. Em junho de 2024, foi noticiado que o PPR europeu ganharia um tratamento fiscal idêntico ao dos planos de reforma nacionais.

Esta medida foi justificada como um estímulo à poupança, “seguindo a Recomendação da Comissão Europeia, de 29 de junho de 2017, sobre o tratamento fiscal dos produtos individuais de reforma, nomeadamente do PEPP, numa lógica de neutralidade com outros produtos semelhantes, como é o caso dos produtos de poupança-reforma”.

Posteriormente, em outubro de 2024, o governo alinhou as condições do PPR europeu aos PPR nacional, reforçando a harmonização entre os dois produtos.

A nova lei procura abordar algumas destas questões, estabelecendo um quadro regulatório mais claro e detalhado para o PEPP em Portugal. Segundo o diploma, as autoridades de supervisão competentes podem “a informação relativa a PEPP a prestar às autoridades competentes para efeitos de supervisão, assim como os termos e condições da sua submissão” e “os termos e condições de submissão de informação para efeitos de registo pelos prestadores PEPP, nomeadamente o estabelecimento de portais ou outros métodos digitais disponíveis nos seus sítios na internet.”

Com estas medidas, espera-se criar um ambiente mais favorável para a adoção e o sucesso do PEPP junto dos investidores nacionais, alinhando com as iniciativas europeias de promoção da poupança para a reforma e facilitando a mobilidade dos trabalhadores dentro da União Europeia, numa altura em que o PPR europeu contabiliza quase dois anos de existência, mas permanece a ter muito pouca expressão, contando com apenas um fornecedor (uma pequena startup na Eslováquia), a oferecer o produto.

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Desemprego sobe ligeiramente, mas população empregada renova máximos

Taxa de desemprego fixou-se em 6,7% em novembro, mais 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior e mais 0,2 pontos percentuais do que há um ano. População empregada também cresceu.

Depois de dois meses consecutivos sem mexer, a taxa de desemprego aumentou (ainda que ligeiramente) em novembro. Os dados foram publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta, porém, que também a população empregada aumentou no penúltimo mês de 2024, atingindo o novo valor mais elevado desde o início da série.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,7%, valor superior ao de outubro (0,1 pontos percentuais) e ao de novembro de 2023 (0,2 pontos percentuais)”, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

No total, no penúltimo mês do ano, havia 363,8 mil pessoas desempregadas em Portugal, mais 0,3% do que no mês anterior e mais 3,1% do que há um ano.

Por outro lado, novembro foi sinónimo também de um aumento da população empregada. Portugal contou, nesse mês, com 5,1 milhões de pessoas empregadas, mais 1,3% do que há um ano e o valor mais elevado da atual série estatística.

Ora, com estas variações do emprego e do desemprego, a população ativa aumentou (tanto em cadeia, como em termos homólogos) para quase 5,5 milhões de pessoas. “Em novembro de 2024, a população ativa (5 470,9 mil) alcançou o valor mais elevado desde o início da série iniciada em fevereiro de 1998″, destaca o INE.

Mas também a população inativa cresceu, chegando a quase 2,5 milhões de pessoas. “A evolução da população inativa resultou,
essencialmente, do acréscimo do número de outros inativos, os que não estão disponíveis nem à procura de trabalho (8,9 mil; 0,4%”, explica o gabinete de estatísticas, em relação à variação em cadeia deste indicador.

O INE indica, além disso, que a taxa de subutilização do trabalho ficou em 11,0% em novembro, “valor superior ao observado em outubro (0,1 p.p.) e inferior relativamente ao de novembro de 2023 (0,6 p.p.)”.

(Notícia atualizada às 11h23)

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