AICEP contratualizou 420 milhões de euros em investimentos em 2024

Os projetos vão permitir criar mais de 1.000 postos de trabalho, segundo os números do ministério da Economia. Investimentos na área do automóvel, semicondutores e farmacêutico destacam-se.

A AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal contratualizou investimentos de 420 milhões de euros, no último ano, que vão permitir criar mais de mil postos de trabalho em seis áreas de atividade, revela o ministério da Economia. Setores automóvel, farmacêutico, semicondutores, tecnologias da informação, plásticos e madeira destacam-se nos investimentos.

“Este conjunto importante de investimentos contratualizados, em setores estratégicos e com
criação forte de emprego qualificado, são uma prova de confiança dos investidores na
economia portuguesa e uma aposta no nosso futuro”, sublinha o Ministro da Economia, Pedro
Reis.

O ministério da Economia adianta que, além dos mil postos de trabalho que serão criados, “os projetos abrangidos por este pacote de investimento permitirão afetar de forma permanente mais de 600 trabalhadores altamente qualificados a atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico”.

“O reforço muito expressivo da contratualização de investimento permitirá à economia portuguesa arrancar 2025 com boas perspetivas de criação de valor e postos de trabalho, numa conjuntura externa desafiante”, acrescenta o mesmo comunicado.

Em termos de projetos, o ministério da Economia destaca:

  • Um investimento de 150 milhões de euros da Amkor Technology, a antiga Qimonda, para aumentar a capacidade da sua unidade fabril de Vila do Conde;
  • Um projeto de 47 milhões de euros da West Horse Powertrain Portugal para reforçar a sua capacidade produtiva em Cacia;
  • Investimento de 26 milhões de euros da Bosch Car Multimedia para desenvolver soluções inovadoras de tecnologia e de eletrónica;
  • 28 milhões de euros da Vicaima – Indústria de Madeira e Derivados para aumentar a cpacidade de produção na unidade de Vale de Cambra;
  • Investimentos de 47 milhões de euros da Medinfar, Bial e Glint aplicados à saúde.

Estes projetos, realça o ministério da Economia, somam-se a outras iniciativas já em execução, nomeadamente a fábrica de Mangualde da Stellantis, que iniciou em outubro a produção em série de veículos elétricos, na sequência de um investimento global de 119 milhões de euros.

Já a Bosch inaugurou o Laboratório de Investigação e Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis de Climatização, com um investimento de 35 milhões de euros. E a Lufthansa Tecnik anunciou a instalação de uma fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, Distrito de Aveiro, lembra o ministério liderado por Pedro Reis.

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Vasco Pais Brandão é candidato ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados

Vasco Pais Brandão é candidato presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, juntando-se na corrida a Telmo Semião e Pedro Rocha.

Vasco Pais Brandão é candidato presidência do Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA). O anúncio foi feito nas suas redes sociais. A candidatura une-se à de João Massano, atual presidente do CRL e candidato a bastonário.

“A nossa classe enfrenta um período eleitoral inesperado para os órgãos regionais e nacionais da Ordem dos Advogados. Este cenário pode vir a representar uma mudança e um futuro promissor para a advocacia portuguesa“, revela.

Sobre a união da candidatura com a de João Massano, o advogado sublinha que reflete a convicção de que “juntos podemos mais”. “Acreditamos firmemente que a união das nossas forças e competências é o caminho para um futuro mais próspero e justo para todos nós”, refere.

Advogado desde 2002, Vasco Pais Brandão fundou a firma Tavares, Brandão e Associados – Sociedade de Advogados RL em 2003. Após alguns anos a exercer individualmente, fundou e integrou a equipa da Quadro Legal Advogados, em 2024. O advogado centra a sua prática na áreas penal, laboral e cível, tendo ainda a responsabilidade da direção dos serviços jurídicos de um grupo empresarial na área da hotelaria e comércio.

Na corrida pela liderança do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados está também Telmo Semião e Pedro Rocha.

A atual bastonária da Ordem dos Advogados – eleita em janeiro de 2023 – anunciou no dia 27 de novembro a convocação de eleições antecipadas para todos os órgãos da instituição, incluindo o que lidera, o Conselho Geral (CG). Os advogados vão a votos nos dias 18 e 19 de março para a primeira volta e, caso aconteça, 31 de março para a segunda volta. As propostas de candidatura serão apresentadas à Comissão Eleitoral até às 18h00 do dia 17 de janeiro de 2025.

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A ajudar o marketing e comunicação da Deloitte a falarem a uma só voz, Gonçalo Oliveira, na primeira pessoa

Depois de um período sabático, em que esteve na Costa Rica quatro meses, Gonçalo Oliveira tornou-se diretor de brand, communications & marketing da Deloitte. Adora fazer novos desportos e teatro.

Na Deloitte desde 2007, Gonçalo Oliveira é desde há cerca de quatro anos diretor de brand, communications & marketing da Deloitte Portugal, área que trabalha em conjunto com a de estratégia e negócio. É este paralelismo que tem permitido uma “combinação muito feliz” e possibilitado fazer frente a um dos grandes desafios que é “ter um marketing e comunicação a falarem a uma só voz”.

