Mais de 1.800 jovens já usaram vouchers do programa de viagens de comboio e dormidas gratuitas em Portugal

Programa de viagens grátis em Portugal para jovens que terminaram o 12º ano emitiu, desde janeiro, 5.120 vouchers, dos quais 1.822 já foram utilizados.

Mais de 1.800 jovens já utilizaram os vouchers do programa de viagens grátis de comboio e dormidas nas Pousadas de Juventude, lançado pelo ex-primeiro-ministro, António Costa, e que entrou em vigor no início deste ano.

O programa “ANDA (Conhecer Portugal)” foi lançado pelo anterior Governo no âmbito de um pacote de medidas para a juventude, sendo desenvolvido em parceria com a CP – Comboios de Portugal, e permite que os jovens viajem durante sete dias com viagens de comboio ilimitadas e dormir seis noites na rede de Pousadas de Juventude (com um mínimo de duas noites por Pousada).

De acordo com informação disponibilizada pela Movijovem ao Governo, a 11 de julho de 2024 encontravam-se emitidos 5.120 vouchers, dos quais 1.822 já tinham sido utilizados. A informação foi remetida pelo Ministério da Juventude e Modernização aos deputados, após o PS questionar o estado de execução do programa.

Segundo o Ministério tutelado por Margarida Balseiro Lopes, o portal “andaconhecerportugal.pt” registou aproximadamente 40.000 acessos desde o início do programa.

O programa abrange os jovens que tenham terminado o 12º ano no ano letivo de 2022/2023 e venham a terminar no final dos anos letivos em 2024 e 2025, tendo como objetivo dar “a oportunidade de conhecer a diversidade cultural e o património histórico e natural do seu país através das Pousadas de Juventude e dos Comboios de Portugal, enriquecendo as experiências de viagem e de lazer”.

Além das viagens de comboio, a iniciativa inclui seis noites em Pousadas de Juventude, com exceção da Pousada de Melgaço, Viseu, Serra da Estrela, Braga, Setúbal e Arrifana, que não estão incluídas, de acordo com a informação disponibilizada no portal.

O atual Governo assinala que foi o anterior Governo que criou o projeto e “determinou que seriam elegíveis todos os jovens residentes em Portugal que concluíssem o ensino secundário nos anos letivos 2022/2023, 2023/2024 e 2024/2025, em Portugal”, garantido que a “Movijovem não faz qualquer discriminação em função do sistema de ensino“.

No entanto, indica que “desde o início do programa foram registados constrangimentos na validação das habilitações académicas e equivalência dos vários sistemas de ensino”.

“Para responder a este problema, a Movijovem implementou um sistema complementar de tratamento manual dos pedidos na expectativa de poder assegurar uma resposta positiva a todos aqueles que, tendo direito, pretendam aceder ao ANDA”, explica.

A iniciativa inscrita no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) tem um investimento de cerca de quatro milhões de euros para 2024.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

#1 As férias de João Bento. A família e a jardinagem

  • ECO
  • 5 Agosto 2024

O CEO dos CTT nunca desliga totalmente, mas assegura que nada fica parado durante as férias. Vai dedicar-se à família e ao lazer, com golfe e bricolage no roteiro, antes de uma "peak season" recorde.

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

Com a carreira “feita”, aos 63 anos, o CEO dos CTT vai de férias com outras prioridades: “estar mais focado na família e no lazer”, ainda que sem desligar totalmente. João Bento repousa a “pensar na vida” e no muito que ainda tem para fazer, antes de um regresso marcado pela “incontornável aproximação” do período de pico nas encomendas. Jardinagem, bricolage, praia e golfe estarão no roteiro, assim como aproveitar a companhia dos netos. Mas uma coisa não vai mudar: continuará a acordar cedo, mesmo que se tenha deitado tarde.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Vou levar dois livros de autores próximos, ambos editados este ano: um deles é “O Diplomata”, do meu amigo e vizinho Miguel Almeida Fernandes; o outro, não por acaso editado pelos CTT, é “O Mestre e o Correio-Mor”, do meu amigo de juventude Luís Cabral.

Quanto a podcasts, tenho identificados uns quantos episódios do Lex Friedman Podcast, de que gosto muito porque frequentemente abordam temas na fronteira dos meus interesses como gestor e (ex-)académico.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Nunca desligo totalmente apesar de saber que as equipas não precisam de mim.

Não sinto essa necessidade nem faço esse esforço. Tento garantir antecipadamente que nada fica parado pelas minhas férias, mas estou sempre disponível e quase sempre contactável.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

As férias são um momento para me afastar das rotinas (exceto da rotina de me levantar muito cedo, mesmo quando me deito tarde) e de estar mais focado na família e no lazer, em particular, nos meus netos, no jardim, na minha bricolage, na praia e no golfe. Há, pois, muito tempo para pensar em tudo o que preenche a nossa vida. Isso inclui, obviamente, alguma reflexão a que podemos chamar de “estratégica”.

