Madalena Cascais Tomé: “O sucesso dos nossos parceiros também é o nosso sucesso”

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  • 15 Novembro 2024

A CEO do Grupo SIBS, Madalena Cascais Tomé, faz um balanço da participação do grupo nos três dias da Web Summit.

A SIBS marcou a sua presença na Web Summit 2024 com um stand onde exibiu as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com os parceiros nacionais e internacionais

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promoveu ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Madalena Cascais Tomé avalia a participação do grupo nesta edição da Web Summit como muito positiva. “Tivemos mais de 20 parceiros nacionais e internacionais, o que trouxe uma dinâmica muito interessante ao nosso espaço”, diz. Sobre esta sinergia entre a SIBS e os parceiros, a CEO não tem dúvidas: “O sucesso dos nossos parceiros também é o nosso sucesso”, afirma.

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Cerejeira Namora no acordo entre a Câmara do Marco de Canaveses e as Águas do Marco

A equipa foi composta pelos sócios Nuno Cerejeira Namora e Ricardo Maia Magalhães e o associado principal, João Prista Guerra.

A Câmara Municipal de Marco de Canaveses obteve, esta quarta-feira, a sentença de confirmação do acordo com as Águas do Marco pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. A assessoria jurídica esteve a cargo da Cerejeira Namora, Marinho Falcão.

Colocou-se assim termo a um longo litígio judicial – quase duas décadas – com um impacto de cerca de 70 milhões de euros. O processo passou por várias etapas e entidades, tendo sido aprovado pelo executivo e pela Assembleia Municipal da edilidade, bem como pela ERSAR e Tribunal de Contas.

Com esta decisão, que evita um encargo financeiro que podia ascender aos 71 milhões de euros para o município, a Câmara Municipal assegura estabilidade financeira e a continuidade dos seus projetos de desenvolvimento.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão acompanhou todo o processo, ao prestar assessoria jurídica à Câmara Municipal, na negociação e elaboração do acordo. A sociedade foi responsável por garantir que os termos do acordo respeitassem as diretrizes legais aplicáveis e que a reposição do equilíbrio financeiro do contrato evitasse novas situações de potencial litigância, tendo por base a redação inicial do contrato de concessão. A equipa foi composta pelos sócios Nuno Cerejeira Namora e Ricardo Maia Magalhães e o associado principal, João Prista Guerra.

Cristina Vieira, Presidente da Câmara de Marco, afirma que ” é com enorme satisfação e sentido de dever cumprido que anunciamos aos marcuenses a homologação do acordo com a Águas do Marco, concluindo um processo complexo e exaustivo que se arrastava há mais de 15 anos. Pessoalmente, é uma vitória que, seis anos depois de intensas negociações, desafios e dedicação, tenho o orgulho de anunciar. Durante este período, trabalhamos incansavelmente para encontrar uma solução que não só pusesse fim a este litígio, mas que também assegurasse condições equilibradas e justas para o futuro. Com este desfecho, damos um passo decisivo para a estabilidade financeira do Município e asseguramos a continuidade de investimentos essenciais para a rede de água e saneamento. Esta é uma vitória para o Marco de Canaveses e um compromisso cumprido, reforçando a nossa missão de construir um concelho mais forte, mais sustentável e mais justo para todos”.

Nuno Cerejeira Namora fez questão de registar a felicidade que este momento histórico constitui: “Apostamos muitas horas, durante muitos anos, para alcançar o melhor acordo possível para os marcoenses. É um acordo com sabor a vitória. Hoje é dia de festa no Marco de Canaveses”.

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Banca tem 1,2 mil milhões para garantia aos jovens na compra da casa

  • ECO
  • 15 Novembro 2024

O valor previsto será para os dois primeiros anos da garantia: 2025 e 2026. No entanto, caso seja necessário, podem ser pedidos reforços de verbas à Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

A garantia pública para ajudar os jovens entre os 18 e os 35 anos a comprar casa, mesmo os que não têm dinheiro para a entrada, está a entrar na reta final para que possam usufruir deste apoio. Segundo o Expresso, o montante global da garantia ascende a 1,2 mil milhões de euros e o despacho do ministro das Finanças que define este valor será publicado em breve.

