Após turbulência, Wall Street termina no verde. S&P teve a melhor semana desde 2023

No balanço da semana, o S&P ganhou 5,7%, o melhor resultado semanal desde novembro de 2023, e o Nasdaq e Dow Jones subiram, respetivamente, 7,29% e 4,95%.

Após uma semana de “loucos” nas bolsas mundiais, os principais índices norte-americanos fecharam a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, num dia em que vários bancos apresentarem bons resultados, apesar do contexto económico marcado por incertezas crescentes devido à política comercial da Administração Trump.

O índice de referência S&P 500 avançou 1,81%, para 5.363,36 pontos. Também o industrial Dow Jones somou 1,56%, para 40.212,71 pontos. A subir mais de 2% ficou o tecnológico Nasdaq (2,06%), avançando para 16.724,46 pontos.

No balanço da semana, o S&P ganhou 5,7%, o melhor resultado semanal desde novembro de 2023, e o Nasdaq e Dow Jones subiram, respetivamente, 7,29% e 4,95%.

Após oscilarem durante o dia, os principais índices começaram a subir após a garantia da presidente da Reserva Federal (Fed) de Boston, Susan Collins, de que estão preparados para manter a funcionar os mercados financeiros, caso seja necessário. Também o presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, afirmou que a economia norte-americana não está a entrar num período de inflação elevada e de baixo crescimento e que a Fed atuará para manter afastada a “estagflação”.

Esta sexta-feira, as gigantes da banca norte-americana Morgan Stanley, JP Morgan Chase e Wells Fargo apresentaram os resultados do primeiro trimestre, que espelharam números acima das estimativas dos analistas.

O Morgan Stanley fechou os primeiros três meses do ano com receitas líquidas de 17,7 mil milhões de dólares, superando em quase 7% os 16,56 mil milhões de dólares antecipados pelos analistas. Já o JP Morgan Chase, que aunciou um aumento de 12% do dividendo, reportou receitas de 46 mil milhões de dólares (que compara com uma previsão dos analistas de 44,39 mil milhões).

Igualmente positivos foram os resultados do primeiro trimestre do Wells Fargo, que também esta sexta-feira apresentou lucros por ação de 1,39 dólares, com os lucros líquidos a subirem para 4,9 mil milhões — um aumento homólogo de 6%.

Os resultados destes três bancos norte-americanos com forte expressão na maior economia do mundo demonstram a capacidade do setor financeiro norte-americano em adaptar-se às condições macroeconómicas desafiantes. Contudo, os alertas sobre o impacto potencial das políticas comerciais protecionistas e o risco crescente de recessão permanecem no horizonte.

O presidente norte-americano, Donald Trump, “continua otimista” quando à possibilidade de um acordo comercial com a China. As duas potências estão envolvidas numa escalada do duelo comercial iniciado por Trump com as tarifas impostas aos produtos chineses. Antes, o presidente norte-americano afirmou na sua rede social, Truth Social, que a política aduaneira está a “funcionar realmente bem”.

“A nossa política de direitos aduaneiros está a funcionar realmente bem. É emocionante para a América e para o mundo. Está a avançar rapidamente”, escreveu, depois de a China ter anunciado o aumento para 125% das taxas aduaneiras aos produtos norte-americanos e depois de os Estados Unidos terem decidido aplicar um total de 145% aos produtos chineses.

Esta declaração de Trump surge numa altura em que a moeda, a dívida e as ações norte-americanas estão sob ataque nos mercados, num contexto de escalada de tensão comercial com a China. A Organização Mundial do Comércio disse prever que esta situação possa causar uma quebra de 3% no comércio mundial.

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Miguel Almeida reconduzido como CEO da Nos até 2027

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

A pasta financeira fica com Luís Nascimento, substituindo José Ferreira, que foi CFO da NOS por pouco mais de um ano.

Miguel Almeida foi esta sexta-feira reconduzido como presidente executivo (CEO) da operadora NOS e Luís Nascimento vai ser o administrador financeiro (CFO), substituindo José Koch Ferreira, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS informa que, na sequência da assembleia-geral que elegeu os órgãos sociais para um novo mandato correspondente ao triénio 2025-2027, o Conselho de Administração, que também se reuniu esta sexta, delegou a gestão corrente na Comissão Executiva.

