Biden restringe drasticamente pedidos de asilo do México

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As autoridades passam a deportar aqueles que não cumpram as rigorosas normas de asilo quando o número de 2.500 detenções diárias na fronteira for ultrapassado durante uma média de 7 dias.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou esta terça-feira uma ordem executiva para restringir drasticamente os pedidos de asilo na fronteira com o México, numa das medidas de imigração mais restritivas do seu mandato.

Esta decisão permitirá às autoridades norte-americanas deportar aqueles que não cumpram as rigorosas normas de asilo quando o número de 2.500 detenções diárias na fronteira for ultrapassado durante uma média de sete dias.

O despacho entrará em vigor ainda esta terça, porque esse número de 2.500 detenções já está a ser ultrapassado, com uma média de 4.200 detenções diárias ocorridas em abril, o último número oficial disponível.

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IRS Jovem não é cumulável com regime do Regressar e do residente não habitual

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As taxas previstas no IRS Jovem não são cumuláveis com os regimes do residente não habitual, do Regressar e o regime do incentivo fiscal à investigação científica e inovação.

Os trabalhadores com o estatuto de residente não habitual (RNH) ou que beneficiem do programa Regressar não poderão somar estes regimes fiscais com o IRS Jovem, segundo a proposta de lei que o Governo enviou ao parlamento.

O IRS Jovem, dirigido a rendimentos de trabalho dependente e independente (categorias A e B, respetivamente) de pessoas até aos 35 anos de idade, contempla uma redução para um terço das taxas de IRS atualmente em vigor, até um máximo de 15% – para quem aufira rendimentos coletáveis até ao 8.º escalão, ou seja, 81.199 euros anuais.

A proposta do Governo prevê expressamente que a aplicação das taxas prevista no IRS Jovem “não é cumulável com a aplicação, relativamente ao mesmo ano” com os regimes do residente não habitual, regime fiscal dos ex-residentes (também conhecido por Regressar) e regime do incentivo fiscal à investigação científica e inovação (que veio substituir o RNH).

A proposta determina também que há lugar ao pagamento de juros compensatórios em caso de utilização indevida das tabelas de retenção aplicáveis a “casado, único titular” ou a “jovem até aos 35 anos”, sendo estes juros calculados sobre a diferença entre a retenção na fonte devida e a efetuada.

Caberá aos trabalhadores que cumpram os requisitos pedir à entidade empregadora que lhes aplique as taxas de retenção na fonte do IRS Jovem e invocar que não lhes sejam aplicados nem o regime fiscal do RNH nem o Regressar (em que a retenção incide sobre 50% do rendimento). O Governo estima que o IRS Jovem tenha um impacto na receita fiscal que ascende a 1.000 milhões de euros no horizonte da legislatura.

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Governo assina contratos para construir e requalificar 68 centros de saúde com verbas do PRR

No total serão construídos 124 novos centros de saúde num investimento de de 272,8 milhões. Já a requalificação das 347 unidades representa um investimento de 274,9 milhões de euros.

O Governo assinou esta terça-feira os contratos para a construção de 68 projetos localizados nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e envolvem 33 municípios e três entidades do SNS com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. Estes projetos fazem parte do leque de 124 novos centros de saúde e a requalificação de 347 unidades já existentes, num investimento que supera os 547 milhões de euros.

A construção dos 124 novos centros de saúde, com que Portugal se comprometeu junto de Bruxelas, representa um investimento de de 272,8 milhões de euros, enquanto a requalificação das 347 unidades representa um investimento de 274,9 milhões de euros, adiantam o Ministério da Saúde e o Ministério da Coesão em comunicado conjunto.

O ministro da Coesão fez um pedido aos representantes de câmara presentes no anfiteatro do Infarmed, onde os contratos foram assinados: celeridade em colocar as obras no terreno. “Ao assinar estes contratos, peço uma contrapartida”, disse Manuel Casto Almeida. “Da mesma forma que houve diligência da nossa parte na apreciação das candidaturas peço a mesma diligência no lançamento dos concursos públicos”, disse o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, recordado que estas são obras que têm de estar prontas até 30 junho de 2026. “Temos de lançar os concursos no Verão para as obras estarem no terreno em outubro”, reiterou.

