Os portugueses não querem uma campanha eleitoral selvagem, onde a política demagógica da catástrofe invada os ouvidos nacionais com o vírus da ansiedade e do medo.
A anatomia da crise política tem agora uma nova face no ressurgimento da crise pandémica. Claro que nada tem a ver com nada, uma vez que de acordo com a inteligência política da terra uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Parece que o mito urbano de que a pandemia tinha terminado não seria um mito, mas a revelação das superiores qualidades do Governo, a organização do Almirante, a obediência dos portugueses, enfim, a maravilha da Europa. É muito perigoso quando se confunde um desejo com a realidade. Quem provoca a crise política sabe muito bem que a crise pandémica estava iminente perante as amenidades do Inverno. Não só cometem o erro de interromper a legislatura por dissidências profundas que envergonham os puristas, como se apresentam agora surpreendidos com o salto cósmico da
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