Partidos com reservas em relação às novas regras para a imigração. Só Chega “congratula” Governo

Os cabeça de lista às europeias manifestaram preocupação quanto ao “apertar das regras” na imigração. Apenas o Chega “congratulou” o Governo por avançar nesse sentido.

Os cabeça de lista às eleições europeias admitiram ter reservas quanto ao apertar das regras para o controlo da imigração que serão apresentadas esta segunda-feira pelo Governo. Apenas o Chega “congratulou” o Executivo de Luís Montenegro por ter dado o passo nesse sentido, argumentando que fronteiras em Portugal estão de “portas escancaradas”.

Se forem cumpridas, achamos muito bem“, afirmou António Tânger-Corrêa, esta segunda-feira durante o último debate entre os oito cabeça de lista às eleições europeias de 9 de junho. Para o diplomata, embora as novas regras aparentem ser positivas, face ao aumento dos processos pendentes na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), é necessário que as “regras existentes” sejam aplicadas para regularizar os imigrantes que já estão em território nacional.

Em causa estão as notícias de que o Governo irá apresentar esta tarde um plano para as migrações, no qual será anunciado o fim da chamada “manifestação de interesse”, um mecanismo obtido junto da AIMA que, pelo tempo que demora a ter resposta, acaba por ser uma fórmula de legalização automática de imigrantes desde que completem pelo menos 12 meses de descontos para a Segurança Social. O plano deverá ter mais de três dezenas de medidas e incluirá também, neste contexto, a exigência de um contrato de trabalho para os imigrantes que a partir de agora entrem no país, mas esse contrato terá de ser apresentado nos consulados portugueses dos países de origem.

“Os imigrantes que cá estão é urgente legalizar” continuou o candidato pelo Chega, alertando que em muitos casos vivem em “situação sub-humanas”, nomeadamente, em tendas na rua nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa. “Não deve entrar mais ninguém sem tratar os que estão aqui“, apelou.

Do lado da cabeça de lista do PS, Marta Temido, este “apertar de regras” anunciado pelo Governo pode contribuir para um “estreitar da tipologia de imigrantes” que o país está disposto a receber.

Sublinhando que o país precisa de “imigração qualificada”, a candidata socialista não esquece que existem “setores com mais necessidades”, como a restauração, construção civil e setor social, e que beneficiam da entrada destes cidadãos. “A grande preocupação é que 74% das pequenas e médias empresas (PME) têm escassez de mão-de-obra”, sublinhou durante a sua intervenção no debate.

Sebastião Bugalho, por seu turno, evita fazer juízos de valor sobre o plano do Governo, argumentando desconhecer a sua essência, no entanto sublinha que “acabar com a política de manifestação de interesse e introduzir o contrato de trabalho poder se útil para reduzir a imigração ilegal”.

“Não pode haver medo de resolver os problemas”, disse o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) quando questionado sobre de que forma encara o anúncio do Governo. “Não acredito que sejam regras mais apertadas“, disse.

Francisco Paupério, em sentido contrário, aponta que existem estudos que concluem que “apertar regras leva a maior imigração ilegal” e que para o Livre “é muito preocupante que a direita democrática está a cooptar um discurso perigoso que associa insegurança a imigração”.

Sobre o plano de imigração do Governo e se existe um aperto de regras, o cabeça de lista do Livre diz que se está a ir “na oposição oposto à que a UE quer que é da solidariedade e cooperação”.

A preocupação com o “discurso de medo” proferido pelo Chega também é levantada pela candidato do PAN que alerta as regras atualmente em vigor devem ser suficientes para dar resposta aos mais de 450 mil casos pendentes na AIMA. “Urgente é o Governo pôr a AIMA a funcionar e dar uma resposta humanitária”, afirmou Pedro Fidalgo Marques, durante a sua intervenção.

O candidato da CDU também não se atravessa em fazer uma avaliação do plano, mas sublinha que a prioridade do Governo devia estar em “concentrar esforços na capacidade dos serviços públicos assegurarem a regularização” de acordo com a legislação em vigor, e não em alterar regras.

Quanto mais se apertam regras aos imigrantes mais se dificulta a sua regularização. Mais regras não significam mais regularização“, disse João Oliveira durante a sua intervenção.

A posição é partilhada pelo candidato da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo que admitiu que fosse “bom que as regras de hoje fossem aplicadas”, mas que até ser conhecido o plano do Governo, prefere “guardar os comentários.

Estar a pôr novas regras que possivelmente não vão ser cumpridas” é uma forma de “legislar sem conhecer” o impacto das regras anteriores”, defende o liberal, que destacou como prioridade “a integração das pessoas que querem escolher Portugal para viver”.

Do lado do Bloco de Esquerda, é “inaceitável” que o Governo decida “apertar a regras” ao invés de cumprir as existentes. “Temos centenas de milhares de migrantes que já estão em Portugal há anos a trabalhar e descontar e não têm a situação regularizada“, alertou Catarina Martins, considerando que essa “é a principal urgência” que deve ser resolvida pelo Governo.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h35)

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Tecnologia, recursos humanos e responsabilidade pessoal: a trilogia para a sustentabilidade do sistema de saúde

  • ECO
  • 3 Junho 2024

Os desafios do setor privado foram um dos temas abordados na 2ª Conferência ECO Saúde e Economia. Responsáveis apontam que será necessário investir fortemente em tecnologia e nos recursos humanos.

Bruno Gomes, CEO da Trofa Saúde, e Luís Drummond Borges, Chief Commercial Officer da Lusíadas Saúde, alertam que face ao envelhecimento da população e sobrecarga do sistema, os cidadãos terão de assumir uma maior responsabilidade pessoal, adotando hábitos de vida mais saudáveis. Vai ainda ser necessário investir fortemente em tecnologia, nos recursos humanos e na otimização. O reforço da capacidade do SNS deve passar por um “processo de especialização”, já o setor privado vai continuar a crescer, com os dois responsáveis a apontarem para fortes investimentos nos próximos anos. Opiniões deixadas durante a 2ª Conferência ECO Saúde e Economia, que aconteceu no dia 28 de maio, nos estúdios do ECO, em Lisboa.

A despesa dos portugueses com a saúde tem vindo a aumentar ano após ano, tendência que vai manter-se, antecipam os gestores. “A verdade é que a despesa na saúde vai continuar a aumentar e, na realidade, nunca o setor privado nem o setor público produziu tanto, mesmo continuando com listas de espera“, começou por dizer Bruno Gomes.

