Ana Ferreira Neves é a nova sócia da TELLES

O escritório de advogados acaba de promover Ana Ferreira Neves a sócia da área de Digital, Privacidade e Cibersegurança. O núcleo de sócios, a TELLES passa a contar com 23 advogados.

A TELLES acaba de promover Ana Ferreira Neves a sócia da área de Digital, Privacidade e Cibersegurança. Com 24 anos de experiência profissional, Ana Ferreira Neves é uma advogada com carreira na área de Digital, Privacidade e Cibersegurança.

Com a entrada de Ana Ferreira Neves no núcleo de sócios, a TELLES passa a contar com 23 sócios, num universo de 150 advogados.

Ana Ferreira Neves tem vindo a acompanhar projetos tecnológicos relevantes, com particular enfoque em áreas como inteligência artificial, software, direito do consumo, Big Data e Internet das Coisas (IoT).

A sua experiência profissional inclui assessoria a empresas na elaboração e negociação dos seus contratos de software, acordos de colaboração entre empresas no desenvolvimento e exploração comercial de novas tecnologias, auditorias a empresas de diversos setores de atuação, bem como a definição e implementação de estratégias de compliance robustas, garantindo que as empresas atuem em conformidade com a legislação em vigor.

Ana Ferreira Neves, of counsel da TELLESHugo Amaral/ECO

De acordo com Francisco Espregueira Mendes, managing partner da TELLES, “a integração de Ana Ferreira Neves no núcleo de sócios da TELLES é o reflexo da contínua aposta na progressão de carreira e permanente valorização dos nossos Advogados, reconhecendo as suas qualidades humanas e méritos profissionais. Estamos comprometidos em construir um futuro, no qual a eficiência, a inovação e a excelência se mantenham como pilares basilares da nossa atuação, sempre com a convicção de que o verdadeiro valor da nossa Sociedade reside nas Pessoas que a incorporam”.

“Esta promoção é o merecido reconhecimento do excelente trabalho, empenho e dedicação que a Ana tem demonstrado desde que se juntou à nossa equipa. Representa também um sinal claro do forte crescimento que a área de Digital, Privacidade e Cibersegurança tem vindo a registar nos últimos anos e da aposta estratégica que a TELLES tem feito nestes domínios, com especial enfoque nas novas realidades tecnológicas. Este passo reflete, igualmente, o compromisso em reforçar a capacidade de resposta da equipa face aos desafios crescentes do setor, garantindo uma posição sólida e diferenciadora no mercado”, acrescenta o sócio coordenador da área de Digital, Privacidade e Cibersegurança da TELLES, Pedro Vidigal Monteiro.

Para a mais recente sócia da TELLES, Ana Ferreira Neves, “a integração no núcleo de sócios da TELLES é uma etapa esperada e muito relevante na minha carreira, a qual encaro com grande entusiasmo. Senti-me parte da TELLES desde o primeiro dia e é com grande orgulho e motivação que espero poder dar o meu contributo no desenvolvimento de uma sociedade que é incontornável no panorama nacional da advocacia”.

Ana Ferreira Neves é pós-graduada em E-commerce e o Regulamento dos Serviços Digitais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, tendo realizado a licenciatura nesta última. Foi convidada juntamente com Pedro Vidigal Monteiro para ser relatora nacional para o tema “EU Digital Economy: general framework (DSA/DMA) and specialised regime para o congresso de 2025 da FIDE (Fédération Internationale pour le Droit Européen).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Agricultores querem receber juros quando Estado se atrasa no pagamento de apoios

Atraso "incompreensível e injustificado" obriga agricultores a "contraírem empréstimos bancários para fazerem face a necessidades financeiras prementes decorrentes de pagamentos em dívida", diz a CAP.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) quer que o Estado pague juros de mora quando se atrasa no pagamento dos apoios. A associação liderada por Álvaro Mendonça e Moura vai formalizar a exigência “através de carta ao Governo e ao Parlamento, para que esta medida seja adotada no mais curto prazo possível”.

Ao contrário do que acontece quando os cidadãos e empresas se atrasam nos pagamentos, “o Estado português não pagou quaisquer juros” pela demora no pagamento dos apoios em 2023, sublinha a CAP, em comunicado. “Em 2023, o Estado português apenas pagou cerca de 30% do valor que era devido aos agricultores no âmbito dos pagamentos da Política Agrícola Comum (PAC)”, denuncia a associação.

Este atraso, “incompreensível e injustificado”, nas palavras deste parceiro social, obrigou “muitos a contraírem empréstimos bancários para fazerem face a necessidades financeiras prementes decorrentes de pagamentos em dívida”, o que “causou enormes prejuízos aos agricultores”.