Já a ideia de “carreira” é um conceito de que me sinto distante. No meu caso, será mesmo uma coisa que apela ao passado, pois a minha “carreira” já está, em larga medida, feita. Não requer grande reflexão prospetiva.

Prefiro pensar na vida e no muito que ainda tenho para fazer.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

A incontornável aproximação da peak season, em que esperamos voltar a bater recordes de volumes de encomendas, afirmando a nossa liderança em Portugal e a ganhar quota de mercado em Espanha, consolidando uma rota de transformação com crescimento talvez ímpar no setor postal europeu.

E talvez, também, algum interesse crescente relativamente ao nosso banco e ao seu sucesso enquanto banco de retalho simples e descomplicado, que já vai em 700 mil clientes fiéis e satisfeitos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diretiva europeia “insuficiente” para proteger portugueses na subida dos juros do crédito à habitação

Diretiva europeia sobre crédito hipotecário, criada há dez anos, revelou "insuficiência" para dar resposta "adequada" à proteção dos consumidores face à subida da Euribor em 2022 e 2023.

A regulamentação europeia sobre contratos de crédito à habitação, implementada na ressaca da crise financeira de 2012, não protegeu os consumidores portugueses da subida abrupta das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) em 2022 e 2023. A conclusão é de Mariana Fontes da Costa, professora de direito, num paper publicado pelo Banco de Portugal (BdP), que defende uma revisão da diretiva.

Para controlar a inflação, o BCE subiu as taxas de juro no ritmo mais rápido desde a criação da moeda única, com 11 aumentos que levaram as taxas de -0,5% para 4%. A rápida subida da Euribor entre 2022 e 2023 levou a um aumento acentuado dos custos a suportar pelas famílias portuguesas com o crédito à habitação, num crescimento da prestação que chegou a ascender a cerca de 35% em 2023.

O paper de Mariana Fontes da Costa, intitulado “A diretiva do crédito hipotecário: lições do passado e prognósticos para uma (possível) revisão futura”, divulgado na Revista de Estudos Jurídicos do regulador português, conclui que a diretiva europeia de contrato hipotecário, implementada em 2014, foi insuficiente no caso português, levando o Governo a tomar medidas excecionais para mitigar o impacto juntos das famílias do aumento dos juros.

A diretiva foi criada há dez anos, após a crise financeira dos anos de 2012/2013, que se fez sentir de forma “especialmente intensa” em Portugal e Espanha, onde muitas famílias sem condições de pagar a prestação ao banco viram a hipoteca executada, ficando a braços com o remanescente da dívida, devido à insuficiência da garantia prestada para o seu total ressarcimento. Na altura, foi adotada uma estratégia europeia de harmonização mínima, o que permitiu aos países, caso o decidissem, manter ou introduzir disposições mais restritivas.

No caso português, na transposição o objetivo foi “desincentivar a adoção dos comportamentos de risco e as práticas irresponsáveis de concessão de crédito que estiveram na origem da crise económico-financeira de 2007”.

No entanto, a professora de Direito da Faculdade do Porto e Investigadora integrada do Centro de Investigação Interdisciplinar em Justiça (ICJ) alerta que existiu “insuficiência da diretiva para dar resposta adequada às perturbações e desproteção dos consumidores perante oscilações acentuadas do índice de referência nas taxas de juro variáveis ou mistas“.

Existiu insuficiência da diretiva para dar resposta adequada às perturbações e desproteção dos consumidores perante oscilações acentuadas do índice de referência nas taxas de juro variáveis ou mistas

Mariana Fontes da Costa

Em Portugal, em março de 2023, a percentagem de contratos de crédito à habitação permanente com taxa de juro em Portugal foi inferior a 5% (4,2% em maio de 2024), enquanto a de créditos à habitação a taxa de juro variável representaram mais de 75% da totalidade de contratos celebrados nesse período (72% em maio de 2024).

“Isto coloca Portugal como o Estado-membro com a maior taxa de empréstimos à habitação celebrados com taxa de juro variável na União Europeia, com grande distância do segundo lugar, ocupado por Espanha”, assinala Mariana Fontes da Costa.

O artigo destaca que, sendo o indexante de referência em Portugal a Euribor a 12 meses (seguida da Euribor a 6 meses), ao longo dos últimos sete anos (período de tempo largamente inferior ao tempo médio de duração de um empréstimo à habitação), os consumidores-mutuários portugueses viram-se confrontados com dois cenários “diametralmente opostos”: as taxas Euribor negativas, entre 2017 e 2021, por um lado; e a subida abrupta da Euribor entre 2022 e 2023, por outro lado.

