PACT arranca com programa de aceleração para jogos

As candidaturas para o programa de aceleração xBOOST, para dinamizar a indústria de jogos nacional, decorrem até 15 de maio.

O Parque Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), parte do consórcio eGames Lab financiado pelo PRR, quer fazer “Unlock” à indústria de jogos nacional e arrancou com candidaturas para o programa de aceleração xBOOST. Startups têm até 15 de maio para se candidatar.

“O setor dos videojogos é um dos que regista maior crescimento em todo o mundo e oferece um enorme potencial para a criação de novas empresas e empregos”, afirma Soumodip Sarkar.

“O programa xBOOST, e todas as iniciativas que vamos promover no âmbito do Unlock, surge como uma resposta a esta dinâmica, procurando capacitar os empreendedores portugueses e contribuir para o desenvolvimento do ecossistema de gaming em Portugal”, diz o presidente executivo do PACT, citado em comunicado.

O programa de aceleração xBOOST oferece “mentoria especializada” — um dos mentores é o gamer RicFazeres —, workshops, acesso a recursos e oportunidades de networking“, informa comunicado. A melhor ideia irá ganhar uma viagem a Silicon Valley, na Califórnia (EUA).

Podem candidatar-se estudantes, empreendedores, colaboradores de startups já estabelecidas, com menos de dois anos de atividade. “Vamos mobilizar, entusiasmar e permitir o acesso a know-how de mentores especializados para que os empreendedores possam evoluir e fazer a sua ideia ‘sair do papel’”, justifica Soumodip Sarkar.

Com este programa, a empresa pretende não só “criar apenas mais um programa de aceleração, antes apostar numa iniciativa que produza resultados concretos e que estes se traduzam em valor acrescentado para o desenvolvimento tecnológico do país e do Alentejo em particular”, diz o presidente do PACT.

O PACT é uma das empresas que fazem parte do consórcio eGames que reúne vários players da indústria nacional para desenvolver o cluster de jogos em Portugal. O projeto, com um investimento total elegível de cerca de 30 milhões de euros, é financiado a 78,99%, ou seja, cerca de 24 milhões de euros através do PRR.

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Gonçalo Reis assume presidência da Globalvia Portugal

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Ex-presidente da RTP prepara-se para um desafio interessante", uma vez que a Globalvia "já gere duas concessões" em Portugal, as autoestradas A23 Beira Interior e A4 Transmontana.

O antigo presidente da RTP Gonçalo Reis assumiu este mês a presidência da Globalvia Portugal, um desafio “interessante” à frente de um player com muitas credenciais e que pode crescer no mercado, disse o gestor à Lusa.

“Representa um desafio interessante e com bastante impacto porque, na prática, trata-se de um player com muitas credenciais e capacidades técnicas, com experiência em multimercados e com um forte compromisso com Portugal”, afirmou Gonçalo Reis.

A Globalvia “já gere duas concessões” em Portugal, as autoestradas A23 Beira Interior e A4 Transmontana, “e tem uma lógica de desenvolvimento, de inovação e de crescimento e traz capacidades não só na área da rodovia, mas também na área da ferrovia”, prosseguiu o gestor.

“É um player [operador] que pode crescer numa lógica em que há um enquadramento de fortes investimentos nas infraestruturas e na mobilidade”, rematou Gonçalo Reis. O gestor passa a reportar a Javier Martín Rivals, diretor-geral da Globalvia.

A Globalvia concorreu à compra da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL), a qual foi adquirida pela gestora de ativos britânica Igneo Infrastructure Parnters, no ano passado. Gonçalo Reis era presidente do Conselho de Administração (chairman) da AEDL, que opera as autoestradas A32, A41 e A43, quando esta foi comprada pela britânica.

O grupo Globalvia é um player na área das infraestruturas e mobilidade, com escala global e operações na Europa, EUA e América Latina, e gere concessões em rodovia e ferrovia.

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Frente a frente entre Pedro Nuno Santos e Ventura é o mais visto dos nove dias de debates

  • + M
  • 16 Abril 2025

O debate foi visto por mais de um milhão de telespectadores, mais cerca de 36 mil do que os que assistiram ao frente a frente entre Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos.