“Os agricultores pagaram a fatura de um Estado que foi, manifestamente, incumpridor e desrespeitador das suas obrigações”, diz a CAP. Por isso, pede que “no mais curto prazo possível” fique consagrado na lei que o Estado deve pagar juros de mora e que se comprometa a não repetir os mesmos atrasos este ano.

A CAP sublinha ainda, no mesmo comunicado, que “a regularização finalmente efetuada dos pagamentos em atraso” não correspondeu “a qualquer aumento de verbas para lá das verbas devidas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sá Fernandes é o mandatário da candidatura de Ricardo Serrano Vieira a bastonário da Ordem dos Advogados

Numa mensagem em vídeo, o mandatário destacou o facto de Ricardo Serrano Vieira ter "uma noção real dos desafios da profissão, a pluralidade e representatividade da sua equipa".

O advogado Ricardo Sá Fernandes é o mandatário da candidatura de Ricardo Serrano Vieira a Bastonário da Ordem dos Advogados. Numa mensagem em vídeo, o mandatário destacou o facto de Ricardo Serrano Vieira ter “uma noção real dos desafios da profissão, a pluralidade e representatividade da sua equipa e a existência de programas prontos a serem executados, como fatores determinantes para aceitar o convite”.

“Conheço o Ricardo há muitos anos e tenho-me cruzado com ele em tribunais por todo o país. Ele é, acima de tudo, um colega que vive o dia a dia da profissão e compreende genuinamente os problemas que enfrentamos. Essa ligação ao terreno dá-lhe uma visão única, prática e realista, que é exatamente o que precisamos num momento tão importante como este”, afirmou Ricardo Sá Fernandes.

Ricardo Sá Fernandes destacou ainda que o candidato reúne uma equipa plural, composta por advogados de todo o país, com diferentes experiências e práticas. “É uma equipa que reflete a diversidade da nossa profissão e que vive intensamente os problemas que enfrentamos diariamente. Esta pluralidade é fundamental para representar todos os Advogados e construir soluções eficazes”, referiu.

O mandatário lamentou que “a Ordem tem falhado em ser o pilar que deveria ser” e realçou o compromisso de Ricardo Serrano Vieira em apresentar programas prontos a serem executados, com medidas concretas para criar uma Ordem mais inclusiva, moderna e justa.

A candidatura já apresentou três programas principais, Previdência + Justa, Justiça + Futuro e Justiça + Igualdade, com soluções para a reforma da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, para promover a igualdade para as mulheres advogadas, para modernizar o Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais, com a revisão das tabelas de honorários, e apoiar quem entra na profissão. “Estes não são apenas objetivos: são compromissos. Compromissos de quem acredita que a nossa Ordem pode e deve representar todos os Advogados, independentemente da sua localização, experiência ou área de prática”, disse ainda Ricardo Sá Fernandes, rematando: “Esta candidatura é a única alternativa e uma oportunidade para unir a nossa profissão, fortalecer a nossa Ordem e garantir que a Advocacia volta a ser valorizada e respeitada como merece.”

As eleições antecipadas para os órgãos da Ordem dos Advogados estão agendadas para os dias 18 e 19 de março de 2025, correspondendo à primeira volta do processo eleitoral. Caso seja necessária uma segunda volta, esta ocorrerá a 31 de março de 2025. As candidaturas devem ser apresentadas à Comissão Eleitoral até às 18h00 do dia 17 de janeiro de 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Modernização da linha de comboios de Cascais custa mais 11 milhões e derrapa para 2028

O Governo autorizou a IP a adjudicar até 33 milhões de euros -- mais 11 milhões -- até ao final de 2028 para concluir as obras de modernização da linha de Cascais, cujo prazo de execução derrapou.

As obras de modernização da linha da Cascais, que arrancaram com três anos de atraso, deverão estar concluídas apenas em 2028. Para fechar as obras, o Governo publicou uma portaria onde autoriza a IP – Infraestruturas de Portugal, a gastar até 33 milhões de euros até ao final desse ano. Trata-se de um reforço de verbas na ordem dos 11 milhões de euros face aos montantes que tinham sido inicialmente orçamentados.

“Fica a Infraestruturas de Portugal, S. A., autorizada a proceder à repartição de encargos no âmbito das atividades identificadas no quadro anexo à presente portaria, visando a concretização global do empreendimento «Modernização da Linha Ferroviária de Cascais», nomeadamente, os relativos às empreitadas e aquisição de bens e serviços, até ao montante global de 33.054.394,06 euros, valor ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor, se aplicável, com financiamento máximo nacional de 50% do montante global dos contratos”, detalha a portaria publicada em Diário da República.