Ao longo dos últimos sete anos, os consumidores-mutuários portugueses viram-se confrontados com dois cenários “diametralmente” opostos

Para responder ao primeiro cenário — taxas negativas entre 2017 e 2021 –, o legislador impôs a obrigação de o valor negativo apurado ser deduzido ao capital em dívida na prestação vincenda. Uma solução que Mariana Fontes da Costa considera ser “claramente favorecedora do consumidor-mutuário” e que “parece não só descaracterizar a natureza necessariamente onerosa do mútuo bancário, como contrariar a própria natureza da obrigação de juros como rendimento do capital e até mesmo descaracterizar o próprio tipo legal do contrato”.

Já o segundo cenário, com o impacto da subida abrupta da Euribor entre 2022 e 2023, tornou “clara a insuficiência das soluções preconizadas pela Diretiva 2014/17/UE para acautelar a proteção dos consumidores-mutuários perante cenários de subidas acentuadas da taxa de juro e que assentam, como referimos supra, em larga medida em deveres de informação e comunicação por parte dos mutuantes”.

Análise da Comissão Europeia em curso

A eficácia e adequação da diretiva estão em análise pela Comissão Europeia, de modo a decidir uma eventual revisão, assinala a autora do estudo.

“Este processo, que estava anunciado ser concluído no primeiro trimestre de 2024, encontra-se ainda em curso, não havendo, de momento, expectativas cronológicas e substantivas seguras do seu desfecho”, refere.

Para a autora, “embora compreensível e até justificável” a “natureza” da diretiva, a opção por um regime de harmonização mínima em matéria de crédito hipotecário “trouxe consequências ao nível do sucesso das aspirações da União Europeia para a criação de um mercado juridicamente homogéneo de crédito à habitação”.

“Na verdade, não só se mantiveram muitas das divergências já previamente existentes, em função dos diferentes graus de protecionismo jurídico em que se encontravam as legislações dos Estados-Membros à data da elaboração da diretiva, como essas diferenças até se acentuaram, em alguns casos“, aponta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Seria um escândalo não reconduzir Centeno”, diz Ricciardi

José Maria Ricciardi defende o papel de Mário Centeno no Banco de Portugal e considera que se não houver uma recondução, estará em causa "um saneamento político".

Mário Centeno fez um anúncio surpreendente ao revelar, no podcast Bloco Central, que estava a trabalhar para ser nomeado pelo Governo para um segundo mandato como governador do Banco Central, uma posição de pressão direta sobre Joaquim Miranda Sarmento, e tem agora um apoio inesperado. “Seria um escândalo não reconduzir Centeno“, afirma José Maria Ricciardi ao ECO. O antigo banqueiro – foi presidente do BESI e é fundador da boutique de consultoria Optimal – entendeu assumir uma posição pública de defesa do ex-ministro das Finanças, pelo papel que teve em Portugal e da sua relevância internacional como presidente do Eurogrupo.

O governador do Banco de Portugal entrou em funções em 2019 e o mandato termina em julho do próximo ano, mas sabe-se que há divergências profundas com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a quem cabe propor o nome de um governador para um segundo mandato. Para Ricciardi, “o papel de Centeno, como ministro das ‘contas certas’ e como governador, com a solidez da banca, além do seu prestígio internacional“, justificam a renovação do mandato. “Se não o fizerem, será um saneamento político”, critica o antigo banqueiro que, em maio, ganhou uma batalha judicial, juntamente com outros cinco ex-gestores e recuperou o património anteriormente arrestado no âmbito do caso BES.

Na semana em que o ministro das Finanças indicou um novo administrador para o Banco de Portugal, Mário Centeno fez uma declaração surpreendente, tendo em conta o contexto politico e a mudança de governo. “Estou a desempenhar o cargo de governador para chegar a julho do ano que vem em condições de ter um segundo mandato“, afirmou no podcast ‘Bloco Central’, com Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes e moderado pelo jornalista Paulo Baldaia. E tem vontade de continuar como governador? “Tenho”, respondeu.

Como Centeno salientou no referido podcast, a decisão de continuidade no Banco de Portugal depende da sua vontade, mas em última análise da decisão de Joaquim Miranda Sarmento e do Governo. E o sinal que o ministro das Finanças deu esta semana não vai no mesmo sentido. Nos corredores do Banco de Portugal, sabe-se que o governador defende que o administrador Hélder Rosalino deveria sair no momento em que termina o mandato, em setembro próximo, mesmo que o Governo não tenha indicado um substituto. No entanto, quando o ministro das Finanças nomeia já um novo administrador, notícia em primeira mão do ECO, para preencher todos os lugares previstos na lei orgânica, está na prática a dizer também que haverá um substituto de Rosalino.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo desaconselha “em absoluto” viagens ao Irão

  • Lusa
  • 4 Agosto 2024

O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselhou "em absoluto" todas as viagens para o Irão, devido ao contexto interno do país e à crescente tensão regional e perigo de segurança.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselhou “em absoluto” todas as viagens para o Irão, devido ao contexto interno do país e à crescente tensão regional e perigo de segurança. “Considerando o contexto interno em que o país se encontra e a crescente tensão regional e perigo securitário, desaconselham-se em absoluto todas e quaisquer viagens ao Irão”, lê-se num aviso publicado no Portal das Comunidades Portuguesas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros recomenda ainda aos portugueses que se encontram no Irão que, “em podendo, se ausentem do país até que situação regresse a um clima de menor risco”.