Segundo Gonçalo Oliveira, numa organização composta por cerca de 5.500 pessoas e que atua junto de diversos setores de atividade e de negócios de diferentes naturezas, conseguir garantir uma “mensagem consistente e coerente para todos os targets” é, de facto, um desafio, diz em conversa com o +M.

É um desafio constante, quer seja pelas diferenças de setores e negócios, quer seja pelas diferenças de público, com as diferenças geracionais existentes, dos meios utilizados, da dimensão física versus digital ou pelas mensagens que temos de destacar. Garantir uma cola entre estas coisas todas de facto pode ser, porventura, o maior desafio“, refere.

Pegando nos dois “mundos” que são o da estratégia de negócio e o de marketing e comunicação, “um dos temas-chave hoje em dia é garantir a sua articulação para garantir, por um lado, que esta máquina que é o marketing é potenciadora de crescimento, de negócio e de oportunidades, mas também para garantir de alguma forma que há uma consistência na mensagem e na forma como estamos a atuar”, acrescenta.

Para garantir essa consistência e coerência – e embora trabalhe com um leque “relativamente alargado” de agências consoante os diferentes projetos, até para conseguir ter “algum sangue novo” — a Deloitte conta com uma “espécie de mini agência interna”, que integra profissionais de áreas como a da fotografia, design, criativa ou de eventos.

Esta estrutura funciona como um “corpo base” que permite à consultora “ter uma certa autonomia”. “Permite-nos ter bastante coerência nas coisas que fazemos, porque há sempre um tronco comum que acaba por coordenar os trabalhos que fazemos e garante que sejamos coerentes com as várias coisas que vamos fazendo. Serve como fio condutor“, explica Gonçalo Oliveira.

“A alternativa seria ter isto completamente externalizado — o que acho que também acarreta alguns riscos — ou andar a saltar de agência em agência, o que penso que não permite ter coerência numa proposta que seja una nos diferentes momentos. Daí achar importante haver um tronco comum que nos garanta essa tal consistência”, acrescenta.

No que toca à comunicação da Deloitte, esta acaba por se dividir entre duas componentes principais. Desde logo o mercado de talento, “super-relevante” para a consultora, que tenta mostrar o que é enquanto organização, os seus valores e a proposta de valor que tem para os seus atuais e (eventuais) futuros trabalhadores.

Naturalmente que hoje em dia temos um conjunto de canais — nomeadamente as redes sociais — que são catalisadores importantes para garantir que as mensagens de cá dentro acabam por passar lá para fora, nomeadamente do que é ser um colaborador da Deloitte e de fazer parte desta família. Esses veículos são muito importantes para o fazer e são sem dúvida um canal a que nós acabamos por dar muita relevância”, refere o responsável de 40 anos.

No outro extremo, surge a comunicação direcionada para os clientes, onde se apresenta uma mensagem “completamente diferente” e que se prende mais com o que é a “proposta de valor da entrega”, a atuação da Deloitte nos diferentes setores e negócios em que atua, as suas ofertas para cada um desses negócios, e com o “valor que pode aportar” aos clientes.

Antes de assumir a responsabilidade que agora tem na Deloitte, o percurso de Gonçalo Oliveira em nada estava relacionado com o marketing e comunicação. Depois de ter estudado engenharia eletrotécnica de computadores por pouco tempo — o suficiente para perceber que aquilo não era para si — formou-se em gestão e engenharia e industrial. Embora pensasse que iria trabalhar numa área mais industrial, ligada aos ramos fabris e de produção, acabou por entrar na Deloitte em 2007.

E aí permaneceu, enquanto consultor, durante cerca de 13 anos, com especial enfoque no setor financeiro mas também em temas de estratégia, marketing e comunicação. “Um bocadinho o que faço hoje mas numa vertente de cliente, ou seja, de desenvolver projetos nestas matérias para os clientes”, explica Gonçalo Oliveira, que se foi dividindo entre Portugal, Angola e Moçambique.

Em 2020, tomou a decisão tirar algum tempo para si, optando por avançar para uma pausa sabática de cerca de meio ano, para descansar, viajar e desafiar-se. “Tinha o objetivo de aprender a tocar piano — que claramente não foi conseguido — mas consegui pelo menos estar fora, na Costa Rica, durante quatro meses. Foi uma experiência bastante enriquecedora e, na verdade, acho que foi também um sítio onde treinei o meu gosto por viagens e por viajar sozinho”, diz.

Foi então quando regressou em 2020 que deixou a consultoria e “agarrou” outras áreas dentro da Deloitte, nomeadamente a de direção de brand, marketing e comunicação, passando a dividir o seu dia-a-dia entre essa área e a da direção de estratégia e negócio.

Ainda em relação ao período sabático, “o objetivo foi ter um momento de pausa e reflexão para perceber o que queria“, diz Gonçalo Oliveira. “Eu gosto muito de desafios e de coisas novas e se há coisa que gosto na profissão que tenho agora é que tenho sempre coisas diferentes. Depois de ter estado alguns anos a trabalhar comecei a sentir que se calhar gostaria de ter desafios novos e aproveitei para fazer essa pausa, porque na verdade na nossa vida ativa não é assim tão fácil ter de repente um longo período de pausa, estamos sempre com o tempo contado. Agradava-me muito a ideia de ter tempo para mim, para me desafiar a fazer um desporto novo, a tocar um instrumento, viajar, ter tempo para fazer coisas com qualidade”, recorda o responsável.

