TAP baixa lucro para 118,2 milhões até setembro. Perdas cambiais de 40 milhões penalizaram contas

Aumento da receita de passageiros e forte crescimento do negócio da manutenção ajudaram contas. Perda cambial de 40 milhões penalizou lucros.

A TAP registou um lucro de 118,2 milhões de euros nos primeiros nove meses, período em que aumentou as receitas de passagens e do negócio de manutenção de aeronaves. O resultado beneficia do lucro de 117,8 milhões de euros conseguido entre julho e setembro, os meses mais fortes para a aviação.

“Estamos satisfeitos com a nossa performance no terceiro trimestre, apesar dos dois grandes desafios enfrentados: a situação difícil de gestão do espaço aéreo europeu, e as desvalorizações cambiais significativas”, afirma Luís Rodrigues, CEO da TAP, citado no comunicado.

O resultado líquido de 118,2 milhões de euros fica 85,3% abaixo do período homólogo, quando na companhia ainda vigoraram reduções salariais. As contas foram ainda penalizadas por 39,5 milhões de euros em perdas cambiais, ao contrário do mesmo período do ano passado, quando se registou um ganho de 33,8 milhões.

A TAP registou um aumento de 2,8% nas receitas operacionais nos primeiros nove meses do ano, para 3.253 milhões de euros, beneficiando do aumento da capacidade (2,3%) e da taxa de ocupação das aeronaves, que atingiu 82,9%. Transportou 12,3 milhões de passageiros, um aumento de 1,55% face a 2023. As receitas de manutenção tiveram um aumento expressivo de 39,8% para 165,5 milhões.

Os gastos operacionais subiram 4,4%, para 596,1 milhões, devido sobretudo ao aumento de 31,8% nos custos com pessoal. O encargo com combustível desceu 2,4%.

O resultado operacional recorrente cifrou-se em 377,8 milhões, menos 5,7% do que em 2023, levando a margem a recuar um ponto percentual para 11,6%.

O EBITDA (resultados antes de encargos com juros e impostos, depreciações e amortizações) totalizou 725,6 milhões, menos 2,8% do que no mesmo período do ano passado, com a margem EBITDA a encolher 1,2 pontos percentuais para 21,7%.

Meses de verão ainda aquém dos níveis pré-pandemia

A TAP transportou 4,6 milhões de passageiros entre julho e setembro, mais 1,3% que no período homólogo, enquanto o número de voos desceu 1,9%. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019, o número de passageiros atingiu 91% e os voos operados atingiram 84%”, observa a TAP. A capacidade (lugares-quilómetro disponíveis) aumentou 1,2%, mas fica ainda a 3% dos níveis pré-crise.

O volume de negócios totalizou 1.284,1 milhões, mais 2% do que no mesmo período do ano passado, com as receitas de passagens a ficarem praticamente inalteradas e as de manutenção a subirem 48%.

A companhia aérea registou lucros de 117,8 milhões no terceiro trimestre, menos 62,8 milhões do que no período homólogo, com as perdas cambiais de 22 milhões a pesarem no resultado.

Perspetivando o próximo trimestre, a companhia afirma que “as reservas encontram-se ligeiramente acima do ano anterior, sendo expectável que compensem alguma pressão sobre as yields [receita por passageiro e milha voada]”. A transportadora conta atualmente com 99 aeronaves, o limite imposto pelo plano de reestruturação, estando prevista a entrega até ao fim do ano de dois A320 NEO, em substituição de dois A320 CEO.

A TAP tinha, no final de setembro, uma dívida financeira líquida de 491,3 milhões, o equivalente a 2,3 vezes o EBITDA, com o rácio a melhorar face aos 2,6% registados no final de dezembro de 2023. A companhia tinha 943,1 milhões em caixa, a 31 de setembro, mais 153,7 milhões que em setembro.

A TAP vendeu 400 milhões de euros em obrigações a investidores institucionais já este mês. O CEO sublinha no comunicado “o sucesso na emissão de obrigações, com uma clara criação de valor para a TAP, dado a redução significativa do spread implícito, resultou de uma resposta positiva por parte dos investidores à performance financeira da empresa”.

(Notícia atualizada às 8h32)

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Tech Summit no The Core analisa o impacto da IA no emprego e no futuro digital

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

Organizado pela Câmara Municipal de Tres Cantos (Madrid), o encontro teve como objetivo abordar os desafios e as oportunidades de emprego e de empreendedorismo na era da IA.

O campus da The Core School, pertencente ao Planeta Formación y Universidades, acolheu o Tech Summit 2024, um encontro de referência para o sector audiovisual e tecnológico organizado pelo Departamento de Comércio, Promoção do Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Tres Cantos (Madrid).

O evento reuniu mais de 60 especialistas, empresários e estudantes para explorar as
possibilidades do futuro digital através da Inteligência Artificial (IA). Durante os dois dias, os participantes assistiram a apresentações, mesas redondas e workshops, que abordaram temas como a transformação do mercado de trabalho, a cibersegurança e as aplicações práticas da IA nas empresas.

Participaram na conferência Daniel Rodríguez Asensio, Vice-Ministro da Economia e do Emprego da Comunidade de Madrid; Montserrat Teba Díaz, Conselheira para o Comércio, Promoção do Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Tres Cantos; José María de la Torre Maroto, coordenador do Clube de Empreendedorismo, e María Mercedes Agüero, Decana da Escola Básica.

María Mercedes Agüero, decana de The Core School, destacou que “na The Core School, estamos muito satisfeitos por acolher esta edição da Tech Summit no nosso campus, como sinal do nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento de talentos, bem como com a criação de espaços únicos para jovens estudantes e profissionais do setor trocarem ideias e descobrirem novas oportunidades no campo da Inteligência Artificial”.

Jesús Moreno, Presidente da Câmara Municipal de Tres Cantos, afirmou que o encontro “é uma oportunidade única para estabelecer contactos com a indústria, explorar as possibilidades da Inteligência Artificial e promover o empreendedorismo na era digital, sem sair de Tres Cantos”.

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Ana Trigo Morais: “Educar e sensibilizar a população, reforçando a literacia ambiental, é um dos nossos grandes objetivos”

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  • 18 Novembro 2024

A presidente da Sociedade Ponto Verde destaca o impacto do projeto ECO Cidade na educação ambiental em Portugal, aproximando autarquias e cidadãos da sustentabilidade.

