Bashar al-Assad, um autocrata que se tornou o rosto da repressão

  • ECO
  • 8 Dezembro 2024

Abandonado pelos seus aliados russos e iranianos, eles próprios muito enfraquecidos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Bashar al-Assad foi obrigado a fugir do país.

O Presidente sírio, Bashar al-Assad, cujo regime foi derrubado este fim de semana, governou o país com mão de ferro durante 24 anos, reprimindo de forma sangrenta uma rebelião que se transformou em guerra, uma das mais brutais do século XXI.

Este oftalmologista de formação, que não estava predestinado aos cargos mais altos, chegou ao topo do estado aos 34 anos, em 2000, com a morte do pai, Hafez al-Assad, a quem sucedeu.

Em 2011, foi confrontado com a Primavera Árabe no seu próprio país, sobretudo por uma série de manifestações pró-democracia rapidamente reprimidas de forma sangrenta e que degeneraram em guerra civil, envolvendo nomeadamente várias forças ‘jihadistas’, incluindo o grupo Estado Islâmico (EI).

Bashar conseguiu permanecer no poder com o forte apoio da Rússia, do Irão e do Hezbollah libanês. Vindo de uma linhagem alauita, apresentava-se como o “protetor das minorias sírias e o único escudo contra o extremismo e o caos”.

Cuidando da aparência, o agora ex-Presidente preferia fatos bem cortados e gravata sóbria ao traje militar. Mas, por trás de uma aparência calma e quase tímida, demonstrou sempre o desejo de manter o poder a todo custo.

Um jornalista que se encontrou com Bashar al-Assad em diversas ocasiões antes e depois do início da rebelião na Síria em 2011 descreve uma “personalidade única e complexa”. “Cada vez que o encontrei, ele estava calmo, mesmo nos momentos mais críticos e difíceis da guerra”, disse o jornalista à AFP, falando na condição de anonimato. “Estas são exatamente as características do seu pai”, Hafez al-Assad, que governou a Síria com mão de ferro durante 30 anos, acrescentou.

Bashar al-Assad “conseguiu tornar-se indispensável e, na política, é importante saber baralhar as cartas e ele conseguiu dominar o jogo”.

À frente do partido Baath, Hafez al-Assad impôs um regime opaco e paranoico na Síria, onde a menor suspeita de dissidência poderia mandar alguém para a prisão.

Nascido em 11 de setembro de 1965, Bashar não estava destinado a tornar-se Presidente, mas a sua vida mudou radicalmente quando o seu irmão mais velho, Bassel, que sucederia a seu pai, morreu num acidente de viação em 1994. Teve então de abandonar os estudos em Londres, onde conheceu a futura mulher, Asma, uma mulher sunita sírio-britânica, com quem teve três filhos. Apelidada “Rosa do Deserto” pela revista Vogue antes da revolta, Asma foi depois comparada a Maria Antonieta.

Quando o pai morreu, em 2000, Bashar tornou-se Presidente por referendo, sem oposição.

Quando prestou juramento, aos 34 anos, para muitos sírios que procuravam mais liberdades, Bashar personificava a imagem de um reformador, capaz de pôr fim a anos de repressão e de estabelecer uma economia mais liberal num país com um controlo estatal sufocante.

No início da sua presidência, Bashar apareceu em público a conduzir o seu carro e a jantar num restaurante sozinho com a mulher, acabando por afrouxar algumas das restrições impostas pelo pai.

Mas a imagem de reformador dissipou-se muito rapidamente, com a detenção e prisão de intelectuais, professores e outros adeptos do movimento reformista, no final de uma breve “Primavera de Damasco”.

Quando a Primavera Árabe se espalhou pela Síria, em março de 2011, a população organizou manifestações pacíficas para apelar à mudança.

Bashar al-Assad, que era também o comandante em chefe das Forças Armadas, liderou então uma repressão brutal, rapidamente seguida por uma guerra civil.

Durante a guerra, que deixou mais de 500 mil mortos e deslocou metade da população, Bashar manteve-se sempre firme nas suas posições.