Este montante destina-se aos próximos dois anos: 2025 e 2026. Porém, se o acesso por parte dos jovens elegíveis for significativo e se for preciso pedir mais dinheiro para não haver gente a ficar de fora, poderão ser pedidos reforços à Direção-Geral do Tesouro e Finanças. Depois do despacho de Joaquim Miranda Sarmento sobre o montante global agora avançado, haverá novo despacho para indicar qual o montante destinado a cada banco.

As Finanças pediram ao Banco de Portugal (BdP) dados mais finos sobre as quotas de mercado dos bancos que vão assinar os protocolos para concederem 100% do financiamento para compra da primeira habitação. Até agora aderiram à garantia pública 17 instituições. O Governo quer saber quais as quotas das instituições na concessão de financiamento a este segmento de idades entre os 18 e os 35 anos para melhor distribuição do montante por banco.

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Suecos da Boliden vão ser os novos donos da maior mina portuguesa

Grupo mineiro sediado em Estocolmo, especializado na extração e fundição de cobre e zinco, está prestes a fechar acordo para a aquisição da Somincor, detida pelos canadianos da Lundin Mining.

Os suecos da Boliden, uma mineira sediada em Estocolmo especializada na extração e fundição de cobre e zinco, estão prestes a fechar um acordo para a aquisição da Somincor, que é dona da concessão da mina de Neves-Corvo e é detida pelos canadianos da Lundin Mining.

O principal impulsionador deste acordo com os nórdicos, de acordo com a agência Bloomberg, parece ser a segurança do fornecimento de longo prazo para uma exploração na Noruega (Odda), detida por este grupo com uma capitalização bolsista de 7,4 mil milhões de euros.

O processo de venda da Somincor, dona da maior mina portuguesa, está a ser conduzido diretamente a partir de Toronto e Vancouver pelo Banque de Montréal (BMO) e por uma equipa da Lundin Mining, que está a vender a operação em Portugal e também na Suécia (Zinkgruvan), com vista a apostar no mercado sul-americano.

Como o ECO noticiou em setembro, além da Boliden, na short-list de candidatos a apresentarem propostas vinculativas estavam ainda três grupos australianos – entre eles, a South32, com sede em Perth e cotada na bolsa australiana com um valor de mercado de cerca de oito mil milhões de euros. Em cima da mesa poderá estar um negócio avaliado em mil milhões de euros.

Esta mina portuguesa tem cinco grandes jazigos em produção: Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador. Em 2023, a faturação da Somincor apresentou uma queda face ao ano anterior, para 393 milhões de euros, um resultado operacional (EBITDA) de 83 milhões e lucros, em queda, de cerca de 1,5 milhões de euros (13 milhões em 2022).

Mina de Neves-CorvoLusa

De acordo com informação oficial da empresa, o processamento do minério em Neves-Corvo é feito através de duas lavarias. A Lavaria do Cobre processa aproximadamente por ano 2,6 milhões de toneladas de minério de cobre. A Lavaria do Zinco, que processa minério de zinco ou chumbo, tem capacidade de tratar anualmente cerca de 2,5 milhões de toneladas por ano.

No verão, o Governo português disse estar a acompanhar o processo, tendo em conta a “relevância social e económica” da Somincor para os trabalhadores, para a região e para o país”, garantindo que “exercerá as suas competências na garantia de pleno respeito das normas legais e laborais em vigor”. Mas em respostas ao grupo parlamentar do PCP, o Ministério da Economia lembrou que se trata de “uma empresa privada, de gestão igualmente privada”.

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Portugal regista no segundo trimestre quinto maior recuo de emissões de gases com efeito de estufa na UE

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu.

As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) na União Europeia (UE) tiveram, no segundo trimestre de 2024, um recuo homólogo de 2,6%, apresentando Portugal a quinta maior redução (-2,1%), divulgou esta sexta-feira o Eurostat.

Entre abril e junho, a atividade económica da UE emitiu um total de 790 milhões de toneladas de equivalente de dióxido de carbono (CO2-eq), que se compara com os 812 milhões de toneladas de CO2-eq do mesmo período de 2023.

O serviço estatístico da UE regista que no mesmo período o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco cresceu 1,0%. Os setores económicos onde se registaram, no segundo trimestre do ano, os maiores recuos homólogos de emissões de CO2-eq foram o do fornecimento de eletricidade e gás (-12,1%) e o dos agregados familiares (-4,2%).