Estamos no limite para conseguir, com as contingências que há em matéria de contratação pública”, alertou o ministro. É necessário acelerar muito o trabalho para cumprir as metas e marcos na parte dos investimentos”, acrescentou.

Castro Almeida revelou ainda que depois, no final da semana, haverá cerimónias de assinaturas destes contratos referentes à região Norte e região Centro, depois será a vez de assinar com os autarcas os contratos para a construção e reabilitação de casas, ao longo da próxima semana. Assinaturas desbloqueadas depois de haver acordo com os autarcas para que estes assinem termos de responsabilidade que vão permitir às autarquias agilizar medidas de habitação. No PRR está definido o financiamento de 26 mil casas, que terá de estar concluídas também até 2026.

Com a conclusão destas três levas de contratos, a semana anterior foi dedicada aos contratos para a construção e reabilitação de escolas, o Governo garante, pelo seu lado, os aspetos necessários para garantir que serão lançados dois mil milhões de euros em obras públicas até ao verão. Caso tal não aconteça, Portugal arrisca não conseguir cumprir as metas e marcos definidos no PRR, tal como já tinha alertado o responsável no segundo encontro anual do PRR.

“Haverá capacidade para executar tudo isto?”, questionou o ministro. “Imprevistos não faltarão”, garantiu. “Temos de chegar ao fim da linha com os resultados alcançados”, alertou recordando o sucedido com o terceiro cheque do PRR, do qual Bruxelas reteve 713 milhões de euros por incumprimento do acordado e que Portugal já está em condições de solicitar.

Solicitaremos dentro do prazo”, garantiu Castro Almeida quando questionado pelo ECO sobre a data em que o irá fazer. O Executivo tinha assumido o compromisso de o fazer até 11 de junho.

O PRR visa o financiamento de um conjunto de reformas e investimentos, na área da sustentabilidade do sistema da saúde, do reforço dos cuidados de saúde primários, cuidados continuados integrados e cuidados paliativos, a saúde mental e a transição digital, cujo prazo de execução termina a 30 de junho de 2026.

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Miguel Albuquerque corta uma secretaria regional no novo governo

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Dos atuais oito secretários regionais, a única saída é a de Rui Barreto, do CDS-PP, partido que nas eleições regionais anteriores tinha concorrido coligado com o PSD.

O XV Governo Regional da Madeira será composto por sete secretarias regionais, menos uma face ao anterior executivo, saindo um titular e mantendo-se os restantes, anunciou esta terça-feira o presidente indigitado do Governo madeirense, Miguel Albuquerque (PSD). “A ideia […] é mantermos o Governo com os mesmos titulares, uma vez que, dadas as circunstâncias e a necessidade de termos um Governo que atue o mais rapidamente possível, é necessário ter secretários com experiência, já dentro dos ‘dossiers'”, afirmou Miguel Albuquerque.

O presidente indigitado falava aos jornalistas após uma reunião com o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, no Palácio de São Lourenço, no Funchal, a quem entregou formalmente a lista dos membros do novo executivo, que se mantém praticamente igual, com exceção da secretaria regional da Economia, Mar e Pescas, tutelada por Rui Barreto, que é extinta.

Dos atuais oito secretários regionais, a única saída é assim a de Rui Barreto, do CDS-PP, partido que nas eleições regionais anteriores tinha concorrido coligado com o PSD. Nas eleições de 26 de maio, PSD e CDS-PP concorreram separados, mas entretanto já estabeleceram um acordo parlamentar.

Os outros sete secretários ficam com as pastas que já tinham, sendo que Eduardo Jesus, que tutela o Turismo e a Cultura, passa a ser também responsável pela Economia. O Mar e as Pescas, que também eram responsabilidade de Rui Barreto, são integradas na Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, tutelada por Rafaela Fernandes.

O novo executivo é ainda composto por Jorge Carvalho (Educação, Ciência e Tecnologia), Pedro Ramos (Saúde e Proteção Civil), Rogério Gouveia (Finanças), Pedro Fino (Equipamentos e Infraestruturas) e Ana Maria Freitas (Inclusão e Juventude). Desta forma, e tal como no anterior executivo, entre os sete secretários regionais, apenas dois são mulheres.