A comissão executiva é ainda composta por Miguel Almeira, que é reconduzido na presidência, Daniel Lopes Beato, Filipa Carvalho, Jorge Graça, Luís Nascimento e Manuel Ramalho Eanes.

A pasta financeira fica com Luís Nascimento, substituindo José Ferreira, que foi CFO da NOS por pouco mais de um ano (substituiu José Pereira da Costa no cargo no início de 2024).

O resultado líquido consolidado da NOS subiu 50,6% no ano passado, face a 2023, para 273,1 milhões de euros.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 29 milhões de euros

  • ECO
  • 11 Abril 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 29 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 29 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 11 de abril:

Números: 14, 28, 34, 46 e 49

Estrelas: 3 e 8

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Nos paga dividendo de 40 cêntimos a partir de 24 de abril

  • ECO
  • 11 Abril 2025

Para uma pessoa singular, o dividendo líquido será de 11,2 cêntimos após a taxa de IRS e, no caso de pessoa coletiva, o dividendo líquido será de dez cêntimos.

A operadora Nos vai pagar um dividendo bruto de 40 cêntimos por ação a partir de 24 de abril, segundo um comunicado, publicado esta sexta-feira no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “No dia 24 de abril estará a pagamento o dividendo relativo ao exercício de 2024” – dividendo ordinário de 0,35 euros por ação e dividendo extraordinário de cinco cêntimos, lê-se na nota. Para uma pessoa singular, o dividendo líquido será de 11,2 cêntimos após a taxa de IRS e, no caso de pessoa coletiva, o dividendo líquido será de dez cêntimos.

A empresa informa ainda que, a partir de 22 de abril, as ações serão transacionadas em bolsa sem conferirem direito ao referido pagamento de dividendos.

A operadora Nos obteve em 2024 “os melhores resultados de sempre”, tendo lucrado 273,1 milhões de euros, um crescimento superior a 50%, se contabilizados os efeitos “não recorrentes”.

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Trump “continua otimista” em acordo comercial com a China

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

“O Presidente deixou claro que está muito aberto à questão de um acordo com a China”, disse a porta-voz da presidência norte-americana, Karoline Leavitt.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, “continua otimista” quando à possibilidade de um acordo comercial com a China, afirmou esta sexta-feira a Casa Branca. “O Presidente deixou claro que está muito aberto à questão de um acordo com a China”, disse a porta-voz da presidência norte-americana, Karoline Leavitt, em conferência de imprensa, sem avançar os motivos do otimismo de Trump.

As duas potências estão envolvidas numa escalada do duelo comercial iniciado pelo Presidente norte-americano com as tarifas impostas aos produtos chineses. Antes, Trump afirmou na sua rede social, Truth Social, que a política aduaneira está a “funcionar realmente bem”.

“A nossa política de direitos aduaneiros está a funcionar realmente bem. É emocionante para a América e para o mundo. Está a avançar rapidamente”, escreveu, depois de a China ter anunciado o aumento para 125% das taxas aduaneiras aos produtos norte-americanos e depois de os Estados Unidos terem decidido aplicar um total de 145% aos produtos chineses.

Esta declaração de Trump surge numa altura em que a moeda, a dívida e as ações norte-americanas estão sob ataque nos mercados, num contexto de escalada de tensão comercial com a China. A Organização Mundial do Comércio disse prever que esta situação possa causar uma quebra de 3% no comércio mundial.

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Programa eleitoral da AD “choca com a realidade”, diz PS

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

António Mendonça Mendes acusa Montenegro de desmentir o próprio ministro das Finanças que, diz o PS, indicou esta sexta na reunião do Eurogrupo o regresso do país a défice em 2026.

O PS defendeu esta sexta-feira que o programa eleitoral da AD “choca com a realidade” e “não é sério nem credível”, considerando que um Governo “a várias vozes” sobre a questão do défice “não oferece credibilidade aos portugueses”.

