Espanha aplica multa de 150 milhões de euros a quatro low cost por cobrarem bagagem de mão

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

O Governo espanhol multou em 150 milhões de euros as companhias aéreas Ryanair, Vueling, easyJet e Volotea por fazerem os clientes pagar a bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares.

O Governo espanhol multou em 150 milhões de euros as companhias aéreas Ryanair, Vueling, easyJet e Volotea por fazerem os clientes pagar a bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares contíguos, revelou esta sexta-feira o executivo.

A decisão, segundo o Governo espanhol, decorre de queixas de associações de defesa do consumidor relacionadas com a exigência de pagamento pelo transporte de bagagem de mão e de suplementos para reservar lugares contíguos nos aviões para acompanhamento de menores e pessoas dependentes.

As queixas referiam ainda falta de transparência na informação sobre o preço final dos serviços, a impossibilidade de pagar em dinheiro suplementos cobrados nos aeroportos ou impressão de documentos de viagem.

A Associação de Linhas Aéreas (ALA), que representa empresas que asseguram 85% do tráfego aéreo em Espanha, disse num comunicado que as companhias aéreas multadas vão recorrer da decisão junto do Ministério do Consumo e, se necessário, também na justiça.

Para a ALA, a decisão do Governo espanhol — que implica a proibição de cobrar por bagagem de mão aos passageiros — prejudica os consumidores, por “suprimir a opção de contratarem exatamente aquilo de que precisam”.

Segundo a associação, os milhões de passageiros que só viajam com bagagens e objetos que colocam debaixo do assento no avião (sem mala de cabine ou de porão) deixariam de beneficiar de preços mais baixos e de pagar só por serviços indispensáveis, porque seriam “obrigados a contratar serviços que não usam”.

A associação de defesa dos consumidores espanhola Facua, por seu turno, elogiou a decisão do Governo e lembrou que os clientes das companhias aéreas têm direito de reclamar a devolução dos suplementos que lhes foram cobrados.

Também a associação de defesa de consumidores OCU sublinhou que tem defendido, em sucessivas queixas e denúncias, que a bagagem de mão nos aviões deve ser considerada indispensável e, portanto, não pode ser alvo de um suplemento em relação ao preço do bilhete da viagem.

A OCU destacou que a multa tem como sanção acessória a impossibilidade de as companhias aéreas continuarem com as mesmas práticas, embora haja ainda lugar a recursos.

A associação de consumidores Asufín disse esperar que a multa acabe com “a impunidade” de companhias aéreas que violam os direitos dos clientes.

Nu comunicado, a Organização Europeia de Consumidores (BEUC, na siga em inglês) congratulou-se com o “sinal forte e bem-vindo das autoridades espanholas”, considerando que “é necessário pôr termo às políticas injustas das companhias aéreas em matéria de bagagem de mão”.

São necessárias normas a nível da UE para as políticas de bagagem de mão, a fim de harmonizar as exigências das companhias aéreas aos consumidores e facilitar a experiência dos passageiros aéreos”, lê-se no comunicado da BEUC.

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Fusão com UBS concluída: Credit Suisse deixa oficialmente de existir

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

O grupo financeiro UBS concluiu a fusão histórica com o seu antigo rival Credit Suisse, que deixa de existir, marcando um novo capítulo no setor financeiro suíço.

O grupo financeiro UBS anunciou esta sexta-feira que concluiu a fusão histórica com o seu antigo rival Credit Suisse, que deixa de existir, marcando um novo capítulo no setor financeiro suíço.

“Hoje atingimos um marco significativo no nosso processo de integração”, disse o presidente-executivo, Sergio Ermotti, num comunicado, citado pela agência Bloomberg.

A fusão entre o UBS e o Credit Suisse constituiu um “passo importante” na tarefa que Ermotti enfrenta para conseguir uma “integração plena”, sendo que “é fundamental para facilitar a migração dos clientes para as plataformas do UBS” e “vai desbloquear a próxima fase de custos, capital, financiamento e benefícios fiscais a partir do segundo semestre de 2024”, salientou o banqueiro.

O fim do grupo Credit Suisse, como uma entidade legal separada, encerra a história de um banco que desempenhou um papel central na história e no desenvolvimento da Suíça.