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal, no quinto lugar da tabela com uma quebra de 2,1% nas emissões de gases poluentes, é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu. No segundo trimestre de 2024, Portugal registou uma variação do PIB de 1,9% em relação ao trimestre homólogo.

Os Países Baixos, com um corte de 9,1%, a Bulgária (-6,3%), a Áustria e a Hungria (-5,9% cada) apresentaram os maiores recuos homólogos nas emissões de GEE entre abril e junho, enquanto a Suécia (5,5%), Chipre (4,4%) e a Lituânia (4,1%) foram os que mais aumentaram as emissões, no conjunto das atividades económicas.

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Novo recorde no crédito ao consumo. Portugueses pediram mais de seis mil milhões até setembro

As famílias pediram 695,6 milhões de euros em crédito ao consumo em setembro, levando o valor total destes empréstimos a superar a fasquia dos seis mil milhões nos primeiros nove meses do ano.

O crédito aos consumidores continua a bater recordes. Os bancos e financeiras emprestaram 6,24 mil milhões de euros com a finalidade de consumo nos primeiros nove meses do ano, um valor que representa um novo máximo e que superou os 5,7 mil milhões financiados em crédito para consumo no período homólogo de 2023.

Trata-se de um aumento de cerca de 9% face ao mesmo mesmo período do ano passado e um novo valor inédito desde pelo menos 2013, data a partir da qual o Banco de Portugal passou a recolher estes dados, segundo revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Depois de um abrandamento nos anos da pandemia, em 2020 e 2021, o crédito ao consumo tem registado uma tendência de forte subida e continua a experienciar novos máximos, apesar da subida dos juros nos últimos meses.

O crédito concedido através do crédito pessoal e o crédito para a aquisição de automóvel lideram a concessão de novos empréstimos. Entre janeiro e setembro, as instituições financeiras emprestaram 2,77 mil milhões de euros para outros créditos pessoais (excluem créditos para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos), acima dos 2,5 mil milhões financiados um ano antes.

Já no que diz respeito ao crédito automóvel, os consumidores pediram 2,42 mil milhões de euros em crédito para esta finalidade.

Em termos mensais, os portugueses pediram 695,6 milhões de euros em crédito ao consumo em setembro, um valor ligeiramente acima dos 694,6 milhões financiados em agosto. Ainda assim, um montante aquém do emprestado noutros meses do ano. Abril, maio e julho foram meses em que este tipo de financiamento superou os 700 milhões de euros.

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Cuatrecasas assessora CUF na compra de 13 clínicas na Grande Lisboa

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi liderada pela sócia da área de Societário e M&A Alexandra M. Martins.

A Cuatrecasas assessorou a CUF na compra de 13 unidades de saúde da rede de clínicas miMed, localizadas na região da Grande Lisboa, à Sociedade Francisco Manuel dos Santos. Estas clínicas vão passar a operar sob a marca CUF já no primeiro trimestre de 2025.

A rede CUF passa, assim, para 43 unidades de saúde, entre hospitais, clínicas e unidades de cuidados de proximidade. As unidades de proximidade, localizadas em zonas de fácil acesso, irão disponibilizar um serviço de cuidados de saúde baseados no acompanhamento contínuo nas áreas de Medicina Geral e Familiar, Medicina Ocupacional, Medicina Dentária, Psicologia, Nutrição e cuidados de Enfermagem, tratamentos, análises clínicas e outros exames essenciais.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi liderada pela advogada Alexandra M. Martins, da área de Societário e M&A, e integrou Filipa Teixeira Diniz, da mesma área. A equipa contou ainda com a participação do advogado Luís Miguel Cortes Martins.

“É para nós um orgulho e uma honra acompanhar a CUF em mais um desafiante projeto, desta feita direcionado ao reforço da proximidade na prestação de cuidados de saúde”, sublinha a sócia.

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Juiz de extrema-direita readmitido pela Ordem dos Advogados depois de ser expulso da magistratura

O ex-juiz Rui da Fonseca e Castro foi autorizado pela Ordem dos Advogados a voltar a exercer a profissão, depois de ter sido expulso da magistratura.

O ex-juiz Rui da Fonseca e Castro foi autorizado pela Ordem dos Advogados a voltar a exercer a profissão de advogado – depois de ter sido expulso da magistratura em 2021, avança o jornal Público.

