Fixar preços ou margens nos combustíveis “é regressar a um passado que não teve bons resultados”, diz Catrogapremium

Conhecedor do setor da energia, Catroga vê no Terminal de Sines potencial de expansão e desenvolvimento perante esta crise energética que a UE vive. E pede uma diminuição dos impostos.

O ex-membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP (onde esteve durante 15 anos), sendo representante dos chineses da estatal China Three Gorges (CTG) durante dois dos cinco mandatos, defende que o Estado português, em coordenação com os países europeus, deve baixar a carga fiscal que incide sobre a energia. Afastado da política após ter ajudado Pedro Passos Coelho em vários dossiês entre 2011 e 2014, Eduardo Catroga atribui, em entrevista ao ECO publicada esta quarta-feira, "a fatia de leão do nível exagerado do preço da energia" ao Estado, através dos impostos que cobra. Para compensar a receita fiscal perdida, Catroga sugere uma coordenação europeia com compensação transitória. O antigo ministro das Finanças defende ainda que o "regresso a fixações de preços ou de margens" nos

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