De facto, o Credit Suisse foi cancelado no Registo Comercial do Cantão de Zurique e deixou de existir como uma entidade separada, embora o UBS tenha assumido todos os direitos e obrigações do Credit Suisse, incluindo todos os instrumentos de dívida pendentes.

Fundado por Alfred Escher em 5 de julho de 1856, com o nome alemão de Schweizerische Kreditanstalt para financiar a construção da rede ferroviária do país, o banco tornou-se mais tarde numa potência que simbolizava o papel da Suíça como centro financeiro mundial.

O Credit Suisse tentou adaptar-se a um cenário bancário que se alterou após a crise financeira de 2008, mas mergulhou numa crise mais profunda nos últimos anos, tendo sido afetado por uma série de escândalos e questões judiciais.

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Obra do metrobus do Porto condiciona Boavista e Gomes da Costa na próxima semana

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

Condicionamentos noturnos ocorrerão de segunda a quinta-feira, das 21h00 às 07h00, no cruzamento das avenidas da Boavista e de Marechal Gomes da Costa, que será cortado ao trânsito.

A obra de construção do metrobus no Porto vai obrigar a constrangimentos noturnos no cruzamento da Boavista com a Marechal Gomes da Costa na próxima semana, para trabalhos de pavimentação e colocação de sinalização, anunciou esta sexta-feira a empresa.

Em comunicado, a Metro do Porto especifica que os condicionamentos noturnos ocorrerão de segunda a quinta-feira no cruzamento das avenidas da Boavista e de Marechal Gomes da Costa, que será cortado ao trânsito.

A intervenção realizar-se-á das 21:00 às 07:00, obrigando a alterações na circulação rodoviária que vão ocorrer de forma faseada.

Em concreto, entre as noites de segunda e quarta-feira, o trânsito no sentido ascendente da Avenida da Boavista será desviado para o corredor central, a partir do local de confluência com a Marechal Gomes da Costa até à Rua Correia de Sá.

A Metro do Porto acrescenta que fica também proibida a viragem à esquerda da Avenida da Boavista para a Avenida do Marechal Gomes da Costa e o acesso desta última à Boavista.

Alternativamente, para aceder à Avenida da Boavista vindo da Marechal Gomes da Costa será possível virar na Rua de Serralves, seguindo depois pela Rua de Ciríaco Cardoso.

Já para chegar à Marechal via Boavista, a empresa recomenda o desvio na Rua de Jorge Reinel.

Já na noite de quinta-feira, sofrerá impacto o trânsito descendente, com a mudança da circulação para o corredor central da Avenida da Boavista a acontecer desde a Rua de São João de Brito até à Rua Correia de Sá.

Também ficam impedidos os acessos à Rua Dr. Alberto de Macedo e à Avenida da Boavista através da Rua das Campinas.

Como alternativa, o acesso à Avenida Marechal Gomes da Costa é feito neste caso pela Rua de Tânger, onde se chega pelo cruzamento com a Avenida do Dr. Antunes Guimarães, recomenda a empresa.

O Bus Rapid Transit (BRT, vulgo metrobus do Porto) será um autocarro a hidrogénio verde que circulará em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa, com serviço operado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) este ano.

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Estudantes do Politécnico de Setúbal vencem final regional do Poliempreende com “maketplace” rural

Com esta vitória, os três estudantes do Politécnico de Setúbal garantem presença na final nacional do Poliempreende, que decorre na Universidade da Madeira, entre 2 e 5 de setembro.

Três estudantes do Politécnico de Setúbal ficaram em primeiro lugar na final regional de Setúbal do 20.º concurso Poliempreende, com o projeto “HelloFarmer”, um marketplace rural que se propõe a revolucionar o mercado agrícola, facilitando um caminho direto, sem obstáculos, entre produtores e consumidores. O projeto ganhou um prémio de 2.000 euros.

Com esta vitória regional, os estudantes Luís Tavares, Marcela Mendes e Rodrigo Silveira, a frequentar a licenciatura em Gestão de Sistemas de Informação, na Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE/IPS), garantem presença na final nacional do Poliempreende que vai decorrer na Universidade da Madeira, entre 2 e 5 de setembro.

