Nuno Melo diz que esforço atual é garantir 2% do PIB para a defesa em 2029

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2024

O ministro da Defesa atira para Montenegro decisão de gastar mais que 2% do PIB em Defesa. "Decisão que é do âmbito político e que deve envolver todo o Governo, começando pelo primeiro-ministro", diz.

O ministro da Defesa, Nuno Melo, disse esta quinta-feira que trabalha com factos e que “o esforço atual” é garantir que se concretizará o objetivo de destinar 2% do PIB à Defesa em 2029, considerando-o “já um investimento importante”.

“Um investimento maior do que estes 2% passará por uma decisão que é do âmbito político e que deve envolver todo o Governo, começando pelo primeiro-ministro. A partir do momento em que o senhor primeiro-ministro assuma ou entenda que o crescimento deverá ser superior a esses 2%, certamente que nós, na Defesa Nacional, teremos toda a vantagem e a possibilidade de acomodar esse maior investimento”, disse Nuno Melo.

“Mas eu trabalho em cima de factos, e o nosso esforço neste momento é garantir que esse investimento de 2% até 2029 acontecerá”, acrescentou. O ministro da Defesa Nacional falava à imprensa portuguesa em Madrid, onde participou numa reunião da Iniciativa 5+5 Defesa, que junta 10 países do sul da Europa e do norte de África.

Nuno Melo foi questionado no final da reunião sobre as declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, na quarta-feira, sobre os objetivos de investimento na Defesa.

O primeiro-ministro admitiu que Portugal poderá ter de atualizar “a breve prazo” esses objetivos, referindo que a próxima presidência europeia cabe à Polónia, “que tem hoje um gasto em Defesa superior a 4% do seu Produto Interno Bruto [PIB]”, e a mudança de Governo nos Estados Unidos, que em 2025 voltará a ser liderado por Donald Trump.

O ministro da Defesa considerou que 2% do PIB em 2029 – meta nacional atual – “implica já um investimento importante” para Portugal e deve ser por isso garantido. Nuno Melo realçou que se trata de um investimento com “uma vantagem que não tem que ver com os cenários de guerra”, mesmo que seja “o contexto geopolítico” a “justificar muito” o reforço dos orçamentos.

“Tem que ver com os tempos de paz. Penso que a grande vantagem das Forças Armadas portuguesas é medida em tempos de paz”, disse o ministro, que destacou que os militares estão ao serviço das populações em permanência, em missões diversas que abrangem operações de busca e salvamento, respostas a catástrofes como os incêndios ou inundações e transporte de órgãos para transplantes, entre outras.

“Os investimentos na Defesa hoje em dia têm uma perspetiva que é de duplo uso, com vantagens para as populações. E esse nosso crescimento até 2% do PIB até 2029 terá em vista esse duplo uso, com vantagem no domínio militar se necessário for, mas principalmente a pensar nos tempos de paz”, afirmou.

A reunião em Madrid da Iniciativa 5+5 Defesa juntou os ministros da Defesa dos 10 países que integram este fórum de cooperação multilateral das duas margens do Mediterrâneo e que inclui também Portugal. Fazem parte deste grupo Portugal, Espanha, Argélia, França, Itália, Líbia, Malta, Marrocos, Mauritânia e Tunísia. No encontro, Espanha passou a presidência anual do grupo à Tunísia.

O ministro português lembrou que no atual “tempo geopolítico tão complicado”, o Iniciativa 5+5 Defesa “tem a virtude de unir onde o Mediterrâneo e até o Atlântico dividem” e afirmou que foi reiterado hoje por todos os membros o compromisso de cooperação em âmbitos como as alterações climáticas, o treino militar ou a partilha de tecnologia.

Segundo Nuno Melo, o foco do encontro esteve nas consequências das alterações climáticas e na cooperação entre estes países a nível de meios militares, referindo os exemplos das recentes inundações em Valência (Espanha) e de outras catástrofes, como os temporais na Líbia, um terremoto em Marrocos ou os incêndios em Portugal.

Nuno Melo, que é também presidente do CDS-PP, foi ainda questionado sobre o apoio a uma eventual candidatura presidencial do almirante Gouveia e Melo, mas recusou comentar, por não ser “o momento adequado”, e garantindo que o partido ainda não abriu esse debate.

