Lince Capital compra 35% de empresa de passeios de barco no Algarve

A entrada da sociedade portuguesa no capital da AlgarExperience foi realizada através do fundo Lince Growth Fund I. O plano é alargar o negócio da operadora turística a mais marinas.

Algar de Benagil


A sociedade portuguesa Lince Capital adquiriu uma participação de 35% na empresa algarvia AlgarExperience – Enjoy the Sea, que organiza passeios turísticos de barco na região sul do país
. O investimento foi realizado através do fundo Lince Growth Fund I, mas o valor não foi revelado pelos novos acionistas da operadora turística marítima.

A entrada da gestora de capital de risco na estrutura acionista da AlgarExperience visa dar gás ao plano de expansão para outras marinas do Algarve e para outros mercados. Atualmente, a AlgarExperience trabalha nas marinas de Albufeira e de Vilamoura e prepara-se para alargar a sua presença à Marina de Lagos.

A operação permitirá consolidar a marca em novos mercados e elevar o posicionamento de Portugal como destino de excelência no turismo náutico”, informa a Lince Capital, liderada por Vasco Pereira Coutinho. Segundo a gestora de venture capital, esta operação significa uma “aposta em ativos nacionais com forte potencial de crescimento e impacto positivo no território”.

O fundador e CEO da AlgarExperience, Pedro Bacalhau, mantém-se como acionista maioritário. “Estamos muito entusiasmados com esta nova etapa da nossa trajetória. A entrada da Lince Capital reforça a nossa confiança no potencial do setor marítimo-turístico e dá um impulso decisivo ao nosso plano de expansão, contribuindo para posicionar Portugal como destino de excelência no turismo náutico”, disse Pedro Bacalhau.

Acreditamos no potencial do setor marítimo-turístico nacional e identificámos na AlgarExperience uma equipa sólida, com uma visão estratégica clara e alinhada com os valores da Lince Capital. Este investimento é um passo natural na nossa missão de apoiar empresas que combinam inovação, sustentabilidade e crescimento responsável”, comentou Lourenço Mayer, responsável de Growth Funds (Fundos de Crescimento) da Lince Capital.

Fundada em 2006, a AlgarExperience – Enjoy the Sea tem uma frota de sete embarcações principais e cinco de apoio para operar uma dezena de atividades, entre os quais visitas às grutas de Benagil (na fotografia) ou passeios para avistar os golfinhos, segundo o portal Visit Portugal. A sociedade que explora a AlgarExperience (nome comercial) é Várzeamar – Actividades Marítimo-Turísticas S.A., sendo que os últimos dados disponíveis (2023) apontam para vendas na ordem dos 5,34 milhões de euros.

A assessoria desta operação esteve a cargo da sociedade de advogados Uría Menéndez e da consultora PwC.

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Estado emprega 760 mil funcionários públicos, um novo máximo histórico

O número de trabalhadores aumentou 1,3% no primeiro trimestre face ao período homólogo do ano passado sobretudo à boleia do aumento das contratações nas autarquias, de professores e enfermeiros.

O Estado emprega quase 760 mil funcionários públicos, um novo máximo histórico. No primeiro trimestre, o número de trabalhadores subiu 1,3% face ao período homólogo do ano passado e 0,7% na variação em cadeia para 758.889, segundo a síntese estatística da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), publicada esta sexta-feira. Esta evolução contraria a regra de uma entrada por cada saída, que tinha sido assumida pelo Governo em outubro, no relatório do Orçamento do Estado para 2025. A publicação do relatório estava prevista para quinta-feira, mas os serviços só o disponibilizaram agora no site, em dia de greve da Função Pública.

O crescimento do número de funcionários públicos deveu-se sobretudo ao aumento das contratações de técnicos superiores e assistentes técnicos para as câmaras municipais, de professores, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica.

“No primeiro trimestre de 2025, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 758.889 postos de trabalho, o que representou um aumento de 1,3%”, isto é, mais “9.852 postos de trabalho, em termos homólogos”, lê-se no relatório da DGAEP. Na variação em cadeia, isto é, face ao último trimestre do ano passado, registou-se um crescimento mais moderado nas contratações, de 0,7%, o que representa mais 5.337 postos de trabalho. Já em comparação com 31 de dezembro de 2011, início da série estatística, verificou-se uma subida de 4,3%, o que corresponde a mais 31.188 postos de trabalho.

