Startups do Porto atingem mais de 6,4 mil milhões de euros de valor associado

Porto passa a posicionar-se no Top 100 dos Ecossistemas Emergentes. O valor do ecossistema de startups portuense cresceu 53% em 2023 face a 2021.

As startups do Porto atingiram mais de 6,4 mil milhões de euros (6,9 mil milhões de dólares) em valor do ecossistema, entre 1 de julho de 2021 e 31 de dezembro de 2023, de acordo com o Global Startup Ecosystem Report (GSER) 2024, da Startup Genome, lançado na London Tech Week, avança o município liderado pelo independente Rui Moreira. Este resultado, anuncia, “confere entrada direta à cidade do Porto no Top 100 dos Ecossistemas Emergentes”.

Estes dados traduzem-se num crescimento anual de 53% do valor do ecossistema tecnológico do Porto em relação a igual período de 2021. “Face ao expressivo crescimento desta medida de impacto económico (calculada através do valor das exits e de avaliações das startups), o Porto sobe mais de 30 lugares”, destaca a câmara. A cidade passa, pela primeira vez, a posicionar-se no Top 100 dos Ecossistemas Emergentes. “Esta subida evidencia o notável progresso do Porto no último ano”, sublinha o comunicado da Startup Genome, refere a autarquia.

O Porto está a afirmar-se como um dos principais polos de empreendedorismo da Europa, com um ecossistema de startups em franca expansão.

Ricardo Valente

Vereador vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal do Porto

“Com uma grande pool de talento tecnológico e um extenso pipeline de startups em estágio inicial, o valor do ecossistema de startups do Porto cresceu de forma impressionante em 53%, tornando-o um dos ecossistemas de crescimento mais rápido não só em Portugal, mas também na Europa”, frisa o cofundador e presidente da Startup Genome, Marc Penzel, citado em comunicado da câmara portuense.

Já o vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo assinala, por sua vez, o potencial da cidade para captar startups. “O Porto está a afirmar-se como um dos principais polos de empreendedorismo da Europa, com um ecossistema de startups em franca expansão”, sustenta Ricardo Valente. “Este sucesso é fruto do compromisso da cidade em criar um ambiente propício para as startups prosperarem, mas primordialmente ao nível do talento e da dedicação dos nossos empreendedores”, completa.

O Global Startup Ecosystem Report 2024 coloca ainda cidade entre os 35 melhores ecossistemas europeus em talento acessível.

De acordo com o município, o GSER é desenvolvido a partir de informações sobre ecossistemas de startups de todo o mundo, com dados de mais de 4,5 milhões de empresas em mais de 300 ecossistemas de inovação.

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Retalhista online Autodoc atinge volume de negócios recorde e quer contratar 150 em Portugal

O mercado nacional e Itália representam 14% das receitas do retalhista online alemão. O hub tech em Portugal já emprega cerca de 200 pessoas.

O retalhista online alemã Autodoc atingiu um volume de negócios “recorde” no ano passado, com uma subida de 16%, para mais de 1,3 mil milhões de euros e quer reforçar com mais 150 profissionais o seu centro tecnológico em Portugal.

“O talento português corresponde exatamente à nossa filosofia de transformação tecnológica de produtos e essa é a base da nossa operação aqui”, afirma Dmitry Zadorozhny, CEO da Autodoc e diretor-geral da Autodoc Portugal.

“Em Portugal queremos construir o próximo ecossistema para todo o setor de peças de automóvel. A qualidade do ensino superior em Portugal é elevada e congratulamo-nos pelo potencial da força de trabalho que o acompanha. Queremos elevar a liderança no setor tecnológico e construir uma abordagem de gestão madura para uma simbiose tecnológica de produto perfeita”, refere ainda, citado em comunicado.

A empresa registou vendas de 1.307,7 milhões de euros, mais 16% do que há um ano, com um EBITDA ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 134 milhões, uma subida de 31%.

Em Portugal, a empresa tem registado uma taxa de crescimento anual na ordem dos 29%, entre 2018 e 2023. No ano passado, o mercado nacional e Itália representam 14% das receitas. Em Portugal a empresa tem mais de 466 mil clientes, tendo registado mais e 300 mil encomendas no ano passado.