“Neste momento, cerca de 25% da população tem mais de 65 anos. E estima-se que, dentro de 10 anos, seja cerca de 35%. Se nada for feito, se não houver um investimento em recursos humanos e em tecnologia, será, claramente, incomportável”, afirmou o CEO da Trofa Saúde.

As pessoas estão a viver mais tempo com menos qualidade de vida. Para inverter isto, vai ser preciso chamar à responsabilidade cada um de nós porque os nossos hábitos de vida, em termos de exercício físico, em termos cognitivos, em termos mentais.

Bruno Gomes

CEO da Trofa Saúde

“As pessoas estão a viver mais tempo com menos qualidade de vida. Para inverter isto, vai ser preciso chamar à responsabilidade cada um de nós porque os nossos hábitos de vida, em termos de exercício físico, em termos cognitivos, em termos mentais, vão ter de evoluir para assumirmos mais proatividade nessa gestão. E aí, mesmo a saúde privada e pública também têm responsabilidade de criar essa sensibilidade e esse despertar de responsabilidade pessoal“, acrescentou.

A solução passa ainda por “colocar na mesma mesa os médicos, os enfermeiros, os gestores, a indústria, e quem pode desenvolver tecnologia no sentido de otimizar o tempo destes players todos e otimizar a relação que podemos ter entre os hospitais e essas pessoas”, referiu ainda o responsável do grupo Trofa Saúde, salientando que se será necessário “investir em tecnologia e profissionais de saúde, mas também investir na responsabilidade individual que cada um tem e aí, mais uma vez, a tecnologia na palma da mão pode dar uma ajuda.

“Além disso, com uma população cada vez mais envelhecida, vamos ter de nos especializar de alguma forma a gerir essa faixa etária para que essas pessoas não consumam demasiados níveis de serviços de saúde“, concluiu.

O CCO do Lusíadas Saúde referiu que o “crescente custo que se tem vindo a verificar ao nível do sistema como um todo, mas no SNS em particular, nasce de uma elevada desformatação da capacidade instalada e da remuneração dos recursos. O que acontece é que a remuneração que é hoje atribuída aos profissionais de saúde gera mecanismos de distorção do sistema, nomeadamente nos planos que se têm vindo a implementar. Nós remuneramos os profissionais ao nível do SNS e depois fomos remunerar complementarmente por produção executada, não medindo a produtividade efetiva na sua produção de base. Isto é um problema intrínseco do sistema, não só na remuneração dos médicos, dos serviços de enfermagem, de auxiliares”.

“Por outro lado, não deverão existir hospitais tão generalistas e é preciso fazer um processo de especialização. A política levou a que existam hospitais públicos em diversos sítios onde não há necessidade objetiva da existência desses hospitais e uma dispersão de recursos pelo país, com uma proximidade que não faz sentido ter. Por exemplo, os grandes hospitais privados têm uma única unidade de obstetrícia que faz partos. O SNS precisa também de fazer o processo de especialização. É preciso, se calhar, fechar hospitais de uma forma definitivae a arredar considerações políticas do circuito”, continuou.

A aposta na saúde mental

Há três grandes áreas com grande desenvolvimento no tempo – oncologia, neurociências e a cardiovascular. Na parte de neurociências, há mais desenvolvimento pelo facto de as pessoas estarem cada vez mais sensibilizadas. Neste momento, todos nós estamos muito mais sensibilizados para a questão emocional, psicológica e de neurociências, do que estávamos no passado e isso, naturalmente, leva a que haja muito mais procura de cuidados de saúde nessa área”, disse Bruno Gomes.

O grupo Trofa Saúde tem um Hospital de Neurociências, no norte do país, que já colaborou com o SNS: “Neste momento, naquela unidade temos cerca de 70 pessoas internadas, mas não trabalhamos só naquele local, trabalhamos com a rede toda, que são vinte hospitais, onde a maior parte dos tratamentos, a maior parte do diagnóstico, do acompanhamento, na parte das neurociências, não é inpatient, é no ambulatório. E, para além de ser feito com psiquiatras, é feito de uma forma multidisciplinar, onde acrescenta a psicologia e acrescenta a neurologia, quando assim é necessário. Essa é uma área que não é de futuro, ela já existe e vai existir no tempo porque, à medida que vamos envelhecendo, infelizmente uma das manifestações que temos passa pelo facto de que vamos perdendo algumas capacidades cognitivas”.

É nosso entendimento que quando nós pretendemos saber cuidar das pessoas, tudo o que tem que ver com a componente da saúde mental é essencial. E não só numa componente crónica, mas sim numa componente de prevenção, ligada aos burnouts, de promoção da saúde mental.

Luís Drummond Borges

COO do grupo Lusíadas Saúde

O Grupo Lusíadas também está a reforçar o investimento nesta área, com a aquisição recente do Hospital Lusíadas Monsanto, direcionada para a saúde mental. “É nosso entendimento que quando nós pretendemos saber cuidar das pessoas, tudo o que tem que ver com a componente da saúde mental é essencial. E não só numa componente crónica, mas sim numa componente de prevenção, ligada aos burnouts, de promoção da saúde mental. Por outro lado, também estamos a falar nas componentes ligadas a adições e a componentes que têm que ver com os comportamentos das pessoas. Cada vez mais as pessoas têm de ser responsáveis pelos próprios comportamentos e, portanto, nós pretendemos começar a atuar nesta área de uma forma mais diferenciada e, para isso, a unidade de Monsanto é um drive estratégico para que comecemos a trabalhar dentro da grande região de Lisboa, mas a nossa intenção é de que possamos ter um papel de intervenção a nível nacional“, disse Luís Drummond Borges.

Neste ponto, o responsável pelo grupo Lusíadas Saúde referiu, ainda, que estão “a verificar como será o posicionamento do próprio SNS nesta matéria, no sentido de perceber como podemos contribuir ou agir – se em complementaridade ou com o próprio SNS. Nós temos tido contacto de algumas unidades a pedir apoio nestas matérias, porque são áreas que também o próprio SNS precisa de apoio”.

Quais os investimentos prioritários?

Um dos nossos pilares passa pela proximidade, portanto a primeira parte do investimento é continuar a fazer a nossa rede no norte do país e a outra é dar à chave na Grande Lisboa para dar dimensão ao grupo. Para além disso, temos consciência de que ter mais de 1300 camas, mais de mil gabinetes e consultórios, mesmo fazendo cerca de três milhões de atendimentos de ambulatório, mesmo fazendo mais de 170 mil internamentos, ainda está muito longe da capacidade que temos para poder continuar a crescer”, partilhou Bruno Gomes.