No dia 5 de novembro, arrancou em Mafra o projeto ECO Cidade, fruto de uma parceria entre o ECO e a Sociedade Ponto Verde (SPV), que reforça a importância de envolver as autarquias e a sociedade na criação de soluções para um futuro mais sustentável.

Este ciclo de conferências, que irá percorrer várias cidades do país, visa sensibilizar cidadãos, empresas e entidades locais para práticas de reciclagem e gestão de resíduos mais eficazes. Numa conversa com Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde, exploramos a visão da SPV para a iniciativa e o impacto que esperam alcançar a nível local e nacional.

O que é que podemos esperar do projeto ECO Cidade? Quais é que vão ser os principais temas a debater?

O projeto ECO Cidade vai focar-se na sustentabilidade e na reciclagem de embalagens destacando, principalmente, o que está a ser feito ao nível das autarquias para melhorar a gestão de resíduos e para a implementação de soluções mais ecológicas e para continuarmos a estimular o cidadão a reciclar embalagens cada vez mais e melhor, tendo em vista a oferta de um nível de serviço mais eficiente e eficaz.

Independentemente dos temas, haverá certamente discussão e partilha de boas práticas que têm como objetivo posicionar os resíduos enquanto recursos valiosos.

Falar-se-á, claro, da gestão de resíduos de embalagem e da reciclagem, de soluções sustentáveis ao nível local que possam ser aplicadas, ou até que já estejam a ser implementadas; sobre economia circular; e, na verdade, sobre todos os temas que se sejam pertinentes para que Portugal possa evoluir nesta matéria e dar um grande salto na eficiente gestão de todos os resíduos urbanos.

Através do envolvimento de autarquias, empresas e especialistas do setor, o ECO Cidade vai gerar diálogo sobre de que forma as cidades podem liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Como é que esta parceria se alinha com a visão da Sociedade Ponto Verde?

Esta parceria está totalmente alinhada com a visão da Sociedade Ponto Verde, na medida em que está centrada na promoção de práticas mais sustentáveis e na sensibilização para a importância do aumento da reciclagem de embalagens e da gestão de resíduos de forma correta e eficiente.

A SPV é responsável pela implementação de um sistema de recolha e valorização de embalagens em Portugal, trabalhando com o objetivo de alcançar as taxas de reciclagem de embalagens no País e promovendo a economia circular.

Através desta parceria, e do trabalho colaborativo que tanto defendemos, será possível alcançar um público ainda mais amplo e abrangente, bem como criar uma relação mais próxima com as comunidades locais e com os cidadãos, estimulando, assim, melhores práticas de reciclagem de embalagens.

Esta é uma iniciativa importante, tendo em conta os nossos pilares de atuação, uma vez que é um projeto de proximidade, que nos permite estar em contacto direto com as entidades locais.

Reforçamos, aliás, que cabe ao poder local ter também um papel mais ativo, seja pelo conhecimento que têm das realidades locais e das suas necessidades, pela política de proximidade ou até pela responsabilidade e competências que lhes estão atribuídas.

Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde

Quais são os objetivos da Sociedade Ponto Verde com esta iniciativa?

Tal como já referi, chegar a cada vez mais cidadãos e destacar a importância de agir localmente é algo muito importante para a Sociedade Ponto Verde. Educar e sensibilizar a população, reforçando a literacia ambiental, é um dos nossos grandes objetivos.

Desta forma, estamos não só a promover as boas práticas de reciclagem de embalagens, como a dar a conhecer projetos diferenciadores que possam vir a servir de inspiração para outros cidadãos, empresas ou entidades.

Além disso, por ser uma iniciativa de foro regional/local pode também ser vista como forma de fortalecer o compromisso das autarquias e empresas, que podem sentir-se mais envolvidas e inspiradas a pensar e implementar soluções mais eficazes na gestão de resíduos.

Queremos também divulgar, conhecer mais, e promover o que de melhor se faz em Portugal ao nível dos concelhos que mais trabalham a sua reciclagem e que fazem um esforço por se tornarem mais sustentáveis e que, por isso, se tornam um exemplo para as restantes cidades do País.

No final, o objetivo primordial é, claro, continuarmos a trabalhar diariamente em conjunto com todos para conseguirmos atingir as exigentes metas de reciclagem que temos pela frente: reduzir para 10% os resíduos urbanos enviados para aterro até 2035; chegar a 55% de reciclagem de todos os materiais até 2025; e chegar a 65% da reciclagem das embalagens colocadas no mercado até 2025 (e a 70% até 2030).

Quais são os resultados que esperam obter ao levar estas conferências a diferentes cidades?

Os resultados que esperamos alcançar acabam por estar muito em linha com os objetivos que temos traçados para esta iniciativa, que já referi acima.

Pretendemos, acima de tudo, dar continuidade ao nosso trabalho de sensibilização e educação ambiental para uma maior consciencialização a nível local, promovendo um maior envolvimento dos cidadãos nas questões ligadas à sustentabilidade, instigando à mudança de comportamento e levando a uma maior ação por parte dos cidadãos.

Mais do que nunca, esperamos também conseguir promover novas soluções locais de gestão de resíduos, pois torna-se urgente e necessário dar ferramentas aos cidadãos para que possam reciclar mais e melhor, bem como melhorar o nível de serviço que lhes é prestado.

A inovação é um pilar importante na nossa estratégia e afirmamos, até, que a SPV é um hub de inovação. Está no nosso ADN e, por isso, estimulamos a adoção das melhores práticas, o uso de ferramentas de ecodesign na conceção das embalagens e identificamos novas soluções para a prevenção e gestão de resíduos, fundamentadas no potencial da tecnologia.

Até ao momento, em 27 anos de atividade, já investimos 16M€ em apoio financeiro a projetos de I&D. Por exemplo, através do Ponto Verde Lab, projeto que pretende promover a valorização dos materiais, incentivar a economia circular e aumentar a reciclagem, já apoiamos mais de 63 projetos de I&D com envolvimento de 120 entidades; e através do programa de co-inovação Re-Source, focado no conhecimento e em projetos que assegurem uma maior taxa de separação de resíduos de embalagens, já investimos quase um milhão de euros no desenvolvimento de pilotos, contando, no total das três edições, com 39 parceiros, 403 candidaturas de 49 países e 20 projetos-piloto.