“O Tech Hub em Portugal contribuiu com desenvolvimentos importantes para impulsionar o crescimento da empresa”, destaca a empresa. O centro emprega cerca de 200 pessoas, 33% dos quais deslocalizados.

Um ano após a abertura do centro tecnológico, “prevê aumentar a equipa em cerca de 150 pessoas em 2024″, informa a retalhista online de peças e acessórios automóveis.

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Lidl cria recintos em Lisboa e Braga para adeptos verem o Euro 2024

  • + M
  • 11 Junho 2024

Além de uma zona de restauração, a marca vai promover diversas atividades e transmitir em direto jogos do campeonato europeu, onde se incluem as partidas de Portugal na fase de grupos.

O Lidl, enquanto patrocinador oficial do Euro 2024, vai criar recintos em Lisboa e Braga para os adeptos verem o campeonato europeu de futebol.

A iniciativa da marca de retalho tem como objetivo “criar experiências únicas e juntar milhares de adeptos, um dos pilares centrais do seu patrocínio ao campeonato europeu, salientando a sua oferta de produtos frescos com a máxima qualidade ao melhor preço, o seu compromisso de apoio ao desporto e a uma alimentação saudável, bem como a justiça e o trabalho em equipa“, refere-se em nota de imprensa.

Além de uma zona de restauração, estes “Lidl Euro Lounges” contam com diversas atividades, como matraquilhos humanos, jogos variados onde os presentes podem ganhar prémios ou viagens de balão de ar quente, através de um voo cativo. Sendo mês de Santos Populares, estes locais contam ainda com animação musical, como acontece com a banda Turb’o Baile, nos dias 22 de junho (em Braga) e 26 de junho (em Lisboa).

Em Lisboa, no Parque de Jogos 1º de Maio, no dia 16 de junho (das 13h30 às 24h) os adeptos podem assistir ao jogo da Sérvia contra Inglaterra, enquanto a 26 de junho (16h às 24h) podem torcer por Portugal no confronto com a Geórgia.

Já em Braga, numa localização central entre a Praça da República, a Praça de Agrolongo e a Praça do Pópulo, a iniciativa decorre no dia 18 de junho (16h às 24h) com a transmissão do primeiro jogo de Portugal contra a Chéquia e no dia 22 de junho (13h à 24h), com a transmissão da partida entre Portugal e Turquia.

O próximo Campeonato da Europa decorre na Alemanha entre 14 de junho e 14 de julho de 2024. No grupo F, Portugal vai enfrentar a Turquia, a Chéquia e a Geórgia.

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El Corte Inglés com faturação e lucros recorde em Portugal

Cadeia atinge cerca de 600 milhões de euros de faturação e lucros de 36 milhões no país. Globalmente, obtém os melhores resultados desde 2009.

O El Corte Inglés fechou o ano fiscal de 2023-2024 com 599 milhões de euros de faturação e lucros de 36 milhões, “os maiores de sempre” em Portugal. Globalmente, grupo fechou o exercício com 16.333 milhões de euros de volume de negócios e 359 milhões de euros de lucros.

“O destaque do exercício foi o crescimento de todas as áreas de retail, especialmente nos departamentos de moda e beleza e alimentação e restauração”, destaca o retalhista espanhol, em comunicado, sobre a evolução do negócio no mercado nacional.

Em Portugal a cadeia, que detém dois armazéns em Lisboa e Porto, fechou e fevereiro o ano fiscal do ano passado com 599 milhões de euros de faturação, uma subida de 5% face ao ano anterior. A operação no mercado português atingiu um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 59,6 milhões, mais 16 % que no ano anterior, tendo assinalado lucros de 36 milhões de euros, uma subida face aos 19,5 milhões no ano passado, até então os melhores resultados do grupo no país onde está presente há mais de duas décadas.

Globalmente, o Grupo El Corte Inglés faturou 16.333 milhões de euros, com o EBITDA de 1.081 milhões (+13,6%) e um resultado líquido operacional de 359 milhões de euros. Foram “os seus melhores resultados operacionais desde 2009, tendo crescido nas suas principais áreas de atividade”, refere o retalhista.

“Dos 16.333 milhões de euros faturados pelo Grupo, 12.845 milhões correspondem ao volume de negócios das áreas de retail. A empresa portuguesa participa com 599 milhões, que correspondem a um aumento de 5% relativamente ao ano anterior”, destaca o grupo.

