Indústria do futebol rende 268 milhões de euros ao Estado

Receitas do futebol profissional superaram pela primeira vez 1.000 milhões de euros. Estudo da EY estima contributo de 0,25% para o PIB e faz contas a empregos, salários e transferências de jogadores.

A indústria do futebol pagou 268 milhões de euros ao Estado na última época desportiva. Entre IRS, Segurança Social, IRC e outros impostos, as contribuições fiscais subiram 18%, equivalente a 40 milhões de euros adicionais, face à temporada anterior, com a primeira divisão (Liga Portugal Betclic) a concentrar 89% do impacto fiscal apurado pela EY na 8ª edição do Anuário do Futebol Profissional Português.

De acordo com este relatório, que retrata o impacto económico, cultural e social da indústria, o volume de negócios agregado destas sociedades desportivas ascendeu a 1.073 milhões de euros na época 2023-24, chegando pela primeira vez na história aos dez dígitos. A Liga Portugal, que recentemente deixou de ser liderada por Pedro Proença, registou o novo ano consecutivo de resultados positivos: 29 milhões em receitas e lucros de 774 mil euros.

Fonte: Liga Portugal | Nota: sociedades desportivas ordenadas por ordem decrescente de acordo com as receitas de direitos audiovisuais

Apesar de a estimativa de contributo para o PIB português ter descido de 667 para 662 milhões de euros, no estudo apresentado esta quinta-feira no Porto, o country managing partner da EY, Miguel Farinha, salientou ter sido um valor equivalente a cerca de 0,25% da riqueza nacional – e “contribui para uma taxa de crescimento anual composta de 8% desde a época 2019-20, o que reflete a resiliência e a afirmação do setor”.

“Os dados sublinham o peso crescente do futebol profissional na economia nacional, o que deve servir de referência ao poder político, a quem cabe um papel relevante na garantia de condições justas para assegurar a competitividade do setor”, sublinha Helena Pires, presidente interina da Liga Portugal, completando que esta indústria é atualmente “mais sólida e coesa” e “investe na formação de mais e melhores quadros, desde a base até ao topo”.

Fonte: Liga Portugal | Nota: não estão incluídos os dados de emprego do Länk Vilaverdense por falta de informação

A estrutura organizadora e as sociedades que disputam as provas profissionais asseguram mais de 4.000 empregos. O destaque vai para a primeira divisão (73% do total), com 989 jogadores, 322 treinadores e 1.928 funcionários afetos às áreas de suporte, gestão e administração. Incluindo nas contas também a Liga Portugal e a prova secundária, de uma época para a outra, os salários pagos dispararam de 364 para 424 milhões de euros, com a ‘fatia de leão’ (70%) a ficar no bolso dos futebolistas.

Transferências com saldo de 151 milhões

O 8ª Anuário do Futebol Profissional Português faz também as contas ao mercado de transferências, com 377 jogadores a entrarem e 364 a saírem, num saldo positivo de 151 milhões de euros. Se, por um lado, diminuiu (-1 p.p.) o peso dos negócios entre as sociedades desportivas da Liga Portugal Betclic e ainda mais (-2 p.p.) os que vieram da Liga Portugal 2 Meu Super, continuou a aumentar o peso das transações com ativos provenientes de campeonatos estrangeiros (+3 p.p.).

Segundo o balanço apresentado neste estudo da EY, em 2023-24 foram transferidos 230 jogadores da Liga Portugal Betclic para ligas estrangeiras (63% do total), o que “comprova a internacionalização do futebol português”. As saídas desses futebolistas para outros países ascenderam a 361 milhões de euros, correspondendo a 90% do valor global. Sem surpresa, o verão foi o período mais ativo: concentrou 75% de todas as saídas da época 2023-24.

A centralização dos direitos audiovisuais prevista para 2028 aumentará a relevância económica do futebol, que se tornará ainda mais competitivo a nível internacional.

Miguel Cardoso Pinto

Partner da EY

Do relvado para as bancadas, houve mais 10% de adeptos a ‘ir à bola’, num total de 4,2 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões para verem jogos da principal prova nacional, conquistada pelo Sporting Clube de Portugal. Com uma progressão de 15 pontos percetuais em relação à temporada anterior, a ocupação média subiu para 66% na Liga Betclic, muito acima da percentagem (23%) verificada na prova secundária e que teve o Clube Desportivo Santa Clara como vencedor.