Acima de tudo, o que esperamos é que com este ciclo de conferências, possamos divulgar ainda mais a urgência de modernizar o setor, colocando a reciclagem de embalagens na ordem do dia, permitindo que este se desenvolva e que possamos fornecer aos cidadãos as condições necessárias para participarem, cada vez mais e melhor, nesta matéria tão importante para o futuro do planeta.

Que mensagem gostaria de deixar para os participantes e para aqueles que acompanharão este projeto?

Destaco apenas que, no momento em que vivemos, cada gesto conta para a construção de um futuro mais sustentável e que a reciclagem de embalagens e a gestão de resíduos são uma responsabilidade de todos.

É fundamental termos consciência da importância da colaboração e da ação coletiva, e que envolver cidadãos, empresas e autarquias na promoção da economia circular, onde os resíduos são valorizados como recursos, é urgente. Até porque, hoje em dia, ainda perdemos 34 milhões de euros de embalagens, que vão parar a aterro. Por tudo isto, é preciso acelerar para conseguir chegar a 65% da reciclagem das embalagens colocadas no mercado até 2025 (e a 70% até 2030).

Este projeto não pretende apenas discutir o futuro: é, sim, uma oportunidade para que cada cidade assuma o compromisso de melhorar o seu presente, estabelecendo-se como um exemplo para o País.

As cidades têm o poder de liderar a mudança, e juntos, através da educação, ação e colaboração, podemos construir um Portugal cada vez melhor.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 18 de novembro

  • ECO
  • 18 Novembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 18 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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“Queremos ser um operador de referência no mercado europeu de cartões”

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  • 18 Novembro 2024

Gonçalo Campos Alves, Diretor da SIBS Cartões, esteve esta manhã na Web Summit para abordar a estratégia da empresa, mas também para levantar o véu sobre algumas das inovações em preparação.

Apesar do mercado de pagamentos caminhar a passo acelerado para a digitalização, o mercado de produção e personalização de cartões – quer no contexto bancário, quer não financeiro – “está em crescimento”, apontou esta manhã Gonçalo Campos Alves. O diretor da SIBS Cartões, que marcou presença no espaço da empresa na Web Summit, sublinha que o objetivo passa por “incorporar as mais recentes tecnologias nos produtos e ter uma oferta diferenciada”.

A diferenciação conquista-se, desde logo, pelo facto de se tratar de uma empresa europeia com toda a cadeia de produção instalada na Europa, o que permite ser mais competitiva face aos concorrentes. “As nossas fábricas são na Europa, é aqui que estamos localizados. Há players que deslocaram a sua produção para a Ásia”, enquadrou.

Apesar de o cartão físico “continuar a ser a base da maior parte das transações”, na perspetiva da SIBS Cartões isso não significa que, a médio prazo, a realidade não possa mudar. “Sem dúvida que irá mudar, o cartão será ameaçado a dada altura”, insiste.

A abordagem ao mercado passa pela aposta na personalização dos cartões, que tanto podem ser produzidos para instituições financeiras como para “seguradoras, gasolineiras ou supermercados”. Outra das estratégias inclui a diversificação geográfica, com aposta noutros mercados, como a Roménia, que “ajudou a fortalecer a saúde financeira da empresa”.

“Estamos a incorporar novas tecnologias, como a biometria para ter impressão digital no cartão, que aumenta a segurança para o utilizador”, remata Gonçalo Campos Alves

E será sustentável produzir cartões à base de plástico, numa altura em que a Europa se debate com o cumprimento das metas ambientais? Gonçalo Campos Alves reconhece que, dentro do grupo SIBS, a empresa que lidera é a que mais contribui para as emissões totais. “Mas não é um plástico de uso único, é algo que o cliente vai manter durante quatro anos. Fomos os primeiros em Portugal a introduzir cartões com materiais reciclados, embora ainda não a 100% porque há escassez de matéria-prima no mercado”, explica.

Ainda assim, assinala, os cartões produzidos pelo grupo representam um terço das emissões médias por cartão, quando comparado com a realidade do resto do mercado. “É uma forma de termos menos impacto negativo na sociedade e cada vez mais impacto positivo”, assegura.

Ao nível da tecnologia, o responsável lembra que a incorporação de soluções inovadoras, como a biometria, é uma prioridade. “Estamos a incorporar novas tecnologias, como a biometria para ter impressão digital no cartão, que aumenta a segurança para o utilizador”, remata.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa, que termina esta quinta-feira.

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MB WAY revolucionou o mercado de pagamentos digitais em Portugal

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  • 18 Novembro 2024

A iniciativa, lançada em 2015, transformou a forma como os portugueses transferem dinheiro e pagam produtos e serviços. Jorge Paulo, da SIBS, garante que “inovar está no ADN” da empresa.

Uma forte cultura de inovação é característica do Grupo SIBS, com mais de quatro décadas de experiência na área dos pagamentos. Quem o garante é Jorge Paulo, diretor de gestão de produto da empresa, que esteve esta manhã na Web Summit Lisboa para abordar o passado, o presente e, sobretudo, o futuro do MB WAY. “Este é o tipo de caso de uso e tecnologia que é disrupção, não apenas no mercado nacional, mas em toda a Europa”, apontou.

O responsável recorda como foi “explicar às pessoas que podiam transferir dinheiro para outros, de forma imediata, apenas pelo número de telefone”, algo “revolucionário” em 2015, quando o MB WAY foi apresentado ao mercado. De lá para cá, a aplicação conta com milhões de utilizadores, número que continua a crescer e que, em 2025, terá potencial para chegar a 45 milhões de europeus em Portugal, Espanha e Itália – recorde AQUI a demonstração da primeira transação instantânea pan-europeia no âmbito do projeto EuroPA.

“A interoperabilidade entre aquelas três carteiras é apenas o início. As transferências SEPA são realmente a fundação para que possamos ter interoperabilidade em toda a Europa”, afiança Jorge Paulo.

“Outra coisa que estamos a testar e que pode ser revolucionário é a computação quântica, que realmente veio mudar as bases de tudo, a forma como desenvolvemos aplicações, os algoritmos que conseguimos correr”, apontou Jorge Paulo.

O diretor de gestão de produto da SIBS levantou ainda o véu sobre o que o futuro reserva em termos tecnológicos para as soluções desenvolvidas pelo grupo, nomeadamente a introdução de inteligência artificial (IA). “Estamos a olhar muito para a IA generativa e queremos usá-la nos pagamentos para melhorar os serviços que oferecemos”, partilhou.