Um dos nossos pilares passa pela proximidade, portanto a primeira parte do investimento é continuar a fazer a nossa rede no norte do país e a outra é dar à chave na Grande Lisboa para dar dimensão ao grupo.

Bruno Gomes

CEO da Trofa Saúde

Nesse sentido, o responsável da Trofa Saúde reforçou a necessidade de se entender a tecnologia “como uma ferramenta de ajuda efetiva nos percursos clínicos e administrativos, tornando-os mais eficientes, mais ajustados à realidade para permitir dedicar tempo ao mais importante, que é tratar as pessoas. Em 2025, vamos começar a receber internos, que não é uma tradição do grupo Trofa Saúde, e também estamos a começar a dar início à parte dos ensaios clínicos, na qual o grupo também nunca esteve“.

A ampliação e criação de unidades de saúde, bem como a aposta em tecnologia também estão nos planos do grupo Lusíadas Saúde: “O primeiro plano de investimento está focado nas pessoas do grupo e, portanto, há um grande investimento nos nossos colaboradores, na definição de uma lógica de carreira evolutiva, de uma remuneração efetiva, e de premiar o mérito. Portanto, é um pilar central. O outro pilar tem a ver com tecnologia. É extremamente importante investir nas componentes tecnológicas, quer seja pelo aumento da produtividade, quer seja para termos elementos diferenciadores e captação de recursos”.

No que diz respeito ao crescimento orgânico, nós olhamos para o país dividido em quatro regiões. Há a região norte, onde há uma estratégia de reposicionamento do grupo, já que o grupo precisa de ganhar massa crítica. Estamos a anunciar agora uma abertura em Paços de Ferreira de uma unidade hospitalar, e estamos a perspetivar a ampliação do nosso hospital em Braga para ter uma componente de internamento”, detalhou Luís Drummond Borges.

“Abrimos ainda agora também, em Santa Maria da Feira, uma unidade e, na zona norte, ainda falta mais dois ou três investimentos. No que respeita à Grande Lisboa, há uma necessidade de ampliação, há uma procura elevada, e nós estamos a tentar cobrir os eixos de entrada na grande Lisboa. Na região do Algarve, somos o segundo player e precisamos de fazer um crescimento estrutural. Abrimos um hospital em Vilamoura e vamos continuar o nosso processo de crescimento no Algarve, com duas unidades já programadas para um processo de abertura rápido”, concluiu o COO do grupo Lusíadas Saúde.

Assista ao debate neste vídeo:

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Vasconcelos Advogados assessora PortoBay num investimento em dois hotéis no Algarve

A equipa da Vasconcelos Advogados que assessorou a PortoBay foi liderada pelo sócio Duarte Vasconcelos e contou com a participação do associado sénior João Peixe e do associado Duarte Faria.

A Vasconcelos Advogados assessorou o grupo PortoBay na assinatura de um acordo de joint-venture com o Grupo Humbria. O acordo envolve dois projetos hoteleiros no Algarve: o PortoBay Falésia, que o Grupo já operava desde 2007, e o futuro PortoBay Blue Ocean que nascerá do atual TUI Blue Falésia.

Assim, as duas unidades, num total de 660 quartos, que passam a ser propriedade da nova joint-venture detida a 50% por cada um dos parceiros, serão operadas pela PortoBay.

Segundo o CEO António Trindade, a PortoBay dá um “passo importante” na consolidação do seu negócio algarvio, “dado que chegado a um período próximo do termo ou renovação do contrato, chegámos à conclusão que faria sentido manter não só esta exploração como crescer no Algarve, indo assim duplicar a nossa presença, a partir de agora em parceria global com o reputado Grupo Humbria”.

A equipa da Vasconcelos Advogados que assessorou a PortoBay foi liderada pelo sócio Duarte Vasconcelos e contou com a participação do associado sénior João Peixe e do associado Duarte Faria.

“Esta equipa assegurou a multidisciplinar negociação relacionada com a relação jurídica societária entre ambos os grupos empresariais, a prestação de serviços hoteleiros e a assessoria jurídica imobiliária no âmbito do elevado investimento a realizar e dos contratos de cessão de exploração de ambas as unidades hoteleiras, nas quais se preveem relevantes obras de modernização e uniformização de conceitos”, explicou o escritório em comunicado.

O Grupo Humbria foi assessorado nesta operação pelo escritório Domingos Pires & Associados, e contou com os advogados Domingos Pires e Gilda Barreto.

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Fernando Cabecinha reeleito grão-mestre do Grande Oriente Lusitano da maçonaria até 2027

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

Grande Oriente Lusitano, a mais antiga obediência maçónica em Portugal, tem 103 lojas espalhadas pelo país e 2.500 membros.

Fernando Cabecinha foi reeleito para um segundo mandato, até 2027, como grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, nas eleições que se realizaram no fim de semana.

Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano — Maçonaria Portuguesa desde 2021, Fernando Cabecinha, 70 anos, foi reeleito com cerca de 77% dos votos enquanto o adversário, Luís Natal Marques obteve 22%, de acordo com os resultados provisórios, informou a Lusa fonte da obediência.

Fernando Cabecinha foi reeleito grão-mestre do Grande Oriente Lusitano com cerca de 77% dos votos nas eleições realizadas no fim de semanaLusa 3 Junho, 2024

As eleições realizaram-se no sábado e no domingo e os resultados finais vão ser apurados pelo grande tribunal maçónico em reunião a realizar brevemente, depois de recebidas, no prazo de cinco dias úteis, os resultados nas várias lojas do Grande Oriente Lusitano.

Nas eleições de 2021, Cabecinha ganhou, à segunda volta, com 59% dos votos, batendo Carlos Vasconcelos, que teve 39%.

Com 103 lojas espalhadas pelo país e 2.500 membros (mais 100 do que no início do mandato), Fernando Cabecinha disse, numa entrevista à Lusa em dezembro que 2023, que o GOL mantém capacidade de atração de novos elementos, mesmo num tempo em que o prestígio está associado à visibilidade pública.

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AICEP contrata 44 milhões em novos investimentos industriais no setor automóvel e farmacêutico

Bosch (Braga), Huf Portuguesa (Tondela) e Bial (Trofa) assinam contratos de investimento com a AICEP que preveem a criação de 626 postos de trabalho. Incentivos concedidos ascendem a 20 milhões.