Miguel Cardoso Pinto, partner da EY e líder da área de Strategy and Transactions, contextualiza que “as mais de 4 milhões de presenças nos estádios recordam que não estamos a falar apenas de um jogo, mas de união, cultura, economia e inovação”. Porém, citado em comunicado, o especialista frisa que a centralização dos direitos audiovisuais prevista para 2028 fará o setor “aumentar a sua relevância económica e tornar-se ainda mais competitivo a nível internacional”.

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Lucros da banca em Portugal sobem 13% para recorde de 6,3 mil milhões em 2024

Menos custos e malparado, mais lucros e depósitos: assim foi o ano de 2024 para a banca portuguesa. Nem tudo foi positivo: o rácio de transformação voltou a cair.

Os lucros dos bancos em Portugal subiram 13% para um valor recorde 6,323 mil milhões de euros em 2024, um ano marcado pela inversão das taxas de juro, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

No final do ano passado, o sistema bancário português apresentava uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) de 15,2%, 0,4 pontos percentuais acima de 2023.

Vários fatores contribuíram para o lucro histórico da banca portuguesa no ano passado, incluindo os rendimentos gerados pelos juros e pelas comissões, mas também a reversão de provisões e imparidades, entre outros fatores.

Por outro lado, os bancos mantiveram-se os custos relativamente controlados, com o rácio cost-to-income a subir ligeiramente para os 39,7%, mais 2,7 pontos percentuais do que um ano antes, mas quase 20 pontos percentuais abaixo dos níveis registados em 2020.

No que diz respeito à qualidade dos ativos, o rácio de crédito malparado voltou a cair, atingindo os 2,4% em dezembro, 0,3 pontos percentuais abaixo do ano anterior.

Ainda assim, nos balanços dos bancos ainda permaneciam 7,8 mil milhões de euros em empréstimos não produtivos, menos 700 milhões face há um ano. Os empréstimos tóxicos líquidos de imparidades ascendiam a 3,48 mil milhões.

Os indicadores do sistema bancário português mostram ainda que, embora o ativo total dos bancos tenha crescido dos 442,2 mil milhões em 2023 para os 467,8 mil milhões em 2024, o peso dos ativos dos bancos em relação ao PIB caiu ligeiramente para 164,2%.

Os depósitos de clientes representavam 73,9% dos ativos dos bancos, o que corresponde a uma subida de 1 ponto percentual em termos anuais.

O rácio de transformação dos bancos voltou a cair, traduzindo os desafios de os bancos colocarem a liquidez na economia em termos de crédito concedido: baixou de 78% em 2023 para 75% no ano passado.

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Zelensky diz que a Rússia “não quer qualquer tipo de paz”

  • Lusa
  • 27 Março 2025

O Presidente ucraniano manifestou o seu ceticismo relativamente à disponibilidade de Moscovo para um processo de paz após uma cimeira em Paris.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta quinta-feira estar convencido de que “a Rússia não quer qualquer tipo de paz”. Zelensky manifestou o seu ceticismo relativamente à disponibilidade de Moscovo para um processo de paz após uma cimeira em Paris que reuniu cerca de 30 países aliados de Kiev e que durou mais de três horas no Palácio do Eliseu, em Paris.

A cimeira teve como objetivo finalizar as garantias de segurança para Kiev, incluindo uma possível mobilização militar europeia no âmbito de um futuro acordo de paz com a Rússia, o que continua a ser altamente hipotético.

“A Ucrânia teve a coragem de aceitar um cessar-fogo incondicional. Não houve resposta russa, mas novas condições [estabelecidas por Moscovo] e intensificação dos ataques” na Ucrânia, resumiu a situação o Presidente francês, Emmanuel Macron, aproveitando para se associar às críticas de Zelensky.

A Rússia finge abrir negociações para desencorajar o adversário e intensificar os ataques”, denunciou Macron. Sob pressão norte-americana, Kiev concordou, em 11 de março, com uma cessação de combates por 30 dias.

Na terça-feira, após negociações na Arábia Saudita, mediadas por Washington, foi anunciado um acordo para levar, sujeito a condições, a uma trégua no Mar Negro e a uma moratória sobre ataques contra instalações energéticas.

Contudo, como condição para prosseguir à mesa das negociações, Moscovo quer o levantamento das restrições às exportações agrícolas russas, uma ideia apoiada pela Casa Branca.