Em termos homólogos, a variação de 1,3% teve origem principalmente na administração central, onde se registou um aumento de 1,2% de postos de trabalho, o que significa mais 6.521 funcionários públicos, e na administração local, onde as contratações subiram 3,4%, o que corresponde a mais 4.569 postos de trabalho.

“Na administração central, o aumento face ao período homólogo teve origem fundamentalmente nas áreas governativas da Educação, Ciência e Inovação e da Saúde”, de acordo com a síntese estatística. Em concreto, registou-se um “crescimento do número de educadores de infância e de docentes do ensino básico e secundário”, com um aumento de 926 postos de trabalho, e de assistentes operacionais, com mais 832 contratações. O relatório da DGAEP sublinha que “nestas carreiras o aumento resultou sobretudo da celebração de contratos por tempo indeterminado”. O número de docentes do ensino superior também aumentou. Há agora mais 768 professores universitários, mas, neste caso, os contratos são sobretudo a termo.

Na saúde, a DGAEP mostra um aumento de 2.599 funcionários públicos, essencialmente nas carreiras de enfermeiro, onde se verificou um crescimento de 1.005 postos de trabalho, de técnico de diagnóstico e terapêutica, com mais 594 trabalhadores, e de assistente técnico, com a integração de mais 430 funcionários, sobretudo nas entidades do setor Empresarial do Estado, isto é, hospitais EPE.

“Na administração local, o aumento homólogo teve origem, em grande medida, nas câmaras municipais”, destaca a síntese estatística. Foram contratados mais 3.714 trabalhadores, no primeiro trimestre, dos quais 1.999 técnicos superiores e 831 assistentes técnicos.

Já em relação ao trimestre anterior, registou-se um aumento de 5.337 postos de trabalho, o que significa uma variação de 0,7%, “em resultado, principalmente, do acréscimo na administração central, com mais 4.272 postos de trabalho e na administração local, com mais 1.175 funcionários públicos.

Para este crescimento do emprego em cadeia contribuíram essencialmente as contratações a termo de mais 1.389 médicos, que iniciaram o internato, de 1.108 técnicos superiores e de 820 educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário. “Em sentido contrário, diminuiu o emprego nas Forças Armadas, que registaram menos 392 postos de trabalho, face a 31 de dezembro de 2024”, salienta o relatório.

Na administração local, o aumento face ao trimestre anterior ocorreu nos vários tipos de entidades, com destaque para as câmaras municipais, que vincularam mais 888 trabalhadores, maioritariamente na carreira de técnico superior, e para as juntas de freguesia, que contrataram 230 assistentes operacionais, sobretudo, “em ambos os casos, principalmente vínculos por tempo indeterminado”, de acordo com a síntese.

Salário médio bruto ultrapassa os 1.800 euros

Em janeiro de 2025, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no setor das administrações públicas situava-se em 1 808,2 euros, correspondendo a uma subida de 1,6%, face a outubro de 2024, e a uma variação homóloga de 4,9%.

“Este crescimento é resultado da conjugação de vários fatores, tais como: a entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, medidas de valorização remuneratória aprovadas para os trabalhadores em funções públicas e a atualização do valor da retribuição mínima mensal para 870 euros e do valor da base remuneratória da Administração Pública para 878,41 euros”, explica a DGAEP.

Já o ganho médio mensal, que inclui subsídios e outras componentes remuneratórias não regulares, fixou-se em 2.165,9 euros, no início do ano, o que corresponde a um aumento de 1,1% em cadeia e de 6,3% face a janeiro do ano passado. “A variação homóloga reflete o aumento da remuneração base média mensal e das restantes componentes do ganho, como subsídios, suplementos regulares e pagamento por horas de trabalho suplementar”, de acordo com a síntese estatística.

O relatório assinala que, “durante o ano de 2024 foram aprovadas várias medidas legislativas e regulamentares destinadas à valorização dos trabalhadores, com impacto remuneratório em diversas carreiras, nomeadamente carreiras gerais, carreiras de regime especial de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas e de técnico superior especialista em estatística do INE, carreiras médica, de enfermagem e de técnico auxiliar de saúde, carreiras da Polícia Judiciária, militares das Forças Armadas e da GNR, polícias da PSP, oficiais de justiça, carreira de auditor do Tribunal de Contas e carreira de polícia municipal”.

(Notícia atualizada às 11h23)

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António Gameiro Marques vai deixar liderança do Gabinete Nacional de Segurança

O militar que 'expulsou' tecnologia chinesa das redes 5G completou 66 anos a 4 de maio, passando à reforma. O ECO sabe que irá abandonar a direção do Gabinete Nacional de Segurança no final deste mês.