Os cidadãos portugueses que se encontrem no país deverão abster-se imperiosamente de participar em qualquer tipo de manifestação ou ajuntamento e afastar-se de ruas e zonas em que decorram”, alerta o Governo, desaconselhando também “em absoluto aos cidadãos portugueses que se encontrem no país qualquer viagem à província do Sistão-Baluquistão, assim como deslocações junto às fronteiras do Afeganistão e do Iraque”. Também devem ser evitadas as regiões que fazem fronteira com a Arménia e o Azerbaijão, em particular junto ao território do Nagorno-Karabakh.

O Ministério dos Estrangeiros lembra que nestas situações existe sempre possibilidade de encerramento do espaço aéreo do Irão ou cancelamentos de voos por parte de muitas companhias e que as comunicações para fora do país se encontram restringidas e as redes sociais bloqueadas. É também desaconselhado o registo fotográfico ou de outro tipo, em particular em qualquer zona evidentemente não-turística.

“Os cidadãos nacionais que se encontrem em território iraniano devem comunicar a sua presença para o correio eletrónico da Secção Consular Embaixada de Portugal em Teerão [email protected], dando nota do respetivo itinerário e dos seus contactos de emergência”, refere a mesma nota.

Este aumento súbito das tensões entre Israel, o Irão e os seus aliados regionais segue-se ao assassínio reivindicado por Israel do chefe militar do Hezbollah, Fouad Chokr, e à morte em Teerão do líder político do Hamas, Ismaïl Haniyeh, num ataque atribuído a Israel.

Vários países, entre os quais França, Estados Unidos e Reino Unido, pediram aos seus cidadãos que abandonassem o Líbano neste fim de semana, por receio de um agravamento do conflito entre Israel e o Hezbollah.

O Hezbollah apoia o Hamas palestiniano, que tem a sua base em Gaza e está em guerra com Israel desde o seu ataque sem precedentes contra o Estado judeu, em 07 de outubro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Morreu o jornalista João Paulo Guerra (1942-2024)

  • Lusa
  • 4 Agosto 2024

O jornalista João Paulo Guerra, 82 anos, morreu este domingo em Lisboa, vítima de doença, disse à agência Lusa fonte próxima do também radialista e escritor.

O jornalista João Paulo Guerra, 82 anos, morreu este domingo em Lisboa vítima de doença, disse à agência Lusa fonte próxima do também radialista e escritor. João Paulo Guerra morreu no hospital Curry Cabral, e estava doente há já algum tempo, disse a fonte, lembrando o último cargo que o jornalista exerceu – provedor do ouvinte do serviço público de Rádio.

Sempre conhecido por João Paulo Guerra, iniciou a carreira na rádio mas foi também jornalista na imprensa, trabalhou para televisão e escreveu uma dezena de livros.

De acordo com biografias publicadas pelas suas casas editoras, o jornalista iniciou-se profissionalmente na Rádio Renascença, passando depois para o serviço de noticiários do antigo Rádio Clube Português, onde deixou o nome associado a programas de informação e magazines, que se destacaram na viragem da década de 1960 para a seguinte, como PBX e Tempo Zip.

João Paulo Guerra Baptista Coelho Vieira nasceu em Lisboa, em abril de 1942, iniciando-se no jornalismo aos 20 anos, profissão que interrompeu quando prestou serviço militar em Moçambique. A mãe era fundadora da revista “Crónica Feminina”.

Foi editor e repórter na ex-Emissora Nacional (1974) e chefe do Gabinete de Estudos e Planeamento da Direção de Programas desta estação, na origem da Rádio Difusão Portuguesa (1974-75).

Correspondente em Lisboa da Rádio Nacional de Angola (1976-1977), fez parte da equipa de fundadores da Telefonia de Lisboa (1985-1987), foi editor e repórter da TSF – Rádio Jornal (1990-96) e da Central FM (1996).

Na Antena 1, foi responsável pelo programa “Os Reis da Rádio” (2005-2006) e, durante mais de dez anos, a partir de 2006, pela “Revista de Imprensa”.

Nos jornais, entre outros títulos, trabalhou para a Mosca, suplemento de fim de semana do Diário de Lisboa, então dirigido pelo escritor Luís Sttau Monteiro, fazendo parte da sua equipa.

Trabalhou também para o vespertino A Capital e o suplemento Cena 7, o República e o Musicalíssimo. Foi ainda chefe de redação do Notícias da Amadora (1972-74), esteve na redação de O Diário (1979-79), que chefiou de 1989 a 1990, além de ter sido colaborador permanente dos jornais O Jogo, Público e do semanário O Jornal.

