No ano em que celebram os 30 anos, Inês Sequeira Mendes, líder da Abreu Advogados, sublinha que estão cientes dos desafios e que se sentem preparados para liderar as respostas para os mesmos.
Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, considera que 2022 foi um ano tão desafiante como imprevisível. Ainda assim, admite que para o escritório foi um ano “positivo”, “pleno de inovação” e “crescimento”.
No ano em que celebram os 30 anos, Inês Sequeira Mendes sublinha que estão cientes dos desafios e que se sentem preparados para liderar as respostas para os mesmos. “2023 será um ano especial para a Abreu”, sublinha.
Que balanço faz do ano de 2022?
À semelhança dos últimos dois anos, 2022 foi tão desafiante quanto imprevisível. Começou com otimismo moderado, fruto do anunciado controlo da pandemia de Covid-19, mas voltou rapidamente a ser marcado pela incerteza e inquietude, devido à eclosão da guerra na Ucrânia.
Apesar das adversidades, do ponto de vista da Abreu Advogados, 2022 foi um ano positivo, pleno de inovação e de crescimento.
Fomos considerados pelo Financial Times uma das sociedades mais inovadoras da Europa e as nossas equipas obtiveram centenas de reconhecimentos por parte de diretórios internacionais credíveis e relevantes. Reforçámos várias áreas de prática e apostámos cada vez mais em projetos pioneiros, tendo a Abreu sido a primeira sociedade de advogados portuguesa a realizar um evento no Metaverso, com o lançamento de um livro que lhe é inteiramente dedicado.
Na área da sustentabilidade, que se assume há muito como um dos nossos pilares estratégicos, lançámos o nosso relatório referente a 2020 e 2021, com todos os indicadores e iniciativas nesta área, e assumimos vários compromissos relevantes, nomeadamente quanto à igualdade de género e à saúde mental dos nossos colaboradores.
Quais são as expectativas para o setor da advocacia em 2023?
O setor da advocacia tem demonstrado capacidade de responder da melhor forma aos cenários mais voláteis. Acredito que essa apetência se irá manter apesar da dupla emergência – de saúde pública e político-militar – que experimentamos.
A preparação do próximo ano foi um exercício complexo, mas também enriquecedor e interessante. A par da emergência, vivemos num período de transições simultâneas, que contribuirão para formatar o modo como viveremos nas próximas décadas. A transição energética – estimulada pela necessidade de agilizar a independência europeia dos combustíveis fósseis russos – e a transição digital – que abre uma pluralidade de possibilidades nos mais variados setores – não parecem augurar retrocessos. Teremos que estar despertos para as oportunidades e os desafios que se nos colocam e antecipá-los sempre que possível.
Realidades que não passavam de curiosidades experimentais, como o metaverso, ganham hoje uma relevância crescente, e novos conceitos estruturantes, como o de sustentabilidade, permitem antever uma nova economia, reclamada por novos consumidores e que convoca as empresas para a participação e mesmo para a redefinição.
E em termos de volume de negócios do escritório?
Apesar do contexto adverso, tivemos uma faturação recorde de 37,8 milhões de euros em 2021, com uma subida de 14% face a 2020. Registamos uma tendência de crescimento sustentado há muitos anos, fruto da enorme qualidade e da forte capacidade de superação e de adaptação de todos os que connosco trabalham. Estando cientes das incertezas, e por isso manteremos o rumo, o foco, e o otimismo. Temos uma equipa cada vez mais coesa e qualificada, que nos permite assegurar com confiança o melhor acompanhamento e assessoria aos nossos clientes.
Também estamos cientes dos desafios, mas sentimo-nos preparados para liderar as respostas a dar-lhes. 2023 será um ano especial para a Abreu: cumpriremos 30 anos de serviço aos clientes, à justiça e ao direito. Iremos procurar celebrá-lo com a alegria e a criatividade do primeiro dia, demonstrando em simultâneo toda a experiência que acumulámos em cada um dos dias que se lhe seguiram.
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“Estando cientes das incertezas e por isso manteremos o rumo, o foco e o otimismo”, diz Inês Sequeira Mendes
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