António Gameiro Marques é diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança desde setembro de 2016Henrique Casinhas/ECO

O contra-almirante António Gameiro Marques vai deixar o cargo de diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança no final deste mês, sabe o ECO. O militar passou à situação de reforma no passado dia 4 de maio, data em que celebrou 66 anos de idade, de acordo com um despacho publicado esta sexta-feira no Diário da República.

Ao fim de quase nove anos, António Gameiro Marques, por inerência a Autoridade Nacional de Segurança, irá deixar a liderança do organismo que tem por missão garantir a segurança da informação classificada em Portugal. O Gabinete Nacional de Segurança engloba ainda o Centro Nacional de Cibersegurança e é também a autoridade credenciadora nacional.

Gameiro Marques foi quem, em maio de 2023, assinou a controversa deliberação da Comissão de Avaliação de Segurança que proibiu os operadores de telecomunicações de usarem equipamentos e serviços de certos fornecedores nas redes 5G. Essa decisão, do organismo que também preside, veio obrigar as empresas de telecomunicações, sobretudo a Meo, a abdicarem de tecnologia das marcas chinesas Huawei e ZTE, uma medida que a Huawei está a contestar na Justiça.

A saída de Gameiro Marques deverá acontecer só no final deste mês, facto que está relacionado com a realização de eleições no próximo dia 18 de maio e também com o ‘apagão’ energético que ocorreu na Península Ibérica no dia 28 de abril, apurou o ECO.

Há um ano, o contra-almirante foi distinguido por Mário Campolargo quando este cessou a função de secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa. Num louvor publicado no Diário da República, o anterior membro do último Governo do PS enalteceu a “forma excecionalmente competente, empenhada e dedicada como tem exercido o cargo”.

O contra-almirante evidenciou ainda, “em permanência, relevantes qualidades pessoais e profissionais, com forte sentido de serviço público, espírito de missão, total disponibilidade e inquestionável lealdade, sempre ao serviço da instituição que dirige e, consequentemente, de Portugal”, segundo o louvor datado de 16 de maio de 2024.

(Notícia atualizada às 11h24)

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Pano da campanha eleitoral cai com “golos” da AD e “amigos e vizinhos” do PS

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Candidatos esgrimem os últimos argumentos para convencer o eleitorado a ir às urnas no domingo. André Ventura aparece de surpresa na arruada do Chega em Lisboa. Acompanhe aqui o dia da campanha.

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Sondagens dão vitória à AD. Marcelo disposto a adiar nomeação do próximo primeiro-ministro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Maio 2025

Inquérito da Universidade Católica dá AD com oito pontos de vantagem sobre o PS. Distância recua para 6,7 pontos na sondagem diária da Pitagórica.

A mais recente sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, a RTP e a Antena 1, cujo trabalho de campo foi realizado entre 6 e 13 de maio, mostra a Aliança Democrática (AD) com 34% das intenções de voto e a aproximar-se, juntamente com a Iniciativa Liberal (IL), do patamar da maioria absoluta, visto que os liberais recolhem 7% das intenções de voto.

Já o PS surge com 26%, aumentando a distância para a coligação PSD/CDS, e o Chega (19%), embora estabilizado na terceira posição, pode não reforçar a representação parlamentar. À esquerda, o Livre (5%) ocupa o quinto lugar, seguindo-se a CDU (coligação entre PCP e PEV), com 3%, e o Bloco de Esquerda (BE), com 2%. O PAN recolhe 1% das intenções de voto. A percentagem de indecisos é de 12%.

No caso da sondagem diária da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF, a TVI e a CNN Portugal, a coligação PSD/CDS (31,9%) subiu ligeiramente, enquanto os socialistas (25,2%) perderam fôlego, alargando novamente a distância entre si para 6,7 pontos percentuais, num cenário com distribuição dos 18,6% de indecisos. Desfaz-se, assim, o cenário de empate técnico.

Na verdade, o PS surge mais próximo do terceiro lugar, ocupado pelo Chega, do que da AD. Nesta penúltima sondagem, o partido de André Ventura atinge a percentagem mais alta desde o início da tracking poll, 19,1%, o que lhe garantiria mais do que os 50 deputados conquistados nas legislativas anteriores.