Miguel Albuquerque referiu também que os Portos da Madeira passam para a responsabilidade da Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas e o Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE) será tutelado pela Secretaria Regional de Finanças. O presidente indigitado do Governo Regional da Madeira, que ocupa o cargo desde 2015 e foi reeleito em 26 de maio, sublinhou que “é fundamental” que o novo executivo comece a atuar “logo a partir do primeiro dia do exercício das suas funções”, realçando a necessidade de dar continuidade à execução dos fundos comunitários.

Questionado sobre se já fez negociações com os partidos da oposição e se acredita que o Programa de Governo e a respetiva moção de confiança serão aprovados, Miguel Albuquerque frisou que os resultados eleitorais, que não deram maioria absoluta ao PSD, “impõe um conjunto de concertações e entendimentos no quadro parlamentar para prosseguir a governação”.

O que as pessoas querem neste momento é que o Governo atue, […] até porque há um conjunto de decisões que temos de tomar que não podem continuar a ser adiadas”, reforçou, acrescentando estar confiante de que aqueles documentos serão aprovados. Na quarta-feira, o representante da República para a Madeira indigitou Miguel Albuquerque, que é também líder do PSD regional, para formar Governo com base no acordo parlamentar estabelecido com o CDS-PP, depois de ter recusado a solução conjunta proposta pelo PS e o JPP.

O PSD venceu as regionais antecipadas, em 26 de maio, com a eleição de 19 deputados, ficando a cinco mandatos de conseguir a maioria absoluta. O parlamento regional é composto por 47 lugares, sendo necessários 24 deputados para a maioria absoluta. O PS elegeu 11 deputados, o JPP nove, o Chega quatro e o CDS-PP dois, enquanto a IL e o PAN elegeram um deputado cada. De fora do parlamento ficaram a CDU (PCP/PEV) e o BE, que nas eleições regionais anteriores tinham conquistado um mandato.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as anteriores legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago.

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Presidentes da ASF, APS e APROSE confirmados no Fórum Nacional de Seguros 2024

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Os dirigentes máximos das três maiores entidades dos seguros em Portugal vão estar no Fórum Nacional de Seguros 2024, indicando os caminhos de desenvolvimento do setor segurador em Portugal.

A abertura do Fórum Nacional de Seguros será realizado por Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, entidade supervisora do setor dos seguros, pelas 9h30 horas de 2 de julho, primeiro dia do FNS2024. Este ano, a presidente da ASF concordou em ser entrevistada pelo diretor de ECOseguros e serão abordados temas fundamentais para seguradoras e distribuidores de seguros.

O Fórum Nacional de Seguros 2024 terá lugar nos próximos dias 2 e 3 julho na Alfândega do Porto e o seu programa – ainda provisório – pode ser visto no site dedicado, aqui.

Na tarde do primeiro dia, José Galamba de Oliveira, presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, será igualmente entrevistado sobre o desenvolvimento de todo o setor em Portugal, principais tendências e rotas recomendadas no caminho da redução dos gaps de proteção que a indústria deve explorar.

Na manhã do segundo dia, David Pereira, presidente da APROSE, associação que reúne os mediadores e corretores portugueses, será moderador e participante de um painel dedicado à distribuição profissional de seguros, permitindo transmitir o sentimento e desejos de toda este grupo profissional que é essencial na aproximação e esclarecimento dos consumidores, com provas dadas de dedicação em momentos de crise como foi a pandemia de Covid-19 e na resposta no terreno ao crescente número de eventos atmosféricos catastróficos.

Para além do programa de conferências, existe o espaço de exposição cujo espaço precisou de aumentar de novo este ano para responder a uma procura crescente. Muitos expositores repetem presença de anos anteriores, um indicador do sucesso das suas experiências, mas também surgiram novos aderentes que, após terem avaliado o impacto do evento, decidiram começar a estar presentes em 2024.

Entre as seguradoras estarão presentes a Ageas Seguros, Allianz, Allianz Trade (ex-COSEC), ARAG, Asisa, Azuaga (ex-Abarca) Caravela, Fidelidade, Generali Tranquilidade, Lusitania, mgen, Onix Asigurari, Planicare, Prévoir, Real Vida, UNA Seguros e Zurich.