Com o apoio dos seus patrocinadores iranianos e russos, conseguiu reconquistar dois terços do território. Internamente, a sua “perseverança e rigor” conseguiram “monopolizar os poderes de decisão e garantir o apoio total do exército”, explica um investigador em Damasco.

Mesmo no auge da guerra civil, Bashar permaneceu imperturbável, convencido da sua capacidade de esmagar uma rebelião que denunciou como “terrorista” e produto de “uma conspiração” de países inimigos para o derrubar.

Abandonado pelos seus aliados russos e iranianos, eles próprios muito enfraquecidos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Bashar al-Assad foi obrigado a fugir do país, 11 dias após o lançamento, a 27 de novembro, de uma ofensiva relâmpago dos rebeldes, à qual as suas forças quase não ofereceram resistência.

O colapso do regime de Bashar al-Assad aconteceu às mãos dos insurgentes liderados pela Organização de Libertação do Levante (OLL ou Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), apoiados pela Turquia, que tomaram Damasco após uma ofensiva quase sem resistência.

Entre os símbolos mais fortes da queda de Damasco está a libertação da sinistra prisão de Sednaya, onde milhares de opositores ao poder da dinastia al-Assad foram presos, torturados e assassinados.

Um inominável” regime, como hoje o classificou o ministério português dos Negócios Estrangeiros, numa mensagem na rede social X: “Portugal, com os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria. O fim do inominável regime de Assad deve conduzir a uma transição pacífica e inclusiva de todas as comunidades, na linha da Resolução 2254 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O povo sírio tem direito à paz”.

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Trump promete tirar EUA da NATO se aliados não pagarem mais pela Defesa

  • Lusa
  • 8 Dezembro 2024

Donald Trump disse que o seu país sairá da NATO se os aliados não pagarem mais e prometeu expulsar todos os imigrantes em situação irregular, na sua primeira entrevista como Presidente eleito dos EUA.

Donald Trump, disse que o seu país sairá da NATO se os aliados não pagarem mais e prometeu expulsar todos os imigrantes em situação irregular, na sua primeira entrevista como Presidente eleito dos EUA.

Na entrevista ao programa Meet the Press, da cadeia televisiva NBC News, gravada na sexta-feira e que será difundida hoje (sendo já conhecidos excertos), Trump assegurou que os EUA deixarão a NATO a menos que os países aliados contribuam mais financeiramente. “Se pagarem as suas contas e nos tratarem de forma justa, a resposta é ‘absolutamente, ficarei na NATO‘”, esclareceu o Presidente eleito, antes de dizer que, de outra forma, retirará os Estados Unidos da Aliança Atlântica.

Trump também promete expulsar todos os imigrantes em situação irregular, logo que tome posse, em 20 de janeiro.

Penso que temos de o fazer. E é difícil. É uma coisa muito complicada de fazer“, explicou o futuro Presidente, quando questionado sobre se o seu plano era expulsar durante os seus quatro anos de mandato todas as pessoas com presença ilegal nos Estados Unidos.

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Carta aberta pede “concretização urgente” de Plano de Ação para o Biometano

  • Lusa
  • 8 Dezembro 2024

Um conjunto de personalidades e empresas assinou uma carta aberta, já entregue ao Governo e ao Parlamento, a pedir a execução urgente do plano para o biometano até 2040.

Vários académicos, empresários, antigos responsáveis políticos e empresas assinaram uma carta aberta dirigida ao Governo e à Assembleia da República para uma “concretização urgente” do Plano de Ação para o Biometano. Na missiva, os signatários consideram que o Plano de Ação para o Biometano 2024-2040 é “um vetor de desenvolvimento sustentável” e “uma oportunidade única” para o país.

É urgente, inadiável e impensável a sua implementação, com ações e medidas concretas, com investimentos sustentados e através de uma abordagem integrada que aproveite e potencie a utilização das infraestruturas existentes, nomeadamente no setor energético”, lê-se na carta endereçada à Assembleia da República e ao Governo.

No entender dos signatários, num contexto de transição energética com metas exigentes, Governo e Assembleia da República devem tomar “decisões que permitam a implementação das linhas de ação” deste plano, como a calendarização, o envolvimento e coordenação de vários ministérios e entidades ou a definição de incentivos.