O frente a frente entre Pedro Nuno Santos e André Ventura é o mais visto destas quase duas semanas de debates. Transmitido pela TVI, pela CNN Portugal, e mais tarde pela RTP3, o confronto foi acompanhado por 884,2 mil pessoas na estação generalista da Media Capital, à qual se juntaram 198,6 mil na CNN Portugal e 11,2 mil na RTP3.

O debate foi assim visto por quase 1,094 milhões de telespectadores, mais cerca de 36 mil do que os que assistiram ao frente a frente entre Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos, que era até esta terça-feira o mais visto desta série de debates para as eleições legislativas de 18 de maio, mostra a análise elaborada pela Dentsu para o +M.

Inês Sousa Real e Rui Rochatambém estiveram esta terça-feira frente a frente, com o debate a ser acompanhado por cerca de 103 mil telespectadores.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

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Parlamento levanta imunidade a deputada do Chega para responder em tribunal

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Cristina Rodrigues foi acusada pelo Ministério Público da "prática de um crime de dano relativo a programas ou outros dados informáticos" supostamente cometido em 2020.

A Comissão Permanente da Assembleia da República levantou esta quarta-feira, por unanimidade, a imunidade parlamentar da deputada do Chega Cristina Rodrigues para que responda em tribunal num processo que lhe foi movido pelo PAN, o seu anterior partido.

Em março passado, Cristina Rodrigues foi acusada pelo Ministério Público da “prática de um crime de dano relativo a programas ou outros dados informáticos” supostamente cometido em 2020, na altura em que estava de saída do PAN.

Neste processo, o Ministério Público pede uma pena não superior a cinco anos de prisão, dada a ausência de antecedentes criminais de Cristina Rodrigues. Em causa está uma queixa apresentada pelo PAN, segundo a qual Cristina Rodrigues apagou milhares de emails, depois de sair do partido e passar a deputada não inscrita.

Esta ação terá ocorrido em 2020, numa altura em que já não tinha permissão para aceder ao endereço eletrónico em questão. Advogada, de 39 anos, Cristina Rodrigues foi eleita deputada pelo PAN em 2019, mas afastou-se deste partido em junho de 2020, passando a deputada não inscrita.

Nas eleições legislativas do ano passado, Cristina Rodrigues integrou a terceira posição da lista de deputados do Chega pelo círculo do Porto, tendo sido eleita.

Na Assembleia da República, durante esta legislatura, desempenhou as funções de coordenadora do Chega na Comissão de Assuntos Constitucionais e foi relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma.

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Fisco liquida 524 mil declarações de IRS havendo 300 mil com reembolso

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Até ao dia 15 de abril foram pagos 48 mil reembolsos, no montante de 37,9 milhões de euros.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) liquidou até agora 524 mil das declarações de IRS entregues e destas, cerca de 300 mil, originaram reembolsos no valor de 200 milhões de euros, segundo os dados do Ministério das Finanças.

A mesma informação indica que daquele mais de meio milhão de declarações liquidadas até 15 de abril, há 82 mil que resultaram em notas de cobrança, no valor de 35 milhões de euros. Em média, o valor dos reembolsos processados nestes primeiros 15 dias ronda, assim, os 670 euros, enquanto os contribuintes com nota de cobrança têm a pagar uma média de 426 euros.

Segundo o Ministério das Finanças, até ao dia 15 de abril foram emitidas transferências para o pagamento de 183 mil reembolsos no valor global de 131,5 milhões de euros, dos quais, 48 mil, no montante de 37,9 milhões de euros, foram já pagos. Desde que arrancou a campanha do IRS e até à manhã de terça-feira, o Portal das Finanças registou a entrada de 1,8 milhões de declarações de IRS relativas aos rendimentos de 2024.

A entrega da declaração anual do IRS começou no dia 01 de abril e termina em 30 de junho, sendo este o prazo para todos os contribuintes, independentemente da tipologia de rendimentos auferidos, cumprirem esta obrigação declarativa. De acordo com a lei, as liquidações têm de estar concluídas até 31 de julho e os reembolsos pagos até 31 de agosto.