Corretores e agentes estarão com a April, Diagonal, Innovarisk, MDS, Methodus, Mudey, NacionalGest, Sabseg, Safe-Crop, Sammy Free, SegUp, Seguramos, Semper, Special Insurance, Specialty Risks (Costa Duarte), Universalis e Verspieren.

Como parceiros estratégicos da indústria vão estar a presentes a Carglass, Cleva, Saúde Prime e Mediplus.

Como parceiros jurídicos do setor, com elevada especialidade em seguros, estarão presentes a Broseta e a SPS Advogados.

No campo tecnológico o FNS vai contar com os seus principais protagonistas i2S Brokers, Gemese, Libax, lluni e RandTech Computing.

A inscrição de sócios da APROSE deve realizar-se através da associação, aproveitando as condições especiais que estão a ser disponibilizadas.

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Sindicato pede ao Governo que influencie compra da Altice Portugal por portugueses

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

O STPT expressou ao Ministério das Infraestruturas e Habitação que o Governo "pode e deve exercer a sua influência" para reunir investidores portugueses que comprem a dona da Meo.

O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice (STPT) expressou esta terça-feira, ao Ministério das Infraestruturas e Habitação, que o Governo “pode e deve exercer a sua influência” para reunir investidores portugueses que comprem a dona da Meo.

Em comunicado, o STPT refere que manifestou as suas preocupações sobre a eventual venda da Altice Portugal a Hélder Amaral e Clara Guerra Santos, do gabinete do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Entre os vários pontos, o sindicato defendeu que o Governo, “ainda que no cumprimento das diretrizes a que está obrigado pela União Europeia, pode e deve exercer a sua influência para reunir um conjunto de investidores portugueses que assumam, com capitais próprios e financiamento adequado, a aquisição da Altice Portugal”.

E que, numa segunda fase, adianta o STPT, “possam voltar a colocar a empresa na bolsa de Lisboa, fomentado desta forma a participação de pequenos investidores, nomeadamente dos trabalhadores”.

O sindicato sublinhou que a “Altice Portugal é um ativo estratégico para os interesses portugueses no âmbito das comunicações estratégicas e para as Defesa e Segurança nacionais”, pelo que “é imperativo que o Governo cumpra, e faça cumprir, o disposto no decreto-lei n.º 138/14 de 15 de setembro, não apenas através de um acompanhamento exigente da transação, como também, que não abdique do seu direito de análise e de oposição à transação, se for entendido que os adquirentes não dão garantias da salvaguarda dos interesses estratégicos portugueses e dos direitos dos trabalhadores”.

Defendeu também que o Governo “deve usar de todos os meios ao seu dispor para se opor a uma venda segmentada da Altice em Portugal” e recordou que “os representantes dos trabalhadores, face às alterações ao Código de Trabalho de 2013, têm o direito à informação prévia à transmissão, nomeadamente, sobre o contrato entre o transmitente e o adquirente da Altice Portugal, bem como das consequências jurídicas, económicas e sociais para os trabalhadores”, resultantes da transmissão.

“Os representantes […] do ministro das Infraestruturas e Habitação acolheram, com genuíno interesse, as informações e posições do STPT, tendo ficado de ainda hoje as transmitirem ao governante, e confirmaram que o Governo ainda não teve qualquer contacto formal com a Altice Portugal, no que respeita à venda”, acrescenta o STPT.

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Jovens mantêm isenção de IMT em caso de venda, divórcio ou alteração de local de trabalho

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Os compradores deixam de beneficiar da isenção e redução de taxas de IMT atribuídas a imóveis de habitação "quando aos bens for dado destino diferente daquele em que assentou o benefício".

Os jovens que comprem casa com isenção de IMT terão de mantê-la como habitação permanente durante seis anos para não perderem o benefício exceto se a venderem, alterarem o agregado familiar ou mudarem de local de trabalho. Estas três situações permitem a manutenção do benefício se, antes de decorrido o prazo de seis anos após a compra da casa, lhe for dado um destino diferente daquele que justificou a isenção do IMT, constam da proposta de lei que o Governo enviou ao parlamento.