À data da sua divulgação, a carta aberta era assinada por mais de 35 pessoas, incluindo o antigo ministro Ângelo Correia, os antigos secretários de Estado Artur Trindade, Ascenso Simões e Carlos Lobo, e também por mais de 15 empresas e associações, como o Grupo Mota-Engil, a HyChem e a Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e Cristalaria.

Os signatários da carta aberta consideram que Portugal pode adotar uma oportunidade para “transformar um desafio numa vantagem competitiva” e fazer do biometano “a pedra angular da transição energética” e do desenvolvimento sustentável. “A concretização do Plano de Ação para o Biometano é uma questão de urgência climática, económica e social, e Portugal pode e deve ser um exemplo na Europa na valorização de recursos renováveis e na transição para uma economia neutra em carbono”, defendem.

O texto da carta considera que o biometano, por reunir benefícios económicos, sociais e ambientais, é uma solução com potencial para substituir o gás natural em aplicações como o consumo doméstico, dos serviços, da indústria e nos transportes, podendo contribuir para reduzir a dependência externa dos combustíveis fósseis.

O Plano de Ação para o Biometano, aprovado no primeiro trimestre em Resolução do Conselho de Ministros, estabelece o objetivo de substituir 9% do consumo de gás natural por biometano até 2030 e de 18,6% em 2040.

Os signatários registam, também, que há condições favoráveis para a exploração do setor do biometano em Portugal e que este, além de representar “uma oportunidade para responder a um grave problema ambiental, promove o aproveitamento de resíduos provenientes da agricultura, da pecuária e da indústria.

A isto, juntam-se as perspetivas de especialização e qualificação profissional. “A criação de postos de trabalho especializados, desde a recolha e processamento de resíduos até à operação e manutenção das unidades de produção, representará uma oportunidade única para qualificar a mão-de-obra local e estimular a atividade económica em territórios e em comunidades muitas vezes esquecidos”, acrescentam.

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Três gerações Siza Vieira assinam jóias para marca de luxo Sharma com a China debaixo de olho

Três gerações Siza Vieira assinam coleções de joias, de edição limitada, para a nova marca Sharma de duas empresárias nortenhas. Muitos mais nomes sonantes se seguirão.

Siza Vieira assina coleção de jóias de edição limitada para nova marca Sharma4 dezembro, 2024

 

O arquiteto Siza Vieira não conhecia Bruna Cabral e Brigitte Costa, mentoras da marca de joalharia Sharma, até estas o desafiarem a desenhar a primeira coleção cápsula em ouro de 19 quilates e diamantes. Não só o convenceram a criar uma edição limitada a 91 conjuntos, a 30 mil euros cada um, que já tem o mercado chinês interessado, como também o filho Álvaro e o neto Henrique, ambos arquitetos, assinam duas das coleções que serão lançadas em 2025.

Temos três gerações de arquitetos Siza a desenhar coleções de luxo para a Sharma, uma vez que vamos ter uma do filho Álvaro Siza Vieira e outra do neto Henrique Siza Vieira. Os protótipos já estão prontos”, começa por sublinhar Bruna Cabral, mentora da marca Sharma juntamente com Brigitte Costa, explicando como chegaram até ao vencedor do prémio Pritzker em 1992.

“Não o conhecíamos, foi uma amiga que nos apresentou. Explicámos quem somos, o nosso conceito e que queríamos desafiar personalidades que não estão ligadas à joalharia a desenhar peças de luxo fora da caixa, como se de uma obra de arte se tratassem”, conta a empresária.

Desenhou à nossa frente o anel do conjunto que inclui um colar, um par de brincos e uma pulseira.

Bruna Cabral

Uma das mentoras da marca de ourivesaria e joalharia Sharma

Siza Vieira abraçou o projeto, com um design descrito como “intemporal, moderno e cosmopolita” e, para surpresa das duas empresárias, proporcionou-lhes um momento que tão cedo não esquecerão. “Desenhou à nossa frente o anel do conjunto que inclui um colar, um par de brincos e uma pulseira”, lembra Bruna Cabral, entusiasmada.