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Green Urban Mobility Solutions ganha contrato da STCP de 2,9 milhões para autocarros elétricos

As oito novas viaturas vão integrar a frota da operadora no terceiro trimestre de 2025, substituindo autocarros em fim de vida. A STCP passará a ter "96 viaturas 100% livres de emissões".

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) adjudicou à Green Urban Mobility Solutions, representante da chinesa Zhongtong, o fornecimento de oito autocarros elétricos “midi” por 2,9 milhões de euros, e a instalação da infraestrutura de carregamento elétrico dos veículos na Estação de Recolha da Via Norte. Os veículo passam a circular na cidade no terceiro trimestre de 2025, avançou em comunicado a empresa liderada por Cristina Pimentel.

“No seguimento da realização do concurso público internacional, lançado em maio, para a aquisição de mais oito autocarros midi de passageiros 100% elétricos e a instalação de uma estação de carregamento elétrico, composta por quatro carregadores duplos, e de acordo com a informação publicada, esta quinta-feira, na Plataforma Vortal, a STCP informa que a adjudicação foi efetuada à proposta apresentada pelo concorrente Green Urban Mobility Solutions”, adianta a transportadora num comunicado enviado às redações.

O valor global do contrato adjudicado é de 2,9 milhões de euros e é relativo às oito viaturas “midi”, com cerca de nove metros de comprimento, de propulsão elétrica autónoma, para transporte urbano de passageiros, assim como à instalação da estação de carregamento elétrico dos autocarros na Estação de Recolha da Via Norte.

A instalação desta nova estação de carregamento está prevista para final do mês de junho de 2025“, sendo que a entrega dos novos autocarros ocorrerá “no terceiro trimestre do próximo ano”, antecipa a STCP.

Estes oito novos veículos elétricos vão substituir autocarros em fim de vida. A STCP passará a ter na frota “96 viaturas 100% livres de emissões, permitindo a redução anual de emissões de CO2 e a prestação de um serviço público mais eficiente, em termos ambientais e económicos”. Os novos autocarros serão dotados de uma autonomia mínima de 250 km.

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Private equity Triton é a nova dona da fábrica da Bosch em Ovar. 1.200 trabalhadores “assumidos pelo comprador”

Bosch vende unidades de negócio de vídeo, comunicação e controlo de acesso e intrusão, que faziam parte da divisão Building Technologies. Garante que os trabalhadores “serão assumidos pelo comprador".

A Bosch vendeu o negócio de produtos da divisão Building Technologies para tecnologia de segurança e comunicações, que abrange a fábrica de Ovar, que emprega 1.200 trabalhadores, à sociedade de private equity Triton Partners.

A transação abrange três unidades de negócio – Vídeo, Controlo de Acesso e Intrusão, e Comunicação – ou seja, todo o negócio de produtos da Bosch Building Technologies que foi colocado à venda em outubro de 2023.

Em comunicado enviado às redações esta quinta-feira, a multinacional alemã salienta que “os 4.300 colaboradores destas unidades, em mais de 90 localizações a nível mundial, serão assumidos pelo comprador”.

“O nosso objetivo era encontrar um comprador adequado que adquirisse as três unidades de negócio de tecnologia de segurança e comunicações e oferecesse aos colaboradores uma perspetiva para o futuro. Alcançámos esse objetivo”, refere Christian Fischer, vice-presidente da Robert Bosch GmbH, responsável pela gestão de portefólio do grupo.

O gestor sublinha que a Triton “apresentou uma estratégia de crescimento sustentável e credível para o negócio”, acrescentando que, como investidor, “pode oferecer um elevado nível de conhecimento industrial e muitos anos de experiência a desenvolver empresas comparáveis”.

Foi há pouco mais de um ano que o grupo germânico anunciou que iria reestruturar a sua divisão Building Technologies para se focar no mercado de integração de sistemas e, por isso, iria alienar a maior parte do negócio de produtos, incluindo as unidades de negócios de Vídeo, Acesso e Intrusão e Comunicação.