Em segundo lugar ficou o projeto “Security pocket”, que consiste numa plataforma “inovadora” para segurança no trabalho em pequenas e médias empresas (PME). O projeto foi desenvolvido por quatro estudantes da licenciatura em Gestão de Recursos Humanos (ESCE/IPS) – Carlos Martins, Célia Grulha, Marco Claudino e Ruben Sousa e recebeu um prémio de 1.500 euros.

O projeto “All aBoard”, que consiste no fabrico das primeiras estruturas de skate adaptado em Portugal, uma modalidade desportiva “cuja acessibilidade não está ainda muito desenvolvida no país”, alcançou o terceiro lugar. O projeto, liderado por Ana Rita Santos e Filipa Bento, ambas diplomadas da Escola Superior de Educação (ESE/IPS), recebeu um prémio de 1.000 euros e registo de patente patrocinado pela empresa Gastão da Cunha Ferreira.

O júri, que avaliou um total de nove ideias de negócio, integrou representantes da Gastão Cunha Ferreira, Global Parques, Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, ComOn e Banco Santander Totta, tendo sido presidido por Luísa Carvalho, vice-presidente do IPS.

O Poliempreende é um concurso nacional que assenta na promoção do empreendedorismo no Ensino Superior, constituída por 23 instituições politécnicas. O concurso anual desenvolve-se em duas fases: a primeira, regional, dinamizada individualmente por cada um dos parceiros; a segunda, nacional, onde se reúnem todos os vencedores dos concursos regionais.

No contexto do Poliempreende, o Politécnico de Setúbal já angariou três primeiros lugares – o mais recente conquistado em 2021, com o projeto “MenuAI” – e três terceiros lugares.

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Euribor cai para novos mínimos a três e seis meses e fecha maio com média mais baixa

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, seis e 12 meses face a quinta-feira, terminando o mês com uma média mais baixa nos três prazos.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, seis e 12 meses face a quinta-feira, terminando maio com uma média mais baixa nos três prazos. Nos dois prazos mais curtos, a descida atingiu mínimos desde setembro e junho de 2023.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,785%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,745%) e da taxa a 12 meses (3,711%). A média da Euribor em maio também desceu a três, seis e 12 meses, mas mais acentuadamente do que em abril e nos prazos mais curtos.

  • A média da Euribor em maio desceu 0,073 pontos para 3,813% a três meses (contra 3,886% em abril), 0,052 pontos para 3,787% a seis meses (contra 3,839%) e 0,021 pontos para 3,681% a 12 meses (contra 3,702%).
  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,745%, menos 0,014 pontos, um mínimo desde 08 de junho de 2023, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu hoje para 3,711%, menos 0,018 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 3,785%, menos 0,003 pontos e um mínimo desde setembro de 2023, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

As expectativas do mercado apontam para uma descida das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE) na próxima reunião de política monetária, em 06 de junho.

Esta descida, a concretizar-se, deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação, com os analistas a anteciparem que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno dos 3%.

Na última reunião de política monetária, em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Empresário Manuel Serrão constituído arguido na Operação Maestro

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

O MP considera o empresário Manuel Serrão "o principal mentor" de um alegado esquema na obtenção de subsídios comunitários, que levou a PJ a realizar 78 buscas, em março.

O empresário Manuel Serrão foi constituído arguido na Operação Maestro, que investiga um alegado esquema fraudulento de obtenção, desde 2015, de quase 39 milhões de euros para 14 projetos cofinanciados por fundos europeus.

O advogado Pedro Marinho Falcão disse esta sexta-feira à agência Lusa que o seu cliente foi constituído arguido, na terça-feira, nas instalações da Polícia Judiciária (PJ) do Porto, acrescentando não ter havido qualquer tipo de interrogatório ou declarações prestadas por parte do seu constituinte.

O Ministério Público (MP) considera o empresário portuense e vogal da Associação Selectiva Moda “o principal mentor” de um alegado esquema na obtenção de subsídios comunitários e que levou a Polícia Judiciária a realizar, em 19 de março, 78 buscas no âmbito da Operação Maestro, na qual são também suspeitos o jornalista Júlio Magalhães, António Sousa Cardoso, que liderou a Associação de Jovens Empresários, e António Branco e Silva.