Mas afinal quem são estas duas empreendedoras que convenceram Siza Vieira a colaborar com a marca que criaram em fevereiro deste ano, em Braga? Bruna Cabral, 37 anos, advogada de formação, é administradora executiva da Caixa de Crédito Agrícola do Vale do Távora e Douro. Já a amiga Brigitte Costa, 50 anos, dedicava-se ao ramo imobiliário juntamente com o marido, em Vila do Conde, antes de iniciarem esta aventura. A paixão pelo mundo da ourivesaria e joalharia levou duas amigas a criarem a empresa com investimento próprio, cujo valor preferem não divulgar.

“Foi algo muito bem pensado. Delineámos um plano de negócios que definisse uma estratégia e orçamento; avançámos com um estudo de mercado e definimos quais os mercados estrangeiros onde queremos entrar”, detalha Bruna Cabral. Entre eles constam Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, EUA e países asiáticos. “Os mercados externos estão programados para o médio prazo e já estamos a produzir trabalho para alcançar essa meta”, nota.

As fundadoras da Sharma: Brigitte Costa (à esquerda) e Bruna Cabral (à direita)4 dezembro, 2024

 

Começaram pela coleção “Pétala”, da autoria de ambas, e depois decidiram ser mais arrojadas e lançar o desafio a Siza Vieira, seguindo-se o filho, conhecido por “Alvarinho”, e o neto, além de mais personalidades nacionais e internacionais cujos nomes mantêm em segredo. Só estas colaborações deverão ganhar a forma de ouro maciço e a inclusão de gemas preciosas naturais, decididas caso a caso. As peças são todas feitas à mão num ourives em Gondomar.

A edição limitada a 91 conjuntos — tantos quanto os anos do arquiteto — já está à venda por 30 mil euros cada, e em exclusivo durante dois meses na Fundação Serralves, no Porto. Se venderem toda a coleção, deverão faturar cerca de 2,7 milhões de euros. Bruna ainda não sabe ao certo quantos conjuntos já foram vendidos, mas em breve deverão entregar um deles em mão no Algarve. E já estão em curso negociações para a marca ter um ponto de venda da coleção de Siza Vieira na China, terminada a exclusividade em Serralves.

“As linhas saídas do traço de Siza Vieira, um dos maiores vultos artísticos portugueses, prestavam-se ao uso do diamante, que acrescenta sofisticação e eleva o valor artístico da criação, com um design único”, detalha, por sua vez, Brigitte Costa.

As linhas saídas do traço de Siza Vieira, um dos maiores vultos artísticos portugueses, prestavam-se ao uso do diamante, que acrescenta sofisticação e eleva o valor artístico da criação, com um design único.

Brigitte Costa

Uma das mentoras da marca de ourivesaria e joalharia Sharma

Para além destas coleções cápsula de autor, as duas mentoras da Sharma tencionam renovar, de dois em dois meses, os conceitos e desenhos das coleções de joias de edição limitada que desenvolvem. “Estas séries — produzidas em prata 925 ou prata 925 com banho de ouro de 18 quilates, e pedrarias — incluirão sempre e ciclicamente sete brincos, sete anéis, sete pulseiras e sete colares”, explica, por sua vez, Bruna Cabral. O objetivo é apresentar peças que casam sofisticação com beleza intemporal, com destaque para os pormenores.

“Produções pequenas traduzem uma ideia de maior exclusividade, que pretendemos passar para o mercado. Este posicionamento será ainda mais flagrante nas coleções de autor, manufaturadas em séries muitíssimo limitadas e, por vezes, com algum simbolismo”, completa a amiga Brigitte Costa.

Com 10 colaboradores diretos e indiretos, a marca aposta sobretudo no e-commerce, além de parcerias estratégicas com complexos hoteleiros de cinco estrelas e de charme, como The Lince Santa Clara (Vila do Conde), Maison Albar – Le Monumental Palace (Porto), Maison Albar – Amoure (Vila Verde) e o MMIPO – Museu da Misericórdia do Porto.