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Regiões transfronteiriças vão ter apoio de 111 milhões para projetos comuns entre Portugal e Espanha

Projetos conjuntos de municípios e empresas nas regiões transfronteiriças de Portugal e Espanha vão ter apoio de 111 milhões. Concurso vai potenciar investimento global de 147 milhões.

A partir de janeiro os projetos de cooperação transfronteiriça para oito regiões de Portugal e Espanha podem candidatar-se a um apoio europeu de 111 milhões de euros.

“Este é o primeiro concurso de banda larga em quase um ano”, disse ao ECO o vice-presidente da CCDR Norte para a Cooperação. Jorge Sobrado sublinhou ainda que neste novo concurso que vai decorrer de 15 de janeiro de 2025 a 14 de março, “municípios e empresas podem participar em conjunto”, uma característica do POCTEP, o programa europeu que visa promover a cooperação territorial entre as regiões fronteiriças de Espanha e Portugal.

Através deste programa são apoiados projetos que estimulam a inovação, sustentabilidade, competitividade e integração entre os dois países, com um impacto direto no desenvolvimento económico e social dessas regiões.

O apoio de 111 milhões, que é agora posto a concurso, vai potenciar um investimento global de 147 milhões de euros, “promovendo a renovação da cooperação transfronteiriça, essencial para o desenvolvimento económico, social e cultural sustentável das regiões fronteiriças de ambos os países”, segundo um comunicado da CCDR Norte.

A decisão de lançar o concurso foi tomada esta quinta-feira na reunião do Comité de Acompanhamento do programa Interreg Espanha – Portugal (POCTEP) 2021-2027, que decorreu na Alfândega do Porto, paredes meias com a Mostra dos Fundos, a decorrer desde terça-feira.

Além da aprovação deste concurso, que relança o programa em 2025, na reunião foi feito o ponto de situação do POCTEP, a execução e as ações futuras.

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Preço da eletricidade em máximos de quase dois anos na Península Ibérica

Os preços da eletricidade no mercado ibérico estão a ser pressionados pelos preços do gás natural, que também é usado como matéria-prima para a produção de eletricidade.

Os preços da eletricidade no mercado grossista, no qual os produtores vendem a eletricidade aos comercializadores, têm estado em forte alta na Península Ibérica, tendo alcançado esta quinta-feira um pico de um ano e nove meses, aproximadamente.

Esta quinta-feira, o preço médio diário, que é definido no dia anterior, atingiu os 146,67 euros. É preciso recuar a 6 de março de 2023 para encontrar um valor superior, de 147,77 euros. Ou seja, observam-se máximos de quase dois anos, semelhantes aos registados num período de rescaldo dos picos da mais recente crise energética, que teve em 2022 o seu auge.

Os dados disponíveis na plataforma do mercado ibérico (Omie), que exibem os preços contratados para o dia seguinte, marcam 145,29 euros por megawatt-hora como o preço médio para esta sexta-feira, 13 de dezembro, prevendo apenas um ligeiro alívio.

Os preços da eletricidade no mercado ibérico estão a ser pressionados pelos preços do gás natural, que também é usado como matéria-prima para a produção de eletricidade. O mesmo se tem verificado noutros territórios, como a Alemanha e França. Na Alemanha os preços também subiram a níveis que não eram atingidos desde a crise energética, neste caso desde 2022. Em França, “os preços estiveram também elevados, mas num nível típico para um dia frio de inverno no qual a procura está exigente”, escreve a Bloomberg.

No início de dezembro, os preços do gás natural que servem de referência para a Europa, o holandês Title Transfer Facility (TTF), subiram a máximos de outubro de 2023, na ordem dos 55 euros por megawatt-hora.

A Europa ainda não está onde quer estar em termos da sua capacidade de produção e armazenamento (de energia) e essa transição vai ter momentos caros como este.

Daniel Muir

Analista da S&P Global Commodity Insights

De acordo com a Reuters, a expectativa é que os preços do gás TTF continuem a negociar no intervalo entre os 44 a 47 euros por MWh. “As previsões meteorológicas para a próxima semana são amenas para muito do território europeu. Isto deverá ajudar a aliviar algumas preocupações do mercado”, afirmam analistas do banco ING, citados pela Reuters.