A investigação sustenta que, pelo menos desde 2015, Manuel Serrão, António Branco e Silva e António Sousa Cardoso, “conhecedores das regras de procedimentos que presidem à candidatura, atribuição, execução e pagamento de verbas atribuídas no âmbito de operações cofinanciadas por fundos europeus, decidiram captar, em proveito próprio e das empresas por si geridas, os subsídios atribuídos à Associação Selectiva Moda e às sociedades No Less e House of Project — Business Consulting”.

“No âmbito dessas operações cofinanciadas, através, designadamente, da apresentação e utilização como documentos de despesa aos projetos submetidos, com vista ao respetivo reembolso, faturas suspeitas de se tratar de negócios simulados, sem correspondência a serviços prestados nos projetos, ou, ainda faturas com valores sobrefaturados”, frisa o MP, num despacho judicial a que a Lusa teve anteriormente acesso.

Segundo a investigação, as entidades beneficiárias controladas pelos suspeitos, “através da montagem de justificações contratuais, designadamente referentes a prestações de serviços e fornecimento de bens ou serviços”, obtiveram a aprovação e pagamento de incentivos no valor global de, pelo menos, 38.938.631,46 euros, através de 14 projetos, cofinanciados pelo FEDER.

O MP sustenta que os três suspeitos “obtiveram o comprometimento de pessoas da sua confiança, do seio do seu círculo de amizades”, como o jornalista Júlio Magalhães, “mas também do mundo empresarial, e em particular da área do setor têxtil, casos de Paulo Vaz, João Oliveira da Costa e Mário Genésio”.

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⛽ Gasolina desce 1,5 cêntimos esta semana. Redução no gasóleo meio cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,547 euros por litro de gasóleo simples e 1,730 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão voltar a descer esta semana. A gasolina deverá descer 1,5 cêntimos e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer meio cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,547 euros por litro de gasóleo simples e 1,730 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É necessário recuar a 24 de julho para encontrar valores mais baixos por litro de diesel e a 26 de fevereiro, no caso da gasolina.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo desceram 0,1 cêntimo e os da gasolina 0,4 cêntimos, próximo daquela que foi a estimativa do mercado.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a cair 0,43% esta sexta-feira, para os 81,51 dólares por barril. Os preços do crude estão há dois dias em queda, pressionados pelos comentários da Fed sobre cortes nas taxas de juros e de o mercado estar a dar sinais de excesso de oferta. Tudo aponta para uma quebra mensal de 7% nos preços do ouro negro.

Os preços do petróleo têm estado sob pressão nas últimas semanas porque os investidores receiam que prolongar as taxas de juro em níveis elevados vai fragilizar a economia norte-americana e, consequentemente, a procura por energia.

Os stocks de gasolina nos EUA surpreenderam com um aumento de dois milhões de barris, contra as expectativas de uma redução de 400 mil e de um aumento da procura nas vésperas do fim de semana do Memorial Day.

Os mercados também aguardam os resultados da reunião da OPEP+, no domingo, com o grupo de países produtores a trabalhar num acordo complexo que permitirá prolongar para 2025 alguns dos forte cortes na produção, avançou a Reuters na quinta-feira, citando fontes próximas das negociações.

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Grupo Dia vende filial no Brasil por 100 euros a gestora de ativos do Banco Master

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

Cadeia de supermercados vende operação no Brasil após “persistentes resultados negativos” e vai focar-se nos mercados argentino e espanhol, onde tem maior potencial de crescimento.

O Grupo Dia anunciou esta sexta-feira a venda de 100% da sua filial no Brasil à MAM Asset Management, pertencente ao Banco Master, por um preço simbólico de 100 euros, devido aos “persistentes resultados negativos”.

A cadeia de supermercados deixa assim o Brasil para se concentrar nos seus mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento, Espanha e Argentina, onde o grupo alcançou “uma posição de relevo com uma estratégia centrada na distribuição alimentar de proximidade”, segundo indica num comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola.