Em causa está a atribuição de isenção de IMT (e também de Imposto do Selo) a jovens com até 35 anos de idade na primeira aquisição de imóvel destinado exclusivamente habitação própria e permanente, que não sejam proprietários de nenhum imóvel habitacional “à data da transmissão ou em qualquer momento nos três anos anteriores” e que não sejam considerados dependentes para efeitos de IRS.

Esta isenção é total para casas de valor até ao 4.º escalão da tabela do IMT (que atualmente corresponde a 316.772 euros), havendo lugar a o pagamento de imposto no valor entre 316.772 euros e 633.453 euros (incidindo sobre esta parcela uma taxa de 8%). A lei em vigor determina que os compradores deixam de beneficiar da isenção e redução de taxas de IMT atribuídas a imóveis de habitação “quando aos bens for dado destino diferente daquele em que assentou o benefício, no prazo de seis anos a contar da data da aquisição, salvo no caso de venda”.

A proposta aprovada em Conselho de Ministros, e remetida ao parlamento, mantém esta exceção para o caso de venda, mas acrescenta-lhe mais duas no caso dos jovens, nomeadamente em caso de alteração da composição do respetivo agregado familiar, “por motivo de casamento ou união de facto, dissolução do casamento ou união de facto ou aumento do número de dependentes” e também por “alteração do local de trabalho para uma distância superior a 100 km do prédio” desde que, em ambos os casos “o prédio se mantenha destinado exclusivamente a habitação”.

A proposta do Governo prevê ainda, tal como tinha sido anunciado, um pedido de autorização para a criação de um mecanismo de compensação para os municípios que tenham as suas receitas diminuídas pela aplicação da referida isenção, “para que nenhum município seja prejudicado”.

Para tal, determina-se que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) informa a Direção Geral das Autarquias Locais “dos montantes das receitas cessantes” sendo as subsequentes transferências para os municípios “efetuadas mensalmente”.

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Governo já iniciou diligências junto da ANA para acelerar novo aeroporto

O Governo já iniciou as diligências junto da concessionária para avançar com o projeto do novo aeroporto. Flexibilização dos prazos para antecipar candidatura da ANA é uma das prioridades.

O Ministério das Infraestruturas já iniciou diligências junto da ANA para avançar com o processo para a construção do futuro aeroporto Luís de Camões, no Campo de Tiro de Alcochete, incluindo uma flexibilização dos prazos previstos no contrato, com o objetivo de “antecipar a entrega da candidatura ao novo aeroporto de Lisboa (NAL)” pela concessionária.

“Face à publicação da Resolução de Conselho de Ministros, o Governo encontra-se atualmente a promover diligências junto da concessionária para a concretização do teor da resolução, nomeadamente no que respeita ao teor do relatório inicial, bem como aos tempos de execução, cientes de que, dada a importância estratégica do desenvolvimento do NAL, se reconhece a importância da flexibilização dos prazos contratualmente previstos, tendo em vista antecipar a entrega da Candidatura ao NAL“, respondeu ao ECO fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e Habitação.

O Conselho de Ministros aprovou a 14 de maio a Resolução do Conselho de Ministros que determina a construção do aeroporto Luís de Camões no Campo de Tiro de Alcochete. O contrato de concessão estipula que cabe ao concedente, o Estado, informar a concessionária de que pretende que esta elabore um Relatório Inicial (High Level Assumption Report) sobre o desenvolvimento da capacidade aeroportuária para Lisboa.

A ANA tem agora seis meses para elaborar o Relatório Inicial, que poderá ser determinante para a continuidade do processo. Além do local proposto, o documento deve incluir uma estimativa preliminar dos custos e principais especificações, uma proposta de duração e conclusão da construção e do financiamento da construção. Esta última inclui propostas para uma eventual “alteração do regime de taxas aeroportuárias e/ou de prorrogação do prazo de concessão”. Após receber o Relatório Inicial, o Governo tem 30 dias para “confirmar por escrito à concessionária se pretende que esta prepare a candidatura ao NAL”.