E as coisas foram-se desenrolando e o novo caminho profissional foi aparecendo à minha frente, e fico muito feliz que de facto tenha encontrado grandes e novos desafios dentro desta organização em que já estou há muito tempo e de que gosto muito“, afirma.

Inicialmente a ideia não passava por se cingir à Costa Rica, mas sim por viajar ao longo de uma zona mais alargada, da América Central e do Sul. No entanto, as limitações de circulação e encerramento de fronteiras impostas pela pandemia acabaram por se revelar uma complicação, pelo que Gonçalo Oliveira acabou por ficar pela Costa Rica, país onde gostou “imenso” de estar.

“Foram meses em que não estava a trabalhar e isso só por si foi superinteressante. Gosto também imenso de natureza, de mar, floresta, montanha, e a Costa Rica de facto é um país com um ecossistema e uma biodiversidade tremenda, pelo que é muito simpático para quem gosta destas coisas”, diz.

E apesar de achar que todos os conceitos de viajar são bons, o de viajar sozinho — ainda por cima para um país desses — faz com que todos os dias e a toda a hora estejamos a conhecer pessoas novas. E eu, gostando imenso de pessoas e de comunicar, se calhar o melhor da viagem para mim foi mesmo ter conhecido dezenas ou centenas de pessoas, com vivências completamente diferentes e de países, culturas e ambições diferentes. Quando vamos mais acompanhados e com menos tempo isto não acontece de forma tão natural”, explica.

Enquanto próximo destino elege o Japão, onde ainda não teve oportunidade de ir — até pela sua distância — mas que gostava de, num futuro breve, ter a oportunidade de visitar, também pela “diversidade e por ser tão diferente do que temos em Portugal”.

Gonçalo Oliveira sempre viveu em Lisboa — à exceção dos períodos que, por motivos profissionais, esteve em Angola e Moçambique — onde ainda hoje reside.

Adepto de desporto, tem experimentado diversos desportos ao longo da vida, “sendo talvez por isso que não seja muito bom em nenhum”. A prática de novos desportos é algo que o continua a desafiar, pelo que quando tirou a licença sabática começou a fazer surf e este ano tentou fazer uma experimentação em vela. De forma mais recorrente faz padel, ténis e corridas, tendo-se já inscrito para a meia-maratona de Madrid deste ano.

É uma coisa que me ocupa e que para além daqueles desportos que vou fazendo de uma forma mais histórica ou recorrente, gosto de ir experimentando e colocando-me no desconforto de experimentar algo que nunca fiz, para me testar“, refere.

Outro hobbie que o acompanhou ao longo da sua vida — desde a infância, passando pela adolescência até à fase adulta — é o teatro. Embora atualmente não faça teatro, gostava de um dia mais tarde voltar a ter “tempo e disponibilidade mental e física” para o fazer de novo.

É uma coisa completamente diferente, que nos mete numa dimensão diferente de espaço, liberdade e criatividade, o que me agrada muito. O vestir a pele de uma pessoa diferente, com uma história diferente, num determinado contexto, acho que tem tanto de desafiante como de interessante e tenho experimentado em vários momentos“, diz Gonçalo Oliveira.

Encara enquanto desafio da sua vida o de “encontrar a felicidade“, algo que vai sendo feito através dos pequenos momentos da vida.

“Penso que é algo que tenho conseguido trabalhar bem, retirando felicidade das diversas dimensões da minha vida: nas viagens, na família, no trabalho, nos amigos, nos momentos de lazer. O reconhecimento desses momentos é algo que, de facto, me traz muita felicidade e me preenche bastante”, conclui.

Gonçalo Oliveira em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Não sendo propriamente uma escolha original diria a campanha da Nike, Just do it. Pela sua capacidade mobilizadora, pelo apelo à ação, ao acreditar e ao fazer acontecer, de uma forma tão simples quanto eficaz. E num contexto em que tantas vezes se destaca a necessidade de autenticidade e consistência, é notável a longevidade desta campanha, e as várias vidas que assumiu ao longo das suas quase quatro décadas de existência.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Priorizar investimentos e iniciativas. Julgo que o grande desafio é garantir a consistência das decisões, garantindo que as apostas estão alinhadas com a estratégia da marca e que gerem, com equilíbrio, o curto e longo prazo.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Como elevar a fasquia na próxima campanha ou projeto. É quase desassossegante, mas admito que me agrada muito o desafio (constante) de inovar e criar algo realmente diferenciador.

4 – O briefing ideal deve…

Conseguir, logo à partida, resumir numa ideia chave o objetivo da campanha. Mas, acima de tudo, deve incluir os elementos certos para que se possa criar um projeto único que marque a diferença.

5 – E a agência ideal é aquela que…

É uma extensão da nossa equipa e que consegue compreender ao detalhe as especificidades da nossa marca.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Regra geral, as campanhas que perduram são também as mais disruptivas, mas penso que cada projeto é único e que, por isso, o nível de risco tem sempre de ser ponderado consoante os objetivos da marca e o contexto em que se insere.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Acredito que continuaria a atuar muito em linha com o que fazemos hoje, mas utilizaria os recursos adicionais para potenciar a experiência e o valor que entregamos. No contexto atual, tenderia por exemplo a reforçar as ferramentas de inteligência artificial aplicadas ao marketing, garantindo que as equipas podem estar dedicadas às atividades e projetos de maior valor acrescentado.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

É uma área onde Portugal tem tido bastante sucesso – todos nos lembramos de campanhas icónicas – mas que continua em franco desenvolvimento, principalmente no digital. Acredito que haverá um foco crescente na personalização dos conteúdos e adaptação das campanhas para públicos específicos.