O líder do grupo de extrema-direita ‘Habeas Corpus’ foi expulso da magistratura em outubro de 2021 e vai ser julgado em breve no Tribunal Criminal de Lisboa. É acusado de crime de difamação ao antigo diretor nacional da PSP, Magina da Silva, crime de ofensa à honra do ex-Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e ainda crime de usurpação de funções.

O seu regresso à advocacia deu-se em junho de 2023, quase dois anos depois da sua expulsão da magistratura, o que motivou protestos entre a classe. No entanto, de acordo com Fernanda Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, não há razões para impedir o reingresso, uma opinião que não é consensual.

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No escritório, em grande estilo

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 15 Novembro 2024

Há parcerias que tinham de acontecer. Como a recente colaboração entre a Stabilo (sim, dos marcadores!) e a Dolce & Gabbana. O resultado é uma edição limitada e exclusiva absolutamente imperdível.

O kit Dolce&Gabbana x Stabilo é a nossa extravagância do mês e inclui quatro marcadores, decorados com os padrões mais emblemáticos da casa de moda italiana a fazer o pairing com os tons da tinta de cada marcador. O padrão Carretto Siciliano dá vida ao marcador amarelo; o print Leopardo liga com o bege; enquanto o Zebra corresponde ao marcador preto e a estampa Blu Mediterraneo veste o azul-nuvem.

Não que seja um fator decisivo neste caso, mas os marcadores Stabilo usam a tecnologia Anti-Dry-Out, que permite que a caneta permaneça destapada até 4 horas sem secar – ideal para os mais distraídos.

A caixa é outro fator UAU: adornada com o print Carretto Siciliano, torna-se, ela mesma, num elemento decorativo. Em casa, nas aulas, no escritório: estilo que não seca.

Dolce&Gabbana x Stabilo

30 euros, no El Corte Inglés

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Ministra afirma que “três em cada dez jovens escolheram emigrar”

Paulo Núncio confrontou a ministra do Trabalho com declarações de Mário Centeno sobre emigração de jovens. Palma Ramalho atirou que "três em cada dez jovens escolheram" sair do país.

Na semana em que o governador do Banco de Portugal veio assegurar que Portugal está a conseguir reter os licenciados, a ministra do Trabalho garante que “três em cada dez jovens escolheram emigrar“, dos quais “muitos” são qualificados.

Maria do Rosário Palma Ramalho está a ser ouvida esta sexta-feira no Parlamento, no âmbito da especialidade do Orçamento do Estado para 2025. Foi neste quadro que o deputado Paulo Núncio, do CDS-PP, confrontou a ministra com as referidas declarações de Mário Centeno.

“Temos a informação que três em cada dez jovens escolheram emigrar e que muita dessa emigração é dos jovens mais qualificados“, respondeu a governante, que destacou também o alto nível de desemprego jovem registado em Portugal, neste momento.

O desemprego jovem tem sido um dos temas a que a ministra do Trabalho mais tem dado destaque, tendo revisto, por exemplo, recentemente os programas de estágios apoiados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e os apoios à contratação destes profissionais para tentar contrariar esse cenário.

No início da semana, o governador do Banco de Portugal salientou que, nos últimos oito anos, a população ativa com formação superior aumentou, em média, 70 mil indivíduos por ano e que das universidades portuguesas (públicas e privadas) saem por ano pouco mais de 50 mil indivíduos.

Ou seja, na visão de Mário Centeno, Portugal está a conseguir reter os seus jovens qualificados e até está a conseguir atrair estrangeiros com habilitações.

Esta posição do também ex-ministro das Finanças contraria o discurso que se tem tornado mais comum em Portugal, que alerta para a “fuga” de milhares de jovens qualificados à procura de melhores oportunidades de carreira e maiores salários.

Sobre a emigração, no final da audição desta sexta-feira, o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, revelou que o Governo considera o Regressar (que apoia o retorno dos portugueses ao país) “um bom programa”, pelo que irá proceder à sua revisão e reforço.

Governo “sem alergia” ao trabalho independente

Na audição desta sexta-feira, a ministra do Trabalho foi, ainda, questionada por várias vezes sobre a lei do trabalho das plataformas digitais, tendo os deputados procurado perceber se essa será uma das matérias que o Governo vai revisitar na legislação laboral.

Em resposta, Palma Ramalho salientou que este Governo, “ao contrário do anterior”, não tem “nenhuma alergia ao trabalho independente”, garantindo que vai procurar resolver a questão “em conformidade”. “A metodologia é sempre a mesma”, atirou, no entanto, a governante, referindo que esse também será um tema debatido e negociação em sede de Concertação Social.