Os analistas apontam ainda que as reservas de gás natural na Europa estão de momento nos 81%, abaixo dos 91% que se registavam na mesma altura do ano passado e abaixo da média dos últimos cinco anos, de 83%.

“A Europa ainda não está onde quer estar em termos da sua capacidade de produção e armazenamento (de energia) e essa transição vai ter momentos caros como este”, comenta, por seu lado, o analista da S&P Global Commodity Insights Daniel Muir, citado pela Bloomberg.

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Controladores de tráfego aéreo vão ter de trabalhar mais dois anos para a reforma

O Presidente da República promulgou, sem reparos, o decreto do Governo que aumenta a idade máxima para o exercício destas funções e para pedir a pensão antecipada dos 58 para os 60 anos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quinta-feira o decreto-lei do Governo que aumenta dos 58 para os 60 anos a idade para os controladores do tráfego aéreos pedirem a reforma antecipada. Assim, estes funcionários terão de trabalhar mais dois anos para se aposentarem, ainda assim antes da idade legal de reforma que, para o ano, vai subir três meses para os 66 anos e sete meses.

“O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que altera o limite de idade para o exercício de funções operacionais pelos controladores do tráfego aéreo e as condições de acesso à pensão antecipada de velhice dos controladores do tráfego aéreo beneficiários da segurança social”, segundo a nota publica no site da Presidência da República.

O diploma do Executivo altera “o Estatuto de Controlador do Tráfego Aéreo, estabelecendo um novo limite superior de idade, de 60 anos, para o exercício de funções operacionais, atendendo à constante evolução técnica e tecnológica verificada nos equipamentos e sistemas de apoio à prestação de serviços de tráfego aéreo, a qual tem trazido uma melhoria das condições de trabalho dos controladores do tráfego aéreo”, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros.

“A alteração tem em conta também a harmonização com a realidade atual das práticas internacionais e europeias no domínio do controlo do tráfego aéreo e encontra-se alinhada com o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho”, segundo a mesma nota.

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Pensões e salário mínimo sobem em janeiro. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

As pensões e o salário mínimo nacional já têm aumentos confirmados para janeiro do próximo ano. Estes são alguns dos principais temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos. Falamos também sobre os trabalhadores que têm empregos fora da área que estudaram. Ouça abaixo.

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Uría Menéndez nomeia sete novos sócios. Um é português

Hélder Frias é advogado de Comercial no escritório de Lisboa. Centra a sua prática em direito bancário, financeiro e dos seguros, incluindo fusões de instituições financeiras e operações regulatórias.

O escritório Uría Menéndez anunciou a nomeação de sete novos sócios, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025. Um deles é português e exerce no escritório de Lisboa. Hélder Frias entrou para o escritório de Lisboa da Uría Menéndez em 2006. Em 2009, colaborou, como assessor legal, em regime de secondment, com o departamento jurídico de um banco britânico, em Lisboa, durante seis meses. Entre setembro de 2010 e agosto de 2011, trabalhou no escritório da Uría Menéndez em Londres.

A sua atividade incide sobretudo na área do Direito Bancário e Financeiro e Seguros (incluindo, nomeadamente, fusões e aquisições de instituições financeiras, alianças banca-seguros e operações de transferência de carteiras de seguros) e em aspetos regulatórios inerentes a estes mercados, incluindo atividades de mediação de seguros e resseguros.

Presta também regularmente assessoria legal em questões regulatórias e de supervisão relacionadas com as atividades financeira e seguradora (nomeadamente serviços bancários, de intermediação financeira e serviços de pagamento), incluindo concessão de empréstimos, constituição de garantias, factoring, compra e venda de créditos, branqueamento de capitais, capital de risco e produtos e instrumentos financeiros das atividades bancária de retalho e de investimento e seguradora (operações de capitalização e seguros de vida unit-linked).

Os novos sócios espanhóis

Xavier Codina García-Andrade

Advogado no Departamento de Público em Madrid. A sua prática inclui a assessoria em matéria de direito administrativo espanhol e europeu. Exerce também regularmente a sua atividade perante os tribunais nacionais e europeus e combina a sua prática com a docência em direito administrativo e comunitário.