Em simultâneo, existem avanços nas tecnologias associadas à biometria e, garantiu Jorge Paulo, haverá “novidades sobre isto em breve”. “Outra coisa que estamos a testar e que pode ser revolucionário é a computação quântica, que realmente veio mudar as bases de tudo, a forma como desenvolvemos aplicações, os algoritmos que conseguimos correr”, apontou.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa, que termina esta quinta-feira.

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ISDIN e Governo de Moçambique assinam acordo para ajudar as pessoas com albinismo a combater o cancro da pele

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

O laboratório ISDIN e a Fundação África Direto chegaram a um acordo com o Ministério da Saúde de Moçambique para ajudar as pessoas com albinismo no país a lutar contra o cancro da pele.

A empresa explica que “as pessoas que sofrem desta doença genética em África correm um risco extremamente elevado de desenvolver cancro da pele, agravado pela elevada radiação solar e pela falta de medidas de proteção” e acrescenta que esta parceria reforça a missão do laboratório “de inspirar um futuro sem cancro da pele e assegura que as expedições do ISDIN estendem o seu impacto às comunidades vulneráveis, bem como garantem a entrega de recursos essenciais, formação médica, fotoproteção e tratamentos especializados nestas áreas de risco”.

O acordo, denominado Memorando de Entendimento e assinado com o Ministério da Saúde de Moçambique, surge no âmbito da quinta expedição dermatológica para ajudar as pessoas com albinismo, um grupo particularmente vulnerável no país africano. Em Moçambique, quase 98% das pessoas com albinismo morrem antes dos 40 anos de idade, sendo o cancro da pele a principal causa.

O ISDIN salientou que a falta de cuidados médicos agrava a situação, uma vez que Moçambique tem apenas 20 dermatologistas em todo o país, para uma população de quase 34 milhões de habitantes. “Por esta razão, o compromisso do ISDIN e da Fundação África Direto, parceira do laboratório desde a primeira expedição, não é apenas de tratamento, tratando mais de 3.500 pacientes entre todas as expedições e distribuindo fotoproteção, mas também de formação de médicos locais especializados e de prevenção com a utilização dos produtos de fotoproteção do laboratório”, acrescentou.

COLABORAÇÃO

Ele indicou que é neste contexto que surge o acordo com o Governo, que estabelece uma colaboração estreita e duradoura e inclui compromissos de ambas as partes para garantir o sucesso das expedições médicas e um impacto significativo na saúde das pessoas com albinismo no país. O ISDIN e a Fundação Africa Direto serão responsáveis pela organização das expedições com dermatologistas especializados e pelo fornecimento de material médico, incluindo a doação de fotoprotetores. O ISDIN também formará médicos locais, assegurando que o pessoal em Moçambique tenha as competências necessárias para prestar cuidados contínuos e adequados à população.

Juan Naya, Diretor Executivo da ISDIN, afirmou durante a assinatura da parceria que “no futuro, temos de levar a nossa colaboração para o nível seguinte para conseguirmos realmente a mudança sustentável que queremos ver. E a colaboração institucional aqui no país é fundamental para facilitar o nosso trabalho inicial e para que, no futuro, o sistema de saúde local possa assumir o projeto e a nossa ajuda não seja necessária”.

Por seu lado, o Ministério da Saúde moçambicano compromete-se a facilitar os procedimentos administrativos necessários para a entrada das expedições dermatológicas e a colaboração com as equipas médicas locais. Disponibilizará igualmente um espaço para os cuidados de saúde, o armazenamento e a distribuição de cremes solares para a prevenção e outros recursos essenciais para assegurar um tratamento dermatológico de qualidade.

Na cerimónia de assinatura, o Ministro da Saúde de Moçambique, Dr. Armindo Tiago, destacou a importância da colaboração internacional e afirmou que “é muito importante que estejamos de mãos dadas neste projeto e mantenhamos uma colaboração muito estreita com base neste acordo que assinámos, porque só juntos seremos mais fortes na luta contra o cancro da pele na população com albinismo”.

Este acordo faz parte da iniciativa do ISDIN e da Fundação Africa Direto para ajudar as pessoas com albinismo em Moçambique, que enfrentam um elevado risco de cancro da pele devido à falta de proteção UV natural. Juntos, realizaram cinco expedições de apoio médico e forneceram fotoproteção e formação aos médicos locais, contribuindo ativamente para melhorar a qualidade de vida desta população em risco. Além disso, visitaram cerca de mil pacientes em cada expedição e operaram dezenas de cancros da pele.

Nesta quinta expedição, os representantes do ISDIN, liderados pelo seu Diretor Geral, Juan Naya, participaram também numa receção oficial oferecida pela embaixadora de Espanha no país, Teresa Orjales, onde exploraram formas de colaborar para facilitar a ampliação do projeto do laboratório em Moçambique para inspirar um futuro sem cancro da pele.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 18 Novembro 2024

No dia em que a Europa assinala o milésimo dia da guerra na Ucrânia, começa no Rio de Janeiro a cimeira do G20. A OCDE apresenta também o estado do setor da saúde na Europa.

No arranque da semana há bandeira e luzes com as cores da bandeira ucraniana a lembrar que a guerra na Ucrânia dura há mil dias. Do outro lado do oceano, os líderes do G20 reúnem-se para medir o pulso à economia mundial e discutir as prioridades globais. Por cá, a gasolina vai ficar mais cara, ao contrário do gasóleo.

União Europeia assinala 1.000 dias da guerra na Ucrânia

As instituições europeias assinalam esta segunda-feira o milésimo dia da guerra na Ucrânia. Berlaymont e os edifícios do Parlamento Europeu recebem bandeiras, faixas e iluminação com as cores do país invadido a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia. A data coincide com a reunião dos chefes da diplomacia da UE em Bruxelas, que vão discutir a agressão russa – depois do chanceler alemão ter falado pela primewira vez em dois anos com Putin – e nomear João Gomes Cravinho como representante especial para o Sahel.

Início do G20 no Rio de Janeiro

Os chefes de Estado e do Governo das maiores economia do mundo, mais a União Africana e a União Europeia, reúnem-se no Rio de Janeiro até 19 de novembro. Portugal também estará representado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, a convite do Brasil que tem a presidência rotativa do grupo durante 2024. Sob o tema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, Lula da Silva quer lançar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Gasolina sobe e gasóleo desce esta semana

Os combustíveis arrancam a semana com uma evolução diferente. Segundo fontes do setor, a gasolina deve aumentar 1,5 cêntimos a partir desta segunda-feira e passar a custar 1,705 euros por litro. Já o gasóleo deve descer meio cêntimo, para 1,575 euros por litro.