Já em resposta ao bloquista José Soeiro, a ministra do Trabalho deixou claro que não tem “qualquer intenção” de internalizar os trabalhadores dos call centers da Segurança Social (que hoje estão em regime de outsourcing). “Este Governo não tem preconceitos sobre call centers. O emprego é igualmente digno dentro ou fora da empresa“, assinalou a governante.

Por sua vez, o secretário de Estado do Trabalho deu nota também aos deputados sobre as profissões de desgaste rápido: a 3 de dezembro, será apresentado um relatório intermédio do grupo de trabalho criado pelo anterior do Governo, que terá, depois, até ao final de março para apresentar o seu relatório final. Este será, então, colocado em discussão pública, como está a acontecer, neste momento, com o livro verde da Segurança Social, observou Adriano Rafael Moreira.

Notícia atualizada às 14h53

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Portugal já pediu a Bruxelas pagamento do sexto cheque do PRR

Sexto pedido de pagamento tem subjacente o cumprimento de 30 metas e marcos. Mas, nem todos estão cumpridos. Quinto cheque ainda aguarda luz verde. Questão do duplo financiamento foi ultrapassada.

Portugal já entregou em Bruxelas o sexto pedido de desembolso do Plano de Recuperação e Resiliência. Este pedido tem subjacente o cumprimento de cerca de 30 metas e marcos. No entanto, o pedido seguiu sem que todos estejam cumpridos.

“A Comissão recebeu ontem [quinta-feira] o sexto pedido de pagamento de Portugal no valor de 1,67 mil milhões de euros (líquidos de pré-financiamento), dos quais 1,32 mil milhões de euros em subvenções e 0,35 mil milhões de euros em empréstimos, ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR)”, lê-se no comunicado da Comissão Europeia.

O pedido de pagamento de Portugal tem subjacente o cumprimento de 22 marcos e oito metas. Mas, na discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2025, na especialidade, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional revelou que o pedido ia ser feito com metas por cumprir. “Teremos de fazer o pedido deixando de fora o cumprimento de um ou outro marco, para que se possa fazer à mesma o pedido de pagamento”, disse Hélder Reis, aos deputados.

O contrato para a compra de dois ferries elétricos para o transporte de passageiros e veículos nos Açores, cujo concurso ficou deserto; a assinatura do contrato relativo a um navio de investigação multifuncional, na região Autónoma da Madeira, cujo concurso também teve problemas; a assinatura do contrato relativo à construção de uma linha de metro ligeiro de superfície entre Odivelas e Loures, investimento que é assegurado pela componente empréstimos do PRR, mas também o relatório sobre a expansão da rede de Metro de Lisboa já deveria ter entregado, são os marcos que não foram cumpridos.

Não é a primeira vez que Portugal submete um pedido sem ter tudo cumprido. No terceiro e quarto pedidos de desembolso, feitos em simultâneo, Bruxelas reteve 713 milhões por incumprimentos das metas e marcos. Montante que só foi pago cerca de seis meses depois.

Mas desta vez, em vez de o país ter seis meses para cumprir os marcos que não completou a tempo, será entregue em Bruxelas uma reprogramação do PRR que irá retirar do sexto pedido de pagamento estes marcos em falta. Os 1,86 mil milhões de euros (1,67 mil milhões de euros líquidos) poderão ser reduzidos se o Executivo não encontrar investimentos ou reformas de valor equivalente, já realizados entretanto, que possam entrar no sexto pedido de pagamento. Mas a reprogramação evitará que Bruxelas meta um carimbo de incumprimento no trabalho do novo Executivo.

O Governo submeteu o sexto pedido de pagamento, mas agora vai pedir a suspensão da avaliação do mesmo e entregar o pedido de reprogramação, como avançou o ECO esta semana.

Recorde-se que as regras comunitárias determinam que os Estados-membros só podem submeter dois pedidos de pagamento por ano – daí a urgência em submeter este ano o sexto pedido – e caso não sejam cumpridas todas as metas e marcos subjacentes um determinado pedido, Bruxelas dá seis meses para que os países possam concluir esse trabalho.