O novo montante autorizado vem substituir as verbas antes autorizadas, que são revogadas e que estavam calculadas em cerca de 22 milhões de euros. Ou seja, a IP fica autorizada a gastar mais 11 milhões de euros para concluir as obras de modernização da Linha de Cascais.

“Considerando vários fatores de contexto particularmente adversos, designadamente o contexto geopolítico internacional, de que resultaram aumentos abruptos dos preços das matérias-primas, dos materiais e da mão-de-obra, com especial relevo no setor da construção, impossibilitando a execução financeira conforme inicialmente planeado e de acordo com as aprovações dos respetivos encargos, tornando-se necessário proceder à atualização de cronogramas financeiros de encargos plurianuais anteriormente autorizados e a aprovação da despesa e da repartição plurianual de novas atividades associadas, nos termos discriminados no quadro anexo à presente portaria”, explica o documento.

Contactada pelo ECO, fonte oficial da Infraestruturas de Portugal confirmou este reforço de verbas para a conclusão deste projeto ferroviário, remetendo mais esclarecimentos para as justificações dadas na portaria.

Inicialmente, previa-se que o projeto custasse 31,6 milhões de euros. Contudo, passados dois anos do início das obras, a IP ainda terá de investir mais 33 milhões de euros para concluir este projeto. Ou seja, a modernização da Linha de Cascais custará, pelo menos, 42,6 milhões de euros.

Já no que diz respeito aos prazos, a portaria refere que “o projeto de Modernização da Linha Ferroviária de Cascais foi cofinanciado pelo POSEUR/PT2020 no período de programação 2014-2020” e, “não tendo sido totalmente executado até final do ano de 2023, foi decidido no âmbito do Acordo de Parceria 2030 que a sua execução seria faseada com conclusão no período do quadro financeiro plurianual 2021-2027 e seguintes“.

“Considerando que para a concretização global do empreendimento «Modernização da Linha Ferroviária de Cascais» é necessário, não só reprogramar as autorizações de repartição de encargos já concedidas, como acima referido, mas também autorizar a repartição plurianual dos novos procedimentos a lançar, cuja execução plurianual consta em anexo à presente portaria, abrangendo os anos de 2024 a 2028″, acrescenta a mesma portaria.

O plano de execução prevê que o orçamento seja aplicado com os seguintes limites anuais:

  • 2024: 498.601,88 euros;
  • 2025 – 7.090.183,48 euros;
  • 2026: 10.986.128,36 euros;
  • 2027: 11.803.214,84 euros;
  • 2028: 2.676.265,50 euros.

A portaria acrescenta ainda que “é delegada no órgão de direção da Infraestruturas de Portugal, S. A. (IP, S. A.), a competência para a reprogramação de encargos plurianuais, previamente autorizados ao abrigo da presente portaria, traduzida no alargamento do período temporal da despesa referente a contrato a executar, desde que não seja ultrapassado o valor total da despesa autorizada e que o alargamento temporal da despesa não ultrapasse um ano económico”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os líderes na assessoria a M&A em 2024, segundo a Mergermarket

O escritório liderado por Bruno Ferreira sobressaiu em valor de negócios (2,5 mil milhões de euros), enquanto a firma ibérica encabeçou pelo número (43), de acordo com este ranking.

A PLMJ e a Cuatrecasas foram as sociedades de advogados que lideraram o ranking da Mergermarket de assessores jurídicos de fusões e aquisições (M&A) em Portugal no ano passado. O escritório liderado por Bruno Ferreira sobressaiu em valor de negócios (2,5 mil milhões de euros), enquanto a firma ibérica encabeçou pelo número de transações (43).

O pódio em volume de operações ficou completo com a PLMJ e Garrigues e o de valor pela Cuatrecasas e Vieira de Almeida (VdA). No entanto, de acordo com a tabela consultada pelo ECO, há outros assessores que surgem na listagem, como a Deloitte Legal.

O ranking anual da Mergermarket é o segundo mais relevante para os players locais da assessoria, uma vez que o da TTR Data, devido à diferença nos critérios de seleção de transações, acaba por ilustrar de forma mais fidedigna o mercado português, analisando operações de diferentes dimensões que mexem com as tabelas finais. O ECO sabe que essa contagem será divulgada nos próximos dias.

Em Espanha, de onde são originárias várias sociedades presentes em Portugal, foi a Garrigues que levou a coroa das assessorias em termos de valor: 38,10 mil milhões de dólares (36,99 mil milhões de euros), movimentados em 200 negócios, o que representou um aumento de 203,3% em relação a 2003. O segundo lugar coube à Uría Menéndez, que prestou apoio legal a 157 operações de M&A no valor de 35,68 mil milhões de dólares (34,65 mil milhões de euros), segundo a Iberian Lawyer.