O final de agosto é também a data limite para os contribuintes que não fizeram retenção na fonte ou a fizeram em valor insuficiente, pagarem o imposto apurado pela AT, sendo que o valor em causa pode ser pago em prestações.

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Pedro Nuno Santos alvo de uma averiguação preventiva do DCIAP

"O Ministério Público determinou a abertura de averiguação preventiva, a qual corre termos no DCIAP", disse fonte da PGR ao ECO/Advocatus. Mas Pedro Nuno Santos já tinha explicado a situação.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, foi alvo de uma averiguação preventiva por parte do DCIAP, “na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos”, diz fonte da PGR ao ECO/Advocatus.

“O Ministério Público determinou a abertura de averiguação preventiva, a qual corre termos no DCIAP”, disse a mesma fonte. Está em causa a aquisição de dois imóveis, um em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo, segundo avança o Observador. Mas fonte próxima de Pedro Nuno Santos garante que não foram notificados de nada e que soube desta averiguação pela comunicação social.

Uma averiguação preventiva é um mecanismo usado pelo Ministério Público quando entende que não há indícios suficientes para abrir um inquérito criminal. Este mecanismo pode culminar em arquivamento ou abertura de um inquérito formal. De acordo com a legislação, a suspeita de crimes de crimes de corrupção, peculato, recebimento indevido de vantagem são alguns dos crimes que permitem instaurar uma averiguação preventiva.

Estão vedadas práticas de investigação para as quais é exigida autorização de juiz, como, por exemplo, escutas, mas os responsáveis pelo processo podem questionar quem entenderem e pedir informações às entidades em causa. Ou seja, é possível verificarem contas, contratos, clientes ou fluxos financeiros. Compete ao Ministério Público e à Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) realizar estes atos.

Esta é a segunda vez que, no espaço de pouco mais de um mês, o DCIAP usa este mecanismo previsto na lei mas que raramente é usado pelo Ministério Público. A primeira foi a Luís Montenegro. Em março, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, revelou que recebeu três denúncias anónimas relativas à empresa de Luís Montenegro, tendo decidido abrir uma averiguação preventiva na sequência das mesmas. O titular da investigação criminal não viu indícios suficientes para a abertura de um inquérito, mas o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) está a avaliar as queixas relacionadas com a Spinumviva.

O primeiro ministro, Luís Montenegro (D), cumprimenta o novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra (E), durante cerimónia da sua tomada de posse, no Palácio de Belém, em Lisboa, 12 de Outubro de 2024. RODRIGO ANTUNES/LUSARODRIGO ANTUNES/LUSA

Segundo aponta o Observador – mas cuja informação não foi confirmada pelo gabinete de Amadeu Guerra – em causa uma queixa anónima enviada para a PGR respeitante à aquisição de dois imóveis, um em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo. Informação essa que já era pública, depois da notícia da revista Sábado, publicada a 16 de novembro de 2023, com o título “O Mistério da Casa de Pedro Nuno”. Notícia essa publicada à data em que já se sabia da realização de eleições antecipadas para março de 2024.

A notícia falava num imóvel adquirido em 2018, em regime de co-propriedade com a sua mulher no valor de 740 mil euros. Uma parte do valor terá sido pago a pronto pela mulher de Pedro Nuno Santos. Enquanto que o valor de 450 mil euros que faltava foi financiado por crédito bancário. A revista Sábado falava numa incongruência nas declarações feitas por Pedro Nuno Santos: começou por dizer que o crédito tinha sido amortizado com a ajuda do pai e, mais tarde, retificou a informação por escrito com a informação de que foi amortizado com o produto da venda da primeira casa.