Findo esse prazo, caso o incumprimento persista, então o Estado-membro perde o dinheiro correspondente a essa meta ou marco. Algo que já aconteceu com a Hungria. O sucesso da reprogramação é fundamental para que Portugal não perca as verbas associadas aos projetos mais arriscados.

No sexto pedido de desembolso, Portugal está ainda a jogar com o facto de Bruxelas levar muito tempo a apreciar o cumprimento das metas e marcos inerentes a cada pedido, para ter algum tempo “extra” para cumprir mais alguns objetivos acordados com Bruxelas. Até agora há 17 metas e marcos completamente fechados, quatro que não serão possíveis de cumprir e os restantes nove deverão ser concluídos entretanto (mas na prática não estão cumpridos).

Os quatro marcos em falta serão alvo de alteração no âmbito do processo de programação, atualmente em curso, mas há seis marcos e metas referentes ao sétimo pedido de pagamento que poderão ser antecipados, tendo em vista a que a taxa de execução e montante de desembolso se mantenha ou possa ser superior ao previsto.

“Estão já cumpridos, por antecipação, seis marcos e metas referentes ao sétimo pedido de pagamento, pelo que a taxa de execução” do PRR “se situa em 38,6%”, revelou o Ministério da Coesão em comunicado. Recorde-se que o Executivo estabeleceu a meta de atingir uma taxa de execução de 40% até ao final deste ano.

“No seguimento da submissão do sexto pedido de pagamento, a estrutura de missão Recuperar Portugal encontra-se a trabalhar numa reprogramação do PRR, tendo em vista a corrigir desvios identificados face ao programado, abrangendo alguns dos marcos e metas, quer deste pedido de pagamento, quer de pedidos futuros”, sublinha a entidade gerida por Fernando Alfaiate, numa nota divulgada após a publicação desta notícia.

Fernando Alfaiate sublinha, na mesma nota, que “a reprogramação, sendo um mecanismo previsto no regulamento europeu do PRR, deve ser utilizada como instrumento de gestão para corrigir os desvios que vão surgindo na concretização do plano. O objetivo consiste em assegurar que os investimentos que deixam de ser parcial ou totalmente exequíveis possam ser substituídos ou retirados, maximizando, assim, a concretização global do PRR”.

O prazo mínimo para avaliar os pedidos são dois meses, mas costuma ser dilatado. Veja-se o caso do quinto cheque, submetido em junho e que ainda não recebeu luz verde (neste prazo há que descontar o mês de agosto, quando a Comissão está de férias).

Desconfianças de duplo financiamento estão a atrasar os trabalhos. Tudo começou depois de ter sido tirada uma fotografia a um autocarro que tinha autocolantes de dois programas comunitários e que levantou a suspeita de duplo financiamento e obrigou à reverificação de todos os projetos. O ECO sabe que a questão do duplo financiamento já foi ultrapassada e que que Bruxelas está agora a fazer as suas validações internas. Concluída esta fase, será possível dar luz verde ao pagamento.

(Notícia atualizada com nota da Recuperar Portugal e comunicado do Ministério da Coesão)

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Operadoras “low-cost” baixam preços, cortam fidelizações e juntam TV para responder à Digi

Uzo, Woo e Amigo - detidas por Meo, Nos e Vodafone - estão a atualizar as ofertas para concorrer com a Digi, mas não todas da mesma forma. Numa delas, a fidelização desce para três meses.

As marcas low-cost das três grandes empresas de telecomunicações estão a atualizar as condições das suas ofertas para responder às tarifas da Digi, a nova operadora que se estreou este mês no mercado português. Mas não todas da mesma forma. Uma propõe agora fidelizações de apenas três meses, enquanto outra pratica fidelizações de seis meses, mas oferece “gigas acumuláveis”.

A Uzo é detida pela Meo, enquanto a Woo é controlada pela Nos e o Amigo pertence à Vodafone. As três vão juntar televisão ao seu leque de serviços, sendo que a Uzo e o Amigo já estão a anunciar preços mais baixos do que os praticados até aqui, assim como fidelizações menos duradouras, que, no caso da low-cost da Vodafone, baixam para três meses, somente na oferta fixa, em linha com o praticado pela Digi.

O Amigo, a mais nova das três, realizou um evento esta sexta-feira para anunciar novidades e tem agora ofertas com preços que começam nos cinco euros por mês por um tarifário móvel com 100 GB de dados ou sete euros por dados ilimitados. Anteriormente, um cartão Amigo começava nos dez euros mensais, o plafond era de apenas 10 GB e não tinha tarifários com dados ilimitados.