Na vertente financeira em Espanha, sobressaiu a Clifford Chance com 20,12 mil milhões de dólares (19,54 mil milhões de euros) em 31 transações, após registar um aumento de 40% em relação ao ano anterior, de acordo com a publicação espanhola de advocacia.

Dado o longo historial de multidisciplinaridade no país vizinho, surge de seguida da KPMG Abogados, com 18,41 mil milhões de dólares (17,87 mil milhões de euros) totalizados nas 62 operações, logo acima da internacional Linklaters com 15,24 mil milhões de dólares (14,79) de 39 deals.

O ano passado foi desfavorável para o mercado transacional português, uma vez que tanto o número de transações como o valor das mesmas caíram em relação a 2023 – um ano que também havia sido marcado por reduções significativas das transações comparativamente aos recordes do pós-pandemia. Para este ano, tanto advogados como sociedades de private equity antecipam uma recuperação, de acordo com as fontes ouvidas pelo ECO.

Entre janeiro e novembro de 2024, concretizaram-se 503 negócios num total de 9,5 mil milhões de euros, segundo a TTR Data, que ainda irá publicar os dados anuais nos próximos dias. Isto significa que se verificou uma queda homóloga de 21% no número de transações e uma contração de 28% no capital mobilizado. Ainda assim, menos de metade das operações (38%) teve os seus valores financeiros publicados, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data.

O setor de imobiliário foi o mais ativo nesses onze meses de 2024, tendo registado 88 transações, seguindo-se a área de Internet, software e serviços de Tecnologia da Informação, com 59 operações, o que mesmo assim representou uma redução de 25% em termos homólogos.

No além-fronteiras (cross-border), Espanha e França foram os países que fizeram o maior número de investimentos em Portugal: 65 e 35 transações, respetivamente. Por sua vez, as empresas portuguesas escolheram Espanha e o Reino Unido como principal destino de investimento, uma vez que foi com empresas espanholas e britânicas que fizeram 38 e 13 transações, pela mesma ordem.

Notícia atualizada às 18h50 após Iberian Lawyer alterar o artigo “The legal elite of Iberia: Top M&A advisors for 2024

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Siemens Gamesa despede 222 trabalhadores em Vagos para “regressar à rentabilidade”

Fabricante de pás eólicas confirma ao ECO o despedimento coletivo na fábrica de Vagos, no distrito de Aveiro. Empresa recebeu incentivos de 5,2 milhões de euros ao abrigo do Compete.

Instalada no parque industrial de Soza, em Vagos, a Siemens Gamesa vai avançar com um despedimento coletivo de 222 pessoas a partir de fevereiro deste ano, confirmou ao ECO fonte oficial da empresa. A fabricante de pás eólicas justifica que está a “implementar medidas de reestruturação abrangentes com o objetivo de regressar à rentabilidade”.

“No âmbito destas medidas, temos de adaptar a nossa capacidade de produção à paragem das vendas das nossas turbinas 4.X e 5.X onshore, explica a empresa, em declarações ao ECO, sendo que esta interrupção se aplica à fábrica portuguesa. Após esta redução, a fábrica passará a empregar cerca de mil pessoas. A fabricante de pás eólicas garante, no entanto, que este “continuará a ser um importante local de produção para o negócio onshore no futuro”.

No âmbito destas medidas, temos de adaptar a nossa capacidade de produção à paragem das vendas das nossas turbinas 4.X e 5.X onshore. Isto aplica-se à nossa fábrica em Vagos, em Portugal, onde o nosso atual plano de trabalho prevê uma redução significativa a partir de fevereiro de 2025.

Fonte oficial da Siemens Gamesa

A rádio local Vagos FM avançou que a empresa, que integra a multinacional alemã Siemens Energy, está a negociar um pacote de compensação mais elevado do que a compensação mínima prevista na legislação local. Questionada sobre o que está a ser avaliado, a empresa não quis adiantar pormenores, frisando apeas que isso “faz parte das negociações com cada colaborador”.

Foi em 2020 que a multinacional alemã Siemens comprou ao grupo Senvion a fábrica localizada no Parque Industrial de Soza, em Vagos, num negócio avaliado em 200 milhões de euros e que envolveu outros ativos. A empresa tinha sido fundada em 2009 com o nome de Ria Blades.