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Trump apela a “cessar-fogo imediato” e negociações Ucrânia-Rússia

  • Lusa
  • 8 Dezembro 2024

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou, através da rede social Truth Social, a um "cessar-fogo imediato" e a negociações para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou hoje, através da rede social Truth Social, a um “cessar-fogo imediato” e a negociações para pôr fim ao conflito na Ucrânia. “Deveria haver um cessar-fogo imediato e as negociações deveriam começar. Demasiadas vidas foram perdidas em vão, demasiadas famílias foram destruídas e, se isto continuar, pode transformar-se em algo muito maior e muito pior“, escreveu, afirmando que a Ucrânia perdeu ‘ridiculamente’ 400 mil soldados e ‘muitos mais civis’.

Na mensagem, Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025, garantiu ainda ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que “gostaria de chegar a um acordo” para acabar com a guerra. “Zelensky e a Ucrânia gostariam de chegar a um acordo e pôr fim a esta loucura“, escreveu Trump após o seu encontro com o homólogo ucraniano, em Paris, “Conheço bem [o Presidente da Rússia] Vladimir [Putin]. É altura de agir. A China pode ajudar. O mundo está à espera“, concluiu Trump.

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro lançou dúvidas sobre o futuro do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia na guerra contra a Rússia, faltando apenas algumas semanas para a entrega de milhares de milhões de dólares de ajuda já orçamentada antes da tomada de posse do republicano.

No sábado, o Departamento de Defesa dos Estados Unido anunciou uma nova ajuda militar à Ucrânia, estimada em 988 milhões de dólares.

Donald Trump tem sido muito crítico nos últimos meses em relação aos biliões de dólares libertados pelos Estados Unidos para a Ucrânia.

O Presidente eleito prometeu resolver a guerra entre Kiev e Moscovo ainda antes da sua tomada de posse, em janeiro, sem nunca explicar como.

Os aliados europeus da Ucrânia temem um afastamento dos Estados Unidos do conflito, ou mesmo uma pressão norte-americana para um acordo em detrimento de Kiev.

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Regime sírio cai às mãos dos rebeldes. Al-Assad fugiu do país

  • Lusa
  • 8 Dezembro 2024

Rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na TV estatal síria a queda de al-Assad e a “libertação” da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou neste domingo que o Presidente sírio, Bashar al-Assad, deixou o país, perante a ofensiva rebelde. A televisão estatal síria confirma a queda do regime.

Assad deixou a Síria [e saiu] pelo aeroporto de Damasco, antes da retirada dos membros das forças armadas e de segurança” do local, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor da organização não-governamental, Rami Abdel Rahmane, referindo-se ao Presidente da Síria, que dirige o país há 24 anos.

O OSDH, com sede em Londres e uma vasta rede de informadores na Síria, tinha já indicado que, face ao avanço das forças rebeldes, o exército e as forças de segurança tinham abandonado o aeroporto de Damasco. A ordem de retirada foi dada aos oficiais e aos soldados das forças governamentais.

Entretanto, rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na televisão estatal síria a queda de al-Assad e a “libertação” da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas de domínio da família Assad.

O grupo fundamentalista islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que lidera uma coligação rebelde na Síria, anunciou ter começado a entrar em Damasco. “As nossas forças começaram a entrar em Damasco”, declarou o HTS numa mensagem na plataforma Telegram, depois de ter conquistado várias outras cidades chave no país.

Com o apoio militar da Rússia, do Irão e do movimento Hezbollah, al-Assad reconquistou uma grande parte do país em 2015 e a totalidade de Alepo em 2016, cuja parte oriental tinha sido tomada pelos rebeldes em 2012.

Rebeldes fizeram colapsar o regime de Bashar Al-Assad neste domingo e entraram em DamascoLusa

Trump diz que al-Assad “fugiu” ao perder apoio da Rússia

O Presidente sírio “fugiu” da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.

“Al-Assad ssad foi-se embora. Ele fugiu do seu país. O seu protetor, a Rússia, liderada por [o Presidente] Vladimir Putin, já não o queria proteger”, escreveu Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.

Segundo Trump, a Rússia “perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600.000 soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre”.

A Rússia e o Irão estão atualmente enfraquecidos, um por causa da Ucrânia e de uma má economia, o outro por causa de Israel e dos seus sucessos em combate”, acrescentou Trump.