Já a Iniciativa Liberal (IL) reúne 5,6% das intenções de voto, o que representa uma queda de 1,4 pontos percentuais face à sondagem anterior, o maior recuo entre todos os partidos. À esquerda, o Livre reforça a liderança, alcançando 5,5% das intenções de voto, seguindo-se a CDU (3,3%) e o Bloco de Esquerda (2,6%). O PAN sobe ligeiramente de 1,1% para 1,4%.

Segundo avança o Expresso esta sexta-feira, o Presidente da República está a antecipar um processo pós-eleitoral longo, em que não terá pressa para nomear o novo primeiro-ministro, preferindo dar tempo para que se façam todas as negociações necessárias, ao contrário do que tem sido habitual.

A única exigência de Marcelo para dar posse a um novo Executivo será, assim, saber que este consegue passar no Parlamento, onde o programa de Governo tem de ser discutido e só será votado se algum partido apresentar um projeto para a sua rejeição ou aprovação.

“O Presidente está à vontade para nomear um Governo, tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear, não tendo essa certeza”, afirmou, há uma semana, deixando o aviso de que “a questão fundamental é ter a certeza de que o Governo que vai ser nomeado tem condições para arrancar o seu programa“.

Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que irá procurar “a solução de governabilidade melhor ou menos má” na sequência das legislativas de domingo, e que “verdadeiramente decisivo é o povo”, que irá “decidir o quadro” político.

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Centeno quer ter uma palavra a dizer na venda do Novobanco

  • ECO
  • 16 Maio 2025

O Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal.

A decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novobanco não tem “formalmente” de passar pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP). Porém, irá passar porque a administração liderada por Mário Centeno quer ter uma palavra a dizer no processo, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Segundo fontes conhecedoras do assunto, o Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do BdP e há a possibilidade real de o Fundo de Resolução decidir acompanhar uma Oferta Pública Inicial (IPO), caso venha a realizar-se.

Mário Centeno já tinha revelado que está a seguir a operação de perto e tem opinião sobre a mesma. Em entrevista à Reuters, disse que a oferta pública inicial (IPO) do Novobanco, “seria benéfica para o setor bancário português”. “Vejo isto (o IPO) como um bom resultado para o funcionamento e competitividade do setor bancário português”, disse o governador, acrescentando que “seria muito bom ver o quarto maior banco de Portugal a abrir o capital, porque apenas um banco no país, o Millennium BCP, está cotado”.

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Poupe na fatura de eletricidade com a Tarifa Tendência Plus

  • Conteúdo Patrocinado
  • 16 Maio 2025

Com a Tarifa Tendência Plus da Plenitude, o consumidor paga a sua eletricidade a um preço de mercado que agora está em queda. Pode aderir a esta tarifa apenas até ao dia 1 de junho.

Num cenário de queda dos preços da eletricidade no mercado grossista, a Plenitude apresenta a Tarifa Tendência Plus, uma solução inovadora e transparente para os consumidores. Com esta tarifa, paga-se apenas a eletricidade que se consome, ao preço real praticado no mercado, sem margens, apenas com uma pequena taxa de comercialização.

A grande vantagem é a flexibilidade. Como é uma tarifa indexada, o preço da eletricidade segue as flutuações do mercado. Quando os preços caem, a fatura também diminui. E caso os preços subam no futuro? Também há solução! A qualquer momento, o consumidor pode optar por mudar para a tarifa fixa da Plenitude, sem custos ou penalizações.

Vantagens principais da Tarifa Tendência Plus:

  • Preço transparente e ajustado ao mercado: Apenas se paga a eletricidade ao preço real do mercado, sem taxas inesperadas ou margens comerciais.
  • Sem fidelização: É possível mudar de tarifa a qualquer momento, sem custos de rescisão ou períodos de fidelização.
  • Serviços gratuitos durante os primeiros dois meses: O consumidor pode contratar e aproveitar os dois primeiros meses grátis para serviços de assistência técnica 24h, reparação de avarias elétricas e cobertura de eletrodomésticos, sem custos adicionais.
  • Energia 100% renovável: A Plenitude fornece eletricidade certificada como 100% renovável, sem custos extra para os clientes.

Uma vez que se trata de uma tarifa ao preço do mercado, a poupança é ainda mais significativa em momentos de queda do preço da eletricidade. E, tendo em conta que os preços estão em queda neste momento, esta é uma das melhores alturas para aderir a esta opção.