O programa da AD choca com a realidade. Desde logo com a realidade que nos dão as instituições nacionais e internacionais. E choca com o bom senso dos portugueses que adotaram e apreciam as contas certas”, disse o deputado e dirigente do PS António Mendonça Mendes, numa primeira reação ao programa eleitoral da AD que foi esta tarde apresentado por Luís Montenegro.

Segundo o antigo secretário de Estado, “ao contrário do PS, a AD promete um crescimento económico que ninguém antecipa” e diz “uma coisa em Portugal e outra coisa em Bruxelas”.

“É um programa que não é sério, que não é credível, que não pode ser levado a sério. Nós precisamos de líderes que nos ofereçam segurança e que nos ofereçam credibilidade”, acusou o socialista.

Perante o aviso deixado na véspera pelo Conselho de Finanças Públicas, para Mendonça Mendes “é muito surpreendente” que hoje Luís Montenegro tenha aquilo que diz ser “um exercício de tão pouca seriedade, que é de dar a ilusão de que pode fazer uma coisa que efetivamente não pode fazer”.

O dirigente socialista considera que só haveria dois cenários caso a AD vencesse as eleições: em caso de execução do programa eleitoral “seria o caminho para o desastre” ou então a “falta de seriedade” que acusa primeiro-ministro de ter fará com que “não cumpra aquilo que está no programa eleitoral porque não é possível fazê-lo”. Mendonça Mendes disse que o líder do PS, Pedro Nuno Santos, “pertenceu a um governo que colocou o país com contas certas e sólidas”, acusando o Governo de Montenegro de as ter destruído no último ano.

“O Conselho de Finanças Públicas foi muito claro sobre a irresponsabilidade da trajetória orçamental do governo e aquilo que os portugueses devem procurar é a segurança de líderes como Pedro Nuno Santos, que têm uma garantia com o país”, apelou, considerando que não se pode “entrar em aventuras”.

Segundo o socialista, “o crescimento médio do PIB de 2,9 % no horizonte até 2029 que a AD apresenta no seu cenário macroeconómico é desmentido pelas projeções do Conselho de Finanças Públicas, do Banco de Portugal e do FMI”, além de ser “altamente imprudente”.

“Mas também é desmentido pelo próprio Governo, que apresentou em Bruxelas um crescimento médio de 2% no plano orçamental de médio prazo. Isto não é sério. E este truque do ilusionismo não é novo”, criticou. Segundo Mendonça Mendes, este “é um truque que pretende ficcionar o crescimento do PIB para justificar a entrada de promessas eleitorais”.

“É com esse truque de ilusionismo que Luís Montenegro desmentiu hoje, na apresentação do programa eleitoral da AD, o seu ministro das Finanças, que já hoje assumiu, na reunião do Eurogrupo em Varsóvia, que Portugal entre em défice no próximo ano, tal como, aliás, o PS já tinha antecipado e tem no seu cenário orçamental do programa eleitoral”, apontou.

O socialista recordou a conferência de imprensa do ministro da Economia da véspera, na qual Pedro Reis “admitiu num primeiro momento défice, mas foi prontamente advertido pelo primeiro-ministro para voltar a não falar a verdade”.

Um dia após o CFP ter previsto o regresso a uma situação de défices orçamentais a partir de 2026, Miranda Sarmento disse hoje: “Posso garantir que, com estas condições económicas, com a informação que temos hoje, nós projetamos excedentes orçamentais para os próximos anos”.

“E recordo que em outubro nós entregámos um plano orçamental médio prazo a Bruxelas, […] que prevê superávites nos próximos anos – menos em 2026, é verdade, por causa do efeito dos empréstimos PRR –, mas prevê superávites nos próximos anos e prevê um crescimento da despesa líquida primária dentro daquilo que era o teto assumido pela Comissão Europeia”, disse o ministro.

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UE investiga uso de dados pessoais na rede X para treinar IA

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

A Autoridade de Proteção de Dados irlandesa, que atua em nome da UE, indicou que a investigação diz respeito a "dados pessoais incluídos em publicações acessíveis divulgadas na rede social X".