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SOS Voz Amiga e Samsung lançam campanha de sensibilização

  • + M
  • 27 Março 2025

O programa permite à SOS Voz Amiga prestar o seu serviço em mais 29 idiomas. O lançamento é acompanhado por uma campanha que irá comunicar, em várias línguas, a disponibilidade da linha de apoio.

A Associação SOS Voz Amiga vai passar a prestar o seu serviço em mais 29 idiomas, graças ao programa Saved in Translation, lançado através de uma parceria com a Samsung para utilizar a tradução em tempo real da Galaxy AI.

O lançamento do programa é acompanhado por uma campanha de sensibilização que irá comunicar, em várias línguas, a disponibilidade da linha de apoio. Com criatividade da Uzina, a mesma marca presença em digital e em autocarros em Lisboa e Porto, tendo o planeamento de meios ficado a cargo da Starcom (OOH) e da Cheil (digital).

Com a iniciativa, a Samsung e a SOS Voz Amiga “unem inovação e solidariedade para criar um impacto positivo na sociedade, assegurando que ninguém fica sem apoio por causa de uma barreira linguística“, refere-se em nota de imprensa.

Com esta parceria, damos um passo essencial para tornar a nossa linha de apoio mais inclusiva e acessível. O aumento do número de imigrantes em Portugal impõe a necessidade de adaptação dos nossos serviços, assegurando que ninguém seja deixado para trás devido a barreiras linguísticas ou falta de recursos. A tecnologia da Samsung permite-nos oferecer um suporte mais eficaz a quem mais precisa, sem que a língua seja um obstáculo”, diz Francisco Paulino, Presidente da SOS Voz Amiga, citado em comunicado.

“Se a pandemia já nos tinha obrigado a uma adaptação tecnológica, quando os nossos voluntários passaram a fazer o atendimento a partir de suas casas, agora estes equipamentos cedidos pela Samsung representam um salto tecnológico ainda maior, que nos permitirá continuar a acompanhar a evolução da sociedade”, acrescenta.

Já Nuno Parreira, general manager da Samsung Portugal, refere que, com esta parceria, a Samsung “reforça o seu compromisso de tornar a IA acessível para todos, neste caso garantindo que, através dela, mais pessoas podem ter acesso ao apoio emocional de que precisam, sem obstáculos linguísticos“.

“Depois de a Samsung ter anunciado, no final no ano passado, o lançamento da Galaxy AI em português de Portugal, para tornar IA acessível a todos, esta parceria vai procurar reduzir um entrave ao acesso a apoio emocional, promovendo a inclusão e a acessibilidade à tecnologia para todos os utilizadores“, acrescenta.

No âmbito da iniciativa, a Samsung equipou a SOS Voz Amiga com 60 smartphones com Galaxy AI, permitindo que os voluntários utilizem a funcionalidade Tradução em Tempo Real para traduzir chamadas de forma instantânea e em tempo real, “garantindo um serviço verdadeiramente ao alcance de qualquer pessoa em Portugal, independentemente do idioma que fale”.

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Câmara de Matosinhos é a mais transparente do país pelo 2.º ano consecutivo

Matosinhos e Lousada são as câmaras mais transparentes do país, segundo o ranking nacional da plataforma Dyntra. Seguem-se Águeda e Cascais no 3.º e 4.º lugares, respetivamente.

Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e presidente da ANP- Associação Nacional de MunicípiosRicardo Castelo/ECO

A Câmara Municipal de Matosinhos é a mais transparente do país pelo segundo ano consecutivo, anunciou esta quinta-feira a autarquia liderada por Luísa Salgueiro. Segundo a plataforma internacional Dyntra – Dynamic Transparency Index, Matosinhos não só ocupa o primeiro lugar do pódio, a par do município de Lousada, como também reforçou a classificação. Águeda e Cascais ocupam o terceiro e quarto lugar, respetivamente.

“No Congresso da Transparência Municipal, promovido pela plataforma internacional Dyntra, Matosinhos voltou a ocupar o primeiro lugar do pódio, desta vez com uma classificação ainda melhor: 93,5% contra os 85,6% do ano passado“, detalha o município socialista. Este evento aconteceu esta semana, no Centro Cultural de Montargil, no concelho de Ponte de Sor.