Eurostat divulga dados do comércio internacional

O gabinete estatístico europeu Eurostat divulga uma bateria de dados, entre os quais o comércio internacional de mercadorias em setembro e os pedidos de asilo em agosto. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) avança com as taxas de juro implícitas no crédito à habitação em outubro.

OCDE faz o raio x à saúde na Europa em 2024

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Comissão Europeia lançam o relatório “Panorama da Saúde: Europa 2024”, com uma análise aos desafios que os serviços de saúde europeus enfrentam, entre os quais a escassez de mão-de-obra no setor da saúde e a longevidade de uma população envelhecida. O relatório inclui vários dados, como as despesas de saúde, de 40 países europeus.

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Grandvalira Resorts investe 20,9 milhões de euros para a época 2024-2025

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

As estâncias de Grandvalira apresentaram as novidades para a época de inverno de 2024-2025, que tem início previsto para 30 de novembro e se prolonga até 20 de abril.

As estâncias andorranas investiram um total de 20,9 milhões de euros para este inverno, dos quais 17,2 milhões de euros correspondem a Grandvalira, 2,3 milhões a Pal Arinsal e 1,4 milhões a Ordino Arcalís.

O diretor de marketing de Grandvalira Resorts, David Ledesma, indicou que estes investimentos foram destinados principalmente a melhorias na rede de produção de neve, que reafirmam a garantia de neve, a novas infra-estruturas e instalações, bem como a medidas de sustentabilidade para reduzir as emissões de CO2.

Além disso, a empresa salientou que continua a sua aposta na inovação e na digitalização, com uma nova aplicação Grandvalira Resorts que permitirá a aquisição de um eSIM para a utilização de dados móveis em todo o Principado ao preço mais competitivo do mercado. Além disso, a aplicação permitirá localizar os seus companheiros nas pistas enquanto esquiam, tornando mais fácil do que nunca encontrarem-se uns aos outros.

A maior novidade da temporada, na secção gastronómica, é a chegada do chef Nandu Jubany, reconhecido com uma estrela Michelin e cinco sóis Repsol, aos restaurantes Vodka Bar e Brasseria Piolet, em Grandvalira. Jubany não chega sozinho e vários chefes com estrelas Michelin também estarão presentes durante a temporada nas jornadas Gourmet do Snow Club.

Por outro lado, salientaram que continuam a reforçar serviços como as escolas de esqui e snowboard, ampliando o catálogo de atividades e novas experiências que vão além do esqui e completam a experiência Grandvalira Resorts. “Mantivemos um alto nível de investimento com mais de 20 milhões de euros destinados principalmente a aumentar a capacidade de produção de neve e, acima de tudo, a melhorar a experiência do cliente, a fim de reforçar a posição de liderança de Andorra nos Pirenéus e no sul da Europa. Mas o que é mais estimulante são os planos futuros que estamos a lançar este inverno, que transformarão os domínios em locais mais divertidos para esquiar e mais sustentáveis”, afirmou Ledesma.

O esquiador Joan Verdú, Top 10 da classificação geral da Taça do Mundo de Gigantes de 2024, com quem Grandvalira organiza a Mamba Race em abril, visitou a apresentação em Barcelona e afirmou que “Andorra é muito apreciada pelos concorrentes da Taça do Mundo, que gostam do país, das suas pistas e de tudo o que tem para oferecer para além do esqui”.

Este ano, Grandvalira Resorts incorpora 129 novos canhões, dos quais 80 são de substituição e 49 foram destinados a aumentar o número de quilómetros de pistas cobertas de neve. Além disso, entre a época passada e esta, Grandvalira Resorts terá trocado 239 canhões de neve por unidades de última geração que contribuem para a poupança de energia ao consumirem menos 90% de energia, reduzindo assim a sua pegada de carbono, segundo a empresa.

Neste inverno, entra também em vigor a nova concessão do Comú de Encamp à Saetde para gerir as pistas de Pas de la Casa – Grau Roig durante os próximos 50 anos. O projeto inclui a ampliação da zona de esqui de Pic del Maià, melhorias nos setores de Pas de la Casa, Grau Roig e Encamp, e um plano de 100 milhões de euros, dos quais 42,6 milhões serão gastos na próxima década.

Por outro lado, Pal Arinsal continua a trabalhar na ligação de esqui entre os dois setores, um projeto que começou no inverno passado com a instalação da nova telecadeira de Port Negre. Nos próximos anos, estão previstas novas pistas verdes e azuis na zona de Coll de la Botella. Esta extensão implicará um investimento total de 30 milhões de euros. Além disso, os restaurantes foram renovados e a produção de neve foi otimizada, juntamente com inovações no snowpark e novos serviços, como pontos de venda de merchandising e máquinas de venda automática.

Por último, Ordino Arcalís amplia a sua oferta para as famílias com a melhoria da zona de iniciação de Planells e a criação de um circuito Freeride Kids melhorado com um túnel interativo. Este ano também se iniciam os trabalhos de construção de um novo reservatório de água em La Coma, com uma capacidade de 36 000 m³, que estará pronto em 2025-2026, mas que irá melhorar ainda mais a eficiência de uma estância 100% autossuficiente.

OFERTA

No que diz respeito à oferta que vai para além do esqui, o après-ski tem L’Abarset como epicentro, com uma temporada marcada por um menu gastronómico renovado e um programa de música eletrónica que inclui nomes como Maceo Plex e Paco Osuna graças a colaborações internacionais como Brunch Electronik e Bresh, bem como o Festival Hibernation em Pas de la Casa, de 14 a 16 de março, que reúne o melhor da música techno e house.

Pal Arinsal, por seu lado, confirma-se como uma referência de Ski & Bike, com a abertura do Bike Park durante todo o ano, para que possa esquiar de manhã e à tarde percorrer alguns dos circuitos que serão montados no prestigiado bike park da estância de Massana.

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Repsol prevê maior procura por combustíveis renováveis em todos os transportes

A Repsol acaba de inaugurar uma fábrica de combustíveis 100% renováveis e tem planeadas mais duas. Uma aposta sustentada na previsão de que a procura crescerá em todos os transportes.

A Repsol está a reforçar a aposta nos combustíveis 100% renováveis. Inaugurou, este ano, a primeira fábrica na Península Ibérica exclusivamente dedicada à produção deste combustível, e já tem a construção de novas unidades em perspetiva, embora nenhuma em Portugal.