9 – Construção de marca é?

É um caminho exigente e desafiante, que permite estabelecer uma relação de confiança com os stakeholders.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Como muitas vezes acontece, o que faço hoje, foi um feliz acaso, resultado de um conjunto intrincado de acontecimentos, reflexões e decisões. Apesar de me imaginar noutra pele, quero acreditar que elementos como a comunicação, criatividade, e a possibilidade de criar mundos e narrativas novas fariam de alguma forma parte desse meu outro caminho. Escritor de histórias infantis talvez…

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Salários até 870 euros deixam de reter IRS este ano

Salários e pensões até 870 euros não fazem retenção na fonte durante este ano. Quem recebe o salário mínimo nacional (que subiu para 870 euros) continua, assim, sem fazer descontos mensais.

Os trabalhadores dependentes e os pensionistas com salários e reformas até 870 euros vão ficar isentos de retenção na fonte de IRS ao longo deste ano. É o que ditam as tabelas que foram publicadas esta segunda-feira em Diário da República, a tempo do processamento dos salários do primeiro mês do ano.

Todos os meses, os salários dos portugueses são sujeitos a dois descontos: um para a Segurança Social (11%) e outro em sede de IRS, que é guiado pelas tabelas de retenção na fonte.

Esta segunda-feira, o Governo publicou aquelas que irão vigorar ao longo de 2025 (que pode consultar abaixo), e estas determinam que os vencimentos até 870 euros vão ficar dispensados de reter IRS na fonte todos os meses.

Importa notar que este mês o salário mínimo nacional passou de 820 euros mensais para 870 euros. Ora, se o Governo não alterasse as tabelas de retenção na fonte, quem ganha a retribuição mínima garantida iria passar a ter de descontar IRS todos os meses. As tabelas publicadas esta segunda-feira impedem que isso aconteça. Ou seja, quem ganha o salário mínimo nacional vai continuar sem ter de fazer descontos mensais de IRS em 2025.

De notar, contudo, que na Função Pública o “salário mínimo” — isto é, a base remuneratória — vai ficar acima da retribuição mínima garantida. A diferença é de cerca de oito euros e é suficiente para levar quem ganha o salário mais baixo do Estado a descontar IRS todos os meses.

Tal já tem acontecido nos últimos anos, apesar de os sindicatos defenderem que o Governo devia desenhar as tabelas de retenção na fonte de modo a proteger também quem tem os rendimentos mais baixos da Função Pública.

As tabelas de retenção na fonte publicadas esta segunda-feira refletem-se também as atualizações dos escalões do IRS previstas no Orçamento do Estado para 2025, bem como a atualização do mínimo de existência para 12.180 euros, realça o Governo no despacho publicado esta manhã.

O mínimo de existência determina o nível de rendimento que é assegurado a cada contribuinte após a aplicação dos impostos. Ou seja, sempre que o rendimento depois da tributação é inferior ao mínimo de existência, o Estado abdica de imposto, ficando o contribuinte isento de IRS.

Com a atualização para os referidos 12.180 euros (anuais), garantiu-se que quem ganha o salário mínimo nacional ficaria isento de IRS este ano, o que já deixava prever a atualização das tabelas de retenção na fonte publicada esta segunda-feira.

Veja aqui as tabelas de IRS para 2025:

(Notícia atualizada às 10h49)

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Assista à webtalk: futuro do talento e talento do futuro

  • Trabalho
  • 6 Janeiro 2025

André Ribeiro Pires, COO do Clan, partilhou, na webtalk "Futuro do talento e talento do futuro", quais as principais diferenças na captação e retenção de talento ao longo dos anos e no futuro.

Num mercado de trabalho em constante transformação, a captação e retenção de talento têm sido desafios cada vez mais complexos para as organizações. Para abordar este tema tão atual, André Ribeiro Pires, COO da até agora Multipessoal, foi o convidado da webtalk “O Futuro do Talento e o Talento do Futuro”. O responsável revela também que, a partir deste mês, a referida empresa de recursos humanos passará a chamar-se Clan, assumindo assim o nome do seu braço mais digital.

Durante a conversa, foram exploradas também as mudanças na forma como o talento tem sido gerido ao longo dos anos e discutidas as tendências que moldarão o futuro das relações de trabalho e do desenvolvimento profissional.

Assista a toda a conversa aqui:

 

“A verdade é que as perspetivas futuras não serão muito diferentes do que aconteceu este ano. Quando falamos na perspetiva do trabalho qualificado, das lideranças e da estratégia, o grande desafio tem sido a escassez de pessoas e a dificuldade em reter e atrair talento que dê resposta às necessidades específicas do mercado português“, começou por dizer André Ribeiro Pires.