Ultrapassada esta fase, o contrato de concessão dá à ANA 36 meses para apresentar a candidatura completa ao novo aeroporto, processo que prevê um conjunto alargado de documentos, como o Relatório das Consultas, o Relatório sobre o Local Selecionado, um Estudo de Impacte Ambiental, o Relatório Técnico e o Relatório Financeiro. Prazo que o Ministério das Infraestruturas quer que seja encurtado, de forma a permitir o início mais cedo da obra.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, apontou 2034 como prazo “razoável” para o aeroporto Luís de Camões entrar em operação.

O Ministério das Infraestruturas esclarece ainda que em relação às obras no Humberto Delgado, “o estudo das obras a efetuar será acompanhado pelo grupo de acompanhamento, conforme determinado no n.º 3 da Resolução de Conselho de Ministros n.º 67/2024, de 27 de maio”.

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Presidente do Supremo diz que Justiça não precisa de reformas estruturais, mas pontuais

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

O novo presidente do Supremo Tribunal de Justiça diz que megaprocessos "têm distorcido a perceção pública acerca da eficácia dos tribunais judiciais".

O novo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) defendeu esta terça-feira que a justiça precisa de reformas urgentes, não estruturais, mas apenas pontuais, e apelou para a revisão do papel deste tribunal enquanto “instância de recurso normal”.

No discurso da sua tomada de posse, que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, o juiz conselheiro João Cura Mariano afirmou que “não é necessária uma reforma estrutural do poder judicial ou das relações de equilíbrio que este mantém com os restantes poderes do Estado”, considerando-o “uma harmoniosa construção constitucional que deve permanecer incólume como garante seguro de um Estado de Direito Democrático que queremos salvaguardar”.

“A urgência reside antes num conjunto de medidas setoriais e pontuais, muitas delas nevrálgicas, que permitam que o sistema judicial responda eficazmente, o que também significa, atempadamente, a todas as novas exigências e desafios”, defendeu o novo presidente do STJ, na cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.

Para Cura Mariano, “no topo das preocupações” está a revisão da legislação que regula a entrada nas magistraturas, referindo que “não se compreende” que o anteprojeto de revisão legislativa já aprovado pelo Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários “não se tenha convertido numa proposta de lei e dado entrada na Assembleia da República”, alertando para o crescente desinteresse pela profissão e para o “ponto de rutura” já atingido, com vagas por preencher “por não existirem candidatos com as condições mínimas”.

Sobre os chamados ‘megaprocessos’, Cura Mariano lembrou que já estão identificadas as alterações à lei “que contribuiriam para evitar o protelamento excessivo do desfecho destes processos e que têm subjacente uma finalidade de simplificação e de agilização processuais, sem que se sacrifique o núcleo essencial das garantias de defesa dos arguidos”, que devem ser acompanhadas por “medidas gestionárias robustas”, afetando mais meios humanos e tecnológicos “proporcionais à complexidade dos casos”.

Cura Mariano disse que estes processos “têm distorcido a perceção pública acerca da eficácia dos tribunais judiciais” e mesmo reconhecendo que a sua existência “constitui uma inevitabilidade decorrente do surgimento de uma criminalidade económico-financeira sofisticada” apontou que “o seu efeito nefasto na erosão da confiança dos cidadãos no sistema de Justiça compromete todos os que intervêm na cadeia da criação e aplicação de leis”.

“Mas as reformas na justiça não competem apenas aos outros”, alertou o juiz conselheiro, que apelou para decisões nos tribunais “estruturadas, fundamentadas e redigidas de uma forma clara, e que as mesmas, sempre que tenham ou devam ter repercussão pública, sejam comunicadas de modo a que a generalidade dos cidadãos as entendam”.

“Não se espere credibilidade sem transparência. Este é um caminho que nos cabe a nós, juízes, fazer. Temos que abandonar o estilo barroco das nossas decisões, a que nos conduziu uma cultura judiciária pretensiosa, e procurar, de uma forma simples e clara, sem quebra do rigor jurídico, aplicar o direito ao caso concreto de uma forma justa”, argumentou Cura Mariano.

O presidente do STJ assinalou que toma posse num momento em que a Justiça “volta a estar na crista da onda discursiva, sob o signo da crise e da desconfiança”, um fenómeno cíclico em 50 anos de democracia. “Estas crises de credibilidade são habitualmente desencadeadas por epifenómenos que funcionam como detonadores de um alarme social, abalando a confiança em todo o sistema de justiça, apesar de circunscritos a eventos processuais circunstanciais e muitas vezes até estranhos ao funcionamento do aparelho judicial”, disse.