Esta notícia foi alvo de um direito de resposta – publicado seis dias depois, a 22 de novembro de 2023 – por parte do líder socialista. “Todas as minhas declarações analisadas e citadas são anteriores, sendo-lhes por isso aplicável o regime da Lei n.º 4/83, de 2 de abril (Regime de Controlo Público da Riqueza dos Titulares de Cargos Políticos). Só no novo regime é que se passa a determinar (e só a partir de 2022) que devem ser indicados também os factos que originaram o aumento patrimonial quando de valor superior a 50 salários mínimos (novo n.º 6 do artigo 14.º). Na lei de 1983 apenas se determina que cada declaração deve conter a descrição dos elementos do património (a fotografia em cada momento). Ou seja, quando preenchi todas as declarações referidas na notícia apenas se exigia a identificação do estado do património naquele momento, não faltando qualquer elemento à declaração”, explicou, à data, Pedro Nuno Santos.

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Venda de seguros cresceu 18,8% no 1º trimestre. Bancos em destaque

O canal bancassurance liderou a subida de 18,8% na produção de seguros em Portugal no primeiro trimestre de 2025. Só os bancos venderam mais 470 milhões de euros em Produtos de capitalização e PPR.

Os produtos seguradores de capitalização vendidos pelos bancos cresceram 74% no primeiro trimestre deste ano comparando com igual período do ano passado, revelam dados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) divulgados esta quarta-feira.

O mercado total cresceu 18,7% para 4.115 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, devendo-se uma parte desse incremento ao ramo Vida – subiu 30,4% para 1.983 milhões de euros – e aos ramos Não Vida com um crescimento de 9,6% para 2.132 milhões de euros.

Em valores o mercado vendeu mais 650 milhões de euros que no primeiro trimestre de 2024, devendo-se 345 milhões a maiores vendas de produtos de capitalização, 100 milhões a PPR, 64 milhões a seguros de saúde, 56 milhões a seguro automóvel e 37 milhões a acidentes de Trabalho.

Em relação a canais de distribuição, a APS distingue o canal bancário e os restantes canais em que predominam os agentes e corretores de seguros.

Só por si o canal bancário emitiu mais prémios no valor de 470 milhões de euros em produtos de capitalização e PPR, segmentos em que os mediadores tiveram crescimento mais fraco e, no caso dos produtos de capitalização, até inferior em 9,7%. A mediação destacou-se na venda de seguros de saúde, multirriscos e automóvel.

Estes valores são indicados a valor nominal, para este período e para obter valores reais – sem inflação – a APS utiliza uma taxa de inflação homóloga de 1,85% e uma taxa acumulada de 2,26%.

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Bruxelas quer aço, alumínio, vestuário e mobiliário com novos requisitos ecológicos

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Os produtos prioritários foram selecionados com base no seu potencial de apoiar a economia circular

A Comissão Europeia atualizou as regras da União Europeia (UE) relativas à conceção ecológica dos produtos e à rotulagem energética, dando prioridade a produtos como aço, alumínio, vestuário e mobiliário para os tornar mais sustentáveis.

Em causa está um plano de trabalho 2025-2030 para as regras da UE relativas à conceção ecológica dos produtos sustentáveis e à rotulagem energética, hoje adotado, no qual Bruxelas “apresenta uma lista de produtos a que deve ser dada prioridade para a introdução de requisitos de conceção ecológica e de rotulagem energética nos próximos cinco anos”.

Tal promoverá produtos sustentáveis, reparáveis, circulares e energeticamente eficientes em toda a Europa, em consonância com o Pacto Industrial Limpo e as Orientações para a Competitividade”, acrescenta a instituição, em nota enviada à imprensa.

Os produtos prioritários foram selecionados com base no seu potencial de apoiar a economia circular, sendo eles o aço e o alumínio, os têxteis (com destaque para o vestuário), o mobiliário, os pneus e os colchões.

“A harmonização dos requisitos de sustentabilidade dos produtos a nível da UE reforçará o mercado único, evitará obstáculos ao comércio, melhorará a igualdade de condições, reduzirá os encargos administrativos e reforçará a competitividade global das empresas que oferecem produtos sustentáveis”, adianta Bruxelas aos jornalistas.