Créditos: Compete2030Compete2030

No âmbito do programa de apoios às empresas Compete 2020, a Siemens Gamesa recebeu um incentivo de 5,2 milhões de euros para instalação de seis novas linhas produtivas. “O projeto Windturbine 5.X Blades contou com o apoio do Compete 2020 no âmbito do Sistemas de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, na vertente em copromoção, envolvendo um investimento elegível de 34,9 milhões de euros o que resultou num incentivo de 5,2 mil milhões de euros”, lê-se numa publicação com data de 4 de dezembro de 2024.

O objetivo, segundo outra publicação feita pelo Compete 2030 em julho do ano passado, seria “reforçar a posição da Siemens Gamesa no mercado global de energias renováveis, promovendo a eficiência e a redução dos custos de produção e transporte”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BBDO e Hearts&Science seguram conta do Novobanco

  • + M
  • 9 Janeiro 2025

Em 2021, a agência BBDO venceu o pitch de rebranding e em 2022, já com a Hearts&Science, ganhou o concurso de media e comunicação integrada em vigor até ao final de 2024.

A BBDO e a Hearts&Science seguraram, em concurso, a conta de criatividade e de meios do Novobanco. As duas agências do Omnicom Media Group concorreram em consórcio ao concurso lançado em outubro de 2024, renovando assim, por dois anos, a parceria com o banco.

A BBDO terá a seu cargo a estratégia e desenvolvimento de todas as disciplinas de comunicação, above, below, digital e criação de conteúdos, em estreita colaboração com a Hearts&Science que garante a media, data e analytics, avançam as agências em comunicado.

Este é o terceiro concurso consecutivo do Novobanco ganho pela BBDO. Em 2021, a agência venceu o pitch de rebranding e em 2022, já com a Hearts&Science, ganhou o concurso de media e comunicação integrada em vigor até ao final de 2024. A parceria entre as marcas mantém-se desde 2014.

Em novembro, recorde-se, o Novobanco apostou pela primeira vez numa figura pública para protagonizar uma campanha. A escolhida foi a atriz Júlia Palha e a campanha assinalava um novo ciclo na comunicação da marca.

“Depois de ter assumido a música como novo território de comunicação, a marca Novobanco consolida agora a entrada num novo ciclo, apostando no rejuvenescimento da sua comunicação, virando-se mais para os jovens em início de vida ativa e que preparam o futuro”, explicava o banco.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Morais Leitão adota modelo multidisciplinar: novo sócio não é advogado

Carlos Eduardo Coelho, Diretor de Inovação e Conhecimento e agora também sócio de indústria, será responsável por liderar os serviços de consultoria e desenvolvimento tecnológico.

A Morais Leitão anuncia a sua transição para uma sociedade multidisciplinar de profissionais, com uma nova oferta de soluções de base tecnológica.

Assim, o escritório apresenta um novo modelo de negócio, a ML Tech and Knowledge, que complementa os serviços jurídicos prestados em consultoria e desenvolvimento tecnológicos, consultoria de gestão e inteligência artificial. “Este modelo distingue-se pela articulação de quatro fatores-chave: foco no cliente, conhecimento jurídico, inovação e transformação digital e one stop shop com valências diferenciadas”, explica o escritório, em comunicado.

A criação da ML Tech and Knowledge representa “um marco no posicionamento inovador da Morais Leitão, ao agregar competências avançadas em tecnologia e gestão aos reconhecidos serviços jurídicos da sociedade. Esta evolução responde aos desafios do mercado e às necessidades dos clientes, reforçando a posição competitiva da sociedade”, diz o mesmo comunicado.

Carlos Eduardo Coelho, Diretor de Inovação e Conhecimento e agora também sócio de indústria, será responsável por liderar os serviços de consultoria e desenvolvimento tecnológico. Com a Morais Leitão desde 2014, tem um percurso em gestão e processos de inovação em sociedades de advogados.

Com esta estratégia, “a Morais Leitão reforça a sua vitalidade e sustentabilidade. Apostamos numa cultura eficiente e orientada para o cliente, integrando tecnologias sofisticadas nos serviços jurídicos, de forma competitiva e inovadora, com o apoio de equipas multidisciplinares altamente especializadas”.

Para Martim Krupenski, Managing Partner da Morais Leitão, “a nossa Sociedade sempre foi pioneira na inovação das soluções jurídicas, mas hoje é já, também, pioneira em Portugal na integração de serviços tecnológicos com a prática jurídica. Esta mudança representa uma evolução na própria cultura de prestação de serviços jurídicos: a competência e o conhecimento jurídico de excelência são agora enriquecidos com camadas de tecnologia e inteligência artificial. Não mudámos a nossa essência, mas queremos elevar o serviço aos clientes a um novo nível. A colaboração multidisciplinar é não só uma resposta ao mercado, mas uma oportunidade estratégica para combinar as melhores competências jurídicas com as inovações mais avançadas no setor em tecnologia e análise de dados.”