Com o objetivo de dotar a sua filial brasileira de recursos financeiros adicionais para que esta possa prosseguir a sua atividade durante o processo de recuperação judicial em que está atualmente envolvida, o Grupo Dia comprometeu-se com o comprador a efetuar um financiamento em benefício do Dia Brasil no montante de 39 milhões de euros.

Como resultado desta operação, o Grupo Dia prevê um impacto contabilístico negativo na sua demonstração de resultados consolidada de cerca de 101 milhões de euros, lê-se no comunicado. A conclusão da operação está sujeita à obtenção pelo Grupo Dia da autorização das instituições financeiras para o financiamento sindicado.

Em 21 de março, o Dia Brasil apresentou um pedido de recuperação judicial na sequência de um processo de reestruturação anunciado em 14 de março deste ano. Na sequência da persistência de resultados negativos, o Dia Brasil decidiu encerrar 343 lojas e três armazéns para tentar dar maior estabilidade ao seu negócio.

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Empresários que voltam a trabalhar por conta de outrem têm perda salarial de 18%

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

Os empresários que voltam a trabalhar por conta de outrem sofrem perdas salariais significativas e persistentes em comparação com os que nunca foram empresários.

Os empresários que voltem a trabalhar por conta de outrem sofrem uma perda salarial imediata de 18%, situando-se em 5% a longo prazo, segundo uma análise destacada hoje pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados constam de um estudo assinado pelos economistas Attila Gyetvai, Nasir Hossein Dad, Nicholas Kozeniauskas e Eugene Tan, publicado na revista de estudo económicos do BdP, em abril, e destacado hoje pelo regulador bancário.

O estudo, cujas conclusões não vinculam a instituição liderada por Mário Centeno, conclui que “os empresários que voltam a trabalhar por conta de outrem sofrem perdas salariais significativas e persistentes em comparação com os que nunca foram empresários“.

Segundo os economistas, a perda salarial imediata para os empresários em Portugal que voltem a trabalhar por conta de outrem é de 18%, situando-se em 5% a longo prazo, sendo que “uma experiência empresarial mais longa está igualmente associada a perdas mais persistentes“.

Os empresários com cinco e dez anos de experiência que voltam a trabalhar por conta de outrem sofrem uma perda salarial superior à dos que têm apenas um ano de experiência em três e seis pontos percentuais (p.p.), respetivamente.

O estudo conclui ainda que as perdas são mais significativas para os indivíduos com maior instrução, já que os empresários que voltam a trabalhar por conta de outrem e não têm habilitações ao nível do ensino secundário atingem, no prazo de 10 anos, o nível salarial dos que nunca foram empresários, enquanto os que completaram o ensino secundário ou o ensino superior apenas vão consegui-lo após 14 anos.

Os economistas consideram que “a desvalorização aquando da saída da atividade empresarial constitui uma barreira adicional ao exercício da mesma”, sugerindo que políticas que permitam ultrapassar este impacto podem “melhorar a afetação de recursos, reforçar o ambiente empresarial dinamizando as empresas e, em última análise, promover o crescimento económico”.

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#73 O governo vai tratar-nos da saúde?

  • ECO
  • 31 Maio 2024

Os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa discutem o plano para a saúde e o IRS jovem.

O novo plano para a saúde é de emergência, mas também se anuncia transformador, não servirá para atirar dinheiro para o SNS, aposta nos incentivos à produção e tem menos privados do que se antecipava. Os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa discutem também o IRS jovem — uma boa ideia cheia de problemas — e o que diz Marcelo sobre a crise política possível no orçamento de 2025.

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O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

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Nos ‘compra’ diretor de marca na Worten: Fuzeta da Ponte substitui Rita Torres Baptista

A informação foi confirmada ao +M pelo até 30 de junho diretor de marca e comunicação da Worten. Fuzeta da Ponte vai substituir Rita Torres Baptista.

António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Worten, em entrevista ao ECO - 08NOV22

António Fuzeta da Ponte será, a partir de dia 1 de julho, o diretor de marca e comunicação da Nos. O ainda diretor de marca e comunicação da Worten vai substituir Rita Torres Baptista, responsável pela marca desde 2016.