Nesse sentido, o COO do Clan reforçou a importância de haver uma adaptação aos novos tempos, de forma a tornar as empresas mais atrativas, mas também uma mudança de mindset, na qual se percebe que são as empresas que devem procurar os seus trabalhadores e não o contrário: “Hoje, acho que não temos qualquer dúvida de que nós é que temos de procurar as pessoas e implementar tecnologia para otimizar processos e para chegar mais rapidamente a elas”.

Com este objetivo em mente, a Multipessoal criou o Clan, uma solução 100% digital, na qual os candidatos podem criar um perfil personalizado, procurar emprego numa área de interesse e, ainda, receber acompanhamento constante por profissionais especializados na área. “O Clan veio trazer-nos a simplicidade na relação com as pessoas, com os nossos candidatos e colaboradores. E 2025 vai abrir-nos a porta para que essa relação passe também para as empresas”, disse.

“Nós criamos a cultura de efetivamente sermos um ‘clã’ e já não faria sentido que isso não fosse a nossa principal identidade. Então, 2025 trouxe-nos aquilo que nós acreditamos ser o nosso futuro, mais concretamente os próximos 30 anos, que é sermos apenas o Clan. A Multipessoal passa, agora, a ser o Clan, porque passa a ser a nossa única identidade, que se relaciona com empresas, candidatos e colaboradores”, revelou o COO.

Com esta nova funcionalidade, a empresa passou a assumir funções na área da consultoria, de forma a poder esclarecer dúvidas que, até então, tinham de passar por muita burocracia para serem respondidas, como “explicar um recibo de vencimento”, por exemplo. Por essa razão, André Ribeiro Pires garante que a mudança é “apenas na comunicação propriamente dita” porque a essência da Multipessoal mantém-se, nomeadamente o “estar próximos das pessoas e empresas”.

“A determinada altura, com a pandemia, as empresas acabaram por colocar o teletrabalho como um benefício e não deve ser um benefício, mas sim uma configuração do trabalho. Relativamente ao desenvolvimento de uma carreira, a inovação tem sido dos fatores que mais acelera a captação de talento no mercado português. A tendência será, por isso, haver talento híbrido, já que as pessoas procuram diversas experiências e ambientes de trabalho onde, mais do que o híbrido do escritório, querem participar em projetos híbridos, diversos e diferentes ao longo do tempo”, concluiu.

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É oficial: Indexante usado para calcular apoios sociais sobe para 522,5 euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Janeiro 2025

Subida do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que é definida com base no crescimento económico e na evolução dos preços (sem habitação), vai refletir-se em várias prestações sociais.

O valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) vai ser atualizado para 522,50 euros, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025, traduzindo um aumento de 2,60% em relação ao ano passado, de acordo com uma portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República. Esta subida fará aumentar várias prestações sociais.

Por lei, o IAS é atualizado em janeiro de cada ano com base em dois indicadores: a média do crescimento económico dos últimos dois anos e a variação média dos últimos dois meses do Índice de Preços no Consumidor (sem habitação).

“Considerando que a média da taxa de crescimento médio anual do PIB [Produto Interno Bruto] nos últimos dois anos terminados no 3.º trimestre de 2024, publicitado pelo Instituto Nacional de Estatística, foi de 2,31%, e a variação média dos últimos 12 meses do IPC, sem habitação, disponível em dezembro de 2024 foi de 2,10%, a atualização do IAS para o ano de 2025, corresponde ao valor do IPC, sem habitação, acrescido de 20% da taxa de crescimento real do PIB, com o limite de 0,5% acima do valor do IPC, sem habitação, dos últimos 12 meses, disponível em dezembro de 2024, arredondada até à primeira casa decimal, ou seja, uma taxa de atualização de 2,60%”, lê-se na portaria assinada pelos ministros das Finanças e do Trabalho.

A subida do valor do IAS irá refletir-se numa série de prestações sociais, confirmando as contas do ECO. Desde logo no montante (mínimo e máximo) do subsídio de desemprego, mas também na prestação social para a inclusão (base), no rendimento social de inserção (RSI), nos complementos por dependência, no subsídio por morte e nos limites dos escalões do abono de família.

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Francisco Proença de Carvalho abre novo escritório de advogados

Projeto foi pensado ao longo dos últimos meses e deverá ser apresentado nos próximos dias. Equipa conta já com 14 profissionais.

O advogado Francisco Proença de Carvalho vai abrir, nos próximos dias, uma nova sociedade de advogados, em Lisboa. Segundo apurou o ECO/Advocatus, o projeto foi pensado ao longo dos últimos meses e pretende demarcar-se do modelo em que funcionam as grandes sociedades de advogados, trazendo para o mercado um novo conceito de advocacia.

Além de Francisco Proença de Carvalho, que se tem dedicado à área de Resolução de Litígios, são mais treze os advogados que integram esta nova sociedade. André Matias de Almeida, com prática em Direito Comercial, Societário e M&A transita da Albuquerque & Almeida Advogados com uma equipa de sete outros advogados.

Na nova equipa estarão, ainda, os advogados Eduarda Proença de Carvalho, especialista em Direito da Família e Sucessões, que saiu da Uría Menéndez e vai dedicar-se à área de Private Clients, Francisco Sousa Coutinho que deixou a Direção da área de Imobiliário da PwC Legal para agora assumir a área de Imobiliário e Urbanismo, Filipa Loureiro, na Resolução de Litígios e Laboral, Frederico Pestana, Comercial, Imobiliário e Direito da Saúde e Bárbara Schürmann – que, após sair da Gama Glória no final de 2024, será responsável pela a área de Direito Fiscal.