Sobre o tribunal superior a que passa a presidir, Cura Mariano frisou a constante jubilação de juízes dos quadros do STJ, explicada pela idade com que os magistrados ascendem a este patamar, levando a que a permanência dos juízes nesta instância seja “muito breve”.

“É uma realidade com tendência a agravar-se, até ao limite do caricato, se nada for feito. Corremos o risco previsível de o STJ ser um Tribunal onde a quem ele ascende vem apenas entregar o seu pedido de jubilação”, alertou o juiz conselheiro, acrescentando que o rejuvenescimento dos quadros do tribunal só acontecerá a breve prazo “com uma alteração legislativa às regras de acesso ao STJ que constam do Estatuto dos Magistrados Judiciais e, por isso, exigem a intervenção da Assembleia da República”.

Sobre o próprio papel do tribunal, Cura Mariano entende que é necessário “modificar o paradigma”.

“Este não pode continuar a funcionar como uma instância de recurso normal, num sistema de tripla jurisdição. O tempo exigente das sociedades modernas não admite que a resolução de um conflito, por regra, aguarde a análise e a pronúncia de três instâncias distintas. O STJ deve, por isso, limitar a sua ação à relevantíssima tarefa de uniformização da jurisprudência e a emitir a última palavra nos casos em que a decisão revista um excecional relevo jurídico ou social”, defendeu.

No discurso de posse deixou ainda elogios ao presidente cessante, o conselheiro Henrique Araújo, a quem atribuiu um papel “fundamental na defesa do prestígio” do STJ, e de quem recordou os alertas permanentes para a necessidade de medidas para o bom funcionamento da Justiça, que os poderes executivo e legislativo deixaram sem “o devido acolhimento”.

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Dinamarquesa MWS compra portuguesa Endiprev para crescer na energia eólica

A empresa de Mortágua, que irá manter a sua marca atual e a sua equipa executiva, prevê obter sinergias com a operação e reforçar o seu crescimento. Negócio foi assessorado pela consultora Clearwater.

A dinamarquesa Muehlhan Wind Service (MWS) assumiu o controlo acionista da empresa de Mortágua Endiprev, unindo as duas empresas com atividade na indústria eólica para “criar um líder global na instalação e prestação de serviços” no setor eólico, uma operação assessorada pela consultora Clearwater. A empresa integrada na MWS desde dia o início deste mês vai manter a atual equipa executiva, liderada pelo português André Ribeiro.

Fundada em 2009 por quatro jovens engenheiros eletrotécnicos (André Pereira, Dário Antunes, Fernando Silva, Gil Mortágua), aos quais se juntou em 2011 André Ribeiro no grupo de acionistas, a Endiprev continuará a operar com a mesma marca e manterá a mesma equipa executiva, incluindo o CEO André Ribeiro e o COO André Pereira, a qual manterá participações acionistas, segundo revela um comunicado divulgado pela empresa dinamarquesa.

“Unir-nos à MWS fornece-nos os recursos e o apoio estratégico necessário para alcançar novos patamares”, destacou André Ribeiro, citado no comunicado. “O foco imediato após a fusão será assegurar que os clientes atuais continuam a receber o nosso alto nível de serviço habitual, ao mesmo tempo que procuramos aproveitar sinergias operacionais entre as nossas duas empresas para oferecer um apoio ainda mais forte aos nossos clientes a nível global“, reforçou.

Após a aquisição do Grupo Muehlhan pelo grupo de investidores One Equity Partner dos EUA, no final de 2022, o grupo tem vindo a realizar a aquisição de várias empresas, tendo agora comprado a companhia portuguesa especializada no fornecimento de serviços de instalação e manutenção de turbinas eólicas onshore e offshore.

A MWS prevê ter mais de 3.000 técnicos de turbinas eólicas em todo o mundo em 2024. O comunicado destaca que juntas, a Muehlhan Wind Service e a Endiprev ampliarão ainda mais o alcance geográfico, proporcionando uma oferta de serviços mais diversificada e flexível para clientes em todo o mundo.