A União Europeia (UE) iniciou esta sexta-feira uma investigação sobre o uso de dados pessoais pela rede social X para treinar os modelos de Inteligência Artificial, particularmente o Grok.

A Autoridade de Proteção de Dados (DPC) irlandesa, que atua em nome da UE, indicou que a investigação diz respeito a “dados pessoais incluídos em publicações acessíveis divulgadas na rede social X por utilizadores” da UE e do Espaço Económico Europeu, de acordo com um comunicado.

Em setembro, a rede social X comprometeu-se a deixar de utilizar determinados dados pessoais dos utilizadores europeus para treinar o seu programa de Inteligência Artificial. Na altura, a DPC anunciou que tinha retirado a ação judicial que tinha interposto junto do Supremo Tribunal da Irlanda sobre esta matéria.

O anúncio de setembro referia-se a dados pessoais utilizados entre 07 de maio e 01 de agosto do ano passado. Mas a empresa continuou a desenvolver os modelos de Inteligência Artificial depois dessa data.

A autoridade irlandesa vai, portanto, examinar a conformidade deste desenvolvimento “com uma série de disposições-chave do RGPD”, o regulamento europeu de proteção de dados, “em particular no que diz respeito à legalidade e transparência do processamento” de informações, acrescentou na mesma nota.

O DPC pode atuar em nome da UE porque a sede europeia da rede social X se situa na Irlanda, tal como a de muitos gigantes tecnológicos de Silicon Valley, Califórnia. Os gigantes tecnológicos norte-americanos, incluindo a X, estão no centro das negociações comerciais entre a UE e os Estados Unidos.

Se estas negociações falharem, a Comissão Europeia poderá decidir taxá-los, ameaçou a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa altura de forte tensão entre o bloco europeu e Washington devido à guerra comercial iniciada pela administração liderada pelo republicano Donald Trump.

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Proposta da administração da Pharol de reagrupamento de ações foi chumbada

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

A proposta apresentada pelo Conselho de Administração para reagrupar ações, sem redução do capital, foi chumbada ao não ter sido alcançada a maioria de 2/3 dos votos.

Os acionistas da Pharol não aprovaram a proposta apresentada pelo Conselho de Administração de reagrupamento, sem redução do capital social, das ações representativas da empresa, anunciou esta sexta-feira a entidade.

A Pharol informa que, na assembleia-geral (AG) foi discutido o ponto seis sobre a proposta do Conselho de Administração de reagrupamento, sem redução do capital social, das ações representativas do capital social da sociedade, sobre os termos do processo de reagrupamento e tratamento de frações de ações sobrante.

“E, bem assim, sobre a consequente alteração estatutária (número 2 do artigo 4.º do contrato da sociedade)”, acrescenta a Pharol, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “A proposta apresentada pelo Conselho de Administração não foi aprovada por não ter sido alcançada a maioria de 2/3 dos votos emitidos exigida pelo nº 3 do artigo 386.º do Código das Sociedades Comerciais”, adianta a empresa.

Em 27 de março, a Pharol tinha convocado a AG para uma segunda data, esta sexta, depois de não ter conseguido votar um dos pontos, por falta de quórum, tendo ainda recusado pagar dividendos, apesar de instada por um acionista.

Esta operação pretende um reagrupamento de ações, sem redução do capital social, para “promover uma valorização nominal” dos títulos, adiantou, na proposta, em março.

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Bruxelas pede cautela orçamental na resposta às tarifas

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

“Temos de ter em mente estas considerações de sustentabilidade orçamental”, disse o comissário europeu Valdis Dombrovskis, depois de Portugal apresentar um pacote de dez mil milhões.

A Comissão Europeia pediu esta sexta-feira “cautela na resposta orçamental” dos países da União Europeia (UE) às tarifas anunciadas pelos Estados Unidos, após Portugal ter anunciado um pacote de medidas de 10 mil milhões de euros às empresas exportadoras.

“Do lado da Comissão Europeia, a nossa primeira avaliação é que precisamos de ser um pouco cautelosos na nossa resposta orçamental. Tivemos a pandemia de covid-19, tivemos uma crise energética relacionada com a agressão da Rússia na Ucrânia, enfrentamos sérios desafios de segurança e temos um défice e uma dívida elevados”, disse o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis.