André Matias de Almeuda

“Como anunciei há cerca de seis meses, o último dia do mês de agosto foi também o meu último dia na Uría Menéndez. Tenho sido um privilegiado na advocacia”. Foi desta forma que o advogado Francisco Proença de Carvalho anunciou, em setembro, na sua rede de Linkedin, que estava oficialmente fora da Uría Menéndez.

“Nasceu em Portugal a marca Uría Menéndez – Proença de Carvalho. Foram 14 anos de grande sucesso coletivo. É um orgulho ter integrado esta equipa ibérica, especialmente pela oportunidade de conhecer pessoas extraordinárias de várias nacionalidades. Foi também uma oportunidade única de entender o funcionamento e a dinâmica da advocacia internacional”, disse o até aqui sócio da Uría Menéndez.

Proença de Carvalho anunciou a saída da Uría Menéndez em fevereiro, deixando em agosto a firma que integrou há 14 anos, no âmbito da fusão da Proença de Carvalho & Associados, escritório fundado por Daniel Proença de Carvalho, com o escritório ibérico. A saída do sócio implicou também o fim da associação entre a marca Proença de Carvalho e a marca Uría Menéndez. Assim, a operar no mercado português sob a designação Uría Menéndez – Proença de Carvalho desde 2010, a partir de setembro, a sociedade de advogados volta a designar-se Uría Menéndez.

“Depois de mais de 20 anos de exercício da profissão e de 14 gratificantes anos na Uría Menéndez-Proença de Carvalho, decidi dar um novo rumo à minha carreira de advogado num modelo mais compatível com a minha vontade de conciliar a advocacia com outros interesses profissionais e pessoais“, sublinha Francisco Proença de Carvalho.

O advogado de Ricardo Salgado e coordenador do Rock ‘n’ Law durante dez anos esteve ainda nos casos BCP, BPP, CTT, no caso das Secretas e defendeu o economista canadiano Peter Boone num caso de manipulação da dívida pública portuguesa. É também advogado de empresas e pessoas singulares em processos civis, arbitragens e na área da criminalidade económico-financeira. Francisco Proença de Carvalho ingressou na Uría Menéndez – Proença de Carvalho em abril de 2010, na sequência da fusão da Proença de Carvalho & Associados, de que era sócio, com a Uría Menéndez.

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Consórcio liderado pela Sacyr fora da corrida ao segundo troço da Alta Velocidade

  • ECO
  • 6 Janeiro 2025

Na base da desistência estará o preço-base do concurso para a ligação de Oiã a Soure, que foi aumentado de 1,3 mil milhões para 1,6 mil milhões de euros.

O prazo para a entrega de propostas no concurso para a construção do segundo troço da linha de alta velocidade, que vai ligar Oiã a Soure, termina esta segunda-feira. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o consórcio formado pela espanhola Sacyr e as portuguesas DST e Alberto Couto Alves (ACA) saiu da corrida, pelo que o consórcio liderado pela Mota-Engil, que já ganhou o concurso para o primeiro troço, deverá enfrentar apenas a concorrência do da FCC, Acciona e Ferrovial.

Não conseguimos encaixar no preço-base do concurso”, justificou o administrador comercial da DST, Sérgio Xisto, ressalvando, porém, que o consórcio continua a existir e pode vir a apresentar propostas a outros troços da linha de alta velocidade. O agrupamento liderado pela Sacyr chegou a entregar, em mão e já depois do prazo, uma proposta no concurso para o primeiro troço da linha de alta velocidade Porto-Lisboa. No entanto, a justificação dada para o atraso não foi aceite.

A Mota-Engil, por sua vez, tem reafirmado que vai entregar uma proposta para a segunda parceria público-privada (PPP) no âmbito da construção da linha de alta velocidade, assim como concorrer aos restantes troços e ainda às linhas Porto-Vigo e Lisboa-Évora. Isto apesar de o CEO da construtora portuguesa, Carlos Mota Santos, considerar que o preço do concurso — que o Governo aumentou de 1,3 para 1,6 mil milhões de euros para “garantir maior concorrência” — está desfasado da realidade, algo que já havia dito acerca do primeiro troço.

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Governo já publicou as novas tabelas de IRS. Veja-as aqui

O Ministério das Finanças publicou esta segunda-feira as novas tabelas de retenção na fonte de IRS, para vigorarem durante o ano de 2025. Consulte-as na íntegra.

O Governo acaba de publicar no Diário da República as novas tabelas de retenção na fonte do IRS, a vigorarem este ano, a tempo do processamento dos primeiros salários. Estas tabelas garantem que os trabalhadores dependentes e os pensionistas com salários e reformas até 870 euros fiquem isentos de retenção mensal. Consulte-as abaixo, na íntegra.

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A Talent Advantage das Organizações em 2025

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  • 6 Janeiro 2025

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting, partilha os cinco passos para chegar à Talent Advantage.

O EY 2024 Work Reimagined Survey revela como o trabalho está cada vez menos ligado às antigas ideias de carreira, compensação e local de trabalho, identificando os novos impulsionadores que orientam o negócio e a Talent Advantage.

