Dono da CIN desconfia do projeto Banco de Fomento, critica a “falta de coragem” no país e afasta-se do poder em Lisboa: “Não vou lá levar nem buscar nada", afirma João Serrenho.
O presidente executivo da CIN, João Serrenho,
critica os empresários que gostam de estar “muito próximos do Governo”, considerando o compadrio “o maior vício” do país. E
conta porque ficou “em brasa” na última vez em que resolveu aceitar um convite para ir ao Ministério da Economia.O líder da multinacional de tintas e vernizes da Maia
revela a sua descrença quanto ao projeto do Banco de Fomentoe mostra-se ainda desgostoso com a “falta de rigor e de capacidade de organização” do país. Se fosse ministro da Economia, que dossiês atacava na primeira semana? Primeiro, não vou para ministro da Economia. Se fosse, pegava-me logo com toda a gente em cinco minutos. Aquilo não tem explicação. São estruturas que se autoalimentam e, depois, são muito arrogantes. É muito complicado. Eu não vou a
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