Este resultado contraria uma certa narrativa, cada vez mais presente, de que a atividade das autarquias é obscura ou envolta em opacidade. Em Matosinhos, não é!

Luísa Salgueiro

Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos

O ranking da transparência da Dyntra avalia 139 indicadores que se dividem em grandes eixos, desde a transparência autárquica, passando pela participação e colaboração cidadã, transparência económico-financeira, contratação pública, urbanismo e obras públicas até dados abertos.

“Este ano, ex aequo ficou também Lousada, com Águeda (88.49%) e Cascais (87,77%) a completarem o pódio”, adianta o município.

Transparência Económico-financeira (95,65%), a Participação Cidadã (94,44%), os Contratos e Subvenções (93,75%) e Open Data (100%) foram as áreas em que a câmara de Matosinhos se destacou.

“Este resultado demonstra que tudo o que fazemos é do conhecimento da população”, assinala Luísa Salgueiro, também presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP).

Para a autarca socialista, “este resultado contraria uma certa narrativa, cada vez mais presente, de que a atividade das autarquias é obscura ou envolta em opacidade. Em Matosinhos, não é!”. Luísa Salgueiro assegura que população tem disponível para consulta variada informação desde projetos até planos em vigor.

Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida

Também o presidente da câmara de Águeda, Jorge Almeida, se manifesta satisfeito com o terceiro lugar no pódio com uma pontuação de 88,49% com 123 dos 139 indicadores que são avaliados neste ranking. “Este é um resultado que traduz a cultura de transparência municipal, de excelência e de rigor, que permitem aos aguedenses e todos os cidadãos terem acesso a informação e conhecer melhor tanto a câmara como os processos administrativos”, sublinha Jorge Almeida.

Em quarto lugar ficou Cascais com uma percentagem de transparência de 87,77%. “Estes prémios são o reconhecimento do importante trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos, no âmbito da promoção da transparência municipal, destacando-se a criação do departamento de transparência e qualidade, e a aposta estratégica na implementação de um Sistema de Gestão Anticorrupção“, assinala a autarquia liderada por Carlos Carreiras.

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“Não há política pública que resolva o problema da habitação sem a participação de todos”

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  • 27 Março 2025

A Secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, defendeu que o sucesso de qualquer medida dependerá sempre do envolvimento de Governo, entidades públicas e privadas.

Foi a convidada especial num almoço que decorreu esta semana em Lisboa, uma iniciativa da Associação para o Desenvolvimento da Engenharia – PROFORUM, que regularmente organiza estes encontros entre os seus associados e especialistas em temas relacionados com o setor da construção e da engenharia. Numa participação em que fez um balanço dos 11 meses de trabalho, período em que conduziu alguns dos dossiês ‘quentes’ da habitação, Patrícia Gonçalves Costa, Secretária de Estado da Habitação, assegurou, perante uma plateia de empresários, que apesar de o Governo se encontrar em gestão, fará os possíveis para que os diplomas e projetos já aprovados, e até alguns que ainda aguardam luz verde final, continuem a avançar.

Patrícia Gonçalves Costa, Secretária de Estado da HabitaçãoFernando Bento

Ainda assim, confirmou a governante à margem deste almoço, “temos muitos diplomas preparados, tanto de portarias como de decretos-lei, ou até em leis, que não poderão avançar em sede de governo de gestão”. Neste contexto, explica, o Governo só pode avançar com aquilo que seja estritamente inadiável, e serão os ministros, em Conselho de Ministros, “a decidir sobre quais são aqueles que têm características para que possam ainda ser aprovados”. É o caso, exemplifica, dos pedidos de compensação aos senhorios que visa simplificar o processo de prova da isenção de IMI, tema que fundamentou como inadiável, na expectativa de que possa seguir em frente. A principal alteração, como revela a Secretária de Estado, é que os senhorios não tenham de fazer prova prévia da isenção de IMI para terem acesso ao apoio às rendas. “Fundamentámos no sentido de ser importante porque reverte diretamente para as famílias e para os apoios às famílias”, salienta.

Regular mais a habitação

Sobre um dos temas polémicos dos últimos meses – o decreto-lei 177/2024 que regula a chamada Lei dos Solos -, Patrícia Gonçalves Costa sublinha que o diploma trata apenas de uma alteração à lei que já se encontrava em vigor no Governo anterior. “Trata-se da possibilidade de reclassificar solos rústicos para urbanos e de desburocratizar alterações aos PDM (Plano Diretor Municipal), assim como de alterar planos de ordenamento do território com o mesmo objetivo de simplificação”.