Francisco Javier García Pérez

Advogado da equipa de Direito Digital e Intangíveis do escritório de Barcelona. Presta assessoria em setores regulados e tecnológicos, como o farmacêutico, o tabaco, o e-commerce e a moda. A sua prática abrange a propriedade intelectual e industrial, o contencioso tecnológico e a proteção de dados.

María García Roldán

Advogada de Comercial em Madrid. Centra a sua prática em M&A, capital de risco, joint ventures e direito societário. Além disso, tem experiência em reestruturação de dívidas, operações imobiliárias e mercado de capitais. Presta igualmente assessoria em matéria de direito dos transportes aéreos.

David López Velázquez

Advogado de Comercial em Madrid. Presta assessoria em direito societário, M&A financiamento sindicado, investimento estrangeiro (FDI), capital de risco, jogos de azar e direito desportivo. É membro da equipa de Direito Digital e Intangíveis.

Violeta Pina Montaner

Advogada da equipa de Fiscal de Madrid. A sua especialização inclui fiscalidade internacional, fiscalidade financeira (incluindo seguros e mercados de capitais), normas de troca de informações e preços de transferência. Presta igualmente assessoria em processos fiscais contenciosos e tem participado ativamente em importantes operações de M&A e reestruturações.

Guillermo del Río

Advogado de Comercial em Madrid, centra a sua prática em operações de capital de risco, M&A e direito societário. Assessora de forma recorrente fundos de capital de risco e empresas industriais (tanto cotadas como não cotadas) em operações nacionais e internacionais para uma variedade de setores, incluindo infraestruturas e private equity.

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Marcelo critica mudanças na saúde e na educação e pede estabilidade

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2024

"Era bom que cada vez que muda o Governo não mudassem coisas fundamentais na saúde, como aliás na educação", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República criticou esta quinta-feira mudanças de aspetos fundamentais em áreas como a saúde e a educação, quando mudam os governos, e apelou à estabilidade.

Era bom que cada vez que muda o Governo não mudassem coisas fundamentais na saúde, como aliás na educação”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem de uma visita ao Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (no distrito de Lisboa), onde participou no programa Natal dos Hospitais, da RTP.

Questionado se o Governo fez demasiadas mudanças, o chefe de Estado respondeu: “Eu não estou a dizer se mudou mais ou mudou de menos, o que aconteceu foi que mudam os Governos e muda a orientação”.

“E essa orientação tem que ter o mínimo de estabilidade, porque estar a mexer no sistema de saúde, e em particular no Serviço Nacional de Saúde, demora tempo, custa dinheiro, cada mudança demora tempo e custa dinheiro, e é tempo perdido e é dinheiro mal gasto, se não há o mínimo de estabilidade”, defendeu.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “devia haver acordo entre as forças políticas” para que “haja uma solução que seja para durar”. O chefe de Estado considerou também que a reforma do Serviço Nacional de Saúde, “que demorou muito tempo a arrancar”, devia “ser experimentada”.

“Foi entendido que não. Pode ser que a solução que vem aí seja melhor”, indicou. O Presidente da República falou também no estatuto do cuidador informal, considerando que “demorou muito tempo” e tem tido “passos pequeninos”, mas “tem vindo a melhorar”.

“Vai andando, mas é muito lentamente, e o que é facto, como a sociedade envelhece, há cada vez mais necessidade de cuidadores informais, e já não são os parentes, já teve que se alargar a outros, que são vizinhos, que são até, eventualmente, profissionais, ou eram, ou estão reformados, mas que passam a ser cuidadores informais”, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “a lei tem melhorado, ainda recentemente melhorou um bocadinho”, mas “não pode melhorar só de quatro em quatro anos, de cinco em cinco anos”.

“Porque é muita gente que depende disso, e é muita gente de quem depende muita gente em Portugal, muitos, muitos portugueses”, alertou.

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A criatividade das seguradoras, finalmente livre

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  • 12 Dezembro 2024

2024 ficará marcado na história das seguradoras portuguesas como o ano em que, graças ao Anymod, foi definitivamente desagrilhoada a sua criatividade.