A adesão à Tarifa Tendência Plus é simples e rápida, mas só está disponível até ao dia 1 de junho. Os interessados devem aceder à página oficial da Tarifa Tendência Plus para simular a poupança, comparar tarifas e aderir em poucos minutos. Se preferirem, também podem ligar para o número gratuito 800 45 01 55 e obter mais informações.

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Hoje nas notícias: Marcelo, legislativas e Banco de Portugal

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República está disposto a adiar a nomeação do novo primeiro-ministro por forma a dar tempo para que sejam feitas todas as negociações necessárias. A mais recente sondagem da Universidade Católica põe a Aliança Democrática com oito pontos de vantagem face ao PS. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Marcelo disposto a adiar nomeação do novo primeiro-ministro

O Presidente da República está a antecipar um processo pós-eleitoral longo, em que não terá pressa para nomear o novo primeiro-ministro, preferindo dar tempo para que se façam todas as negociações necessárias, ao contrário do que tem sido habitual. A única exigência de Marcelo para dar posse a um novo Executivo será, assim, saber que este consegue passar no Parlamento, onde o programa de Governo tem de ser discutido e só será votado se algum partido apresentar um projeto para a sua rejeição ou aprovação. Há uma semana, dissera que “o Presidente está à vontade para nomear um Governo, tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear, não tendo essa certeza”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

AD com vantagem de oito pontos sobre o PS aproxima-se da maioria absoluta com a IL

A mais recente sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, a RTP e a Antena 1, cujo trabalho de campo foi realizado entre 6 e 13 de maio, mostra a Aliança Democrática (AD) com 34% das intenções de voto e a aproximar-se, juntamente com a Iniciativa Liberal (IL), do patamar da maioria absoluta, visto que os liberais recolhem 7% das intenções de voto. Já o PS surge com 26%, aumentando a distância para a coligação PSD/CDS, e o Chega (19%), embora estabilizado na terceira posição, pode não reforçar a representação parlamentar. À esquerda, o Livre (5%) ocupa o quinto lugar, seguindo-se a CDU (coligação entre PCP e PEV), com 3%, e o Bloco de Esquerda (BE), com 2%. O PAN recolhe 1% das intenções de voto. A percentagem de indecisos é de 12%.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

BdP quer ser ouvido antes da decisão do FdR de venda do Novobanco

A decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novobanco não tem “formalmente” de passar pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP). Porém, irá passar porque a administração liderada por Mário Centeno quer ter uma palavra a dizer no processo. Segundo fontes conhecedoras do assunto, o Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do BdP e há a possibilidade real de o Fundo de Resolução decidir acompanhar uma Oferta Pública Inicial (IPO), caso venha a realizar-se.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Fisco não dá isenção automática de IRS a quem arrendou casas ao Estado

A isenção de IRS é um dos principais fatores para a adesão ao Programa Arrendar para Subarrendar, no qual privados arrendam imóveis ao Estado para que este os subarrende a preço acessível. Mas, na hora de tratar deste imposto, os proprietários estão a descobrir que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata aquele rendimento como tributável e não dá isenção automática. “O valor pago pelo IHRU aparece como não estando isento, o sistema englobou os rendimentos [as rendas mais o produto do trabalho] e o resultado é que tenho, por ter recebido o valor de um ano de rendas no ato de assinatura do contrato, mais de 3800 euros para pagar”, relata o proprietário de um T3 em Cascais que aderiu ao programa.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Ex-governador do Banco de Portugal autorizado a revelar ata de reunião secreta com Isabel dos Santos

O Tribunal da Relação de Lisboa autorizou Carlos Costa a revelar a ata da reunião secreta que teve com Isabel dos Santos, no dia 12 de abril de 2016, no âmbito do processo cível que o ex-primeiro-ministro António Costa interpôs contra o ex-governador do Banco de Portugal (BdP). Foi nessa reunião que o antigo governador do banco central comunicou à empresária angolana, então acionista do BPI e do Banco BIC (agora EuroBic), que tinha de sair da administração do BIC, por questões relacionadas com o branqueamento de capitais. A decisão do tribunal contraria, assim, a posição do BdP, que recusara libertar este e outros documentos devido ao sigilo bancário.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Barcelona acolhe a partir deste domingo a cimeira do setor do luxo

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

A capital catalã tornou-se uma referência para o sector e um destino para turistas com elevado poder de compra.