“A área da moda continua a ser a mais destacada, com centenas de marcas internacionais e também portuguesas, além das marcas próprias do El Corte Inglés, muitas delas fabricadas em Portugal”, aponta o grupo, destacando ainda os “grandes crescimentos” nas áreas de alimentação e restauração “fruto dos investimentos na renovação dos espaços e no enriquecimento da oferta, tanto nas áreas Gourmet, como nos Supermercados e Restaurantes.

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NewsNow é lançado para a semana. Canais de informação avançam com mudanças

A CNN Portugal e SIC Notícias, canais que apresentaram novidades recentemente, encaram com expetativa e como "mais um concorrente" a chegada do novo canal da MediaLivre. A RTP3 preferiu não comentar.

Os canais de informação avançaram nestes últimos tempos com algumas mudanças nas suas grelhas e programações. Estas mudanças acontecem pouco antes da chegada ao mercado do NewsNow, o novo canal informativo da MediaLivre (ex-Cofina), que é lançado na próxima segunda-feira, dia 17 de junho, confirmou o +M. O canal vai ocupar a posição nove na grelha dos três operadores, Meo, Nos e Vodafone.

No caso da CNN Portugal — que diz estar “em condições de travar qualquer combate” — o canal da Media Capital apresentou uma grelha de televisão renovada, que entrou em vigor no dia 3 de junho, altura escolhida tendo em conta a aproximação de uma época “muito intensa” em termos informativos, segundo Nuno Santos, diretor da estação, com as eleições europeias, o Campeonato Europeu de Futebol, os Jogos Olímpicos, ou as eleições no Reino Unido.

Entre as novidades, está um conjunto de novos programas ao final de semana, um novo jornal às 19h que se prolonga depois pelo prime time, bem como um novo programa ao sábado mais virado para a atualidade internacional e novos conteúdos “daquilo que chamamos soft news, que no fundo são programas que estão ligados ao lazer e tempos livres”.

Nos espaços de análise e comentário, o canal da Media Capital destacou o regresso de Nuno Morais Sarmento e as estreias de José Luís Carneiro. Em modelo frente-a-frente passou-se a assistir a confrontos entre João Galamba e Carlos Guimarães Pinto. Todas as semanas, o canal conta ainda com o comentário e análise à situação política de Pedro Costa e Francisco Rodrigues dos Santos.

Mafalda Anjos e Rui Calafate também inauguraram um novo espaço de análise, às segundas-feiras (19h), chamado “Sem Agenda”. Já aos fins de semana, André Carvalho Ramos passou a apresentar “CNN em Foco”. Naquele que pretende ser uma “espécie de termómetro global”, a CNN também avançou com o programa “G7”, com Pedro Bello Moraes.

O canal criou também um novo programa das 9h às 10h da manhã, o “CNN Top Story”. “É um programa onde vamos lançar os conteúdos do dia, onde vamos lançar o dia informativo. E vamos fazê-lo a partir do nosso novo estúdio do Porto, com uma equipa que trabalha a Norte”, adiantou Nuno Santos, diretor da CNN Portugal, por altura da apresentação das novidades.

A SIC Notícias também implementou algumas alterações na sua programação recentemente. Desde 27 de maio é Ana Patrícia Carvalho a responsável pela “Grande Edição”, onde todos os dias, às 20h00, os telespetadores podem contar com “as notícias e as imagens que marcam, os protagonistas do dia, a análise independente e o debate de ideias numa grande edição de arranque da noite”.

Já Nelma Serpa Pinto passou a conduzir, a partir das 22h00, a “Edição da Noite”, com “uma nova imagem, mas com o compromisso de qualidade e rigor de sempre”, segundo um comunicado da estação que sublinha “as entrevistas que marcam e os painéis de comentário”.

Em breve, o canal de informação do grupo Impresa também deve apresentar mais novidades. Ao +M, Ricardo Costa já tinha revelado que surgiriam algumas novidades no canal “após as eleições” europeias, as quais disse, na altura, ainda não poder revelar.

Em outubro, a SIC Notícias também já se havia “transformado”, apresentando um novo logótipo e grafismo de antena e apresentando um novo site e uma nova app, bem como uma nova grelha. Um “rebranding” que, segundo Ricardo Costa, correu “muito bem”.