Desde o início do ano, a AICEP contratou investimentos de 44 milhões de euros com os incentivos à Investigação & Desenvolvimento Tecnológico (I&DT). Em causa estão quatro contratos de investimento rubricados com empresas dos setores automóvel e farmacêutico: Bosch Car Multimedia (Braga), Huf Portuguesa (Tondela) e Bial (Trofa).

De acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira pela agência pública, estes contratos assinados preveem, em conjunto, a criação de 626 postos de trabalho, a maioria altamente qualificados. No total, os incentivos concedidos ascendem a cerca de 20 milhões de euros, entre incentivos à ID&T (17,6 milhões) e fiscais (2,5 milhões).

“A AICEP está a trabalhar a atração de novos investimentos industriais intensivos em investigação e desenvolvimento tecnológico para todo o país. Investimentos que acrescentam valor e produtividade e apreciam as qualificações e os salários dos portugueses”, refere, citado na mesma nota, o presidente da AICEP, Filipe Santos Costa.

Quatro investimentos contratualizados em 2024

  • Huf Portuguesa (componentes automóveis)

Introdução de novos processos de fabrico que permitam à empresa oferecer novas soluções de acesso, segurança e imobilização de veículos, com uma maior componente eletrónica e digital, através da reconversão de parte da unidade industrial da Huf Portuguesa. O investimento vai criar na fábrica em Portugal um centro de produção especializado em soluções de acesso e segurança de veículos incorporando eletrónica, telemática e conceitos como o “Phone As A Key”, através de processos de fabrico com tecnologia SMT.

Valor de investimento: 11.170.300 euros

Postos de trabalho: manutenção de 422

  • Bial (farmacêutica)

Introdução de novos medicamentos para a Doença de Parkinson, bem como propriedade intelectual relacionada com os mesmos, objeto de investigação e classificados de acordo com as normas europeias como originários de Portugal.

Valor de investimento: 6.951.617,34 euros

Postos de trabalho: criação de 128 e manutenção de 374

  • Bosch Car Multimedia / Universidade do Minho

Introdução de novos sistemas de navegação e infoentretenimento, sistemas de instrumentação, sistemas profissionais e sistemas de produção eletrónica, objeto de investigação e classificados de acordo com as normas europeias como originários de Portugal.

Valor de investimento: 10.620.461,62 euros

Postos de trabalho: criação de 258 e manutenção de 3.571

  • Bosch Car Multimedia / Universidade do Minho

Realização pelo Consórcio de atividades de I&D tendentes à introdução de uma nova geração de sistemas de sensores automóveis, através da investigação de novos conceitos e soluções para o desenvolvimento de produtos de qualidade superior na área da condução autónoma.

Valor de Investimento: 15.300.022,34 euros

Postos de trabalho: criação de 240 e manutenção de 3.571

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AD aproxima-se do PS em nova sondagem para as eleições europeias

  • ECO
  • 3 Junho 2024

Sondagem da Aximage prevê entrada de Chega, IL e Livre no Parlamento Europeu. Bloco perde um dos dois eurodeputados, enquanto a CDU corre o risco de nem eleger. PS desce de nove para oito eleitos.

O PS continua em vantagem na corrida para as eleições europeias (30,6%), mas a Aliança Democrática (26,6%) está a crescer, de acordo com a sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias, o DN e a TSF. Embora se mantenha em terceiro lugar, o Chega (15,5%) está a perder gás, seguindo-se a Iniciativa Liberal (7,5%), o Bloco de Esquerda (6,3%), o Livre (5,2%), a CDU (3,5%) e o PAN (1,6%).

Estes resultados permitiriam a estreia do partido de André Ventura no Parlamento Europeu, com até quatro eurodeputados, assim como dos liberais e do Livre — ambos com um deputado. Já os bloquistas perderiam um dos seus dois eurodeputados e a CDU não conseguiria eleger, depois de ter conseguido dois lugares em 2019. Os socialistas passariam de nove para oito eurodeputados e a coligação de centro-direita teria seis candidatos eleitos.

A margem de erro da sondagem, que decorreu entre 17 e 22 de maio, é de cerca de 3,5%, o que significa que o pior resultado possível para o PS (27,1%) fica abaixo do melhor que se projeta para a Aliança Democrática (30,1%). À incerteza provocada por este indicador acrescem os 8% de indecisos.

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Regulamento de IA “é uma questão de compliance, de negócio e ética”

Na 7ª Advocatus Summit 2024, Adolfo Mesquita Nunes sublinhou a importância de sensibilizar os conselhos de administração das empresas para a implementação das novas regras da União Europeia.

Na 7ª Advocatus Summit 2024, Adolfo Mesquita Nunes sublinhou a importância de sensibilizar os conselhos de administração das empresas para a implementação das novas regras da União Europeia. O debate contou ainda com Ana Ferreira Neves, da Telles Advogados, e Cláudia Borges, da Moneris Innovation Lab.

Danos reputacionais, impacto nas receitas e consequências legais. Estas são três dimensões que devem ser consideradas pelos empresários perante a entrada em vigor do novo Regulamento para a Inteligência Artificial (IA) da União Europeia (UE), cuja aplicação acontece a partir de junho. “Aquilo para que procuro chamar a atenção dos decisores é que não pensem que isto é uma matéria só para o departamento de IT”, avisa Adolfo Mesquita Nunes.

Cláudia Borges, sócia da Moneris Innovation LAb., Ana Ferreira Neves, of counsel da TELLES, e Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Pérez-Llorca, e Francisco Almeida FerreiraHugo Amaral/ECO

O partner da Pérez-Llorca foi um dos participantes na sessão “O risco e compliance associado à Inteligência Artificial”, inserida na programação da última edição do Advocatus Summit, onde defendeu a importância de cumprir as novas regras europeias. “Isto é uma questão de compliance, é uma questão de negócio e é uma questão de ética”, reforçou.

O incumprimento pode levar a várias sanções, sendo a mais gravosa uma penalização equivalente a 7% das receitas globais anuais da organização. A legislação não vai impactar apenas grandes empresas que utilizem sistemas avançados de IA, mas todos os negócios que, de alguma forma, recorram a este tipo de ferramentas. “Pensemos em empresas multinacionais que utilizam ferramentas de IA em tudo: no recrutamento, na publicidade, no e-commerce ou na avaliação dos trabalhadores”, assinalou.