Barcelona acolhe, a partir deste domingo, a cimeira do setor do luxo organizada anualmente pelo ‘Financial Times’, a chamada ‘Business of Luxury Summit’, um ponto de encontro de empresas e marcas líderes para refletir sobre tendências, perspetivas e desafios globais.

Até terça-feira, marcas de renome e executivos da indústria do luxo vão reunir-se no Arts Hotel para analisar a situação do mercado de luxo e responder a questões como o possível impacto das tarifas de Donald Trump no comércio global, o perfil e a evolução da procura dos consumidores mais exclusivos e como as marcas de luxo podem manter-se resilientes num contexto de elevada volatilidade, inflação e incerteza.

A última edição, realizada em 2024 em Veneza, contou com a presença de mais de 400 participantes. Agora, Barcelona assume o testemunho e acolhe pela primeira vez este evento empresarial de referência.

A agenda inclui oradores como Damien Bertrand, CEO da Loro Piana; Marc Puig, presidente e CEO da Puig; Kristina Blahnik, CEO da Manolo Blahnik; Kristian Teär, da Bang & Olufsen; Tina Edmundson, presidente da Luxury Marriott International; Evarist March, fundador da Naturalwalks; Fanny Moizant, co-fundadora da Vestiaire Collective, e Giovanna Vitelli, presidente do Grupo Azimut/ Benetti, entre outros.

As mais de trinta sessões, moderadas por jornalistas seniores do Financial Times, abordarão também questões mais atuais da indústria, como a atividade de fusões e aquisições no setor face ao interesse de compradores estratégicos, a tendência dos consumidores para o setor do luxo usado e a utilização da tecnologia para criar designs e promover coleções.

BARCELONA E PASEO DE GRACIA, EPICENTRO DO LUXO

A escolha de Barcelona como anfitriã desta cimeira está ligada à sua posição como cidade de grande tradição e oferta comercial de marcas de luxo – locais e internacionais – e como destino que tem vindo a ganhar interesse entre compradores de luxo e turistas. A capital catalã ocupou recentemente o segundo lugar no top 10 das melhores cidades do mundo para o turismo de luxo, de acordo com a rede mundial de agências de viagens de luxo, Virtuoso, apenas atrás de Paris.

Os compradores podem visitar os estabelecimentos da artéria comercial mais apreciada de Barcelona e a mais cara de Espanha, o Paseo de Gracia, onde se encontram as melhores marcas de moda, jóias, acessórios e perfumaria. Marcas consolidadas do grupo Inditex e empresas do conglomerado LVMH estão presentes ao lado de outras com tradição e prestígio, como a alta joalharia e relojoaria Rabat, Loewe, Carolina Herrera, Lladró e Santa Eulalia, entre outras.

Esta rua, com 200 anos de história, afirmou-se como uma montra para o setor do luxo, onde as principais empresas colocaram a tónica para expor as suas propostas.

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Expo FoodTech 2025 traz 8.527 profissionais a Bilbau e reforça o seu papel como centro de inovação alimentar

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

Food 4 Future - Expo FoodTech 2025 encerrou as suas portas reafirmando a posição de Bilbau como centro internacional de inovação alimentar, reunindo 8.527 gestores e profissionais do setor.

Food 4 Future – Expo FoodTech 2025 encerrou as suas portas reafirmando a posição de Bilbau como centro internacional de inovação alimentar, reunindo 8.527 gestores e profissionais do setor.

Desde a passada terça-feira até hoje, o evento deu a conhecer as últimas soluções tecnológicas que estão a revolucionar as unidades de produção do setor alimentar e das bebidas. Apresentou também as novas propostas em ingredientes e I&D que estão a conduzir o mercado para uma aposta na saúde, funcionalidade e qualidade dos produtos.

A principal feira de foodtech da Europa reuniu 247 empresas expositoras como AgroBank, AZTI, GOe Tech Center, Beckhoff Automation, Basque Food Cluster, Christeyns, CNTA, Cocuus, Eurecat, Ibernova, IFR, Leitat e Tecnalia, que mostraram os desenvolvimentos que realizaram para orientar a indústria alimentar para um modelo mais eficiente, produtivo, sustentável e inteligente. A Expo FoodTech 2025 também recebeu uma delegação da Alemanha, como país convidado, e do Japão, entre outros países, que vieram explorar oportunidades de negócio e descobrir inovações no setor foodtech.