Canais de informação olham para chegada do NewsNow com expectativa

É mais um concorrente. A concorrência geralmente faz bem ao mercado e também nos faz bem, obriga-nos a olhar para o que fazemos, a pensar um pouco mais estrategicamente, e portanto é mais um canal que chega e será encarado como foram outros anteriores. Não há mais nenhuma diferença sobre isso, para além de já sermos muitos, é a única questão. Mas vamos olhar como olhámos para a chegada da CNN, as várias fases da TVI 24 ou da própria CMTV”, considera Ricardo Costa, diretor de informação do grupo Impresa.

Já por parte da CNN Portugal, Nuno Santos diz encarar a chegada deste novo canal “com a expectativa, curiosidade e atenção que todos os players nos merecem“.

Não falo por antecipação. Mas no nosso caso, estamos prontos. Quando chegámos há dois anos e meio, dissemos ao que vínhamos, ocupámos o nosso espaço, fizemos o nosso trabalho. E portanto, não olhamos para quem chega de soslaio, olhamos com a atenção que todos os players nos merecem”, reforçou em conversa com o +M na apresentação das novidades da CNN.

Questionada pelo +M, a RTP disse não quis fazer nenhuma declaração.

Na quinta-feira passada, a CNN Portugal foi líder entre os canais de informação, com um share de 2,8%, seguida pela SIC Notícias (2%), com os canais a ocuparem a quinta e sétima posição entre o total de canais com maior share. A RTP3 surge na 21ª posição, com 0,8%. Os dados são da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM).

Na média do mês de junho, a CNN apresenta um share de 2,4%, a SIC Notícias de 1,9% e a RTP3 0,6%. Já em termos de média anual, a CNN totaliza o mesmo share de 2,4%, enquanto a SIC Notícias e a RTP3 melhoram a sua quota para 2,1% e 0,7%, respetivamente.

Um novo canal que não surge “numa lógica combativa”

Por parte do NewsNow, Carlos Rodrigues garantiu que o seu lançamento não surge “numa lógica combativa”, mas antes de respeito pela concorrência. “Quanto maior for o vosso sucesso maior será o nosso desafio”, disse na apresentação do canal em maio.

O diretor-geral editorial da Medialivre e diretor da CMTV e agora também do Now referiu ainda que o canal não vai ser “uma televisão cinzenta ou domesticada” mas antes “o contrário disso”. “Não temos medo das notícias, de contar a verdade, dos poderosos, de dizer tudo o que interessa, doa a quem doer”, afirmou.

Não teremos os tudólogos a falar. De alguma forma, vamos tentar abrandar os ritmos mais emocionais e emotivos da política. Hoje em dia, o desafio de um canal de informação é contribuir para o esclarecimento do espectador, para que o espectador possa ter uma informação diferenciada e que não seja meramente uma futebolização do debate, quer sobre a política, quer sobre as grandes questões da sociedade. Esse também vai ser um dos efeitos do Now. Vamos, no fundo, procurar fazer serviço público através dessa alteração dos ritmos de informação”, explicou Carlos Rodrigues numa entrevista ao +M.

Vamos ter um projeto diferenciado, vamos ter protagonistas em antena e vamos ter notícias. São essas as três razões principais para acompanhar a emissão do Now“, garantiu também Carlos Rodrigues.

António Costa, Rui Rio e Fernando Medina são alguns dos nomes que vão integrar este conjunto de “protagonistas” do novo canal de notícias, que conta ainda com personalidades como o cardeal Américo Aguiar ou a ex-diretora-geral de saúde, Graça Freitas como comentadores.

O entretanto eleito eurodeputado pela Iniciativa Liberal (IL), Cotrim Figueiredo, a bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, e o ex-primeiro ministro e presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, são outras figuras que os telespectadores vão poder ver como protagonistas no novo canal.

Trazer de volta à televisão os “abstencionistas”, os públicos que se divorciaram dos canais clássicos, e atrair anunciantes que não cabiam na CMTV são os objetivos do canal que tem como máxima “Informação exata à hora certa”.

