A assistente virtual da Amazon foi às compras, mas não disse nada a ninguém

Depois de uma criança de seis anos ter conseguido encomendar uma casa de bonecas através da assistente Alexa, vários aparelhos Amazon Echo tentaram fazer a mesma encomenda ao ouvirem a notícia na TV.

A Alexa é a assistente virtual da Amazon e vem integrada no Amazon Echo.Luke MacGregor/Bloomberg

A Alexa está a portar-se mal. A assistente virtual da Amazon, que é capaz de executar tarefas através de comandos de voz e que vem integrada no Amazon Echo e Echo Dot, alcançou um sucesso improvável nesta época natalícia: o aparelho, semelhante a uma coluna de som, está mesmo esgotado até meados deste mês. No entanto, no Texas, uma rapariga de seis anos foi capaz de, sozinha, encomendar uma casa de bonecas no valor de 170 dólares e quatro quilos de bolachas, através do aparelho da Amazon.

A história vive por si só, é certo. Mas vale a pena ler o que se passou a seguir. A criança foi notícia nos media internacionais e o caso chegou ao canal californiano CW-6, que transmitiu uma reportagem sobre o assunto. No final, segundo a Quartz, o pivô Jim Patton disse: “Adoro ver a pequena rapariga a dizer ‘a Alexa encomendou-me uma casa de bonecas'” (Alexa ordered me a dollhouse).

A frase, dita por Jim Patton em direto, terá sido suficiente para que muitos dos Amazon Echo que estavam à escuta nas casas dos telespetadores interpretassem a frase de forma errada (“Alexa, order me a dollhouse” em vez de Alexa ordered me a dollhouse), executassem o comando de voz — ou seja, tentassem mesmo encomendar uma casa de bonecas. Não há registo de um número exato de casos, mas vários clientes ter-se-ão queixado à estação televisiva norte-americana de que os seus aparelhos fizeram mesmo a encomenda, refere o site.

A palavra “Alexa” é um gatilho para o Amazon Echo ligar os microfones e pôr-se à escuta. Foi o que aconteceu na manhã de 5 de janeiro, em que os utilizadores do aparelho da Amazon por pouco não ficaram donos de uma KidKraft Sparkle Mansion, uma mansão de quatro pisos para bonecas de brincar. A sorte é que a Amazon aceita devoluções, refere a Quartz. Mas talvez não seja má ideia definir um código de quatro dígitos para confirmar as encomendas, não vá o diabo… ou melhor, a Alexa, tecê-las.

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Sabe quantos robôs trabalham para a Amazon?

Uma pista: são muitos. Em 2016, a Amazon praticamente duplicou o número de máquinas que ajudam os trabalhadores nos armazéns de distribuição. Consegue adivinhar o tamanho do exército? Experimente.

Sabe quantos robôs trabalham ao serviço da Amazon? Nós respondemos: o exército da norte-americana do retalho é, atualmente, composto por 45 mil unidades, distribuídas por 20 armazéns. O número foi avançado pelo The Seattle Times e diz respeito ao período desde o dia de Ação de Graças até ao final do ano de 2016. Trata-se de um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2015, quando a empresa tinha 30 mil robôs a operar em conjunto com 230 mil trabalhadores.

Ainda não é possível comparar quantos robôs e humanos trabalham na Amazon de momento — o número de empregados só deverá ser revelado na apresentação de resultados marcada para 26 de janeiro. No entanto, entre o quarto trimestre de 2015 e o terceiro trimestre de 2016, a empresa declarou ter aumentado a força de trabalho em 46% — um valor médio, que não inclui os trabalhadores temporários.

Os trabalhadores da Amazon contam, principalmente, com a ajuda de dois tipos de robôs. Os mais comuns são os Kiva, cor de laranja, capazes de se organizarem em grupos e de deslocarem blocos com encomendas, transportando-os dentro do armazém. Mas a empresa também tem uns robôs, amarelos, que são como um braço mecanizado para agarrar e levantar paletes.