Não obstante os debates acesos na Assembleia de República, que classificou como situações em que “ideologia contamina uma política pública”, a Secretária de Estado está convicta de que será possível que este diploma regule mais a habitação. A verdade é que, defende, “se os municípios não tomarem conta deste problema teremos um grande aumento das barracas como, aliás, já está a acontecer em alguns locais à volta de Lisboa”. Na sua perspetiva, faltam instrumentos para que os municípios possam redefinir “aquilo que é a expansão da sua cidade e, sem eles, vai haver ocupações ilegais”. A verdade é que, acrescenta, “não há nenhuma medida de política pública que resolva o problema da habitação sem a participação de todas as partes envolvidas, entidades públicas e privadas”.

No seu discurso, a governante elencou ainda algumas medidas que compõem a estratégia do Governo para a habitação, nomeadamente através do programa Construir Portugal que, assegura, está concretizado em 53%. Das 30 medidas estratégicas para ajudar a resolver os problemas de habitação do país, Patrícia Gonçalves Costa afirma que 16 estão já em curso e que outras oito estão aprovadas.

Uma das medidas que considera prioritária, mas que ainda não avançou, é a descida do IVA da construção, fundamental para estimular a atividade de promotores imobiliários e construtores. Ainda assim, a governante garante que as negociações com Bruxelas se mantêm, apesar de o Governo estar em gestão.

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Governo acelera processo de regularização de dívidas ao Fisco

A AT terá de apresentar em 10 dias uma proposta de pagamento. O pacote de simplificação fiscal permite ainda que os formulários do IRS, Modelo 22 e IES sejam apresentados mais tarde aos contribuintes.

A partir de 1 de julho, contribuintes com dívidas ao Fisco vão poder regularizar a sua situação de forma mais célere, de acordo com o decreto-lei, publicado esta quinta-feira em Diário da República, que concretiza 21 medidas do pacote de simplificação fiscal.

O diploma permite ainda que a Autoridade Tributária (AT) disponibilize mais tarde aos contribuintes os formulários da declaração Modelo 3 do IRS, Modelo 22 do IRC e da IES do IRC. Estas alterações entram em vigor em julho, mas, no caso destas obrigações de reporte, só produzem efeitos no próximo ano.

Neste momento, a Autoridade Tributária (AT) tem 15 dias para agendar uma reunião com a entidade devedora, assim que esta requeira a regularização da dívida e, duas semanas após o encontro, o contribuinte deverá proceder voluntariamente ao cumprimento das obrigações acordadas.

Com as alterações introduzidas pelo decreto do Governo ao artigo 58.º A do Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira (RCPITA), “a administração tributária tem de disponibilizar “à entidade inspecionada, no prazo de 10 dias, na área reservada da Inspeção Tributária e Aduaneira no portal das Finanças, proposta de documento com os termos da regularização pretendida, designadamente quais as obrigações declarativas a cumprir para o efeito pela entidade inspecionada, com detalhe do respetivo teor”, de acordo com o diploma.

Depois, o contribuinte “dispõe de 10 dias para aceitar o documento de regularização no portal das Finanças, ou requerer a realização de uma reunião”, com “o inspetor tributário e outro representante da administração tributária, com o objetivo de definir os exatos termos em que a regularização pretendida se deve concretizar”, determina o decreto-lei.

Caso o devedor não aceite a proposta de pagamento apresentada pela AT e solicite uma reunião, esta deve realizar-se igualmente “no prazo máximo de 10 dias, após a entrada” do respetivo requerimento, “devendo a entidade inspecionada indicar duas datas alternativas, compreendidas nesse período, e o meio de contacto preferencial”.

De qualquer das formas, mantém-se o prazo de 15 dias para a entidade inspecionada proceder voluntariamente ao cumprimento das obrigações constantes no documento de regularização, após aceitação no portal das Finanças ou depois da reunião de regularização, consoante o caso.

O diploma concretiza outra das medidas que já tinha sido anunciada pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que dispensa a retenção na fonte (exceto quando efetuada a taxas liberatórias) para rendimentos das categorias B (trabalho independente), E (rendimento de capitais) e F (rendimentos prediais), sempre que o montante de cada retenção seja inferior a 25 euros.