Carlos Eduardo Coelho reforça que “esta transformação é um desafio empolgante e uma oportunidade única para consolidar a posição da Morais Leitão como referência em inovação no setor jurídico. Desde que me juntei à sociedade, temos apostado no desenvolvimento tecnológico como pilar estratégico para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos clientes. Uma das minhas prioridades tem sido a organização interna e operacional, com foco em processos automatizados. Como sócio, estou empenhado em levar esta visão para os nossos clientes e para o próprio setor, liderando equipas multidisciplinares e desenvolvendo soluções que combinam tecnologia, consultoria e expertise jurídica. O futuro da advocacia passa, sem dúvida, por esta abordagem integrada.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Da pandemia à Namíbia, os altos e baixos das ações da Galp com três CEO

Através dos gráficos, veja como as novas descobertas da Namíbia, a pandemia de Covid-19 ou decisões políticas envolvendo o negócio da Galp tiveram impacto nas ações da companhia desde 2015 até agora.

De 2015 a 2025, a Galp GALP 1,59% teve três presidentes executivos – Carlos Gomes da Silva, Andy Brown e Filipe Silva – e um histórico de momentos-chave para as ações da empresa, como as novas descobertas da Namíbia, a pandemia de Covid-19 ou decisões políticas que tiveram impacto no negócio, como as taxas sobre lucros excessivos e o regresso ao mercado regulado do gás. Veja cronologia com os maiores altos e baixos da cotada durante os mandatos dos três CEO.

Carlos Gomes da Silva

CEO da Galp de 16 abril de 2015 a 19 de fevereiro de 2021

  • Maior subida: +17,40% a 9/11/2020
  • Maior descida: -16,52% a 9/03/2020
  • Cotação mais alta: 18€ a 7/08/2018
  • Cotação mais baixa: 6,55€ a 29/10/2020

A Galp estreou na bolsa de Lisboa a 23 de outubro de 2006 e foi no ano seguinte que o então engenheiro eletrotécnico Carlos Gomes da Silva entrou para a administração da empresa sob proposta do grupo Amorim. Oito anos depois viria a assumir o cargo de CEO e entrou com honras de uma mensagem esperançosa do empresário Américo Amorim: O mandato de 2015-2018 viria a ser “um período de crescimento ímpar dos negócios, com especial enfoque nas atividades de exploração e produção petrolífera” e, simultaneamente, de “gestão sã, prudente e geradora de valor”.

A primeira semana de março de 2020 está na memória de muitos portugueses, mesmo os que não acompanham os mercados financeiros ou a atualidade económica: foi a crónica de um confinamento anunciado, o início do que viria a ser uma sociedade em suspenso à espera de que o vírus da Covid-19 estivesse de passagem. Precisamente no dia 9 de março de 2020, Portugal já contava com 30 casos de infeção e as primeiras escolas fechadas no Norte do país, as ações da Galp afundavam mais de 16%, acompanhando o sentimento pessimista do PSI, que teve a pior performance diária desde 2008.

Já o preço mais baixo dos títulos, durante a liderança deste CEO, aconteceu no início de agosto de 2018, um verão quente na companhia com o arranque de produção do projeto Kaombo em Angola e das conversações para a saída da Sonangol do capital. De facto, Carlos Gomes da Silva enfrentou anos de volatilidade nos títulos devido à pandemia, e viu-se inclusive obrigado a rever a estratégia de investimento, mas foi por alegadas divergências com Paula Amorim, chairwoman e maior acionista em nome da Amorim Energia (dona da 36,7% da empresa) que acabou por sair antes do fim do segundo mandato, em janeiro de 2021.

Andy Brown

CEO da Galp de 19 de fevereiro de 2021 a 31 de dezembro de 2022

  • Maior subida: +10,61% a 2/03/2022
  • Maior descida: -6,99% a 23/09/2022
  • Cotação mais alta: 13,06€ a 9/06/2022
  • Cotação mais baixa: 8,06€ a 20/12/2021

Quando Andy Brown entrou na comissão executiva da Galp, bastou uma semana até ter de dar a cara pelos prejuízos de 42 milhões de euros em 2020, que compararam em baixa com os lucros de 560 milhões de euros do ano anterior. O ano seguinte (2021) foi marcado pela aceleração do plano de investimento na descarbonização, no âmbito da transformação da Galp para um negócio mais verde – tanto que foi nessa altura que nasceu a parceria com a sueca Northvolt para projetos de lítio, que deveria representar até 700 milhões de euros de investimento e mais 1.500 empregos diretos e indiretos, mas acabou por cair. O foco estava nas emissões zero. Até ao eclodir de uma guerra na Europa, em fevereiro de 2022.