A aposta surge numa altura em que a petrolífera prevê um crescimento da procura em todos os segmentos de transportes, da aviação ao transporte marítimo. No que diz respeito ao transporte terrestre, a empresa espera que “em breve” passe a ser permitido, em Portugal, a venda de combustíveis totalmente verdes também a particulares.

“Os combustíveis renováveis são uma solução para todos os setores do transporte e prevemos um crescimento em todos os segmentos”, indica Armando Oliveira, Administrador-delegado da Repsol Portugal, em declarações por escrito ao ECO/Capital Verde. Atualmente, a procura é maior no setor terrestre, complementa. Os “ambiciosos” objetivos de redução de emissões nos setores do transporte marítimo e terrestre, previstos, respetivamente, no diploma FuelEU Maritime e Red III, deverão impulsionar este consumo.

Quanto ao setor da aviação, “a nossa expectativa é que a procura de SAF [combustível sustentável para aviação] aumente consideravelmente na última parte do ano”, acrescenta Armando Oliveira, tendo em conta as exigências previstas no âmbito do RefuelEU Aviation. Esta legislação prevê a obrigação de incorporar 2% de SAF já em 2025.

"Os combustíveis renováveis são uma solução para todos os setores do transporte e prevemos um crescimento em todos os segmentos.”

Armando Oliveira

Administrador-delegado da Repsol Portugal

No transporte aéreo, a Repsol assinou acordos com a IAG, Iberia, Ryanair, Vueling, Air Europa e Volotea para os voos comerciais e com a Atlas Air para os voos de carga que efetua para o Grupo Inditex. No transporte marítimo, a Repsol fornece combustível renovável a companhias de navegação como a Royal Caribbean.

A petrolífera tem diesel renovável disponível na rede de estações de serviço em Portugal e Espanha, e assinou já vários acordos para fornecer empresas com este combustível. No transporte rodoviário pesado, tem clientes como a Delta, Grupo Barraqueiro, Grupo Bel Portugal e os Transportes Luís Simões. No transporte de passageiros, fornece combustível 100% renovável para os autocarros das equipas do Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal.

Em Portugal, temos esperança de poder comercializar, em breve, esta solução [combustíveis 100% renováveis] ao cliente final.

Armando Oliveira

Administrador-delegado da Repsol Portugal

Neste último segmento, o combustível 100% renovável da Repsol está disponível em mais de 500 estações de serviço na Península Ibérica, cerca de 50 das quais em Portugal. Entre janeiro e agosto deste ano, a Repsol vendeu nas suas estações de serviço 31 milhões de litros de gasóleo renovável, com os quais se poderiam dar mais de 11 mil voltas ao redor do mundo, ilustra a empresa.

Em Portugal, temos esperança de poder comercializar, em breve, esta solução [combustíveis 100% renováveis] ao cliente final, para que este possa dar o seu contributo na descarbonização e na sustentabilidade do planeta de forma imediata”, afirma o administrador-delegado da Repsol Portugal. De acordo com a empresa, de momento, só é permitida em Portugal a comercialização deste combustível a clientes de frotas cativas, isto é, frotas empresariais – quer sejam de carros, camiões ou autocarros. Isto, apesar de a comercialização destes biocombustíveis ser já de venda livre em “praticamente toda a Europa”. A Repsol em Espanha já comercializa também ao cliente particular.

Portugal fora da lista da Repsol para unidades de biocombustíveis

Para cobrir a procura a partir de 2030, será necessário que nos próximos anos entrem em funcionamento mais fábricas, tanto de biocombustíveis avançados como de combustíveis sintéticos”, alerta o gestor. A Repsol abriu este ano, em Espanha, a primeira fábrica na Península Ibérica que é exclusivamente dedicada à produção de combustível 100% renovável. Até 2030, pretende abrir mais duas unidades, mas nenhuma delas em Portugal

Esta fábrica em Espanha teve um investimento de 250 milhões de euros e tem uma capacidade de produção anual de 250 mil toneladas de combustíveis renováveis. A próxima unidade vai erguer-se em Puertollano e entrará em funcionamento no final de 2025, com uma capacidade de produção de aproximadamente 200.000 toneladas por ano de Diesel renovável (HVO).

O investimento é de apenas 120 milhões de euros, já que se tratará de uma reconversão de uma unidade do complexo industrial. Até 2030, a petrolífera espera acrescentar uma terceira fábrica ao seu portefólio, nos mesmos moldes: vai igualmente converter uma fábrica existente. A localização exata ainda não está decidida, mas já é certo que será em Espanha.

O país vizinho será ainda casa para a construção de uma “fábrica-piloto” para combustíveis sintéticos, desta feita em Bilbao. Um projeto em parceria com a Saudi Aramco, que tem previsto um investimento superior a 100 milhões de euros. Entrará em funcionamento em 2026 e terá capacidade para produzir anualmente 2.100 toneladas de combustíveis sintéticos para todos os setores dos transportes, sendo que o objetivo é testar e desenvolver a tecnologia para poder atingir a escala industrial antes do final da década.

"Para cobrir a procura a partir de 2030, será necessário que nos próximos anos entrem em funcionamento mais fábricas, tanto de biocombustíveis avançados como de combustíveis sintéticos.”

Armando Oliveira

Administrador-delegado da Repsol Portugal

A Repsol tem vindo a transformar os seus seis complexos industriais na Península Ibérica em polos multienergéticos capazes de converter diferentes tipos de matérias-primas residuais em combustíveis renováveis e outros produtos de baixa pegada de carbono. A nova fábrica em Cartagena é o primeiro grande projeto da empresa nesse sentido, sendo também a primeira unidade dedicada exclusivamente à produção de combustíveis renováveis na Península Ibérica.

A meta da Repsol é aumentar a percentagem de produção de combustíveis renováveis, atingindo a fasquia dos 1,5 a 1,7 milhões de toneladas até 2027 e entre 2,4 e 2,7 milhões de toneladas até 2030. A produção de combustíveis renováveis em Cartagena está a gerar margens “competitivas” e a expectativa é que estas aumentem à medida que a procura continue a crescer, acrescenta Armando Oliveira. Os combustíveis de baixo carbono permitem também reutilizar toda a cadeia logística existente.

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Euribor já estão abaixo dos 3% em todos os prazos. Vão continuar a baixar?