Em simultâneo, o evento acolheu o Food 4 Future World Summit, o maior congresso europeu de inovação alimentar, que contou com a presença de 379 especialistas internacionais de empresas de renome como a PepsiCo, Campofrío, Hijos de Rivera, Delaviuda, Covap, Tutti Food Group, McCain, Angulas Aguinaga, Grupo Nueva Pescanova, Bodegas Eguren Ugarte e Familia Torres. Os líderes traçaram o roteiro para o sector, delineando os principais desafios e oportunidades num contexto marcado pela inflação, a situação geopolítica e as mudanças nos hábitos de um consumidor comprometido com a sustentabilidade, a saúde e a contenção de custos.

Entre os temas mais abordados, a tecnologia foi responsável por grande parte das 125 sessões realizadas no congresso. Neste sentido, foi dada ênfase ao potencial das iniciativas digitais em todos os elos da cadeia agroalimentar, desde o cultivo no campo, à distribuição, à logística e ao usufruto do consumidor. Um ciclo de vida em que os gémeos digitais, a aplicação de IA, a robótica, a automação, a impressão 3D, a análise de dados e outras soluções IoT estão a conduzir a avanços, como se ouviu no fórum.

No domínio da sustentabilidade, as sessões destacaram os esforços e as histórias de sucesso das empresas e cooperativas agro-alimentares na abordagem da descarbonização a partir do interior.

A Expo FoodTech 2025 também abordou outro dos desafios do setor: a retenção e a atração de talentos. A feira acolheu um encontro com responsáveis de recursos humanos de empresas do âmbito tecnológico e agroalimentar, que avaliaram estratégias para fazer deste setor uma área de emprego atrativa.

Paralelamente à feira, a Pick&Pack for Food Industry 2025, a única feira em Espanha sobre embalagem e logística para a indústria alimentar, apresentou as inovações e os casos de sucesso que estão a mudar a embalagem e o mundo da logística.

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Geoalcali nomeia Carles Alemán como novo diretor executivo para liderar o esforço final para a Mina Muga

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

Trata-se de um momento-chave para a empresa no seu objetivo de lançar uma iniciativa que considera ser “um dos grandes motores industriais do norte de Espanha e o principal projeto extrativo do país”.

Geoalcali, a filial espanhola da australiana Highfield Resources, nomeou Carles Alemán como seu novo CEO para reativar o arranque do projeto da Mina de Muga.

Com um investimento acumulado que já ultrapassa os 150 milhões de euros e uma previsão total de cerca de 700 milhões, a Mina Muga representa “uma oportunidade estratégica não só para Navarra e Aragão, mas também para a economia espanhola e europeia”.

Segundo um comunicado, a recente entrada da Qinghai Salt Lake Industry, filial do gigante China Minmetals, com uma intenção de investimento de 300 milhões de dólares no desenvolvimento do projeto, confirma a “atratividade internacional” de uma infraestrutura extrativa que poderia produzir até um milhão de toneladas de potássio por ano.

A empresa afirmou que a nomeação de Alemán marca “um ponto de viragem”, uma vez que possui mais de 30 anos de experiência em liderança industrial em empresas como a BASF, a CIBA-GEIGY e a ICL Iberia. Assume agora o desafio de transformar o potencial da Mina Muga numa realidade tangível.

Além disso, a reconfiguração da equipa fica completa com Olivier Vadillo, até agora responsável pelas relações com os investidores, que passa a liderar a estratégia empresarial e o desenvolvimento do negócio.

“É um desafio empolgante que resulta de uma visão partilhada que admiro profundamente e que estou convencido de que tem um enorme potencial para ter um impacto real”, afirmou Alemán após a sua nomeação. O novo CEO elogiou a força do projeto e a equipa que o apoia, destacando o papel da Highfield e dos investidores na criação das condições necessárias para avançar.

PROJETO CONTRA O DESPOVOAMENTO

Mina Muga não é apenas um investimento industrial, mas também um projeto sustentável com uma clara vocação social. Situada entre Sangüesa e Javier (Navarra) e Undués de Lerda (Aragão), a mina contribuirá para o enraizamento da população nas zonas rurais, gerando mais de 800 empregos diretos e milhares de empregos indiretos.

No atual contexto de despovoamento, a sua capacidade para atrair talento, gerar serviços auxiliares e consolidar a indústria é “inquestionável”, como sublinha a empresa.

Além disso, a sua produção de potássio – um nutriente essencial para a agricultura – reforçará a autonomia estratégica da Europa num contexto de tensões geopolíticas e de aumento dos preços das matérias-primas. Devido à sua natureza não localizável, estando diretamente ligada à geologia do ambiente, Mina Muga será uma garantia de estabilidade a longo prazo.