Foi ainda editor e redator principal do Diário Económico.

Escreveu vários livros, especialmente de pesquisa jornalística, como “Memórias das Guerras Coloniais”, “Savimbi Vida e Morte” e “Descolonização portuguesa – O regresso das caravelas”, entre outros títulos, em jeito de crónica, como “Polícias e Ladrões”, “Os Flechas Atacam de Novo” e “Diz que é uma espécie de democracia”.

“Romance de uma Conspiração” e “Corações Irritáveis”, nome como foi identificada pela primeira vez a Perturbação Pós-Stresse Traumático de guerra, são outros dos seus livros, ambos obras de ficção.

Na televisão, trabalhou essencialmente para a SIC como guionista e repórter. No teatro, adaptou o romance “Claraboia”, de José Saramago, que foi posto em cena pela companhia A Barraca, com interpretação de sua irmã, a atriz Maria do Céu Guerra.

Ao longo da carreira jornalística conquistou uma dezena de prémios, nomeadamente da Casa da Imprensa, o Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas, o Prémio Nacional de Reportagem do Clube de Jornalistas do Porto, o Prémio Reportagem de Rádio do Clube Português de Imprensa.

Em 2010, foi-lhe atribuído o Prémio Gazeta de Mérito e, em 2014, o Prémio Igrejas Caeiro da Sociedade Portuguesa de Autores, destinado a distinguir personalidades da rádio.

Entre 2017 e 2021 foi provedor do ouvinte na rádio pública.

Quando publicou “Corações Irritáveis”, em 2016, João Paulo Guerra disse à agência Lusa que este seu livro “fala da guerra, porque a guerra tem tantas sequelas que até a democracia em Portugal é um resultado da guerra“, afirmou. “Foi da guerra que apareceram os homens que fizeram a democracia. Mas há também muitos ‘corações irritáveise feridas que nunca cicatrizaram”. “Há guerras que não acabam e por muitos acordos de cessar-fogo que sejam assinados há sempre um cessar-fogo que cada um tem consigo próprio e que não é assinado”, disse então à Lusa. “Mas este livro para mim é o meu cessar-fogo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro quer Estado com participação minoritária em nova fábrica de munições

  • Lusa
  • 4 Agosto 2024

O ministro da Defesa revela que existem investidores nacionais interessados na fábrica de munições, defendendo um modelo de investimento privado com participação pública minoritária

O ministro da Defesa Nacional afirmou que existem investidores nacionais interessados na nova fábrica de munições que o Governo pretende instalar, defendendo um modelo de investimento privado com uma participação pública minoritária, ainda em estudo.

Se perguntar em relação às fábricas de munições, o que eu desejo, o meu modelo preferencial, passa por um investimento que é privado, potencialmente externo mas não necessariamente externo – há também investidores nacionais interessados -, com uma participação do Estado que também estará no modelo da gestão gerando postos de trabalho em Portugal e sempre que possível altamente tecnológicos, porque esse é o futuro“, defendeu o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, em entrevista à Lusa. Em causa está a construção de uma nova fábrica de munições em Portugal, anunciada pelo ministro em junho, no parlamento, e cujo modelo de negócio e localização ainda estão a ser estudados pelo Governo PSD/CDS-PP.

Nuno Melo disse que o objetivo é que esta nova fábrica esteja a operar “tão breve quanto possível”, falando num “investimento de curto prazo”, a concretizar “no tempo desta legislatura”. O ministro, que ressalvou que esta não pode ser uma decisão precipitada, salientou as vantagens de um projeto pensado “com base no lucro e nas necessidades de produção que tenham potencial exportador e que sirvam também às Forças Armadas”.

A este propósito, elogiou o exemplo da OGMA — Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, que foi privatizada em 2005 pelo Governo PSD/CDS-PP, quando Paulo Portas era ministro da Defesa, com o Estado a ficar com 35% através da idD Portugal Defence.

Quanto à localização da futura fábrica de munições, Nuno Melo disse que Alcochete já tem infraestrutura que pode ser aproveitada. “Na verdade, essas infraestruturas são elas próprias razões, a par de licenças, e muitas outras coisas, que justificam um bom investimento para quem queira apostar neste caminho, nas possibilidades que a Defesa Nacional abrirá”, disse.

A este propósito, Nuno Melo considerou que anteriores Governos “fizeram pouco” na área da ligação entre a Defesa Nacional e a economia: “Foi tão pouco o que se fez no passado que, de facto, as oportunidades em relação ao futuro são imensas” para a iniciativa privada, disse.

Sobre a situação no Arsenal do Alfeite, que se encontra tecnicamente falido, Melo reiterou que “nenhuma Marinha de guerra existe sem um arsenal” e sublinhou que a preocupação principal do executivo minoritário é assegurar os postos de trabalho, “mas também dar eficácia a um arsenal para que possa cumprir prazos e que seja competitivo no mercado”.