Passa a ser permitida a entrega automática da declaração periódica quando o sujeito passivo não tenha realizado operações tributáveis, através da conversão da declaração provisória pré-preenchida pela Autoridade Tributária (AT) em declaração entregue pelo contribuinte. Esta simplificação é aplicável às operações realizadas a partir de 1 de julho.

Para além disso, o prazo para a AT apresentar os formulários da declaração Modelo 3 do IRS, do Modelo 22 do IRC e da IES (Informação Empresarial Simplificada) vai ser alargado. Assim, o Fisco deixa de estar obrigado a disponibilizar os documentos com uma antecedência mínima de 120 dias, isto é, cerca de quatro meses, em relação à data limite do cumprimento da obrigação declarativa, como atualmente determina atualmente o artigo 59.º da Lei Geral Tributária (LGT).

A mudança introduzida pelo Executivo de Luís Montenegro encurta aquele prazo para 90 dias, isto é, para três meses, antes de findar as obrigações declarativas do Modelo 3, Modelo 22 e IES. Ou seja, os cidadãos poderão ter acesso aos formulários mais tarde. Esta medida só irá produzir efeitos no próximo ano.

“A colaboração da administração tributária com os contribuintes compreende, designadamente: a disponibilização no portal das Finanças dos formulários digitais, em formato que possibilite o seu preenchimento e submissão, para o cumprimento das obrigações declarativas […], com uma antecedência mínima de 90 dias em relação à data limite do cumprimento da obrigação declarativa”.

No caso da declaração de IRS, isto significa que, em vez da AT estar obrigada a publicar os anexos até ao final de fevereiro, poderá fazê-lo, no máximo, até final de março, sendo que a campanha para o preenchimento daquele documento decorre entre 1 de abril e 30 de junho. De qualquer das formas, este é um prazo limite, uma vez que o Fisco pode publicar os formulários mais cedo.

Contabilistas criticam novos prazos para obrigações declarativas das empresas

A aplicação desta norma às obrigações declarativas das empresas, designadamente ao Modelo 22 do IRC, relativamente aos rendimentos anuais, e da IES do IRC, com o reporte das contas, merece, contudo, uma nota negativa por parte da bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, em declarações ao ECO.

“Passar de 120 para 90 dias o prazo máximo para a AT disponibilizar os formulários é um retrocesso, porque vai atrasar a entrega das declarações por parte das empresas”, alerta Paula Franco. “Esta é uma situação que nos preocupa”, reforça.

Por exemplo, o Modelo 22 do IRC tem de ser entregue até ao final de maio. Este ano, o Fisco estava obrigado a divulgar os respetivos formulários até fevereiro. Com a alteração dos prazo, poderá fazê-lo só em março. O mesmo acontece para a IES, cuja declaração deve ser submetida pelas empresas no portal das Finanças até 15 de julho de cada ano por referências às contas do exercício anterior. Se, até aqui, a AT podia divulgar os anexos até 15 março, a partir do próximo ano poderá disponibilizá-los um mês mais tarde, até 15 de abril.

Mas, de uma forma geral, “as medida de simplificação fiscal e desburocratização merecem nova positiva” por parte da bastonária de OCC, designadamente “a harmonização dos prazos” no âmbito do IRS e do Modelo 10, relativo, designadamente, ao reporte dos salários pagos aos trabalhadores domésticos por parte de pessoas singulares.

Assim, a data limite para os contribuintes validarem as faturas para o IRS foi alargada de forma definitiva para o último dia de fevereiro, 28 ou 29 (se o ano for bissexto), tendo efeito a partir de 2026 e anos seguintes. Este também passa a ser o novo prazo para comunicar alterações ao agregado familiar ou para entregar o Modelo 10 relativo por exemplo a salários pagos a trabalhadores domésticos, tal como o ECO já noticiou.

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BCE deve ser prudente na política de taxas de juro devido a incerteza

  • Lusa
  • 27 Março 2025

O vice-presidente do Banco Central Europeu diz que é necessária prudência, devido "às incertezas, como as guerras comerciais, as potenciais tarifas e até o potencial impacto da política orçamental".

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou esta quinta-feira que o banco deve ser prudente na altura de decidir o sentido das taxas de juro, face ao contexto de incerteza gerado, sobretudo, pelas tensões comerciais.