Poucas semanas depois, a 2 de março de 2022, a Galp emitiu um comunicado a informar que repudiava a agressão russa contra a Ucrânia e, nesse sentido, tinha decidido suspender quaisquer novas aquisições de produtos petrolíferos provenientes, quer da Rússia, quer de empresas russas. Os investidores aplaudiram a decisão e as ações dispararam cerca de 10%.

Por outro lado, em plena crise energética nacional, os títulos desvalorizaram mais de 6% a 23 de setembro de 2022, dois dias após o então ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro afirmar que Portugal não se iria opor a uma taxa sobre lucros extraordinários de energéticas. Nessa mesma semana a Galp criticou a decisão do Governo de permitir que as famílias possam passar para o mercado regulado no gás. “Não é uma medida eficiente”, atirou Andy Brown.

Filipe Silva

CEO da Galp de 1 de janeiro de 2023 a 7 de janeiro de 2025

  • Maior subida: +20,64% a 22/04/2024
  • Maior descida: -7,42% a 15/03/2023
  • Cotação mais alta: 21,41€ a 30/04/2024
  • Cotação mais baixa: 9,60€ a 20/03/2023

A liderança de Filipe Silva, ainda que curta comparativamente aos antecessores, destacou-se por fortes subidas da Galp em bolsa e pelos maiores lucros de sempre até setembro. Nos primeiros nove meses de 2024, o lucro da petrolífera aumentou 24%, em termos homólogos, para 890 milhões de euros, o que correspondeu a um recorde neste período. Certo é que Andy Brown também tinha conseguido que a Galp atingisse o resultado líquido mais alto até à data (420 milhões de euros), catapultado pela subida dos preços do petróleo, mas outros fatores negativos acabaram por se sobrepor e levar à saída do gestor britânico. Neste caso, verificou-me a mesma situação: o brilho das contas não foi suficiente e uma questão de governance e ética terá ditado este desfecho.

Foi também no ano passado, com Filipe Silva aos comandos da Galp, que cada ação teve o valor mais elevado (24,54 euros) e houve a segunda maior subida de sempre, após o histórico 9 de novembro 2007, onde os títulos dispararam 24% estimulados pelo anúncio da descoberta de petróleo no campo de Tupi, localizado na Bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro. Dezassete anos mais tarde, foram as notícias vindas da Namíbia que animaram os investidores: a 21 de abril de 2024, pouco antes do fecho do mercado, a empresa indicava à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que havia feito uma “importante descoberta comercial” de petróleo leve.

“Só no complexo de Mopane e antes de perfurar poços adicionais de exploração e avaliação, as estimativas de hidrocarbonetos no local de hidrocarbonetos no local são de 10 mil milhões de barris de petróleo equivalente, ou mais”, previa a empresa. O facto encaminhou as ações para um disparo de 20,63% no dia seguinte devido ao potencial de negócio que se avizinhava e, desde então, a Galp fez sete atualizações ao mercado sobre a Namíbia. A mais recente foi mesmo antes de virar a página do calendário para 2025, indicando que perfurou “com sucesso” o quarto poço no país e que detetou mais dois reservatórios de “boa qualidade”.

Já a desvalorização superior a 7% em meados de março de 2023 esteve alinhada com a correção do petróleo e gás. “Nessa sessão a Total Energies caiu -5,63%, ENI -5,6%, Shell -7,86%, Repsol -6,95% e BP -8,29%. Os contratos de crude também sofreram: WTI caiu -5,22% para 67,61 dólares e Brent -4,85% para 73,69 dólares, enquanto o gás natural recuou -5,21% para 2,43 dólares por milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu) e o contrato europeu ajustou -2,9% para 42,90 euros/MWh, após já ter perdido -10,89% no dia anterior”, afirmou ao ECO o responsável de Trading do Banco Carregosa, João Queiroz.

Segundo o analista, esse contexto foi influenciado por fatores macro, portanto conjunturais e não intrínsecos, como a fusão do Credit Suisse com o UBS, os impactos da invasão da Ucrânia e a logística energética, além das trajetórias das taxas de juro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exportações de bens caem 1,8% em novembro e invertem tendência de crescimento desde agosto

As exportações portuguesas de bens caíram, enquanto as importações subiram 4,7% em novembro. Défice da balança comercial subiu 545 milhões de euros em novembro face ao período homólogo.

As exportações portuguesas de bens caíram em novembro, invertendo a tendência de crescimento registada desde agosto do ano passado. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a venda de bens ao exterior recuou 1,8% em termos homólogos, enquanto as importações portuguesas subiram 4,7%. O défice da balança comercial atingiu 2.502 milhões de euros, refletindo um aumento de 545 milhões face a igual período de 2023, embora diminuindo 27 milhões de euros face a outubro.