Questionado sobre uma eventual privatização, Nuno Melo respondeu que “nada está excluído e nada está decidido” e acrescentou que já pediu à nova administração, nomeada em julho, um plano urgente sobre a situação do estaleiro e que com base nesse documento o poder político tomará uma decisão.

Interrogado sobre as razões da saída da anterior administração, Nuno Melo disse que houve um conjunto de circunstâncias que mostraram que havia necessidade de tentar um outro modelo com uma outra administração, “com uma nova visão”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Lei de Programação Militar está fora do seu tempo”

  • Lusa
  • 4 Agosto 2024

A Lei de Programação Militar, revista no ano passado, está "fora do seu tempo", defendeu o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, que admite nova revisão antes do prazo previsto.

A Lei de Programação Militar, revista no ano passado, está “fora do seu tempo”, defendeu o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, que admite nova revisão antes do prazo previsto. “A Lei de Programação Militar está fora do seu tempo e não dá resposta a preocupações que são prementes e, por isso, eu coloco como possível a necessidade de se alterar no plano legislativo a Lei de Programação Militar, mas esse é um processo que implicará uma discussão ao nível do Governo que ainda não tive“, ressalvou.

Em entrevista à agência Lusa, Nuno Melo justificou esta eventual revisão com o atual contexto internacional, como a guerra na Ucrânia e o agravar do conflito no Médio Oriente, juntamente com as crescentes exigências de investimento da NATO.

A atual Lei de Programação Militar, que estabelece o investimento público em meios e equipamentos para as Forças Armadas, prevê um montante global de 5.570 milhões de euros até 2034, e a sua revisão está prevista para 2026.

Nuno Melo salientou que os ramos podem eventualmente considerar outras prioridades de investimento que não as inscritas na atual lei, aprovada no parlamento em julho de 2023, apenas com o voto favorável do PS. “Acho que pelo menos essa discussão deve acontecer. Se a LPM será revista antes do prazo de vida, já se verá, mas essa possibilidade está em cima da mesa“, afirmou.

Recentemente, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Cartaxo Alves, avisou que Portugal está “a ficar para trás”, à medida que os caças F-16 se encontram em fim de vida e outros países europeus vão adotando os F-35, falando mesmo num risco de perda de soberania aérea nacional.

Muito embora nós devamos ser capazes de pensar com o prazo razoável, tendo em conta o que é inevitável na vida, vale para as pessoas como vale para os equipamentos: acabam, tornam-se obsoletos, desaparecem, por isso nós temos que garantir que a opção por qualquer coisa diferente acontecerá em tempo.

Interrogado sobre a urgência manifestada pelo general, Melo afirmou que este “não é o tempo nem o momento para avançar sobre um tema que, sendo relevante, está longe de estar fechado”. “Estamos a falar de aeronaves [as F-16] muito capazes, que estão neste momento a cumprir missões, com grande elogio, normalmente fora, na Lituânia, onde há pouco tempo estive com os respetivos pilotos e, por isso, não me parece que estejamos a falar de uma situação emergente” sustentou. “Muito embora nós devamos ser capazes de pensar com o prazo razoável, tendo em conta o que é inevitável na vida, vale para as pessoas como vale para os equipamentos: acabam, tornam-se obsoletos, desaparecem, por isso nós temos que garantir que a opção por qualquer coisa diferente acontecerá em tempo”, acrescentou.

Sobre outros investimentos pedidos pelos ramos, nomeadamente a aquisição de dois submarinos pelo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, o ministro considerou legítimo que os chefes militares peçam o que entendem necessário, mas salientou que é sua obrigação “ter em conta as circunstâncias orçamentais do país”.

Dos investimentos previstos na atual LPM, Melo adiantou que Portugal já recebeu duas aeronaves KC-390 de um total de cinco, com a terceira entrega prevista para março de 2025, a quarta em 2026 e a última em 2027.

Quanto ao navio polivalente logístico, tem prazo de entrega para o quadriénio de 2027-2030, com um investimento de 98 milhões de euros, e sobre os seis navios patrulha oceânicos o contrato já está assinado “e há uma entrega prevista para 2027”. O Governo vai adquirir três helicópteros de apoio, proteção e evacuação, com uma opção de compra de mais um, tendo “uma entrega prevista para 2026”, uma aeronave de apoio aéreo próximo, a ‘Super Tucano’, e ainda investir no sistema de combate do soldado.

O governante adiantou que Portugal está neste momento em “oito missões da NATO, oito missões da União Europeia, seis coligações, uma FRONTEX”, num total de 1.027 militares, 111 viaturas, seis aviões e três navios.