Na advocacia, o desafio é semelhante. Ana Ferreira Neves, Of Counsel da Telles Advogados, reconhece que as sociedades vão ter não apenas de assessorar o esforço das organizações no cumprimento da legislação, mas também implementar, a nível interno, procedimentos que assegurem o respeito pelas novas regras. “As sociedades de advogados e a prática jurídica vão-se deparar com alterações muitíssimo relevantes”, aponta. Um dos exemplos são as ferramentas de IA de “finalidade geral” para a tradução de textos e cujos riscos da utilização terão agora de ser avaliados. “Umas [ƒerramentas de IA] colocam mais riscos do que outras e implicam, sobretudo numa profissão que vive da confidencialidade e privacidade dos dados dos seus clientes, uma atenção muitíssimo relevante”, sublinha.

Na perspetiva da Moneris Innovation Lab, representada neste debate pela partner Cláudia Borges, é fundamental que as empresas se preparem e aprofundem o conhecimento do novo regulamento europeu. “A informação é importantíssima e a formação vai dar suporte a todas as decisões sobre os sistemas [de IA] que vamos adotar. É muito importante também criar, dentro da própria organização, equipas multidisciplinares. Isto não é, efetivamente, um problema do IT”, afirma.

O novo Regulamento para a Inteligência Artificial da UE, aprovado em março, categoriza as ferramentas e os sistemas de IA com base em diferentes níveis de risco. A ideia é que quanto maior for o risco destes sistemas causarem danos à sociedade, mais apertadas e rigorosas sejam as regras. As empresas terão até dois anos para se adaptarem.

 

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Hoje nas notícias: sondagem, Novobanco e prazos de pagamento

  • ECO
  • 3 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Embora se mantenha à frente na corrida às eleições europeias, o PS está a perder a vantagem em relação à Aliança Democrática (AD). O Fundo de Resolução prepara-se para exercer o direito potestativo para manter a sua participação no Novobanco. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

PS lidera sondagem para europeias, mas vantagem sobre a AD é cada vez mais curta

O PS continua em vantagem na eleição para o Parlamento Europeu (30,6%), mas a Aliança Democrática (26,6%) está a crescer, de acordo com a sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias, o DN e a TSF. Embora se mantenha em terceiro lugar, o Chega (15,5%) está a perder gás, seguindo-se a IL (7,5%), o Bloco de Esquerda (6,3%), o Livre (5,2%), a CDU (3,5%) e o PAN (1,6%). Estes resultados permitiriam a entrada do partido de André Ventura, dos liberais e do Livre no Parlamento Europeu, enquanto os bloquistas perderiam um dos seus eurodeputados e a CDU não conseguiria eleger.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Fundo de resolução deverá manter participação no Novobanco

O Fundo de Resolução prepara-se para exercer, enquanto acionista do Novobanco, o direito potestativo de aquisição dos direitos de conversão em capital dos ativos por impostos diferidos, criados ao abrigo do regime especial de 2014. Esta ação impede, assim, o reforço da participação do Estado no banco de 11,96% para 15,6%, que reduziria a participação do Fundo de Resolução para 9,45%. A decisão deverá ser tomada em concordância com a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, numa reunião agendada para esta segunda-feira.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Bruxelas quer reduzir prazos de pagamento. Portugal está contra

A Comissão Europeia quer limitar o prazo de pagamento nas transações comerciais entre empresas privadas e entre estas e entidades públicas a 30 dias, impondo esta data como “norma” para, a partir daí, fixar de imediato a contagem de juros e outras penalizações no caso de incumprimento. Esta proposta, que encontra oposição em países como Alemanha, França e Portugal, representa uma alteração profunda face ao texto da diretiva em vigor, que estabelece que “o prazo de pagamento não deve exceder, em regra, 60 dias” entre empresas privadas e, no caso de contratos entre estas e entidades públicas, embora com algumas exceções, “são previstos prazos de pagamento que em regra não excedem 30 dias”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Bancos denunciam 18 mil transações suspeitas de branqueamento de capitais

Os bancos e outras entidades financeiras que operam em Portugal comunicaram mais de 18 mil transações suspeitas de branqueamento de capitais junto do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em 2023. Consequentemente, foram “congeladas” operações no valor de 167 milhões de euros, bem como operações com a moeda norte-americana, num total de 19,5 milhões de dólares, e movimentações na divisa britânica, no valor de 20,5 milhões de libras. A cooperação entre as instituições financeiras e procuradores do DCIAP no combate ao branqueamento de capitais está prevista na Lei 83/2017.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

European Energy quer investir mil milhões em Portugal

A European Energy quer fazer réplicas três vezes maiores no estrangeiro da fábrica de metanol verde que está a construir na localidade de Kassø, no sul da Dinamarca, contando para isso com o dobro do investimento — entre 800 e mil milhões de euros. Um dos países na mira da empresa dinamarquesa é Portugal, pela energia barata e bons portos marítimos. Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal foram escolhidos como os melhores portos para exportar o metanol verde que vier a ser produzido em território nacional, e a empresa já identificou um potencial fornecedor de CO2 biogénico. Só irá contactar o Governo quando precisar de assegurar os terrenos para a fábrica e dar início ao licenciamento.

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Indústria têxtil tem na Suécia um mar de oportunidades

  • BRANDS'Local Online
  • 3 Junho 2024

Tema esteve em debate durante a Guimarães Home Fashion Week, onde se juntaram especialistas, compradores e produtores de todo o mundo.

Depois de um 2022 marcado pelo recorde de exportações do setor têxtil, no ano passado as vendas ao exterior encolheram cerca de 5,6% para 5.753 milhões de euros. Ainda assim, assegura a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), “continua a aumentar quota de mercado nos principais destinos da União Europeia (UE)” que se mantém como o maior comprador da produção nacional. Os riscos económicos e geopolíticos, mas sobretudo as oportunidades foram tema central na Guimarães Home Fashion Week e na mesa-redonda sobre os mercados internacionais, numa conversa moderada pela jornalista Patrícia Abreu.

“Existem riscos sobretudo associados às questões geopolíticas”, avisou Bruno Fernandes, economista sénior do Santander, que participava na discussão e analisava a conjuntura económica internacional. Para o especialista, as empresas podem esperar “uma descida sustentada da inflação” no decorrer deste ano e, apesar das dificuldades, os níveis de consumo têm-se mantido elevados em várias regiões do globo.

No campo das oportunidades para os negócios nacionais, Paulo Ramos, técnico da AICEP na Suécia, não tem dúvidas de que questões como a sustentabilidade e a economia circular são trunfos que os empresários portugueses podem, e devem, usar no caminho da internacionalização. “A Suécia é um mercado importante para Portugal”, apontou, lembrando que “cerca de 5% do rendimento dos suecos é gasto na compra de têxteis e mobília”.