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Supervisores europeus convidam entidades financeiras a workshop de preparação ao DORA

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Entidades interessadas têm até esta quarta-feira para se inscrever no workshop que vai ter lugar dia 10 de junho.

As três Autoridades de Supervisão Europeias (ESA) convidam as entidades financeiras a participaram num workshop online onde serão apresentados modelos e ferramentas que visam facilitar a preparação e o reporte do registo de informações no âmbito do regulamento europeu Digital Operational Resilience Act (Dora), anunciou a Autoridade Supervisora de Seguros e Fundos de Pensões (ASF)

Neste exercício de preparação para a aplicação do regulamento serão apresentados os modelos para o registo de informação (em excel), um projeto para a elaboração de relatórios, uma ferramenta opcional que ajuda na conversão de modelos de excel em ficheiros csv e zip. Estas ferramentas foram lançados na semana passada pelas ESA.

O workshop está marcado para o dia 10 de junho, entre as 9h00 e 11h00 (hora de Lisboa). Os interessados têm até esta quinta-feira (5 de junho) para se inscrever.

Esta iniciativa surge para auxiliar as entidades financeiras a prepararem-se para a entrada em vigor do DORA. Com a entrada em vigor do regulamento, a 17 de janeiro de 2025, as entidades financeiras abrangidas pela lei, entre elas as seguradoras, estão obrigadas a seguir regras que visam fortalecer as suas operações, entre elas, o controlo interno eficaz para detetar rapidamente, mitigar e responder aos riscos desenvolvimento e manutenção de TIC robustos, e troca de informações e conhecimentos relacionados com ciberameaças com outras entidades abrangidas

O regulamento surgiu para dar resposta ao aumento da exposição do risco cibernético destas entidades, que estão cada vez mais dependentes das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para as suas operações. As autoridades europeias acreditam que a harmonização e uniformização de regras mínimas relativas à segurança das redes e sistemas contribuem para aumentar a segurança das entidades e do sistema económico.

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Ageas Portugal compra One Clinics para reforçar posição no setor da Saúde

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Está prevista a conclusão da transação no terceiro trimestre do ano e está sujeita a aprovação prévia da Autoridade de Concorrência. Os clientes continuam a receber os mesmos serviços.

O Grupo Ageas Portugal anunciou em comunicado esta quarta-feira ter celebrado um contrato de compra e venda de ações para adquirir 100% do capital social da OneStone – Health Care Invesments.

Venda e compra: Vanda Antunes, Grupo Ageas PortugaL; Paulo Santo, do Grupo Santo; Eduardo Consiglieri Pedroso, Grupo Ageas Portugal e Américo Marques dos Santos, Grupo Santo.

Atualmente detida pelo Grupo Santo, a OneStone é titular do grupo One Clinics que centra as suas operações nos cuidados de Medicina Física e de Reabilitação e conta com uma rede de 14 clínicas, espalhadas entre o centro e sul de Portugal. Nota que em 2022 registou cerca de 1,1 milhões de euros em EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

Com este investimento a seguradora visa reforçar a posição da Médis no setor da saúde, no âmbito da sua estratégia de crescer e criar valor do grupo nesse setor.

Para Eduardo Consiglieri Pedroso, Chief Healthcare Ecosystem Officer do Grupo Ageas Portugal, “a aquisição da rede One Clinics é mais uma prova do nosso compromisso em desenvolver um ecossistema de saúde robusto, com a garantia de elevada qualidade e a personalização que merece cada um dos nossos Clientes.”, afirmou. “Estamos confiantes de que a aquisição será fundamental para evoluirmos enquanto Serviço Pessoal de Saúde e estamos muito entusiasmados por continuar a investir no futuro da saúde em Portugal”, acrescenta o responsável.

Segundo a Ageas Portugal, o processo de integração das clínicas One Clinics no grupo será “progressivo e sem interrupções”, e garantiu que: os clientes vão continuar a receber os serviços com a mesma qualidade, os trabalhadores do Grupo One Clinics vão permanecer nos seus postos, e a “operação mantém-se em curso com pacientes e parceiros comerciais”.

Está prevista que a conclusão da transação no terceiro trimestre do ano e ainda está sujeita a aprovação prévia da Autoridade de Concorrência.

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