No caso da fibra do Amigo, o preço desce de 27 euros mensais e dois anos de fidelização para uma nova oferta de 15 euros mensais e vínculo contratual de apenas três meses. Por mais sete euros — isto é, 22 euros no total –, os clientes podem juntar televisão com 60 canais, um serviço que a empresa não tinha até aqui, através de uma box Android com várias funcionalidades, incluindo voltar atrás na emissão.

Tanto no móvel como no fixo, o Amigo garante estes preços para novos assinantes até ao final deste ano. Os atuais clientes do Amigo também poderão aderir a estas novas ofertas em breve, mesmo que estejam sujeitos a um prazo de fidelização. A partir de 2025, todos os preços sobem em três euros, exceto o preço da oferta fixa, e a velocidade da fibra desce de 1 Gbps (gigabit por segundo) para metade.

A Uzo também já anuncia no respetivo site preços e condições bastante diferentes das que tinha no início do mês, quando a Digi se lançou no mercado, segundo informações recolhidas pelo ECO. Uma das novidades é a oferta de um serviço de televisão com mais de 70 canais através de uma aplicação.

Os preços da Uzo também foram atualizados, bem como o período de fidelização. De 27 euros por mês por internet fixa com velocidade até 1 Gbps, a Uzo propõe agora a mesma velocidade por apenas 15 euros e fidelização de apenas seis meses. Esta é uma condição para ter acesso ao serviço de televisão, que soma 15 euros à fatura, para um total de 30 euros.

No móvel, a Uzo oferece um cartão com 200 GB de dados por dez euros por mês e propõe “gigas acumuláveis”, ou seja, os dados não consumidos num mês acumulam até ao final do mês seguinte, outra das novidades. Anteriormente, a empresa propunha 10 GB pela mesma mensalidade de dez euros; 20 GB de dados por 15 euros, com a possibilidade de 6 GB adicionais durante dois anos se o cliente fizesse portabilidade; ou 30 GB por 20 euros.

Até ao meio dia desta sexta-feira, a Woo, detida pela Nos, ainda mantinha as mesmas condições que oferecia no início do mês. No entanto, no seu site, diz agora que o seu serviço de televisão estará “brevemente disponível”, um anúncio que faz antever a chegada de novidades.

Ofertas menos homogéneas

Estas informações confirmam que Meo, Nos e Vodafone, pelo menos nesta primeira fase, vão tentar concorrer com a Digi com marcas próprias, que ganharam nova dinâmica nos últimos meses, em linha com o noticiado pelo ECO no passado mês de outubro. Mas, para já, estão a seguir caminhos distintos.

Outro dos aspetos centrais na estratégia destas operadoras será lembrar aos consumidores que a Digi, neste momento, ainda tem uma cobertura muito limitada, tanto no fixo como no móvel.

A Digi, de origem romena, estreou-se no mercado no passado dia 5 de novembro com fidelizações de três meses no fixo, um serviço de televisão com cerca de 60 canais e telemóvel com mensalidade a começar nos quatro euros por mês. Mas, nesta fase de arranque, o nível de serviço ainda é muito condicionado, com a empresa a queixar-se de barreiras à sua entrada no mercado.

Nos casos mais emblemáticos, a Digi não tem qualquer antena móvel nos túneis do metro de Lisboa e também ainda não presta serviço nas regiões autónomas. No móvel, a cobertura é de 93% da população com 2G e 4G e de apenas 40% com 5G, exclusivamente em zonas urbanas, e na sua grelha de televisão não constam os canais da SIC. Estas fragilidades continuarão a ser exploradas pelas operadoras concorrentes, que estão perto de alcançar cobertura quase integral do país com rede móvel de quinta geração.

Mas ainda que com estas limitações, alguns aspetos da oferta da Digi agitaram o mercado. Ao invés de 24 meses de fidelização, como é prática habitual no mercado, a empresa romena pede apenas três meses de permanência no serviço fixo e abdicou do direito a atualizar os preços à taxa de inflação no início de cada ano.

No móvel, além dos “dados acumuláveis”, a Digi lançou também plafonds a começar nos 50 GB, podendo ir até aos 200 GB, permitindo também ter dados móveis ilimitados por sete euros por mês.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h39)

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