 

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Mazda MX-30 R-EV: Pílula anti-stress de autonomia

Quando lançou o elétrico MX-30, a Mazda terá olhado só para o seu país. Com uns impensáveis 160 a 180 km de autonomia real em estrada, a solução foi juntar um motor a gasolina. Estranho, mas eficaz.

Um automóvel elétrico com características que convidam a viajar com menos de 200 km de autonomia é quase uma bizarria nos dias de hoje. A Mazda lançou o MX-30 com esta capacidade, promovendo um bom exemplo do que é o stress de autonomia neste tipo de tecnologia. Com a versão alternativa MX-30 R-EV proporcionou a “pílula” anti-stress, um motor a gasolina que vai carregando o motor elétrico como se tratasse de um gerador.

Neste automóvel com 4,4 metros de comprimento e dimensões gerais próximas do SUV Mazda CX-30, o “motor-gerador” não assegura o melhor conforto acústico e chega a tornar-se invasivo, mas consegue proporcionar mais de 400 km entre reabastecimentos de gasolina, além de, pelo menos, 70 km de autonomia em modo puramente elétrico.

O motor a gasolina, mais gastador que o expectável (facilmente rodamos a gastar 5 l/100 km, o que surpreende numa unidade cujo propósito é de carregar a bateria elétrica) cumpre a função de não deixar as baterias exangues, mas a sua rotação constante, sem as oscilações de regime habituais na aceleração e desaceleração, causa desconforto acústico ao final de umas dezenas de quilómetros. Primeiro estranha-se… depois continua a estranhar-se.

Uma sonoridade familiar para quem atente ao ruído de fundo na aviação a jato a 11 mil pés de altitude, o que não é um elogio. O truque poderá ser extrair o melhor do sistema hi-fi Bose com 12 altifalantes. Além destes, ainda ao nível do equipamento, tanto constam características clássicas de um automóvel moderno, de que é exemplo o ecrã central com várias funcionalidades, como aparece o detalhe da cortiça no revestimento da consola central, um ar de lusitanidade neste japonês. Volante aquecido, aviso eletrónico de saída da faixa de rodagem e projeção de informação da viagem no para-brisas são alguns elementos da versão mais equipada, que conduzimos, e cujo preço fica abaixo dos 50 mil euros.

Fixando-nos na génese do MX-30, a propulsão elétrica, o motor de 170 cv cumpre com as exigências da cidade e da estrada, mesmo sob um pé pesado. A ziguezaguear numa estrada de montanha, o MX-30 e-Skyactiv R-EV respeita os pergaminhos da diversão do histórico roadster MX-5, não só no ambiente interior desportivo e desprovido de soluções estilísticas questionáveis, mas também na dinâmica apurada. Nota importante para os puristas: o MX-30 tem tração dianteira. Outra, para os “Mazdistas”: no MX-30 há portas “suicidas”, como houve no RX-8, abrindo as traseiras no sentido contrário às dianteiras.

Na busca por uma viagem mais rápida entre a cidade e as serras, apesar de se tratar de um veículo elétrico, o que, obviamente, nos priva da compressão de motores a combustão (da qual provém o típico efeito travão quando se levanta o pé do acelerador nestes motores convencionais), as patilhas atrás do volante simulam a redução na caixa de velocidades de um modelo a gasolina ou gasóleo, o que ajuda a “segurar” o carro à entrada das curvas, poupa travões e carrega as baterias através da energia cinética.

Contudo, o modo mais eficiente de carregar as baterias num híbrido plug-in ou num elétrico é, naturalmente, ligá-lo a uma ficha. Neste caso, com a corrente alterna de casa, mas também contínua, algo menos habitual num híbrido plug-in. Com isto, consegue-se aproveitar carregadores até 36 kW (mais do triplo dos 11 kW da corrente trifásica que temos num imóvel) e, segundo a nossa experiência, levar a bateria de 10% a 90% em pouco mais de meia-hora. Aproveitando a ida ao supermercado, ficamos servidos para mais uns 60 km puramente elétricos, distância que sem cuidados especiais supera os 70 km partindo da bateria a 100%.