De acordo com o estudo, apenas 32% das organizações têm capacidade estratégica para construir uma Talent Advantage com impacto positivo na produtividade e nos resultados de negócio.

O estudo revela ainda uma conclusão muito pertinente sobre a crescente mobilidade da força de trabalho entre empresas e setores. Se por um lado, o turnover e a competitividade de um mercado de talento global são muitas vezes entendidos como ameaças, agora ganha uma nova perspetiva e é identificado como uma dimensão chave para a criação da Talent Advantage.

Desta forma, o Talent Flow, enquanto métrica que considera os colaboradores que estão dispostos a despedir-se e aqueles que estão interessados em juntar-se a uma organização, passa a ser fundamental. Importa aceitar que a força de trabalho se movimentará cada vez mais, sendo necessário fazer evoluir a estratégia de pessoas, sob pena das organizações não conseguirem atrair, reter e motivar colaboradores que têm agora um mindset diferente do passado.

Assim, o turnover deixa de ser uma medida da ‘saúde organizacional’. Esta dimensão passa a ser avaliada a partir da probabilidade dos colaboradores recomendarem o seu empregador a amigos e familiares. Há três drivers que desempenham um papel essencial nesta recomendação: a cultura, a compensação e o desenvolvimento.

Tendo presente que empresas que apostam no desenvolvimento da Talent Advantage têm 7,8x mais propensão em lidar com sucesso com pressões externas e que a sua produtividade registou um significativo aumento de 6,5 nos últimos 2 anos, importa refletir e agir sobre estas dimensões.

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting

Como é possível alcançar a Talent Advantage?

O estudo da EY aponta 5 dimensões chave sobre as quais se deve refletir sobre o seu posicionamento atual e definir ações.

  • Talent Health and Flow: Aposte em ferramentas robustas de planeamento da força de trabalho, de contratação e de gestão de talentos que permitam integrar dados de mercado para melhor definir a estratégia de contratação e retenção. A sua empresa está preparada para as necessidades de recrutamento atuais e para reter as competências-chave?
  • Work Technology and GenAI: Apoie os seus colaboradores na utilização da IA nas suas funções e atividades de modo a potenciar a eficiência, agilidade e inovação. Está a potenciar a experiência tecnológica das suas pessoas e a endereçar os seus riscos?
  • Total Rewards Priorities: Otimize e segmente o pacote remuneratório global de modo a corresponder de forma diversa e personalizada às necessidades dos seus colaboradores. Está a otimizar as remunerações para potenciar a experiência dos colaboradores e o retorno do investimento?
  • Learning, skills and career pathways: Proporcione mudanças e aprendizagens personalizadas com recurso a metodologias comportamentais e métricas analíticas da força de trabalho. Está a criar o melhor ambiente para a produtividade dos seus colaboradores?
  • Culture and workplaces: Avalie os espaços de trabalho, utilização e design de modo a maximizar a conexão humana, cultura e investimento na localização. Como é que a sua organização concilia o trabalho remoto com a relevância da conexão humana?
  • A Talent Advantage é vital e praticamente 70% das organizações ainda não a alcançaram, havendo um longo caminho a percorrer. O ano de 2025 será claramente dedicado nas organizações a explorar as novas dimensões que definem o sucesso para a força de trabalho do futuro. Vale a pena refletir sobre qual a estatística que definirá a sua organização e a Equipa de People Consulting da EY, poderá ajudar a descobrir novos caminhos.

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting

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Hoje nas notícias: Carros elétricos, Sacyr e escolas privadas

  • ECO
  • 6 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As marcas chinesas venderam mais de 4.500 carros 100% elétricos em Portugal no último ano, representando um em cada dez automóveis vendidos deste segmento no país. O consórcio da Sacyr, DST e ACA não irá apresentar uma proposta ao segundo troço da linha de alta velocidade. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Um em cada dez carros elétricos novos nas estradas é chinês

Em 2024, as marcas chinesas venderam 4.587 veículos ligeiros de passageiros 100% elétricos em Portugal, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Significa que, num ano em que se matricularam 41.757 automóveis 100% elétricos no mercado nacional, um em cada dez carros elétricos novos foi comprado a uma das sete marcas chinesas com vendas registadas em Portugal. A BYD é, de longe, a marca chinesa que mais carros vende no mercado português, num total de 2.849, seguindo-se a MG, com 1.618 carros vendidos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Sacyr desiste da corrida ao segundo troço da Alta Velocidade

O prazo para a entrega de propostas no concurso para a construção do segundo troço da linha de alta velocidade, que vai ligar Oiã a Soure, termina esta segunda-feira. De acordo com o Jornal de Negócios, o consórcio formado pela Sacyr e as portuguesas DST e Alberto Couto Alves (ACA) saiu da corrida. “Não conseguimos encaixar no preço-base do concurso”, justificou o administrador comercial da DST, Sérgio Xisto, ressalvando, porém, que o consórcio continua a existir e pode vir a apresentar propostas a outros troços da linha de alta velocidade. Na corrida deverão ficar, assim, o consórcio liderado pela Mota-Engil, e o agrupamento das espanholas FCC, Ferrovial e Acciona.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Mais de metade das escolas do Porto e de Lisboa são privadas