Dadas as incertezas, como as guerras comerciais, as potenciais tarifas e até o potencial impacto da política orçamental, temos de ser extremamente prudentes“, afirmou o responsável do BCE numa conferência organizada pelo Instituto de Finanças Internacionais, em Bruxelas.

Segundo avançou a EFE, Luis de Guindos disse continuar “cauteloso” e acreditar “que a abordagem de ajustamento com base em dados e reunião a reunião é a correta”.

O BCE está confiante de que a inflação irá descer nos próximos trimestres para a sua meta de médio prazo de 2%, mas antevê que os conflitos comerciais possam ter um impacto ascendente na inflação, embora o maior impacto seja sentido no crescimento económico da zona euro, apontou o vice-presidente.

Neste sentido, Luis de Guindos indicou que, na sua reunião de abril, o Conselho de Administração do BCE vai analisar os dados sobre a evolução da situação e espera ter mais clareza sobre “o resultado final das tarifas dos EUA” e uma eventual retaliação da União Europeia.

“Depois decidiremos em conformidade, mas hoje é muito difícil dizer o que faremos em abril”, disse, depois de lembrar que o BCE já implementou seis cortes nas taxas de juro desde junho.

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Bruxelas já deu luz verde ao estatuto dos eletrointensivos. Grandes consumidores vão ter benefícios na fatura

As empresas com elevados consumos de energia têm apontado para uma situação de desvantagem competitiva face às concorrentes internacionais, dada a falta de aplicação deste apoio.

A Comissão Europeia já confirmou ao Governo português que vai aprovar o estatuto dos eletrointensivos, o qual confere às empresas com grandes consumos de energia benefícios na fatura, indica fonte oficial do ministério do Ambiente e Energia

Este estatuto já havia sido criado em 2022, mas ainda não tinha sido aprovado por Bruxelas. No passado 4 de outubro, o Governo anunciou que havia reformulado o estatuto, no sentido de alargar o número de beneficiários. “A definição vai mudar completamente” e “o número de empresas que vão ser consideradas vai ser muito superior”, garantiu, na altura, a ministra da tutela, Maria da Graça Carvalho.

O estatuto em causa aplica-se a setores como as cerâmicas, o vidro, a metalomecânica, os têxteis, entre outros, e na redação inicial permitia que as empresas beneficiassem de um desconto entre os 75% e os 85% nos custos de interesse económico geral, uma rubrica que pesa cerca de 30% na conta da luz das empresas. Agora, com a luz verde europeia, o Governo pode avançar com a redação do novo estatuto, que será publicado por portaria.

As empresas eletrointensivas têm vindo a queixar-se da falta destes apoios. Ainda na semana passada, a Megasa-Siderurgia Nacional apelou em comunicado que o atual Governo acelerasse a implementação de medidas de apoio, para evitar reduzir a produção ou perder competitividade.

O setor produtivo nacional não pode esperar mais. O setor eletrointensivo nacional está estrangulado pelo escalar dos preços da energia e necessita da aplicação urgente das medidas já anunciadas pelo Executivo”, afirmou.

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Tecnológica Stellaxius está a recrutar mais de 40 profissionais

Consultores, developers e business analysts são os perfis mais procurados. A tecnológica mantém um modelo de trabalho remote-first.

João Nuno Bento, managing partner da Stellaxius.

Depois de no ano passado ter reforçado a equipa com mais 53 contratações, este ano a tecnológica Stellaxius estima recrutar mais de 40 profissionais. Consultores, developers e business analysts são os perfis mais procurados.

“Temos várias vagas abertas e a equipa continua a expandir, prevendo mais de 40 contratações no decorrer de 2025. Os perfis que mais frequentemente procuramos são consultores, developers e business analysts. No entanto, também recrutamos para outros perfis“, adianta Raquel Teixeira, diretora de Recursos Humanos, ao ECO.

No ano passado, a tecnológica especializada em consultoria e implementação de soluções baseadas em tecnologia Salesforce reforçou a equipa com mais de 50 contratações, tendo reforçado 43% para 7,3 milhões de euros, precisa fonte oficial da empresa ao ECO.