Em conferência de imprensa após o primeiro dia da reunião informal dos ministros das Finanças da UE marcado pelas tensões comerciais das novas políticas protecionistas norte-americanas, em Varsóvia pela presidência polaca do Conselho, Valdis Dombrovskis reforçou: “Temos de ter em mente estas considerações de sustentabilidade orçamental”.

O comissário europeu da tutela respondia a uma questão sobre se o executivo comunitário planeava avançar com apoios aos setores mais afetados da UE, aliviar as apertadas regras para ajudas estatais ou com outras medidas, depois de países como Portugal e Espanha já terem apresentado respostas.

Na quinta-feira, o Governo anunciou um pacote de medidas com um volume superior a 10 mil milhões de euros para o apoio rápido às empresas exportadoras, que incluem linhas de crédito, seguros de crédito e a expansão de apoios à internacionalização.

Esta sexta, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, apontou que este pacote para apoiar as empresas exportadoras portuguesas – com empréstimos, linhas de seguros e fundos europeus – face às tarifas anunciadas pelos Estados Unidos estará em vigor dentro de algumas semanas, após “diálogo com a Comissão Europeia”.

O programa irá abranger empresas exportadoras com base em Portugal. Valdis Dombrovskis não aludiu especificamente ao pacote português, mas indicou que o executivo comunitário está, de momento, “a concentrar-se na macroeconomia, no impacto das tarifas no crescimento atual, no impacto da inflação, na volatilidade dos mercados financeiros”.

“Não tivemos discussões aprofundadas sobre setores específicos, embora algumas das medidas de apoio dos Estados-membros que foram anunciadas tenham sido mencionadas” na reunião do Ecofin, adiantou.

Os ministros das Finanças da zona euro discutiram o impacto económico das novas tarifas aduaneiras dos Estados Unidos, num contexto de alívio após o anúncio norte-americano de suspensão temporária, pausa também adotada pelo bloco comunitário. Cálculos, publicados esta sexta-feira, pela Comissão Europeia dão conta de que os novos direitos aduaneiros norte-americanos implicam perdas de 0,8% a 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2027, sendo esta percentagem de 0,2% do PIB no caso da UE.

No pior cenário, isto é, se os direitos aduaneiros forem permanentes ou se houver outras contramedidas, as consequências económicas serão mais negativas, de até 3,1% a 3,3% para os Estados Unidos e de 0,5% a 0,6% para a UE. Em termos globais, o executivo comunitário estima uma perda de 1,2% no PIB mundial e uma queda de 7,7% no comércio mundial em três anos.

Ainda hoje, em declarações à Lusa, a comissária europeia para a União da Poupança e dos Investimentos, Maria Luís Albuquerque, salientou que esta iniciativa “torna a Europa mais capacitada para resistir a choques externos e turbulências do mercado ao mesmo tempo que contribui para a inovação e o crescimento económico”, ao mesmo tempo que “cria as condições para o aumento da rentabilidade das poupanças dos cidadãos da Europa”.

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Empresas de ‘tuk-tuks’ avançam com queixa-crime contra presidente da Câmara do Porto

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Empresários acusam Moreira de favorecer cinco empresas, mas câmara do Porto nega acusações e diz que não foi noticiada pelo tribunal.

Dez empresários de ‘tuk-tuks’ apresentaram, esta sexta-feira, ao Ministério Público uma queixa-crime contra o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, por alegada violação de decisões judiciais e favorecimento a cinco empresas do setor no concurso lançado no ano passado.

Na queixa-crime apresentada ao Ministério Público, os empresários alegam que os factos podem constituir crimes de prevaricação, abuso de poder, participação económica em negócios, corrupção passiva, tráfico de influências e violação de decisão judicial.

Contactada pela Lusa, a Câmara Municipal do Porto afirmou que nem o município, nem o presidente foram notificados da apresentação de qualquer queixa, pelo que desconhece “em absoluto a sua existência ou o seu eventual conteúdo“.