Nota ainda para a natureza bidirecional do sistema elétrico, que não só permite o carregamento convencional da bateria de 17,8 kWh, mas também extrair dela energia através de uma ficha presente na bagageira para equipamentos até 150 W. Esta função possibilita carregar o computador como se estivéssemos em casa ou no escritório, ligar o aspirador para a limpeza do interior após se explorar a capacidade do MX-30 de percorrer estradões até à praia, ou, para os mais exóticos, extrair, a partir do interior do japonês, um expresso na máquina de café lá de casa junto ao mar a observar o sol nascente.

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Macron, Trump e Zelensky reuniram-se no Palácio do Eliseu

O presidente francês e o presidente-eleito americano começaram a reunião e depois falaram em conjunto com o líder ucraniano antes da cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame.

A cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame, em Paris este sábado, foi uma oportunidade para a diplomacia. O presidente francês Emmanuel Macron já reuniu com o Donald Trump, presidente-eleito dos EUA, e a seguir os dois falar em conjunto com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, notíciou a Reuters, citando a presidência francesa.

Foi a primeira vez que Trump encontrou-se com o líder ucraniano desde que venceu as eleições de 5 de novembro, e ainda antes de tomar posse no próximo dia 20 de janeiro. O republicano tem prometido diversas vezes que quando chegar à Casa Branca irá “terminar” a guerra entre a Ucrânia e a Rússia em 24 horas.

À chegada ao Eliseu, e já tendo sido recebido por Macron, Trump disse que os dois tiveram “grande sucesso” quando trabalharam juntos durante seu primeiro mandato.

“E certamente parece que o mundo está a ficar um bocado louco agora. E falaremos sobre isso”, continuou Trump.

Embora não tenha sido anunciada nenhuma agenda para as conversações, os líderes europeus estão preocupados com a possibilidade de Trump retirar a ajuda militar dos EUA à Ucrânia num momento crucial da guerra para repelir os invasores russos.

A reunião terminou às 17h05 de Lisboa, sem declarações no final. No entanto, pouco tempo depois Zelensky escreveu na rede social X que a reunião tinha sido “boa e produtiva“.

“Queremos todos que esta guerra termine o mais rapidamente possível e de forma justa. Falámos sobre o nosso povo, a situação no terreno e uma paz justa“, referiu o presidente ucraniano.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h00)

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Telmo Semião pondera recandidatura ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados

Advogado desde 2005, ex-vogal do Conselho Distrital de Lisboa em 2012/13, foi candidato à Presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados nas últimas eleições.

Telmo Semião deverá candidatar-se ao Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) nas eleições antecipadas da instituição, marcadas para março de 2025.

O ECO sabe, junto de fontes ligadas à OA, que o advogado está a ponderar a recandidatura. Telmo Semião, advogado desde 2005, com 45 anos de idade, ex-vogal do Conselho Distrital de Lisboa em 2012/13, foi candidato à Presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados para o mandato de 2023-2025. Mas a vitória acabou por recair em João Massano que, agora, pondera candidatar-se ao cargo de bastonário.

Tem uma experiência profissional nas áreas de contencioso penal, civil, laboral, contraordenacional e na assessoria jurídica de empresas. Desde Outubro de 2015 que é sócio fundador da CRS Advogados e desde Novembro de 2014 Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses (ANJAP). Entre Abril de 2007 e Setembro de 2015
foi advogado interno do Grupo Media Capital. Entre 2012 e 2013 foi Vogal do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados
e de 2005 a 2007 secretário-Executivo do Gabinete de Estudos da Ordem dos Advogados. Entre Setembro de 2002 e Março de 2007
foi advogado da sociedade de advogados Germano Marques da Silva e Associados.

Na última candidatura, Telmo Semião apresentou-se com a pretensão de “modernizar o Conselho Regional de Lisboa, inovando e melhorando o seu funcionamento, tornando-o mais rápido nas respostas e mais próximo dos advogados”. Para modernizar o Conselho Regional, Telmo Semião apresentou “uma equipa heterogenea e coesa, composta por advogadas e advogados, oriundos de diversas comarcas da área do Conselho Regional de Lisboa, que exercem a profissão em prática individual, advogados de empresa, em prática societária e sob outras formas de associação, representando toda a advocacia na área do CRL”.