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Primavera Sound gerou 43,4 milhões de euros de impacto económico, menos 5 milhões que em 2023

Primavera Sound Porto gerou impacto de 43,4 milhões de euros e atraiu 100 mil visitantes que gastaram, em média,126,85 euros no recinto do festival.

Primavera Sound
Primavera Sound PortoGuilherme Costa Oliveira/CMP 28, maio 2024

O Primavera Sound Porto gerou menos cinco milhões de euros de impacto económico (43,4 milhões de euros) do que em 2023 (48,5 milhões de euros) que já tinha ultrapassado em 12,4 milhões de euros a edição de 2022. Apesar do tempo de chuva e do cancelamento de alguns concertos, o evento atraiu 100 mil visitantes.

Os cálculos resultam de um estudo do ISAG-European Business School e do Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICETFCVC). E que dá conta que os visitantes gastaram, em média, 126,85 euros no recinto do festival. os residentes fora da Área Metropolitana do Porto (AMP) ou no estrangeiro realizaram uma despesa média diária de 397,87 euros na cidade.

Estes dados foram calculados com base nas despesas de alojamento, refeições, cultura/lazer, viagens e deslocações na cidade, entre outros gastos dos visitantes.

De acordo com o mesmo estudo, 14,1% dos festivaleiros é estrangeiro, com maior predominância espanhola (18,7%). Seguem-se depois os visitantes ingleses (14,0%), brasileiros (12,3%), franceses (7,6%), alemães (4,7%) e italianos (4,7%).

O alojamento foi a despesa mais significativa (117,74 euros diários) com 29,8% dos inquiridos deste estudo a preferiram pernoitar em unidades hoteleiras portuenses. Os visitantes permaneceram uma média de três noites na cidade Invicta. Já as despesas com restauração atingiram uma média de 51,53 euros, e de 39,64 euros na área da cultura/lazer.

“Entre os visitantes internacionais e os residentes fora da AMP, que representaram 37,2% da amostra, 91,8% deslocaram-se ao Porto propositadamente para assistir ao festival”, indica o estudo.

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Cuatrecasas assessora startup na captação de 6 milhões para app Oscar de serviços domésticos

A startup nasceu em 2019 e associa tecnologia na disponibilização de uma multiplicidade de serviços B2C, ou seja, focados no consumidor final.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente a startup portuguesa detentora da aplicação Oscar, a operar na área dos multisserviços domésticos, numa ronda de investimento que juntou €6 milhões e que servirá para impulsionar a expansão internacional.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada pelos advogados da área de Societário e M&A Vasco Bivar de Azevedo e Pedro Sousa Gonçalves, especializados em Venture Capital, integrando a advogada Sofia Marques de Aguiar.

A startup nasceu em 2019 e associa tecnologia na disponibilização de uma multiplicidade de serviços B2C, ou seja, focados no consumidor final. Ao todo, são mais de 150 serviços de manutenção, limpeza, lavandaria e beleza a preço fixo. Através de algoritmos, a aplicação liga os clientes a prestadores de serviços até 30 minutos.

O valor captado na ronda de investimento servirá para impulsionar a expansão internacional da aplicação Oscar, a operar na área dos multisserviços domésticos.

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Melo Alves estabelece acordo de cooperação com sociedade de advogados LS em Macau

A Melo Alves proporcionará formação à LS em vários domínios jurídicos em Portugal, reforçando assim a profissão de advogado em Macau e em Portugal.

A Melo Alves assinou um acordo de cooperação em Macau com a LS Advogados, formalizado por Jorge Chang sócio da Melo Alves e responsável pela Asian Desk, e por Liu Xiaocui e Song Xiaoyong, dois sócios do escritório de advogados LS.

A Melo Alves proporcionará formação à LS em vários domínios jurídicos em Portugal, reforçando assim a profissão de advogado em Macau e em Portugal.

Nos termos do acordo, as duas partes prestarão serviços de apoio jurídico, trocarão informações e documentos jurídicos e realizarão intercâmbios comerciais no domínio das profissões jurídicas entre os dois locais.

“O objetivo da assinatura deste acordo é fortalecer a parceria, melhorar ainda mais os serviços e a experiência do cliente, e fornecer serviços profissionais de alta qualidade, abrangentes e convenientes aos clientes de Macau e Portugal que necessitam de serviços jurídicos”, segundo comunicado do escritório.