O número de escolas particulares em Portugal caiu ligeiramente no ano letivo de 2022/2023 (o último ano letivo com dados disponíveis na Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência), mas a oferta privada no Porto (60,9%) e em Lisboa (59,8%) já supera o número de estabelecimentos de ensino públicos. Nesse ano letivo, do total de 8.138 estabelecimentos de ensino em Portugal, 5.490 eram públicos e os restantes 2.646 eram privados. O ensino privado representa 32% das escolas do país, quando em 2013 esta taxa se situava nos 29%.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Testamentos crescem 44% numa década e atingem recorde em 2024

Em 2024 fizeram-se 32.004 testamentos em Portugal, mais 7% do que no ano anterior e um novo recorde na última década, em que se verificou uma tendência crescente na utilização deste tipo de instrumento. Segundo a Ordem dos Notários, este valor ainda é provisório e provavelmente deverá aumentar, mas só entre 2015 e o ano passado contabiliza-se um crescimento de 44%. O bastonário Jorge Batista da Silva considera que a motivação dos testamentos se mantém — proteger o outro –, mas que o outro, agora, já é um “universo de pessoas muito diferentes” que vai além dos filhos, da mulher ou dos pais. Simultaneamente, nota “cada vez mais o aproveitamento de pessoas idosas”, pelo que apela a estar atento a algum tipo de pressão ou condicionamento para com esta faixa etária.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Juízes pressionados a investigar caso da inteligência artificial

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) deverá, afinal, averiguar o caso de três juízes desembargadores suspeitos de terem utilizado uma ferramenta de inteligência artificial para produzir um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa. Os advogados do processo avançaram com uma nova exposição do caso ao órgão de gestão e disciplina dos juízes, porém, agora sob a forma de “participação”. Após uma primeira exposição sobre o caso, em dezembro, o CSM tinha optado por não abrir uma investigação, visto que o primeiro acórdão (sob suspeita), de 23 de outubro, ainda poderia ser revisto pelos juízes. Mas, embora os desembargadores Alfredo Costa, Hermengarda Valle-Frias e Margarida Ramos de Almeida tenham proferido uma nova decisão a 5 de dezembro, esta não afastou completamente as dúvidas acerca da autoria do primeiro acórdão.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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Galp cai até 1,45% após notícia de denúncia sobre o CEO

Ações abriram a descer até 1,45% no rescaldo da notícia de que o CEO, Filipe Silva, está a ser investigado internamente por alegados conflitos de interesse.

A Galp iniciou a sessão desta segunda-feira a perder quase 1,5% em bolsa, no rescaldo da notícia de que o seu CEO, Filipe Silva, está a ser investigado internamente devido a uma denúncia anónima sobre alegados conflitos de interesse.

Num dia que começou positivo para as principais bolsas europeias, incluindo a de Lisboa — que entretanto já inverteu –, a Galp era uma das poucas cotadas a negociarem no vermelho nos primeiros minutos de negociações, com as respetivas ações a caírem até 1,45%, para um mínimo de 15,595 euros.

Cerca das 8h29, a empresa já tinha recuperado algum terreno, com os títulos a descerem 1%, para 15,665 euros. À mesma hora, outras cotadas do mesmo setor na Europa apresentavam desempenhos mistos, com BP, Shell e Eni a valorizarem, mas a Equinor a descer.

Cotação das ações da Galp em Lisboa:

Na sexta-feira, o ECO noticiou que a Comissão de Ética e Conduta da Galp está a investigar uma denúncia relativa a um alegado relacionamento próximo e pessoal do CEO, mantido em segredo, com uma diretora de topo que depende hierarquicamente do gestor.

“Tive conhecimento da denúncia, mas não conheço o teor da mesma e assim que tiver conhecimento dela apenas a discutirei com a Comissão de Ética”, reagiu Filipe Silva. Já a presidente do Conselho de Administração, Paula Amorim, reiterou “o compromisso da Galp no cumprimento do Código de Ética e Conduta, atuando por isso, sempre que aplicável e nos termos das disposições legais e estatutárias”.

A notícia da denúncia sobre o CEO da Galp ganhou expressão internacional durante o fim de semana nas principais agências de informação financeira, a Bloomberg e a Reuters. No passado, casos com contornos semelhantes levaram a demissões de gestores, como aconteceu com Bernard Looney, que teve de abandonar os comandos da BP em 2023, na sequência de denúncias anónimas sobre relacionamentos com colegas de trabalho.

Apesar da abertura positiva, o principal índice português inverteu a tendência, registando uma queda de 0,44%, ara 6.416,37 pontos, com meia hora decorrida desde a abertura. Além da Galp, a praça nacional estava a ser pressionada pela família EDP, com a EDP Renováveis a descer 1,08%, para 10,12 euros, e a EDP a ceder 0,66%, para 3,18 euros.

No sentido oposto, a Mota-Engil e o BCP travavam as perdas em Lisboa. A construtora somava 0,60% e o banco subia 0,43%, para, respetivamente, 3,022 euros e 46,43 cêntimos cada título.

Enquanto isso, na Europa, o Stoxx 600 somava uns ligeiros 0,17%, mas a subida chegava aos 0,4% em Frankfurt e 0,5% em Paris. O britânico FTSE 100 arrancou o dia inalterado.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h35)

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