O indexante do crédito à habitação deverá continuar a descer, a refletir as reduções das taxas de juro do BCE. A expectativa é que a autoridade monetária anuncie novos cortes até meados de 2025.

As três taxas que servem de indexante para o crédito à habitação já estão todas abaixo de 3%, depois de a Euribor a três meses ter baixado esta fasquia no final da semana passada. Esta correção ocorre depois de três anos marcados pelo agravamento das taxas de juro, com impacto nas prestações dos empréstimos da casa. E as descidas não devem ficar por aqui. A expectativa é que o BCE continue a descer juros, puxando para baixo as taxas do crédito.

A Euribor a três meses baixou, na última sexta-feira, para 2,998%, juntando-se assim à taxa a seis (2,748%) e a 12 meses (2,475%), que já negociavam abaixo de 3%.

Calculadas diariamente por um conjunto de bancos da Zona Euro com base nos empréstimos que fazem entre si, as Euribor refletem as perspetivas dos mercados para as taxas oficiais do BCE. Depois de um movimento de agravamento de taxas de juro nos últimos três anos, para travar a escalada da inflação, o banco central iniciou um ciclo de descidas de juros na reunião de junho.

Desde o anúncio do primeiro corte de juros, o banco central já desceu a taxa diretora por mais duas vezes, em setembro e outubro. E, de acordo com as estimativas dos economistas, as descidas estão longe de estar terminadas.

Com a inflação controlada — situou-se em 2% na Zona Euro em outubro — e a economia a mostrar sinais de dificuldade, o conselho de governadores do BCE tem dado sinais que neste momento está mais preocupado com o outlook económico do que com a evolução de preços, sobretudo depois dos resultados das eleições americanas, que vieram avultar as nuvens que pairam sobre a economia europeia.

Outubro foi o mês de uma importante reviravolta no BCE”, comenta Carsten Brzeski, responsável global de macro do ING, adiantando que em vez de preocupações relacionadas com a inflação interna “ainda elevada e rígida, parece que as preocupações com o crescimento se tornaram o fator predominante que impulsiona a política monetária“.

A questão para a reunião de Dezembro já não é se o BCE reduzirá novamente as taxas, mas se o corte será de 25 pontos base, ou 50 pontos base.

Carsten Brzeski

Economista do ING

O especialista considera que “com os resultados das eleições nos EUA, os riscos para as perspectivas de crescimento da zona euro mudaram claramente para o lado negativo, tanto a curto como a longo prazo, representando um desafio ainda mais complicado para o BCE.”

“Na verdade, o risco de um ambiente mais estagflacionário aumentou”, aponta Brzeski, antecipando que perante esse “cenário estagflacionário e a pressão adicional sobre o crescimento por parte das políticas dos EUA, a questão para a reunião de Dezembro já não é se o BCE reduzirá novamente as taxas, mas se o corte será de 25 pontos base, ou 50 pontos base.

Ao contrário dos EUA, onde o presidente Jerome Powell adiantou que não tem pressa para descer juros, na Europa, vários membros do BCE, como o vice-presidente Luis de Guindos, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, ou o francês François Villeroy de Galhau, têm defendido que a autoridade monetária deve ser mais ágil a descer os juros na região.

Felix Feather, economista da Abrdn, concorda que o BCE “poderá reduzir as taxas de forma mais agressiva se o bloco entrar em recessão”.

“Os comentários desta semana de responsáveis do BCE mostram maiores preocupações em torno do outlook de crescimento, aumento da confiança num retorno antecipado da inflação para 2% e ênfase de que o ritmo dos cortes nas taxas dependerá dos dados”, refere um comentário do Goldman Sachs, após a reunião de 17 de outubro, onde o banco central anunciou o seu terceiro corte de 25 pontos base, trazendo a taxa dos depósitos para 3,25%.

Perante estes comentários, o Goldman Sachs ajustou as suas estimativas para a reunião de dezembro, passando a prever a possibilidade de um corte de 50 pontos antes do fim do ano. O gigante de Wall Street, que antes antecipava descidas sucessivas de 25 pontos base até os juros baixarem para 2%, no próximo mês de junho, vê agora como mais provável “um ciclo de cortes prolongado, bem como de cortes mais rápidos e profundos“.

A economia europeia continua a revelar dificuldades em retomar uma trajetória de crescimento. Com o poder de compra dos consumidores a recuperar, as taxas de juros a descer e o investimento a acelerar impulsionado pela bazuca europeia, as últimas estimativas da Comissão Europeia apontam para um “crescimento modesto” em 2025. Mas, se no próximo ano, todas as economias vão crescer, Bruxelas estima que este ano cinco economias da zona euro vão terminar o ano no vermelho, incluindo a Alemanha, o “motor” da Europa.

As previsões de Inverno da Comissão Europeia, divulgadas esta sexta-feira, apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 de 0,9% na União Europeia e de 0,8% na zona euro. Mas a atividade económica deverá acelerar para 1,5%, nos 27 Estados, e para 1,3% na área da moeda única no próximo ano.

Com perspetivas de crescimento modestas e a inflação longe dos níveis que obrigaram o BCE a acelerar a subida dos juros para travar a escalada dos preços, a entidade deverá continuar a descer taxas. Um movimento que vai repercutir-se nas Euribor, continuando, assim, a aliviar os encargos das famílias com as prestações da casa.

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PME portuguesas exportam recorde de 130 milhões via Amazon

Líder da Amazon em Portugal faz balanço da operação e revela que mais de mil pequenas e médias empresas (PME) nacionais viram as exportações crescer acima de 25% em 2023, batendo um recorde.

A Amazon permite aos comerciantes acederem a um mercado global através da internet, cobrando-lhes comissõesEPA/Jakub Kaczmarczyk POLAND OUT

As exportações das pequenas e médias empresas portuguesas na Amazon superaram no ano passado, pela primeira vez, a fasquia dos 130 milhões de euros. O valor implica um crescimento superior a 25% nas vendas das PME portuguesas para outros países, através desta plataforma, em comparação com o ano de 2022, de acordo com dados da multinacional.

Os números de 2023 foram avançados ao ECO pela líder da Amazon em Portugal, Inês Ruvina, e a tendência manteve-se: “2024 tem sido um grande ano para as PME portuguesas que vendem na Amazon”, antevê a responsável, destacando que são já mais de mil. Os bens mais exportados “foram os produtos para casa, produtos de beleza, saúde e cuidado pessoal, cozinha e escritório”.