O município assinala ainda ainda que os autores da queixam sabem que “o seu conteúdo é totalmente falso, as acusações infundadas e as suspensões suscitadas são uma tentativa torpe de condicionar as decisões da autarquia através de um ataque direto ao caráter dos visados, ao seu bom nome e à sua honra, pelo que não deixará de agir criminalmente contra os seus autores”.

Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, durante a conferência “As Políticas de Mobilidade nos Grandes Centros Urbanos” que decorreu na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto em 15 de outubro de 2024. FERNANDO VELUDO/LUSAFERNANDO VELUDO/LUSA

No documento entregue esta sexta-feira no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, os empresários acusam o presidente de “violação de despacho judicial e atos contraditórios”.

Em causa estão os despachos assinados pelo autarca após a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) no início deste ano e que culminaram na suspensão das restrições no centro da cidade a todos os operadores de veículos turísticos.

“Ora entenda-se bem que 12 pequenas e médias empresas são um monopólio e cinco grandes empresas, escolhidas a dedo, não são”, referem.

Para o município, o despacho “em nada contraria, pelo contrário, amplifica os próprios efeitos da sentença”.

“Este despacho de 14 de março tem como destinatários todos os utilizadores, públicos, privados, individuais e coletivos do espaço público, indo muito para além dos operadores económicos em causa ou a outros”, refere.

Os empresários dizem também existir “indícios de viciação e favorecimento” no concurso público para operação na zona de restrição, lançado em fevereiro de 2024 para a atribuição de cinco licenças.

“Das 16 empresas candidatas, 11 foram excluídas. Restaram cinco empresas, que não se sabe muito bem como conseguiram cumprir os critérios que não foram esclarecidos e são ilegais, certamente por acesso a informação não disponibilizada a nenhuma das outras 11, que coincidentemente receberam as cinco licenças”, assinalam.

Segundo os autores da queixa, das cinco empresas selecionadas no concurso público, quatro tinham “relações privilegiadas” com membros da autarquia.

“Entendemos que estas relações, retenção de documentos, decisões contrárias aos pareceres jurídicos do seu próprio departamento legal, bem como decisões de violação de decisões judiciais que claramente prejudicavam empresas com relacionamentos com agentes políticos do município, só podem ser motivados por algo demasiado forte que não resida em comportamentos legais e que geram fortes dúvidas sobre as motivações dos mesmos”, lê-se.

Quanto a esta acusação, o município diz tratar “de forma imparcial todos aqueles que com ele entrem em relação, não favorecendo ou desfavorecendo ninguém, agindo sempre com base nos mais altos padrões éticos e preservando a todo o momento a isenção administrativa a que está obrigado”.

A 29 de janeiro, Rui Moreira anunciou a suspensão da restrição aos veículos turísticos e autocarros de serviço ocasional no Centro Histórico do Porto que tinha sido implementada em outubro, na sequência de uma decisão do TAF.

Em causa estava o projeto-piloto de restrição ao trânsito de veículos turísticos que arrancou a 1 de outubro de 2024 e que restringia a circulação dos veículos turísticos na baixa e centro do Porto.

O TAF do Porto aceitou a providência cautelar interposta por 12 operadores turísticos contra o município, tendo determinado a suspensão das restrições no centro histórico para estas empresas.

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Caso EDP. Salgado não está “inimputável” mas Relação admite outra solução que não a pena de prisão

Juízes da Relação de Lisboa defendem que Ricardo Salgado não está no patamar de "incapacidade que alega". Pinho e o ex-banqueiro viram as penas de prisão confirmadas no âmbito do caso EDP.

“Ao contrário do que parece poder estar a ser entendido, o arguido não é agora inimputável”, ainda que “seja certo que padece atualmente de uma situação pessoal de doença mental, geradora da necessidade de cuidados a esse nível, igualmente temos como certo que o mesmo não está no patamar de incapacidade que alega.”