Questionado sobre se o Governo já decidiu a localização do Campo de Tiro de Alcochete, quando o novo aeroporto for construído na zona, Nuno Melo disse apenas que “há localizações alternativas” mas as “decisões políticas não estão ainda tomadas“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Faro em perigo máximo de incêndio

  • Lusa
  • 4 Agosto 2024

Quinze concelhos dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Faro estão em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o IPMA.

Quinze concelhos dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Faro estão em perigo máximo de incêndio este domingo devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em perigo máximo de incêndio estão os concelhos de Penamacor, Covilhã, Castelo Branco, Fundão, Proença-a-Nova, Belmonte e Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, e Sabugal, no distrito de Braga.

Sob o mesmo alerta do IPMA estão os concelhos de Nisa, Castelo de Vide, Portalegre e Marvão, no distrito de Portalegre, e os concelhos de Loulé, Tavira e São Brás de Alportel, no distrito de Faro.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou ainda cerca de 80 concelhos em perigo muito elevado de incêndio dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Beja e Faro.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Nos dias de perigo muito elevado ou máximo é proibido fazer queimadas e nos restantes dias apenas “é permitido fazer com autorização”, recorda o IPMA.

Devido à previsão de tempo quente, o IPMA colocou em aviso amarelo, até às 18:00 de hoje, os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.

O aviso amarelo é determinado sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para hoje céu geralmente limpo, apresentando períodos de mais nebulosidade até ao início da manhã em alguns locais do litoral Centro. O vento soprará fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante norte, soprando temporariamente de sudoeste na costa sul do Algarve durante a tarde, e sendo por vezes forte (até 40 km/h) nas serras do litoral Centro e na faixa costeira a norte do Cabo Espichel, em especial a partir da tarde.

As previsões apontam também para uma pequena subida de temperatura, exceto da máxima no Algarve.

A temperatura máxima mais elevada prevista para hoje será alcançada em Évora, Beja e Castelo Branco, com 39 graus Celsius, e a mais baixa em Aveiro com 24 graus Celsius.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

França apela aos seus cidadãos para abandonarem Líbano rapidamente

  • Lusa
  • 4 Agosto 2024

A França apelou aos seus cidadãos para abandonarem o Líbano "o mais rapidamente possível", seguindo os passos dos Estados Unidos e do Reino Unido.

A França apelou este domingo aos seus cidadãos para abandonarem o Líbano “o mais rapidamente possível”, seguindo os passos dos Estados Unidos e do Reino Unido, perante o risco de uma conflagração no Médio Oriente.

“Num contexto de segurança altamente volátil, chamamos mais uma vez a atenção dos cidadãos franceses, em particular dos que estão de passagem, para o facto de ainda estarem disponíveis voos comerciais diretos com escala em França, e convidamo-los a tomar desde já as suas providências para deixarem o Líbano o mais rapidamente possível”, sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

Paris segue assim os passos de Washington e Londres, que já tinham recomendado sábado a partida dos seus concidadãos.

A Suécia também anunciou o encerramento da sua embaixada em Beirute e apelou aos seus cidadãos para abandonarem o país.

Na quinta-feira, o Governo francês atualizou a ficha de informação sobre o Líbano, chamando “a atenção dos cidadãos franceses, em particular dos que estão de passagem, para o facto de os voos comerciais para França” estarem “ainda disponíveis”.

Nesse momento não apelou ao abandono do país. Este domingo reiterou que os cidadãos franceses eram “instados” a não se deslocarem ao Líbano.

Os receios de uma possível escalada militar no Médio Oriente aumentaram consideravelmente depois de o Irão e aliados terem intensificado as ameaças contra Israel.

O Irão, o grupo islamita palestiniano Hamas e o seu aliado libanês Hezbollah responsabilizaram Israel pela morte em Teerão, na quarta-feira, do líder do movimento islamita palestiniano, Ismail Haniyeh.

A eliminação do líder palestiniano ocorreu poucas horas depois de um ataque reivindicado por Israel ter matado o chefe militar do movimento libanês, Fouad Shukr, na terça-feira à noite, perto de Beirute.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou já que o Israel se encontra num “nível muito elevado” de preparação para qualquer cenário, “tanto defensivo como ofensivo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Da população ao emprego. A União Europeia em 9 números

  • ECO
  • 4 Agosto 2024

O Eurostat europeu atualizou os principais dados que definem os 27 Estados-membros da União Europeia. Do emprego à população, o ECO selecionou nove números que melhor pintam o bloco europeu.

O gabinete europeu de estatísticas atualizou os principais dados que definem os 27 Estados-membros da União Europeia. Do emprego à população, passando pelas exportações e investimento, o ECO selecionou nove números que melhor pintam o bloco europeu.

http://videos.sapo.pt/jqUZ6OmEKozba00IEYwI

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lider da Distrital do PSD recandidata-se para “ganhar claramente” autárquicas de 2025

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

O atual presidente da Comissão Politica Distrital do PSD do Porto recandidata-se ao cargo com os objetivos de "ganhar claramente" as eleições autárquicas de 2025. Alberto Santos também concorre.