No passado dia 3 deste mês soubemos que ficamos em 17º lugar no ranking Fast 50 da Deloitte, posição que em muito nos orgulha e que é consequência da confiança dos nossos clientes – que, este ano, se alargaram a duas novas geografias (Portugal e Cabo Verde), a juntar a Angola.

Esta confiança, surge naturalmente de muito trabalho, de uma equipa profundamente dedicada ao universo das seguradoras, de escuta atenta ao mercado, e das várias soluções que temos vindo a propor em resposta a esse diálogo que vamos tendo com os diferentes players com que nos cruzamos – desde o ERP para seguradoras Anywhere+, até à plataforma para corretoras e mediadoras Anybroker, sem esquecer o ASANnet, criado em específico para a ASAN (Associação Seguradoras Angola) ou a ferramenta Anysigner, para digitalizar, transferir e assinar/carimbar digitalmente documentos.

Agora, ao findar de 2024, lançamos o Anymod, um produto-conceito que promete desafiar a imaginação de todos os decisores das companhias de seguros. Os mais atentos poderão ter reparado numa discreta referência a ele, no nosso stand do Fórum Nacional de Seguros deste ano. Foi só na Conferência Nacional deste passado dia 30 de Outubro que o nosso CMO, João Barbosa, explicou publicamente um pouco mais o conceito, en passant. Aqui, levantamos agora ainda mais a cortina.

Para compreender o Anymod, há que entender o produto que lançamos em 2023, o Anybroker, que permite enviar uma mesma simulação para várias seguradoras, acompanhando o seu ciclo de vida conforme ela evolui para proposta e para apólice, permite gerir a carteira de clientes (incluindo os recibos e participações de sinistros destes), fazer o registo das interações com eles, agendar reuniões e tarefas, estudar a evolução dos diversos KPIs e extrair mapas, e tudo o mais que temos ainda preparado, para continuar a fazer evoluir esta ferramenta, criada com a realidade das corretoras e mediadoras em mente.

Contudo, a distribuição não se esgota aqui. E, partindo do que foi construído para o Anybroker, podemos agora criar, por projeto, declinações novas, totalmente personalizadas às necessidades específicas de cada seguradora, para cada um dos seus restantes canais, removendo ou modificando as funcionalidades já existentes no Anybroker ou criando, modularmente, novas funcionalidades adicionais, que se mostrem necessárias, conforme o que faça sentido.

Com o Anymod, o limite será mesmo a criatividade: desde a bancassurance ao canal direto, passando pelos call centers e os retalhistas, qualquer seguradora vai passar a poder oferecer aos seus canais de distribuição uma experiência simultaneamente adaptada a cada um deles e unificada, no topo, à sua marca – não apenas em termos de look e feel, mas também de workflow.

Este novo produto já não é teórico – foi, aliás, a nossa inauguração do mercado doméstico, Portugal – e podemos adiantar que já há outros projetos ligados a ele, em fase de levantamento de requisitos que contamos, em 2025, materializar, em diferentes mercados.

O Anymod é um produto – mais um, da constelação de produtos da RandTech Computing – que pulsa de potencial, que tem a vontade de ser desafiado, para se tornar cada vez maior e mais pleno. É uma tela em branco, à espera de ser intervencionada pela ambição dos nossos (actuais e futuros) clientes. Cada um deles irá revelar novos ângulos para o Anymod. E está à sua espera.

Será que em 2025 vamos descobrir o que consegue tirar do Anymod? Fale connosco, para descobrirmos juntos.

Hugo Silva, Backend Developer Anybroker/Anymod
Ricardo Sousa, Frontend Developer Anybroker/Anymod

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Donald Trump é a “Personalidade do Ano” para a Time

  • + M
  • 12 Dezembro 2024

O presidente eleito do EUA foi escolhido pela revista americana Time como a Personalidade do Ano. Donald Trump repete assim o feito de 2016.

Donald Trump é a “Personalidade do ano” para a revista norte-americana Time. O presidente eleito dos EUA repete assim o feito de 2016. Ao escolher Trump, a Time deixou cair nomes como o da ainda vice-presidente dos EUA Kamala Harris, da princesa Kate Middleton, de Elon Musk, do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyah ou do humorista norte-americano Joe Rogan.