Jorge Chang mantém uma ligação forte a Macau de onde é natural e onde estabeleceu relações com colegas e clientes. A LS está localizada na Região Administrativa Especial de Macau e prestar serviços jurídicos locais nas seguintes áreas de referência: o direito civil, o direito comercial, o direito penal, o direito administrativo, o direito de propriedade intelectual, entre outras. Com o apoio em Macau, a matriz de boutique da Melo Alves mantém-se em todas as áreas do Direito.

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Volume de negócios na indústria sobe 7,3% em abril

Volume de negócios na indústria registou uma subida homóloga de 7,3% em abril, depois de ter afundado 12% no mês anterior. INE diz que resultado é indissociável da diferença do número de dias úteis.

Depois de ter afundado 12% em março, o volume de negócios na indústria em Portugal voltou a ganhar fôlego, tendo crescido 7,3% em abril, face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“A dinâmica tão distinta dos resultados nestes dois meses é indissociável da diferença do número de dias úteis. Em 2024, abril teve 21 dias úteis e março 20, enquanto em 2023 foram 18 e 23 dias úteis, pela mesma ordem”, justifica o gabinete de estatística. Já na comparação em cadeia, isto é, em termos mensais, o volume de negócios na indústria subiu 1,1% em abril, salienta o INE.

Sem o agrupamento de energia, o volume de negócios cresceu 6,9% em abril, face ao período homólogo e depois do tombo de 12,6% em março.

O instituto adianta ainda que as vendas para o mercado nacional aumentaram 3,9% (contra os -10,7% em março), contribuindo com “2,4 pontos percentuais para a variação do índice total”, enquanto as vendas para o mercado externo “passaram de uma redução de 13,9% em março, para um crescimento de 13% em abril, tendo contribuído com 4,9 pontos percentuais”.

Por agrupamentos, os bens intermédios cresceram 2,5% em abril (contra -16,5% em março), tendo contribuído com 0,8 pontos percentuais para a variação do índice, enquanto os bens de consumo e a energia cresceram 9,8% e 9%, respetivamente, (-10,1% e -9,6% em março), contribuindo com 4,6 pontos percentuais para o índice. Já os bens de investimento dispararam 11% em abril, após a quebra de 8,7% no mês anterior, tendo contribuído com 1,9 pontos percentuais.

Quanto emprego, remuneração e horas trabalhadas estes “registaram variações homólogas de, respetivamente, 0,2% e 6,2% e 9,3% em abril (-0,2%, 6,8% e -8,5% no mês precedente)”, remata o instituto.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h42)

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Ministério da Educação acusa anterior Governo de falta de planeamento nas creches. Estão “em falta mais de 19.600 lugares”

"É grave e incompreensível a ausência de planeamento", diz o Ministério da Educação, estimando que "estarão em falta mais de 19.600 lugares" para assegurar as creches gratuitas.

O Ministério da Educação acusa o anterior Governo de não acautelar “a criação de vagas suficientes no pré-escolar para acomodar crianças que já beneficiaram do acesso gratuito à creche”, referindo que estão “em falta mais de 19.600 lugares”. A tutela vai criar um grupo de trabalho em conjunto com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, para apresentar até ao final deste mês um “plano de ação” para garantir a gratuitidade das creches.

É grave e incompreensível a ausência de planeamento por parte do Governo anterior, que não previu a necessidade de criação de milhares de vagas na educação pré-escolar, de modo a acomodar o aumento de procura por parte de crianças às quais já foi garantido o acesso gratuito à creche”, afirma o Ministério da Educação, em comunicado, indicando que após tomar posse consultou os serviços do Governo, bem como os parceiros dos setores social e privado para aferir a capacidade de resposta.

Em face disto, “o Governo concluiu que a rede existente é insuficiente para o aumento da procura na educação pré-escolar para crianças com 3 anos, havendo o risco de milhares de crianças e famílias ficarem sem resposta”, lê-se. De acordo com as estimativas iniciais, em setembro deste ano “29.000 crianças concluirão o ciclo de frequência em creches, por terem atingido os 3 anos“, pelo que “em falta mais de 19.600 lugares” para assegurar a universalização da educação pré-escolar.