De facto, e de acordo com números da ATP, a Suécia foi, em 2023, o nono principal mercado das exportações têxteis nacionais, representando 113 milhões de euros em receitas. “Os suecos conhecem-nos muito bem há muitos anos. Eles valorizam muito a sustentabilidade, são fatores importantes na decisão de compra”, insiste.

Quando o tema é sustentabilidade, Portugal tem na manga vários bons argumentos para convencer os mercados mais exigentes do Norte da Europa – desde logo, pelo percurso de inovação que tem vindo a ser feito nas fábricas nacionais, mas também pela menor pegada carbónica da sua produção. “Quando olhamos para os números e comparamos com 2010, Portugal é hoje mais de 50% mais sustentável e autossuficiente em termos energéticos”, elenca Bruno Fernandes, que sublinha a importância das renováveis para o custo da produção. “A sustentabilidade dos produtos é um fator crítico”, concorda Eftichis Athanassiadis.

“Esta capacidade de produção através de renováveis e os preços mais baixos da energia são vantagens para o mercado doméstico e internacional”, afirma o economista do Santander. O banco, acrescenta Felipa Machado, tem procurado apoiar as empresas nacionais no esforço de internacionalização não apenas por via do financiamento, como também pela disponibilização de informação pertinente sobre os mercados. “Temos uma plataforma onde os nossos clientes podem consultar informação sobre os mercados internacionais. É uma ferramenta muito importante no apoio à internacionalização”, explica.

Fora da UE a 27, a produção nacional de têxtil tem como principal destino os Estados Unidos, que representaram 428 milhões de euros em 2023, o Reino Unido, o Canadá e Marrocos – este último foi, segundo a ATP, o que mais cresceu em valor e quantidade.

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Os presidentes regionais que se estrearam no 28-M celebram o seu primeiro ano de mandato

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

Dos seis novos presidentes que saíram vitoriosos das eleições regionais de 28-M, todos eles do PP, destacam-se Jorge Azcón em Aragão, Marga Prohens nas Ilhas Baleares e Carlos Mazón em Valência.

As eleições de 28 de maio desenharam um novo mapa regional. Uma nova fornada de políticos liderou uma reviravolta eleitoral e as regiões de Valência, Baleares, Extremadura, Aragão, Cantábria e La Rioja tiveram novos presidentes, muitos deles quase desconhecidos fora dos respetivos territórios. Um ano após a sua tomada de posse, a maior parte deles ganhou peso político e está a subir nas intenções de voto nas sondagens.

Em Aragão, após as eleições de 28 de maio, Jorge Azcón tomou posse como Presidente de Aragão, numa coligação com Vox e o Partido Aragonês (PAR). Esta aliança permitiu que o Partido Popular recuperasse o controlo da comunidade autónoma após oito anos na oposição. Azcón apresentou o primeiro orçamento da legislatura com o apoio de quatro partidos -PP. Vox, PAR e Teruel Existe -, com mais despesas sociais, menos impostos e fundos para o despovoamento.

No entanto, se o mandato de Azcon se destacou por alguma coisa, foi por ter conseguido, em apenas um ano, atrair investimentos de grandes multinacionais do setor tecnológico, para transformar Aragão num pólo tecnológico de referência na Europa. A Amazon desembarcou na região com 15.000 milhões para desenvolver os seus centros de dados e a Microsoft vai investir mais 4.400 milhões, a que se juntam os 600 milhões para o novo complexo logístico da Inditex, os 469 milhões do grupo Costa para a construção de um complexo agroalimentar, outros 100 milhões da Saica para a descarbonização e, finalmente, os 1.000 milhões destinados a um sistema de autoconsumo industrial.

Para estar “preparado”, o Presidente destacou a intenção de criar mais 30% de vagas em Engenharia Informática e Matemática na Universidade de Saragoça e a oferta de 575 novas vagas em cursos de formação profissional relacionados com a tecnologia. As sondagens apoiam as ações do seu governo. De acordo com uma recente sondagem do Heraldo de Aragón sobre as intenções de voto, Azcón regressaria ao governo com 31 lugares um ano após a sua vitória nas eleições de 28M e teria mais votos do que todo o grupo progressista unido.

ILHAS BALEARES

A presidente das Ilhas Baleares, Marga Prohens, está agora um ano depois da sua reviravolta eleitoral de 28 de março de 2023, quando destituiu a socialista Francina Armengol após oito anos no governo das ilhas. Para o efeito, obteve o apoio do Vox sem que este entrasse no governo.

Apesar das divergências com os seus parceiros durante este primeiro ano, o poder de Prohens tem vindo a reforçar-se. A presidente está agora mais consolidada do que quando foi eleita, apesar da oposição feroz da esquerda em algumas das questões que defenderam, como a língua, os cuidados de saúde e a sobrelotação turística. Prohens demonstrou ser uma pessoa de consenso para levar a cabo as reformas mais urgentes de que as Baleares necessitam, abrindo o diálogo com todos os parceiros sociais nas suas decisões governamentais.

A sua última viragem estratégica foi a de responder à insatisfação gerada pela saturação do turismo nas ilhas e aos seus efeitos nefastos, convocando todos os agentes envolvidos para procurar o melhor acordo. Lançou também o Pacto Social e Político para a Sustentabilidade Económica das Ilhas Baleares e está a trabalhar no futuro Pacto para a Saúde, a fim de resolver os problemas atuais e definir o roteiro para os cuidados de saúde nas ilhas durante a próxima década.

Além disso, Prohens já cumpriu grande parte do seu programa de governo em outras questões, como a redução de impostos; a eliminação do imposto sobre heranças e transferências; um novo decreto sobre habitação; investimento na saúde e recrutamento de profissionais; educação gratuita para crianças dos 0 aos 3 anos; e novas medidas de sustentabilidade e estímulo económico. Estas ações parecem estar a dar frutos um ano após o início do mandato. Uma sondagem recente do Instituto IBES atribui uma forte ascensão ao PP nas Ilhas Baleares e confirma que, se as eleições regionais se realizassem hoje, Marga Prohens aproximar-se-ia da maioria absoluta.

EXTREMADURA

Parecia que María Guardiola tinha começado com o pé esquerdo quando, após os resultados eleitorais do 28-M na Extremadura, afirmou: “Não governarei com aqueles que negam a violência masculina”, referindo-se ao Vox. No entanto, teve de ceder e ceder a presidência da Assembleia ao partido de Abascal para poder ser investida como presidente da Junta da Extremadura. Embora o PSOE tenha ganho as eleições em número de votos, os dois partidos estavam empatados em 28 lugares e Guardiola precisava dos cinco deputados do Vox para ser investido como presidente.