A revista, que não justifica editorialmente a escolha, publicou no entanto uma reportagem sobre a nova ascensão de Trump ao poder . “Se a sua abordagem não funcionar e Trump se sentir encurralado, os críticos temem que ele se torne cada vez mais extremo. Muita coisa pode acontecer em quatro anos sob o comando do presidente Donald J. Trump”, termina o texto.

O título, por tradição entregue a personalidades que moldaram eventos globais, desde líderes mundiais a estrelas pop, tem sido entregue a todos os presidentes dos EUA. “A seleção anual da Time é uma espécie de rito presidencial de passagem”, assinala o The Guardian.

Em 2023 a escolha da Time foi a cantora fenómeno Taylor Swift.

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“Ainda não há uma vitória contra a inflação”, alerta Christine Lagarde

Apesar de reconhecer que "a inflação está no bom caminho para atingir o objetivo de 2% no médio prazo", a presidente do Banco Central Europeu alerta que o controlo dos preços não está garantido.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira um novo corte nas taxas de juro de referência, o quarto realizado este ano, desde o primeiro realizado em junho. No decorrer da conferência de imprensa após a comunicação da decisão do Conselho do BCE, Christine Lagarde revelou que a decisão de reduzir as taxas em 25 pontos base foi unânime, “embora tenha havido discussões sobre um corte mais agressivo de 50 pontos base.”

A presidente do BCE justificou a decisão do corte das taxas por “a inflação estar no bom caminho para atingir o objetivo de 2% no médio prazo”. No entanto, Lagarde fez questão de sublinhar que “ainda não há vitória contra a inflação”.

Além disso, a presidente do BCE deixou um alerta para o estado da economia europeia, notando que “a recuperação da economia está a ser mais lenta do que o esperado”, destacando que “o crescimento [económico] está a perder ímpeto”, as exportações estão a ter um desempenho “fraco” e “as empresas estão a reter investimentos” devido à incerteza económica.

Lagarde referiu também que o mercado de trabalho na Zona Euro continua resiliente, embora “a procura de mão-de-obra continue a enfraquecer”. Quanto à inflação, Lagarde prevê que “flutue próximo do nível atual no curto prazo”.

A presidente do BCE destacou que “a maioria das medidas de expectativas de inflação estão em torno de 2%”, o que é um sinal positivo. Contudo, alertou que existem riscos tanto ascendentes como descendentes para a inflação. “Os riscos descendentes para a inflação incluem a baixa confiança, o stress geopolítico e o baixo investimento. Por outro lado, os salários, os lucros e a geopolítica estão entre os riscos ascendentes”, explicou Lagarde.

Política monetária e perspetivas futuras

Lagarde revelou que os membros do Conselho do BCE não discutiram a taxa neutra na última reunião de 2024 esta quinta-feira. Apesar de notar que “a taxa neutra não pode ser determinada com exatidão”, Lagarde referiu que “a taxa neutra está provavelmente um pouco mais elevada do que anteriormente por múltiplas razões.”

A presidente do BCE considera que não é oportuno ter essa discussão agora, mas “será algo a ser debatido no futuro”, notando que as últimas projeções apontam para uma taxa neutra entre 1,75% e 2,5% “e quando lá chegarmos iremos debater isso mesmo.”

Apesar disso, o comunicado do Conselho do BCE sinaliza que poderá haver mais flexibilização monetária no futuro. Lagarde indicou isso mesmo, que “o objetivo de atingir a meta de inflação avançou um pouco para 2025”, sugerindo que o banco central poderá manter uma postura restritiva por mais tempo.

A presidente do BCE sublinhou também que “os custos laborais deverão abrandar” e que “os lucros das empresas deverão compensar parcialmente os custos laborais mais elevados”. Isto poderá ajudar a conter as pressões inflacionistas.

Lagarde também abordou os riscos para a estabilidade financeira, afirmando que “os riscos para a estabilidade financeira permanecem elevados”. No entanto, reiterou que “a política macroprudencial continua a ser a primeira linha de defesa contra a acumulação de vulnerabilidades financeiras”.

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