A informação foi confirmada ao +M pelo próprio. “Estou muito feliz por ir para a Nos”, começa por dizer, notando que se trata de uma empresa do mesmo universo acionista, a Sonae.

“Estou muito feliz com o trabalho que fiz na Worten, está uma marca viva elástica, forte. Uma marca que potencia o negócio, qualquer que seja ele” e “muito feliz por ir para a Nos, que é uma marca e uma empresa com um potencial incrível“, comenta.

António Fuzeta da Ponte permanece na Worten até dia 30 de junho. Sobre o novo desafio, afirma que é sobretudo “pôr a a marca ao serviço do negócio”. “É sempre o meu desafio quando trabalho com marcas. Pegar na marca e fazer dela um ativo de negócio“.

O desde o final de 2017 diretor de marca e comunicação da Worten regressa ao setor das telecomunicações, “um mercado muitíssimo vivo”, onde esteve entre 2000 e 2005, na então Telecel. Aqui foi um dos fundadores da marca Yorn e, mais tarde, responsável pelos eventos e patrocínios da Vodafone.

Em 2005 passou para as agências, tendo sido diretor de serviço a clientes da Ativism até 2015. Abriu então a sua própria agência, a KissBrand Lovers.

“Em cerca de cinco anos, a Worten passou de uma marca de eletrodomésticos para uma marca de tecnologia e depois, a partir de 2021, para uma marca omnicanal que “tem tudo e mais não sei o quê”, contava em dezembro de 2022 em entrevista ao +M o responsável pelo reposicionamento da marca, que assume agora (dados MediaMonitor) o marketing e comunicação do terceiro maior anunciante do país.

 

 

*Nome do cargo alterado para diretor de marca e não de marketing às 12h25

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Páscoa mais cedo tira dormidas ao turismo em abril

Ao contrário do ano passado, em que as férias da Páscoa se concentraram em abril, este ano a Páscoa foi mais cedo, tendo tido impacto parte no mês de março e outra parte em abril.

O setor do turismo registou uma quebra no número de hóspedes e de dormidas em abril, adianta uma estimativa rápida do INE. Segundo o instituto de estatísticas português, esta quebra foi influenciada pelo calendário da Páscoa, que este ano se celebrou no final de março, com impacto nas estadias em março e abril, enquanto no ano passado este período de férias concentrou-se em abril.

“O setor do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas em abril de 2024, correspondendo a variações de -3,7% e -4,3%, respetivamente (+12,3% e +12,8% em março de 2024, pela mesma ordem)”, adianta o INE.

Fonte: INE

As dormidas de residentes decresceram 12,5%, correspondendo a 1,8 milhões, depois de terem crescido durante dois meses. Já as dormidas de não residentes diminuíram 0,8%, totalizando 4,8 milhões, naquela que foi a primeira queda desde março de 2021.

O instituto destaca, porém, que “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que no ano anterior se concentrou em abril, enquanto este ano se repartiu entre março e abril”.

Os dez principais mercados emissores em abril representaram 75,2% do total de dormidas de não residentes neste mês. O mercado britânico foi o principal mercado emissor em abril (quota de 18,2%), tendo registado um ligeiro decréscimo de 0,2%, seguido da Alemanha (peso de 11,7%), que cresceu 2%. Já o mercado espanhol, com uma quota de 6,9%, destacou-se com uma quebra expressiva: -42,5%.

As regiões do Alentejo e do Algarve registaram as quedas mais expressivas nas dormidas em abril, com descidas de 11,3% e 9,9%, respetivamente, seguidas pela região Centro, que teve uma diminuição de 8,3%.

Em sentido oposto, a Região Autónoma (RA) dos Açores registou o maior aumento nas dormidas, com um crescimento de 7,5%, enquanto a RA Madeira teve um crescimento ligeiro de 0,8%, Oeste e Vale do Tejo de 0,5% e a Grande Lisboa de 0,1%. Nas restantes regiões observaram-se decréscimos nas dormidas.

Em abril, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,48 noites) diminuiu 0,6% (+0,4% em março). “Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,45 noites) e no Algarve (3,73 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,68 noites) e no Alentejo (1,77 noites)”, acrescenta o INE.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h35)

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