O atual presidente da Comissão Politica Distrital do PSD do Porto recandidata-se ao cargo com os objetivos de “ganhar claramente” as eleições autárquicas de 2025 e “combater o centralismo”, prometendo “reclamar para o distrito” entidades e organizações nacionais. As eleições para a ‘Distrital’ do PSD do Porto ocorrem no dia 6 de setembro, em paralelo com as eleições diretas para a liderança do PSD.

Em declarações à agência Lusa, Sérgio Humberto explicou que pretende “reverter rapidamente” o ciclo de derrotas ao nível autárquico em que o PSD entrou em 2021, e apontou a conquista das câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia como “dois grandes desafios”, embora “não únicos”.

“O PSD em 2021 teve o pior resultado nas autárquicas desde o 25 de Abril de 1974. Manteve o número de câmaras mas perdeu vereadores, muitas juntas de freguesia, e perdeu membros nas assembleias municipais. Nós temos de reverter rapidamente este ciclo. O PSD é um partido do poder local e queremos claramente vencer as autárquicas de 2025″, afirmou o eurodeputado.

Sobre as eleições autárquicas, o também ex-presidente da câmara da Trofa destacou as câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia como “duas autarquias a vencer”, mas não adiantou nomes de candidatos a nenhuma delas.

“O candidato à Câmara Municipal do Porto vai ser escolhido pelo presidente do partido, depois de escutar a secção e a distrital. Falam-se de vários nomes como Pedro Duarte, Miguel Guimarães, Castro de Almeida, mas as pessoas que estejam sossegadas porque este assunto vai ser tratado a seguir ao congresso”, referiu. O congresso do PSD está marcado para os dias 21 e 22 de setembro, em Braga.

Quanto a Vila Nova de Gaia, Sérgio Humberto considerou que “é uma câmara que o PSD pode ganhar” destacando que o atual autarca, Eduardo Vítor Rodrigues (PS), “não soube acompanhar o desenvolvimento que Luis Filipe Menezes [que liderou a autarquia 12 anos pelo PSD]” gerou para o concelho.

No entanto, o candidato a líder distrital social-democrata também não apontou nomes para aquela autarquia: “Estamos já a trabalhar, ainda sem nomes, mas a agregar pessoas. Houve um momento importante que foi a derrota dos caciques [nas eleições concelhias] e hoje respira-se liberdade em Gaia no partido, e o partido está preparado para ir à luta”.

Além daqueles concelhos, Sérgio Humberto destacou que há “outros sítios” onde o “PSD vai apostar, como Paços de Ferreira, Vila do Conde, Valongo, Marco de Canaveses, Felgueiras”.

“Não vamos dar nada como perdido, mas sabemos que há sítios mais difíceis como outros. O nosso objetivo é começar a trilhar um caminho para ter um resultado como em 2001, em que o PSD tinha 12 câmaras municipais, o CDS uma, e o PS cinco. Atualmente o PS tem 12, o PSD tem cinco e há uma independente”, apontou.

Outro desígnio assumido pelo candidato é o “combate ao centralismo”, deixando acusações ao PS: “António Costa liderou um Governo que centralizou quase tudo o que havia a centralizar em Lisboa (…), o combate a isto é uma luta que vai ser ganha por este Governo e nós [distrito do Porto] temos de estar na linha da frente deste combate”.

“Há uma proposta que nós temos que é a de alguns órgãos do Estado central serem descentralizados para outras regiões do pais e a minha incumbência é que sejam para o distrito do Porto. Podemos ter um conjunto de entidades e organizações que podem estar cá [no distrito do Porto], ter extensões cá, onde os autarcas e a população possam usufruir sem se deslocarem a Lisboa”, explicou.

Sérgio Humberto apontou, assim, como objetivo “ter um espaço na cidade do Porto onde membros do Governo possam reunir com autarcas, resolver problemas de empresas e de pessoas”.

O candidato afirmou estar “bastante confiante” para a disputa eleitoral uma vez que, disse, já tem provas dadas: “Nestes dois anos aumentamos o número de militantes, que vínhamos a perder, somos a maior distrital do país. Vencemos umas eleições legislativas, o que foi fundamental e não acontecia desde 2015, e tivemos um resultado fantástico nas europeias”.

O ex-autarca lamentou, no entanto, a altura “da luta” partidária: “Umas eleições são sempre de enaltecer, mas, se calhar, estas lutas não deviam acontecer neste tempo, mas é o tempo dos calendários. Depois do dia seis temos de juntar alguns cacos numa ou outra secção mas vamos juntar todos os cacos e ganhar as autárquicas”, garantiu.

À liderança da Distrital do PSD do Porto, além de Sérgio Humberto, já se assumiu como candidato o antigo presidente da câmara de Penafiel, Alberto Santos.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.