Importa recordar que o uso destes robôs pela Amazon parte da compra da Kiva Systems pela empresa em 2012. É uma firma com sede em Boston, responsável pelo desenvolvimento dos Kiva. E apesar de já marcarem presença nos principais armazéns de distribuição da Amazon, o projeto ainda está em fase experimental. Ou seja, a maior parte do serviço ainda é feito por mãos de carne e osso

…por agora. Porque o fascínio da Amazon pela automatização e pela tecnologia em geral vai ainda mais longe. A empresa de Jeff Bezos tem apostado no desenvolvimento e na investigação tecnológica, sendo o caso mais flagrante o das entregas de encomendas na hora, com recurso a drones. A 14 de dezembro foi notícia que a empresa conseguiu fazer a primeira entrega deste género no Reino Unido.

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O Amazon Echo esgotou. A Google agradece

A coluna da Amazon, que entende o que dizemos e até fala connosco, já só volta a estar em stock no ano que vem. Mas isso poderá levar a que muita gente siga uma via alternativa: o Google Home.

Esgotaram — a Amazon não foi capaz de estimar com precisão a procura dos assistentes pessoais Echo e Echo Dot, que já só deverão voltar ao stock depois do Natal e do Ano Novo. A venda online dos dispositivos só deverá ser retomada a partir de 19 de janeiro, mas ainda existirão unidades à venda em certas lojas físicas.

O Amazon Echo custa 180 dólares e é como uma coluna de som que traz integrada a assistente virtual da Amazon, a “Alexa”. Recorrendo à inteligência artificial, é capaz de interpretar e executar comandos de voz e responder a perguntas, podendo ainda tocar música ou controlar elementos das casas inteligentes. O Echo Dot, que custa 50 dólares, é semelhante, mas menor e mais acessível.

Aparelhos deste tipo, controlados por comandos de voz e com uma forte componente domótica, poderão ser presença obrigatória em muitos lares nos próximos anos. Há mesmo quem acredite tratar-se da próxima grande plataforma, protagonizando uma revolução tecnológica semelhante à dos smartphones. Segundo o The Wall Street Journal, estima-se que terão sido vendidos mais de cinco milhões de unidades até ao final do terceiro trimestre, sendo também provável que outros tantos milhões tenham sido despachados pela Amazon desde a Black Friday, a 25 de novembro.

No entanto, a Amazon não é a única a desenvolver assistentes deste género. A Google apresentou no início de outubro um dispositivo igual: o Google Home, com o preço de 129 dólares. Responsáveis do setor do retalho, ouvidos pela Bloomberg, indicam que a ausência de unidades em stock do aparelho da Amazon poderão levar os clientes a optar pela solução da Google. “Estão esgotados por causa da procura, e a procura é elevada porque são produtos espetaculares”, indicou Michael Pachter, analista da Wedbush Securities.

O Echo e o Echo Dot estão a ser comercializados nos Estados Unidos da América e em alguns países da Europa, como Alemanha e Inglaterra. Nem os assistentes da Amazon nem o da Google estão disponíveis em Portugal nas lojas oficiais.

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Snuggie endurece e processa Amazon

  • Juliana Nogueira Santos
  • 15 Dezembro 2016

A fabricante das mantas com mangas acusa a Amazon, em conjunto com outras duas empresas, de não atuar perante os produtos falsos à venda na plataforma.

Após ter anunciado um forte cerco aos produtos contrafeitos, com a criação de um registo de marcas e a instauração de vários processos aos alegados copiadores, a Amazon está a ser, ela própria, processada por três marcas de produtos “As Seen on TV” — ou seja, de televendas –, entre elas a produtora da Snuggie, a famosa manta com mangas.

A Allstar Marketing Group, fabricante da Snuggie, a Ideavillage Products e a Ontel Products são as empresas que estão a acusar a gigante do retalho de violação da marca registada por deixar que uma grande quantidade de produtos contrafeitos sejam vendidos através da plataforma online, levando as empresas originais a perder lucros.