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📹 Preço mundial dos alimentos é o mais alto desde abril de 2023

  • ECO
  • 7 Dezembro 2024

O preço mundial dos alimentos subiu em novembro para o nível mais elevado desde abril de 2023, tendo aumentado 5,7% face a novembro de 2023, segundo dados das Nações Unidas.

O preço dos alimentos aumentou em novembro para o nível mais elevado desde abril de 2023, tendo atingido uma média de 127,5 pontos, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), citados pela Lusa. Os alimentos aumentaram, assim, 5,7% face a novembro de 2023, ainda que se situem 20,4% abaixo do pico registado em março de 2022.

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Fitness Up chega a Barcelos e abrirá mais três novos ginásios no primeiro trimestre

Rede com 55 ginásios ao longo do país vai quadruplicar a presença no Algarve e reforçar posições em Lisboa e Porto. Depois de Barcelos, seguem-se Alverca, Seixal, Barcelos e Santarém.

Fitness Up

A rede de ginásios Fitness Up abre o seu 55.º ginásio do país neste fim-de-semana, em Barcelos, já de olhos postos na expansão que, na ambição do seu fundador, atingirá “pelo menos 100 ginásios em 2028”, diz o empresário ao ECO/Local Online. Os próximos espaços surgirão “essencialmente nos centros urbanos de Porto e Lisboa”, diz Hélder Ferreira.

“Queremos continuar a crescer no país e estar em todas as capitais de distrito”. Uma daquelas onde a Fitness Up já se encontra é Faro, no Algarve, região onde a rede abrirá porta em Albufeira, Loulé, Portimão e Quarteira, desvenda o empresário. Em cada um destes ginásios, a empresa investe entre 1,2 milhões e 1,8 milhões de euros.

Catorze anos após o primeiro ginásio aberto em Vila Nova de Famalicão e 12 passados desde o primogénito dos Fitness Up, Hélder Ferreira está, neste fim-de-semana, a inaugurar o 55.º ginásio da cadeia. No primeiro trimestre de 2025, a marca chegará a Alverca, Quinta do Conde (Seixal) e Gondomar (Centro Comercial Parque Nascente), onde já decorrem as obras. Também para breve, Santarém, onde os trabalhos se iniciarão em janeiro.

Hélder Ferreira, natural de Famalicão, iniciou o seu percurso na área como rececionista de um ginásio, subindo até coordenador. Foi então que teve oportunidade de se tornar empresário do ramo, com a aquisição de um ginásio.

Criada a marca Fitness Up, a expansão ocorreu de forma orgânica “sempre com capitais próprios”, assegura. Pelo caminho, apenas dois espaços Fitness Up já eram anteriormente ginásios, nas Antas, Porto e na Portela, concelho de Loures.

Todas as unidades são projetos lucrativos. Vamos fechar o ano acima dos 60 milhões, com resultados operacionais próximos dos 30 milhões, o que permite ter capex [capital para investimento] para continuar a investir e projetar as 100 unidades”, descreve o empresário ao ECO/Local Online.

Licenciado em gestão de empresas com especialidade em finanças empresariais, fez o seu percurso em parceria com alguns investidores, como foi o caso da Oxycapital. No capital da Fitness Up, a sua participação sempre foi maioritária, afiança o empreendedor.

No futuro, para lá de crescimento orgânico, “podem acontecer aquisições, pontualmente, se nos interessar um negócio do ponto de vista da localização e infraestruturas. O setor tem tido alguma dificuldade em adaptar-se a novas tendências”, especifica.

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ECO Quiz. Bitcoin e crise política em França

  • Tiago Lopes
  • 7 Dezembro 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou durante a semana?

As critptomoedas, mais concretamente a bitcoin, continuam a aumentar a um ritmo surpreendente. O valor da bitcoin mais que duplicou este ano e subiu cerca de 45% nas quatro semanas desde a vitória eleitoral de Trump, que também viu uma série de legisladores pró-criptomoedas serem eleitos para o Congresso.

A crise política em França agravou-se depois da aprovação de uma moção de censura proposta pela coligação de esquerda Nova Frente Popular, e que recolheu 331 votos a favor (de 574 possíveis).

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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