“Crescemos de forma sustentada, investimos no talento e consolidámos a nossa posição como uma empresa de referência na consultoria especializada em tecnologia Salesforce. Mais importante do que crescer o volume foi fazermos crescer as nossas pessoas, mantendo uma cultura de aprendizagem continua, trabalho em equipa e respeito pelo indivíduo”, diz João Nuno Bento, managing partner da Stellaxius, citado em comunicado.

Raquel Teixeira, diretora de Recursos Humanos da Stellaxius.

Neste momento, a empresa já tem mais de uma centena de trabalhadores. “Temos já mais de 120 colaboradores, com crescimento já neste primeiro trimestre de 2025”, diz a diretora de RH.

Mais de um terço (38%) da equipa está fora de Lisboa, resultando da sua política de trabalho flexível. “Mantemos a nossa política de remote-first“, afirma Raquel Teixeira, embora a empresa promova momentos presenciais como reuniões trimestrais e atividades de team building e de responsabilidade social, promovendo a proximidade entre colaboradores.

A Stellaxius foi reconhecida pelo terceiro ano consecutivo como um dos Best Workplaces 2025;
A Academia Stellaxius já formou mais de 30 jovens em Salesforce.

(notícia atualizada a 1 de abril com o montante da faturação obtida em 2024)

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Objetos perdidos no metro dão origem a campanha da MOP

  • + M
  • 27 Março 2025

A campanha pretende demonstrar a eficácia da publicidade e, em simultâneo, divulgar o serviço do Metro de Lisboa.

Objetos perdidos no metro expostos nas estações? É esta a proposta de comunicação da “Lost but… found”, campanha nos suportes da MOP para o Metro de Lisboa. A campanha pretende demonstrar a eficiência da publicidade — os objetos perdidos são rapidamente recuperados com apenas um mupi a mostrá-lo — bem como o serviço prestado pelo Metro de Lisboa.

Numa era em que se dá talvez demasiada relevância aos meios digitais nativos e ao one-to-one quisemos fazer uma campanha para demonstrar que mesmo o out of home (OOH) tradicional pode ser tão ou mais eficaz e preciso que o digital. A campanha demonstra a capacidade de targetização dos mupis, comprovando a sua eficácia em conectar pessoas com os objetos que perderam”, justifica Vasco Perestrelo, CEO da MOP.

“Sabemos que no metro são perdidos vários objetos por dia. Muitos desses objetos não são reclamados. Acreditamos que, com esta iniciativa inovadora, não só vamos ajudar na recuperação de objetos valiosos para os seus donos, num serviço prestado pelo Metro de Lisboa, mas também destacar a importância e a versatilidade dos meios tradicionais de publicidade num mundo cada vez mais digital”, acrescenta, citado em comunicado.

Os objetos perdidos vão estar até 10 de abril nas estações do Saldanha (Linha Vermelha), Saldanha (Linha Amarela), Marquês de Pombal (Linha Amarela), Marquês de Pombal (Linha Azul), Marquês de Pombal (Galeria), São Sebastião (Linha vermelha), São Sebastião (Linha Azul), Alameda (Linha vermelha) e Alameda (Linha Verde).

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Estarreja investe 5,3 milhões em centro escolar para 700 alunos

O município de Estarreja inaugura um novo centro escolar para 700 alunos, num investimento superior a cinco milhões de euros.

Centro Escolar de Avanca27 março, 2025

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, inaugura, esta sexta-feira, a Escola Professor Doutor Egas Moniz – Centro Escolar de Avanca, em Estarreja, num investimento de 5,3 milhões, comparticipados em quatro milhões de euros pelo programa Operacional Regional Centro 2020, anunciou esta quinta-feira o município. O centro escolar vai servir 700 alunos.

Com esta empreitada, explana a autarquia do distrito de Aveiro, “o ensino em Avanca passa a estar centralizado em dois estabelecimentos de ensino — EB Mato (pré-escolar) e Egas Moniz (1º. 2.º e 3.º ciclos) — requalificados e reorganizados num único espaço, que constitui agora o Centro Escolar de Avanca”. Beneficiam desta obra 700 alunos.

Para o presidente da câmara de Estarreja, Diamantino Sabina, esta era “uma obra de modernização urgente” que resultou “da forte aposta do município na criação de condições excelentes para a população escolar do concelho”.

Este projeto vai ao encontro da carta educativa do município, que prevê a agregação, no mesmo espaço físico, dos ciclos de ensino desde o pré-escolar ao 3.º ciclo.

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