A Vox foi apresentada como uma companheira de viagem difícil para uma mulher que é considerada “progressista” dentro e fora do seu partido. Uma política do PP que respeita os direitos sociais e não pensa em recuar nos avanços para as mulheres ou para os grupos LGBTI. Ao contrário do que seria de esperar, uma vez no poder, o partido de Santiago Abascal não lhe tem dado muitas preocupações no seu dia a dia. Guardiola conseguiu governar e fazer aprovar o Orçamento, concretizando uma boa parte das suas promessas eleitorais de redução de impostos, incentivos fiscais ao arrendamento para quem quer comprar a sua primeira casa e garantias para os jovens.

Implementou também medidas de estímulo económico e medidas para o empreendedorismo jovem com um plano de apoio e consolidação das PME; um plano de estímulo ao autoemprego; e outras medidas nas áreas da saúde e das políticas sociais e culturais e de apoio às mulheres vítimas de violência de género. Além disso, flexibilizou a legislação ambiental para tornar a proteção do ambiente compatível com o crescimento económico.

COMUNIDADE VALENCIANA

O PPCV foi o partido que venceu as eleições em Valência a 28 de março, passando de 19 para 40 deputados e superando as suas próprias expectativas. O socialista Ximo Puig, que governou numa coligação de esquerda com o Compromís e o Unides Podem, foi substituído por Carlos Mazón, do PP, que se tornou o sétimo presidente da Generalitat, depois de ter celebrado o primeiro acordo de governo pós-eleitoral com o Vox em Espanha.

Num ano de legislatura, Mazón concentrou-se na redução de ministérios, cargos de alto nível e assessores e na promoção de uma reforma fiscal que começou com a eliminação do imposto sobre heranças e doações e continuou com novas deduções nos primeiros orçamentos regionais do PP-Vox. Também deu passos no diálogo social, assinou um acordo sobre a função pública para a legislatura e aprovou um plano para reduzir a burocracia administrativa.

Nalguns aspetos, o PP aceitou as teses do Vox sobre a memória democrática ou o multilinguismo, mas não apoiou outras iniciativas dos seus parceiros, em questões como a imigração ilegal. Mazón tenta transmitir um perfil centrista, embora tenha invertido as iniciativas no domínio da saúde e da educação levadas a cabo pelo anterior governo de esquerda, que lhe custaram o primeiro golpe.

CANTABRIA

Em 28 de março de 2023, María José Sáenz de Buruaga conseguiu destituir o eterno presidente da Cantábria, Miguel Ángel Revilla, que tinha sido presidente durante quatro mandatos, tornando-se a primeira mulher a liderar a Cantábria. Uma legislatura tranquila e sem incidentes, com Vox fora do governo.

Sáenz de Buruaga reorganizou a estrutura dos seus ministérios para evitar disfunções e sobreposições, e antecipou o orçamento da Cantábria para 2024, graças ao apoio da RPC. O orçamento está centrado na saúde, à qual atribui cerca de 53% das despesas, e na educação, com um aumento de 6,6% do orçamento. Aumentou também as despesas sociais em 4% e afetou 465 milhões ao investimento. Para além de reduzir a dívida atual da Cantábria em 50 milhões. Entre os seus feitos mais destacados, consolidou a Cantábria como refúgio climático para o turismo e, entre os seus projetos, converteu a região num ponto de referência digital.

A RIOJA

Em 28 de março de 2023, o PP recuperou o Governo de La Rioja com Gonzalo Capellán. Um barão autónomo que se manteve discreto e longe das luzes da ribalta. Em 12 meses, Capellán concentrou-se principalmente no combate ao despovoamento e na promoção do empreendedorismo na província.

Logo que tomou posse, aprovou uma ajuda à destilação do vinho, uma questão que se arrastava há muito tempo e que o anterior governo socialista de Concepción Andreu não tinha decidido pôr em prática. Também reduziu os impostos. Eliminou as doações e as heranças, reduziu o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares para rendimentos inferiores a 40.000 euros e aplicou uma dedução de 15% para as hipotecas, bem como medidas destinadas a conseguir uma melhor tributação das zonas rurais. Na educação, recuperou o “cheque do bacharelato” e defendeu medidas que significam a gratuitidade do ensino dos zero aos dezoito anos “para que todos os riojenses possam estudar sem limites no centro que escolherem”.

A saúde é outra das suas prioridades, com uma bateria de 125 medidas sanitárias para melhorar o sistema de saúde em La Rioja. Ações que abrangem áreas como a assistência médica, a prevenção e o investimento em infra-estruturas.

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Universidade Alfonso X el Sabio bate o recorde de lugares para estudar Medicina Dentária em Espanha

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

Universidade Alfonso X el Sabio ofereceu 300 novas vagas para estudar a Licenciatura em Odontologia, o que a coloca como a universidade com a maior oferta para estudar esta especialidade em Espanha.

Além disso, a UAX representa mais de 11% do total de vagas oferecidas em Espanha para estes estudos, que ultrapassam as 2.600, distribuídas por 25 universidades públicas e privadas.

Situada em Madrid, a Faculdade de Medicina Dentária da UAX é considerada “uma das melhores de Espanha, graças à constante atualização dos seus cursos, concebidos em estreita colaboração com clínicas, hospitais, empresas e entidades de referência na área da saúde”, como explica a instituição em comunicado.

Acrescentou que “isto garante a preparação dos seus estudantes para o ambiente de trabalho e significa que 98% deles encontram um emprego no prazo de um ano após a licenciatura”.

1.000 HORAS DE PRÁTICA

O seu modelo educativo acompanha os estudantes através de programas de tutoria académica e profissional. Combina a formação teórica com mais de 1.000 horas de estágios em que os estudantes adquirem experiência no atendimento de pacientes, diagnóstico, conceção e execução de tratamentos.

Para estes estágios, a UAX dispõe de duas clínicas em Madrid onde são tratados mais de 12.000 casos por mês, o que representa o maior número de estágios em pacientes na Europa.

Estas instalações foram recentemente digitalizadas e equipadas com as mais recentes tecnologias dentárias, que serão completadas com um laboratório digital que a universidade está a planear para os próximos meses.

Finalmente, este trabalho de digitalização e modernização culminará com a digitalização das instalações da Faculdade de Medicina Dentária no campus de Villanueva de la Cañada para o ano letivo de 2025-26.

