De cheque em chequepremium

Ao contrário do primeiro-ministro que pode dar-se ao luxo de manifestar a sua irritação sem mais, ao cidadão comum descontente resta votar com os pés e pôr-se a andar daqui para fora.

O Governo anunciou mais um apoio extraordinário. Salvo erro, porque a contagem começa a ser difícil de fazer, será o quarto apoio extraordinário de 2022 dirigido às famílias. Desta feita, trata-se de um cheque de 240 euros, em véspera de Natal, para um universo de mais de um milhão de famílias. A exemplo de outros anteriores, também este cheque procurará compensar os efeitos da inflação, ainda que o verbo “compensar” constitua cada vez mais um equívoco. Não só os 240 euros não repõem o poder de compra que a generalidade das famílias perdeu em 2022 e perderá em 2023, como também nada contribuem para reduzir o nível geral de preços. De qualquer forma, mal (também) não faz e dinheiro devolvido aos contribuintes é bem-vindo. Dinheiro no bolso dos contribuintes faz falta. Em Portugal, o Estado

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