A ativação definitiva da Mina Muga pretende também ser “um exemplo de colaboração público-privada e de utilização inteligente dos recursos naturais”. A missão da nova equipa de gestão é desbloquear os últimos passos e tornar realidade um projeto que já conta com os apoios financeiros, técnicos e humanos necessários.

 

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Trabalhadores não olham só para o salário ao escolher emprego, mas ordenado é o que mais pesa

Além do salário, trabalhadores valorizam equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ambiente de trabalho positivo, segurança no emprego e oportunidades de progressão, quando escolhem emprego.

Na hora de escolher um emprego, os trabalhadores portugueses não olham apenas para o salário, mas o vencimento continua a ser o fator que mais pesa nessa decisão. A conclusão consta de um novo estudo da empresa de recursos humanos Randstad, que indica que os trabalhadores valorizam também, nomeadamente, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o ambiente de trabalho positivo e a segurança no emprego.

De acordo com essa nova análise, 74% dos trabalhadores ouvidos em Portugal identificam o salário e outros benefícios como o fator que torna uma empresa mais atrativa para se trabalhar.

Segue-se o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, com 64% dos trabalhadores a valorizar este fator. E, depois, o ambiente de trabalho positivo (também com 64% dos trabalhadores ouvidos).

A completar o top cinco estão a segurança no emprego (58% dos trabalhadores) e as oportunidades de progressão na carreira (também com 58% dos trabalhadores ouvidos).

Este ranking está estável face aos últimos três anos, o que reflete “uma consistência clara nas prioridades dos profissionais portugueses“, sublinha a Randstad, que ouviu mais de quatro mil trabalhadores em Portugal.

Se olharmos para a forma como os diferentes perfis de profissionais priorizam estes estes cinco fatores, vemos que embora o salário e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional sejam prioridades comuns a todas as especializações, os restantes critérios variam.

Randstad Employer Brand Research 2025

Há a destacar, contudo, que há diferenças relevantes entre os vários setores de atividade. “Embora o salário e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional sejam prioridades comuns a todas as especializações, os restantes critérios variam”, observa a Randstad.

Por exemplo, no caso dos profissionais da área digital, o ambiente de trabalho não consta entre os cinco fatores mais valorizados. Em vez disso, os profissionais valorizam a possibilidade de trabalhar remotamente.

Locais de trabalho abraçam IA

De acordo com a nova edição do “Randstad Employer Brand Research”, mais de metade dos trabalhadores em Portugal dizem-se motivados no seu emprego atual e 41% afirmam mesmo estar mais empenhados do que no ano anterior. “Reflete uma tendência positiva no compromisso profissional”, salienta a Randstad, que aponta uma ligação direta entre a motivação e a retenção dos trabalhadores.

Por outro lado, a análise agora conhecida revela “uma evolução significativa na adoção da inteligência artificial (IA) nos locais de trabalho em Portugal, com a percentagem de profissionais que utilizam esta tecnologia de forma regular a subir de 11% para 17% num ano”.

Este crescimento é liderado pelos profissionais da área digital (registam a maior taxa de utilização), enquanto “os talentos operacionais apresentam os níveis mais baixos de adoção“.

De notar também que, entre a Geração Z, 27% dos profissionais afirmam utilizar IA com regularidade, uma subida expressiva face aos 17% registados no ano anterior. “Esta geração mostra-se, assim, não só mais recetiva como também mais preparada para integrar novas ferramentas tecnológicas no seu dia a dia“, assinala a consultora de recursos humanos.

A Geração Z assume um papel de destaque neste avanço, com 27% dos jovens profissionais a afirmar utilizar IA com regularidade, uma subida expressiva face aos 17% registados no ano anterior.

Randstad Employer Brand Research

Por outro lado, a percentagem de pessoas que nunca usaram IA diminuiu em todas as gerações: a Geração X registou o maior recuo, passando de 61% para 49%, “o que revela uma maior familiarização intergeracional com estas ferramentas”.

“Paralelamente, o impacto esperado da IA no trabalho também aumentou: 37% dos profissionais preveem um efeito considerável nas suas funções nos próximos anos, face aos 31% do ano anterior”, acrescenta a Randstad, que detalha que a perceção é predominantemente positiva ou neutra em relação a esta tecnologia. Só uma minoria dos trabalhadores ouvidos antecipa efeitos negativos.

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