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O “Trophy Tour” oficial da 37ª edição da Louis Vuitton America’s Cup levará o “100 Guinea Pitcher” a sete cidades catalãs

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

Entre 25 de junho e 1 de julho, o troféu mais antigo do desporto internacional estará em L'Escala, Palamós, Vilassar de Mar, Sitges, Tarragona e Cambrils.

Faltam pouco mais de dois meses para Barcelona se tornar a capital mundial da vela e do desporto mundial graças à 37ª edição da Louis Vuitton America’s Cup. Após o lançamento dos novos AC75 dos cinco desafiantes, que já estão a navegar nas águas do Front Marítim, a presença da regata mais importante do planeta na capital catalã faz-se sentir cada vez mais.

A próxima chegada da equipa defensora, a Emirates Team New Zealand, a bordo do seu novíssimo AC75 Taihoro, e a chegada à Catalunha do “Auld Mug”, o centenário jarro de prata sobre o qual gira o mais antigo evento desportivo do planeta, certificarão este momento há muito esperado em que, mais de dois anos depois de Barcelona ter sido designada como sede da 37.ª edição da Louis Vuitton America’s Cup, todos e cada um dos elementos essenciais para a sua celebração estarão prontos.

Fiel ao seu compromisso de trazer ao público os 173 anos de história do evento, a entidade organizadora da America’s Cup (ACE), em colaboração com a Generalitat de Catalunya e os clubes náuticos locais, programou uma visita de exposição do troféu originalmente conhecido como “100 Pound Trophy”.

Para Grant Dalton, CEO da America’s Cup Event, levar um dos troféus mais antigos e icónicos do mundo aos clubes náuticos é fundamental para educar e inspirar a próxima geração de velejadores. “A America’s Cup é o evento mais importante da vela mundial e a 37.ª edição do evento realiza-se às portas do povo da Catalunha, pelo que é muito especial poder levar este troféu icónico aos clubes náuticos”.

Entre 25 de junho e 1 de julho, o “Trophy Tour” oficial da 37ª edição da Louis Vuitton America’s Cup visitará sete cidades ao longo da costa catalã, começando em L’Escala na terça-feira, 25 de junho. O famoso jarro de prata fará depois escala nos portos e clubes náuticos de Palamós, Vilassar de Mar, Sitges, Tarragona e Cambrils, antes de regressar a Barcelona, onde será exposto juntamente com os outros três troféus oficiais da 37ª Taça Louis Vuitton: a Puig Women’s America’s Cup, a UniCredit Youth America’s Cup e a Louis Vuitton Cup.

Durante a travessia, os presidentes de cada clube e as autoridades locais receberão o troféu e os representantes da ACE. As várias atividades previstas dentro e fora da água por cada clube incluem uma exposição de vela para velejadores com deficiência em L’Escala, bem como várias regatas de formação nas classes Optimist e Laser inspiradas na America’s Cup.

Além disso, em cada destino haverá uma área de informação, composta por quatro zonas, onde o público poderá desfrutar de uma experiência imersiva gratuita e imitar os melhores velejadores do mundo aos comandos de um simulador, enquanto aprende sobre a história e outros aspetos-chave da competição, como os papéis das tripulações, as especificações e a tecnologia do AC75, ou a celebração da primeira regata feminina da história, a Puig Women’s America’s Cup e a regata UniCredit Youth America’s Cup para jovens.

Com os faróis, as praias e as falésias da costa catalã como tela e os leilões de peixe cantados como banda sonora, a visita do troféu mais antigo do mundo tornar-se-á um reconhecimento dos bairros e das aldeias piscatórias da Catalunha, que serão especialmente decorados para acolher a 100 Guinea Pitcher num intercâmbio cultural que terá o mar e as suas gentes como protagonistas principais.

A gastronomia local também desempenhará um papel de destaque no America’s Cup Trophy Tour, por ocasião da designação da Catalunha como o primeiro território europeu a ser distinguido como Região Mundial da Gastronomia para o ano de 2025. Este é um reconhecimento da dedicação destes territórios em prol das tradições, da paisagem, da cultura e da história, mantendo e promovendo a visão marítima que os torna únicos.

37ª Volta ao Mundo do Troféu Louis Vuitton America’s Cup:

25 de junho: L’Escala

26 de junho: Palamós

27 de junho: Vilassar de Mar

28 de junho: Sitges

29 de junho: Tarragona

30 de junho: Cambrils

1 de julho: Barcelona

A VELHA TAÇA

A America’s Cup é um dos mais antigos e prestigiados troféus do mundo do desporto. Inicialmente conhecida como “Royal Yacht Squadron £100 Cup (RYS £100 Cup)”, foi concebida em 1848 por Edmund Cotterill, um dos Royal Goldsmiths nomeados da oficina londrina Messrs. R&S Garrard, Panton Street.

Tendo adquirido o troféu em 1848 por mera especulação, o seu primeiro proprietário, o Marquês de Anglesey, doou-o ao Royal Yacht Squadron em Cowes, Inglaterra, para uma regata à volta da Ilha de Wight, realizada no âmbito da Grande Exposição do Príncipe Alberto de 1851. O objetivo era atrair a participação internacional, nomeadamente dos Estados Unidos e mesmo da Rússia, para a regata.

Ao contrário das taças tradicionais, o jarro de prata foi concebido como um recipiente cilíndrico de prata, aberto em ambas as extremidades e incapaz de conter líquidos, com uma altura de 27 polegadas (cerca de 69 cm), uma circunferência do corpo de 36 polegadas (cerca de 91 cm), uma base de 24 polegadas (cerca de 61 cm) e um peso de 134 onças (cerca de 3,8 kg).

Após a vitória da escuna America na primeira regata, a 22 de agosto de 1851 – que motivou a famosa frase “Madam, there is no runner-up” (Senhora, não há segundo classificado) do chefe de sinais da Rainha Vitória no iate real Victoria & Albert – a Taça foi atribuída aos seis proprietários da America, que a levaram orgulhosamente para Nova Iorque para a exibirem em vários jantares de celebração, o mais famoso dos quais no Astor House Hotel, em 1851.

Felizmente, depois de descartar a ideia de o derreter para criar medalhas comemorativas, em 1857, George Schuyler, um dos membros sobreviventes do sindicato do America, mudou o nome do troféu para America’s Cup antes de o transferir para o New York Yacht Club como “uma taça de desafio perpétuo para uma competição amigável entre nações”, sob um conjunto rigoroso de condições estabelecidas no “America’s Cup Deed of Gift”. Este facto marcou o início das 37 edições subsequentes de um evento único que personifica o espírito da competição.

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