Com a atualização desta quarta-feira, o executivo comunitário quer ainda introduzir requisitos de reparação de produtos de eletrónica e pequenos eletrodomésticos, de forma a incluir pontuação de reparabilidade para que têm maior potencial e normas de reciclabilidade dos materiais elétricos.

 

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Europeus têm até 27 de maio para recusar dar dados à Meta AI

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Uma notificação informará os europeus da nova política da Meta AI e fornecerá uma ligação para um formulário de autoexclusão até ao dia 27 de maio, podendo sempre ser preenchido após a data.

Os utilizadores europeus das plataformas da Meta que desejem opor-se à utilização dos seus dados para treinar os modelos de inteligência artificial (IA) generativa têm até 27 de maio para o fazer através de um formulário, avança a AFP.

A empresa-mãe das redes sociais anunciou no início desta semana que todos os conteúdos públicos das suas plataformas, com exceção do serviço de mensagens privadas WhatsApp, seriam doravante utilizados para treinar os seus modelos de IA, a menos que as pessoas se oponham.

Para isso, uma notificação informará os utilizadores europeus desta nova política e fornecer-lhes-á uma ligação para um formulário de autoexclusão até ao dia 27 de maio, podendo sempre ser preenchido após a data.

As informações em causa são, nomeadamente, publicações, fotografias e respetivas legendas, comentários publicados sob as mesmas, bem como pedidos e perguntas enviados através do Messenger para o Meta AI, o robô de conservação disponível desde o final de março na União Europeia (UE).

Segundo a agência de notícias, a empresa especifica ainda que esta objeção será igualmente aplicada a todas as contas ligadas à que foi utilizada para enviar o formulário.

No entanto, adverte que pode continuar a tratar as informações sobre os utilizadores que manifestaram a sua recusa em determinadas situações, nomeadamente quando as suas informações aparecem numa imagem partilhada publicamente ou são mencionadas por outro utilizador. Esta alteração não deverá afetar as contas dos menores de 18 anos, nem as mensagens privadas dos utilizadores adultos.

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Regina lança “o mupi mais confortável que o país já viu” e desafia portugueses a ir “à caça do conforto”

  • + M
  • 16 Abril 2025

O mupi, feito em pelo, convida as pessoas a “experimentar o conforto de Regina". A agência Nossa foi a responsável pelo desenvolvimento da campanha, que conta também com um passatempo no Instagram.

No âmbito da sua campanha para a Páscoa, a Regina lançou “o mupi mais confortável que o país já viu”, um outdoor que se destaca pelo seu formato especial, ao ser feito em pelo e convidar quem passa a “experimentar o conforto de Regina”.

Sob o mote “Vai à caça do conforto”, a ação está presente em estações do metro de Lisboa e do Porto, convidando as pessoas a interagir com a marca. O desafio estende-se ao digital, com um passatempo no Instagram, que pede aos fãs que encontrem e partilhem as suas interações com estes mupis, oferecendo em troca Amêndoas Regina.

Ativa até dia 20 de abril, a campanha pode ser acompanhada nos canais digitais e redes sociais da marca, contando ainda com a participação de vários influenciadores como Joana Marques, Helena Coelho, Matilde Breyner, Inês Faria ou Rebeca Caldeira. A criatividade é da Nossa e o planeamento de meios da Initiative Media.

“Regina é sinónimo de conforto, de saborear e partilhar momentos com amigos e família na companhia de umas amêndoas deliciosas. Por isso, o desafio nesta campanha passou por reforçar e levar a zona de conforto ainda mais longe. Com a cooperação entre todos — Nossa, Initiative Media e MOP — conseguimos criar e implementar algo divertido, inovador e muito confortável”, diz citado em comunicado Francisco Pinho da Costa, marketing manager da Imperial, detentora da marca Regina.

Já a Nossa explica que “a abordagem do conforto tornou-se o denominador comum em todas as campanhas e ações” que a agência faz para a marca.