Concretamente, os 130 milhões de euros de exportações dizem respeito a vendas fora de Portugal, pelo que não inclui vendas para clientes portugueses, que a empresa recusou revelar. Em detalhe, estas PME “registaram mais de 100 milhões de euros em vendas de exportação na União Europeia e mais de 20 milhões de euros em vendas de exportação fora da União Europeia”, segundo a gestora.

França, Espanha, Alemanha, Itália e EUA são os países onde estão os principais clientes estrangeiros das PME nacionais na plataforma, adianta a Amazon.

As PME portuguesas podem vender através de 22 lojas no marketplace da Amazon, que chegam a mais de duas centenas de países ou territórios. Em 2023, foram vendidos por estas empresas “mais de 2,5 milhões de produtos no total, o que equivale a cinco produtos vendidos por minuto”, diz ao ECO, por email, a líder da Amazon em Portugal, um aumento de 10% no número de artigos vendidos. Entre estas empresas estão nomes como Almedina, Ambar, Boticário, Castelbel, Claus Porto, Delta, Sogrape e Renova.

O facto de Portugal e Espanha estarem muito bem ligados está a ter uma excelente resposta por parte dos clientes.

Inês Ruvina

Country Lead da Amazon em Portugal

Operação gerida a partir de Madrid

Foi em janeiro de 2021 que a Amazon passou a servir o mercado português através de uma versão traduzida da loja em Espanha. Isto é, apesar de não existir um Amazon.pt, os clientes portugueses têm um serviço dedicado através do site espanhol, em Amazon.es. Poucos depois, a Amazon lançou em Portugal o seu serviço de subscrições Prime, com benefícios como entregas “gratuitas” e acesso à plataforma de streaming Prime Video.

Mais de três anos depois, a responsável faz um balanço positivo desta aposta no mercado nacional: “Estamos muito satisfeitos com a receção dos nossos clientes portugueses.” E porque é que a operação portuguesa ainda é gerida a partir de Espanha? A dimensão do mercado será um dos motivos, mas Inês Ruvina aponta também para a proximidade entre os dois países ibéricos.

“A Amazon já tem capacidade instalada em logística, transporte e armazenamento a nível europeu. O que temos observado em Portugal é que este setup [configuração] existente na Europa e o facto de Portugal e Espanha estarem muito bem ligados está a ter uma excelente resposta por parte dos clientes. A verdade é que, em linha reta, a distância entre Lisboa-Madrid, Porto-Madrid ou Algarve-Madrid não é maior do que entre Madrid e outras cidades de Espanha”, explica a líder.

Isso não impossibilita a empresa norte-americana de ter uma atenção especial a Portugal, à semelhança do que faz noutros mercados de menor dimensão: “Aproveitando esta capacidade instalada, podemos oferecer aos consumidores portugueses uma experiência que está a ter um feedback muito positivo. Este modelo também está a ser utilizado noutros países, pelo que estamos a aprender com essa experiência. Desde 2020, temos uma equipa inteiramente dedicada a melhorar a experiência de compra dos nossos clientes em Portugal”, nota.

Inês Ruvina, Country Lead da Amazon em PortugalAmazon

Inês Ruvina não responde se a existência de um Amazon.pt permitiria acelerar as vendas das PME portuguesas na Amazon. Mas lembra que a plataforma fundada em 1994 por Jeff Bezos dá às empresas acesso a “milhões de clientes em todo o mundo”, sem terem de “investir separadamente na criação do seu próprio site” ou de incorrer noutros custos associados a montar uma operação de comércio eletrónico internacional.

“Por outras palavras, uma PME de Braga pode vender os seus produtos a um cliente alemão sem ter de investir na criação de uma rede logística e sem ter de formar uma equipa internacional de apoio ao cliente. Todas estas oportunidades oferecidas pela Amazon permitiram que mais de 95% das PME portuguesas, que vendem na Amazon, tenham exportado para clientes em todo o mundo”, continua Inês Ruvina. A Amazon contabiliza também a criação de 2.000 empregos por estas PME “para apoiar o seu negócio online“.

Em suma, “o objetivo da Amazon é construir uma relação forte com as PME portuguesas”, assegura a gestora. “Este apoio e relacionamento é extremamente importante para nós, dado que sabemos que os nossos clientes gostam de fazer compras localmente. Queremos que a Amazon seja um local onde os clientes possam fazer isso e onde possamos capacitar as empresas portuguesas para crescerem e contribuírem para a exportação dos seus produtos”, remata.

Desde o lançamento da Amazon.es em língua portuguesa [em janeiro de 2021], aumentámos significativamente a nossa seleção, com 250 milhões de produtos disponíveis para os nossos clientes.

Inês Ruvina

Country Lead da Amazon em Portugal

Dois planos, várias taxas

Com um valor de mercado superior a 2,15 biliões de dólares em bolsa, o acesso a este mercado global também tem custos para as empresas. Em Portugal, a Amazon oferece dois planos aos comerciantes: no plano Individual cobra 99 cêntimos por artigo vendido, enquanto no plano Profissional cobra uma mensalidade de 39 euros por mês (mais IVA).

Os comerciantes também pagam taxas por cada produto vendido, dependendo da categoria de produto, variando entre 8% e 15% da venda. Podem ainda incorrer noutros custos, dependendo de se gerem os seus próprios pedidos ou se utilizam o serviço de logística da Amazon, e taxas por armazenamento de longo prazo nos centros logísticos da Amazon. A empresa também permite anunciar produtos na plataforma.

O sucesso da Amazon, que fez de Bezos um dos homens mais ricos do mundo, tem permitido igualmente à multinacional cavalgar a onda da inteligência artificial (IA) generativa. “Há muito que utilizamos a IA para apoiar os nossos parceiros de vendas. A Amazon está a desenvolver e a implementar ativamente um conjunto de ferramentas baseadas em IA concebidas para capacitar as PME”, diz a líder da Amazon em Portugal. “Há algumas semanas, lançámos a possibilidade de os vendedores da União Europeia e do Reino Unido beneficiarem da IA generativa ao listarem um novo produto para venda”, diz, o que permite, por exemplo, simplificar a criação de anúncios.

Ruvina acredita que esta aposta em tecnologia vai “ajudar a capacitar os vendedores para atingirem maior potencial”. Sobretudo nesta altura do ano, com a Black Friday à porta, já no dia 29 de novembro, e a peak season das encomendas a arrancar.

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