A tutela liderada por Fernando Araújo anuncia que vai criar um grupo de trabalho em conjunto com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, tendo em vista realizar “um diagnóstico detalhado da rede existente de estabelecimentos de creche e de jardim de infância” bem como apresentar um “plano de ação que garanta a gratuidade na educação pré-escolar em 2024/2025 para as crianças abrangidas pelo programa Creche Feliz” até ao final deste mês.

Este grupo de trabalho vai também ficar encarregue de, até novembro deste ano, propor “uma estratégia que assegure a continuidade na transição da creche para a educação pré-escolar e a qualidade pedagógica para as crianças entre os 0 e os 6 anos“.

O atual Executivo decidiu facilitar o acesso a creches gratuitas no setor privado. A partir de agora, os pais passam a ter direito a creche a custo zero no privado, quando não houver vagas na rede social e solidária na área da sua freguesia de residência. Até agora, os pais só podiam candidatar-se a uma vaga gratuita nas creches privadas se não existisse disponibilidade na rede social ou solidária no concelho de residência ou de trabalho da família, o que dificultava as deslocações das famílias.

(Notícia atualizada)

 

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Portugal é o quinto país da UE com maior peso das pensões no PIB

O gasto com pensões tem vindo a aumentar fruto do envelhecimento da população. Mais de 27% da população da União Europeia era pensionista, em 2021.

Portugal é um dos países da União Europeia onde as pensões de velhice e sobrevivência mais pesam no Produto Interno Bruto (PIB). O país surge quinta posição entre os 27 países do bloco europeu onde estas prestações sociais mais pesaram no PIB, em 2021, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo gabinete de estatísticas europeu.

Os países da União Europeia gastaram 1.882 mil milhões de euros com o pagamento de pensões, em 2021, o equivalente a 12,9% do PIB, revela o Eurostat. Apesar dos gastos com estas prestações para a velhice terem aumentado 2,8%, face a 2020, o peso no PIB foi 0,7 pontos percentuais inferior a 2020, ano em que se situou em 13,6%. Esta redução poderá ser justificada com a travagem da economia no ano da pandemia.

No caso português, as pensões de velhice e sobrevivência representaram 14,2% do PIB do país em 2021. Apenas Grécia (16,4%), Itália (16,3%), Áustria (15%) e França (14,9%) apresentaram percentagens superiores a Portugal.

Em sentido oposto, a Irlanda, com um peso das pensões de 4,5% do PIB, Malta (6,4%), Hungria (7%) e Lituânia (7,1%) são os países onde o esforço para pagar pensões é menor.

Com o envelhecimento da população, o número de pessoas a receber pensão tem vindo a aumentar, uma evolução que apenas terá tendência a aumentar nas próximas décadas. Em 2021, 27,2% da população da União Europeia eram pensionistas.

As pensões de velhice representaram 79,9% de todos os gastos com estas prestações sociais e equivaliam a 80,3% dos beneficiários. Já as pensões de sobrevivência eram a segunda maior categoria, sendo responsáveis por 12% destas despesas e 21,3% dos beneficiários, seguidas pelas pensões de incapacidade (7,9% dos gastos e 12,2% dos beneficiários) e, por fim, pelas pensões de desemprego (apenas 0,2% dos gastos e 0,1% dos beneficiários), detalha o Eurostat.

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Euribor a três meses cai para novo mínimo desde agosto

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

A taxa Euribor desceu a três meses para um novo mínimo desde 3 de agosto de 2023 e subiu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

A taxa Euribor desceu esta terça-feira a três meses para um novo mínimo desde 3 de agosto de 2023 e subiu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

Com estas alterações, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que baixou para 3,739%, ficou abaixo da taxa a seis meses (3,751%) e acima da taxa a 12 meses (3,728%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, avançou para 3,751%, mais 0,003 pontos, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou para 3,728%, mais 0,003 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu, ao ser fixada em 3,739%, menos 0,004 pontos e um novo mínimo desde 03 de agosto, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

O BCE desceu na semana passada as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

A média da Euribor em maio desceu em todos os prazos, mas mais acentuadamente do que em abril e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em maio desceu 0,073 pontos para 3,813% a três meses (contra 3,886% em abril), 0,052 pontos para 3,787% a seis meses (contra 3,839%) e 0,021 pontos para 3,681% a 12 meses (contra 3,702%).

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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