Dentro da enorme paisagem de mupis e outdoors que se veem por aí, pareceu-nos que uma ideia tão simples e surpreendente como esta rompe com as convenções do formato que todos estão habituados a ver (e muitos, a ignorar). Neste caso, é uma peça que não apenas comunica o posicionamento e o produto, como também gera um envolvimento diferente. Convida ao toque, ao encosto, à festinha. Comportamentos que, à partida, ninguém no seu perfeito juízo pensa em ter com mupis”, diz ainda fonte da agência, citada em comunicado.

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Ventura acusa Pedro Nuno de ser um homem “de plástico”

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

André Ventura disse que "o figurino que o líder do PS está neste momento a usar não é o figurino dele, ele não é aquela pessoa".

O líder do Chega acusou esta quarta-feira o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de ser um homem “de plástico” e de “fabricar uma personagem”, considerando tratar-se de “uma encenação para enganar as pessoas” antes das legislativas. André Ventura participou num almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal, que decorreu num hotel em Lisboa, e durante o seu discurso, questionou a autenticidade do líder socialista.

Pedro Nuno Santos “é provavelmente o líder do PS de esquerda mais radical que nós tivemos nos últimos anos, mas está a querer apresentar ao país uma versão, um novo fato”, em que “se apresenta calmo e moderado”, criticou, alertando para “os lobos que vêm com pele de cordeiro e vêm fingir que querem ser moderados e estadistas”.

“Ele agora não quer mostrar que é o neto do sapateiro, nem o homem da TAP, nem o homem da ferrovia. Agora é o estadista candidato a primeiro-ministro” nas eleições legislativas de 18 de maio, acrescentou o presidente do Chega, questionando “como é possível que os portugueses venham a acreditar nisso”.

Depois, em declarações aos jornalistas no final do evento, André Ventura disse que “o figurino que o líder do PS está neste momento a usar não é o figurino dele, ele não é aquela pessoa”, e considerou tratar-se de “uma encenação para enganar as pessoas sobre o que se pretende, sobre aquilo que são as suas intenções”.

“É taticismo político”, acusou, contrapondo que “as pessoas valorizam a autenticidade”.

“No dia 18 de maio, os portugueses saberão escolher entre a autenticidade, entre quem quer dizer a verdade e as coisas como elas são, e quem está a fabricar uma personagem”, sustentou. Ventura defendeu também que Pedro Nuno Santos quer “ignorar e esquecer todo o passado” e afirmou que a gestão do PS “foi um desastre”.

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Caso Ferry. Ministério Público acusa Mário Ferreira de fraude fiscal qualificada

Em causa está a venda de um navio através da interposição de uma estrutura societária constituída em Malta, com o objetivo de ocultar os reais valores da venda e evitar a sua sujeição a tributação.

O Ministério Público acusou o empresário Mário Ferreira de um crime de fraude fiscal qualificada, avançou o Correio da Manhã e confirmou o órgão público. Para além do dono da Media Capital, também foram acusadas duas sociedades comerciais neste processo denominado “Caso Ferry”.

Em causa está a venda, no ano de 2015, de um navio, através da interposição de uma estrutura societária constituída em Malta, que teve por objetivo ocultar os reais valores da venda e evitar a sua sujeição a tributação em Portugal”, lê-se no comunicado do Ministério Público.

Segundo a acusação, ficou indiciado que a “concreta” e “efetiva” transação comercial de compra e venda do navio operacionalizou-se entre uma sociedade portuguesa e uma sociedade norueguesa, “tendo a intervenção da estrutura societária constituída em Malta sido meramente instrumental e sem conteúdo comercial”.

Em comunicado, o Ministério Público avança que da operação de venda do navio resultou um ganho de 3.726.093 euros, “que configura um rendimento de capital, sujeito a retenção na fonte”.

“Este montante, porém, não foi atempadamente declarado, o que possibilitou a obtenção de uma vantagem ilegítima, em sede de IRS, de 1.043.306,04 euros”, acrescenta, sublinhando que o ganho só foi posteriormente declarado e tributado.

Assim, o Ministério Público deduziu um pedido de indemnização civil, em representação do Estado, no valor correspondente ao dos juros compensatórios que se apurou estarem em falta, no montante total de 110.124,95 euros.

(Notícia atualizada com comunicado do Ministério Público)

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