A influenciar a evolução das exportações estiveram sobretudo a diminuição das vendas de material de transporte (-10%) e de máquinas e outros bens de capital (-7,7%). Descontando os combustíveis e lubrificantes, o decréscimo das exportações foi de 2,6%, enquanto se excluindo as transições com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda foi de 1,7%.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

As exportações portuguesas recuaram 1,2% para o total da Zona Euro e caíram para os principais países parceiros em 2023, à exceção de três: Alemanha, Estados Unidos e Polónia. Salienta-se assim a queda de 10,7% das vendas de bens para França, principalmente de material de transporte e fornecimentos industriais e, em sentido contrário, a subida de 19,7% das transações de bens com destino à Alemanha, principalmente de material de transporte e fornecimentos industriais.

Por outro lado, as importações de bens subiram 4,7%, impulsionadas pelo aumento de 23,6% dos fornecimentos industriais, essencialmente de químicos com origem na Irlanda. Destacam-se ainda o aumento de 56,3% das transações com os Estados Unidos e de 165,7% com o Brasil, essencialmente de Combustíveis e lubrificantes. Excluindo as transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, a compra de bens ao exterior caiu 2,1%.

(Notícia atualizada às 11h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Linha de crédito Agri Portugal prolongada até ao final de 2025

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Prolongamento por mais um ano, com reforço de 15 milhões de euros, deve-se aos “resultados positivos” até agora obtidos e, segundo a tutela, “será uma valiosa ajuda para jovens agricultores”.

O Ministério da Agricultura e Pescas anunciou esta quinta-feira o prolongamento da linha de crédito Agri Portugal por mais um ano, até ao final de 2025, permitindo mobilizar até 150 milhões de euros em novos empréstimos com condições mais favoráveis.

O reforço da garantia da linha de crédito no valor de 15 milhões de euros adicionais, provenientes do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, vai permitir mobilizar até 150 milhões de euros em novos empréstimos”, avança a tutela em comunicado.

Resultante de um acordo de financiamento entre a Autoridade de Gestão do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) e o Fundo Europeu de Investimento (FEI), a linha de crédito Agri Portugal – o instrumento financeiro utilizado no âmbito do PDR2020 – vai ser prolongada devido aos “resultados positivos” até agora obtidos, refere o ministério liderado por José Manuel Fernandes.

Segundo detalha, este instrumento já apoiou “mais de 300 agricultores e pequenas e médias empresas (PME), permitindo condições muito favoráveis no acesso ao crédito destinado a investimentos no setor agrícola, como a aplicação de taxas de juro mais baixas, períodos de amortização mais longos e a dispensa de colaterais”.

O acesso à linha Agri Portugal é assegurado pela Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, BPI e Santander.

Citado no comunicado, o ministro da Agricultura e Pescas considerou que o reforço agora anunciado “será uma valiosa ajuda, sobretudo para jovens agricultores, para quem os custos de financiamento são fator determinante no momento da decisão sobre investimento, até porque o retorno na agricultura não é imediato”.

“Para atrairmos cada vez mais jovens para a agricultura e para modernizarmos o setor, é essencial dar condições a quem quer investir”, sustenta José Manuel Fernandes.

Por sua vez, a diretora executiva do FEI refere que a parceria Agri Portugal “tem tido um impacto muito relevante na oferta de financiamento acessível e na promoção do rejuvenescimento, competitividade e resiliência do setor agrícola”.

“Com esta garantia adicional de 15 milhões de euros e a extensão do programa até ao final de 2025, reafirmamos o nosso compromisso com o Governo português e com a Autoridade de Gestão do PEPAC para melhorar o acesso a financiamento para agricultores e empresas agrícolas portuguesas”, acrescenta Marjut Falkstedt.

No comunicado divulgado esta quinta-feira, o Ministério da Agricultura e Pescas diz ainda estar “a trabalhar num novo instrumento financeiro de apoio, através da proposta de reprogramação do PEPAC, que inclui uma janela de 50 milhões de euros em instrumentos financeiros que permitam dar continuidade ao trabalho realizado em parceria com o FEI”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,789%, continuou acima da taxa a seis meses (2,649%) e da taxa a 12 meses (2,553%).

A Euribor subiu esta quinta-feira a três e a seis meses e desceu a 12 meses face a quarta-feira, e manteve-se acima de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,789%, continuou acima da taxa a seis meses (2,649%) e da taxa a 12 meses (2,553%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira para 2,649%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou esta quinta-feira para 2,553%, menos 0,008 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,789%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.