Isso resulta “de forma clara da prova pericial junta aos autos”. Esta é a posição dos juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa relativamente à incapacidade alegada pela defesa do arguido Ricardo Salgado, que sofre da doença de Alzheimer. Porém, os magistrados que decidiram o recurso do caso EDP admitem que o cumprimento da pena da prisão de seis anos a que foi condenado pode não acontecer, invocando que “nesse enquadramento, e correspondendo a uma tradição jurídica nacional de humanização do sancionamento criminal, a legislação prevê várias soluções”, diz o acórdão de 1048 páginas a que o ECO teve acesso.

Esta sexta-feira, a Relação confirmou a condenação de Manuel Pinho a 10 anos de prisão por corrupção passiva, branqueamento de capitais e fraude fiscal, a pena de seis anos e três meses de prisão para o ex-banqueiro Ricardo Salgado, por corrupção ativa e branqueamento de capitais e manteve ainda a suspensão da pena de quatro anos e oito meses aplicada à mulher de Manuel Pinho, Alexandra Pinho, por branqueamento de capitais e fraude fiscal.

“O que nos leva diretamente à desnecessidade de extrair qualquer consequência jurídica em face de uma impossibilidade de compreensão do processo por parte do Arguido e de impossibilidade de se defender, por tal não se verificar. Consequentemente, temos para nós que nenhuma afronta ao princípio da dignidade humana, mormente na vertente da proibição de diferenciação, ocorreu”, acrescenta o acórdão. “Estar doente nos moldes em que o arguido está, determinará, na normalidade da evolução do estadio da doença, uma tão gradativa quão excessiva dependência em relação a terceiros e representa um sofrimento específico. Esse quadro, de forma inumana, agrava-se em sede prisional, porquanto neste meio exige-se uma capacidade física e psíquica específica para o cumprimento de pena”.

Embora as decisões executivas sob suspeita neste processo não envolvam a EDP, o caso resultou da investigação às chamadas rendas excessivas da elétrica, cuja acusação foi deduzida em outubro de 2024 pelo Ministério Público, incluindo contra Manuel Pinho. O antigo ministro está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021 e os restantes arguidos em liberdade.

O Tribunal da Relação de Lisboa concorda com o coletivo da primeira instância que deu como provado o pacto corruptivo entre Manuel Pinho e Ricardo Salgado. Ou seja, que o antigo ministro da Economia recebia mesadas de cerca de 15 mil euros enquanto era governante para beneficiar o Grupo Espírito Santo no Governo de Sócrates. O antigo governante vai recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça, um cenário inviável para Ricardo Salgado, uma vez que foi condenado a uma pena inferior a oito anos de prisão.

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Digi estreia-se em televisão com criatividade da McCann Lisbon

Com criatividade da McCann Lisbon, produção da Casper Films e estratégia de meios da Universal McCann, "Liberdade de Escolha" é o mote da campanha da operadora.

Cinco meses após ser lançada em Portugal, a Digi começou a comunicar em televisão. A operadora romena estreou-se com os filmes “Carrossel” e “Jogo das Latas”, que marcam presença na RTP1, SIC, TVI, SIC Notícias e SIC Mulher.

Com criatividade da McCann Lisbon, produção da Casper Films e estratégia de meios da Universal McCann, “Liberdade de Escolha” é o mote da campanha. Com uma abordagem criativa que aposta na simplicidade, a marca apresenta-se através de uma campanha que procura responder de forma direta às necessidades reais dos consumidores de telecomunicações em Portugal“, descrevem.

A operadora romena posiciona-se como “uma marca com valores claros: honestidade, simplicidade e, acima de tudo, liberdade. Liberdade para escolher, liberdade para personalizar e liberdade para pagar apenas pelo que se precisa — sempre a preços justos“. “Com esta campanha, a Digi reforça a sua missão de fornecer serviços de qualidade a preços acessíveis, permitindo aos clientes personalizar as suas escolhas e ajustá-las à sua medida. A Digi disponibiliza serviços de TV, Net, Voz e Móvel — mas sem as amarras habituais: sem longos períodos de fidelização e sem pacotes fechados que não se adaptam às necessidades dos clientes”, prosseguem em conjunto agência e anunciante.

Da campanha fazem parte mais dois filmes, disponíveis a partir desta sexta-feira no canal de YouTube da marca, e que serão também lançados em televisão.

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