As marcas também acusam a Amazon de concorrência desleal, visto os produtos falsos apresentam preços muito mais baixos do que aqueles que foram acordados na altura do acordo entre as marcas, sendo-lhes dado o mesmo espaço, ou mesmo mais foco no site.

fake-snuggie-amazon
As Snuggie originais são vendidas a 20 dólares, enquanto uma falsa ronda os 13. Fonte: Amazon.Amazon

No processo pode ler-se que, embora esteja assente nas políticas anticontrafação da plataforma que os clientes “podem sempre comprar com confiança” e que os copiadores terão os seus privilégios retirados e inventário destruído, as palavras não coincidem com os atos.

"A Amazon ainda não atuou na prevenção da venda de produtos contrafeitos, embora tenha conhecimento, oportunidade e meios para tal.”

Processo Snuggie vs. Amazon

Diversas marcas, como a Birkenstock e a Estée Lauder, já abandonaram a venda dos seus produtos na Amazon devido aos problemas com os produtos copiados que, além de retirarem vendas às marcas originais, danificam o nome e a credibilidade destas.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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Empresa dos CTT distribui encomendas da Amazon em Espanha

  • ECO
  • 14 Dezembro 2016

A Tourline Express já está, há um mês, a distribuir encomendas da retalhista online em Espanha.

A Tourline Express, empresa detida pelos CTT, assinou um acordo com a Amazon para distribuir as encomendas da retalhista online em Espanha, apurou o ECO.

Parte das encomendas da Amazon já está, há cerca de um mês, a ser distribuídas pela Tourline Express, “com bons resultados”, refere ao ECO fonte conhecedora do assunto.

O acordo agora assinado permitirá reforçar a posição da Tourline Express no mercado espanhol, um mercado muito fragmentado e onde atuam muitos operadores, ao contrário do português.

A Tourline Express foi fundada em 1996 e faz parte do Grupo CTT desde 2005. Conta com cerca de 41 mil clientes e tem uma rede de mais de 300 rotas.

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Streaming da Amazon já chegou a Portugal

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2016

O Amazon Prime Video, que permite ver séries e filmes através da internet, já está disponível no mercado nacional. Vem fazer concorrência à Netflix.

A Amazon anunciou hoje que passou a disponibilizar o serviço Amazon Prime Video, concorrente da Netflix, em mais de 200 países países, incluindo o mercado português.

O Amazon Prime Video, que permite ver séries e filmes através de Internet em ‘streaming’ passou hoje a estar “disponível a clientes de mais de 200 países e territórios à volta do globo”, afirmou hoje a multinacional retalhista norte-americana, em comunicado.

A empresa adianta que os clientes podem visualizar as séries originais em inglês com legendas em português, francês, italiano e espanhol.

Até agora, o serviço Amazon Prime Video estava apenas disponível nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Áustria e Japão.

O Amazon Prime Video é um forte concorrente da Netflix, que também fornece serviço de televisão via Internet em ‘streaming’ [tempo real] e entrou no mercado português em outubro do ano passado.

A Netflix expandiu a presença a 190 países no início deste ano, assumindo-se como o primeiro serviço de televisão global.

Tanto a Netflix como a Amazon Prime Video estão a investir fortemente na sua programação, tendo investido, em conjunto, cerca de 7,5 mil milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), ou seja, mais dos que os seus concorrentes CBS, HBO ou Turner, de acordo com os analistas do IHS Markit.

Apesar de não revelar o número de subscritores do Amazon Prime Video, um estudo da CIRP estimou que em setembro estes rondavam os 65 milhões apenas nos Estados Unidos, mais 38% que um ano antes.

Por sua vez, no terceiro trimestre, a Netflix angariou 0,4 milhões de membros nos Estados Unidos, acima das estimativas da empresa, e 3,2 milhões de membros no mercado internacional.

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Tem uma PME? A Amazon ajuda-o a exportar

A empresa norte-americana criou um serviço para as empresas portugueses exportarem através da sua plataforma. Chama-se Marketplace e tem como objetivo alcançar os milhões de clientes da Amazon.

Vem aí a Marketplace, uma plataforma para empresas portuguesas que queiram exportar para um cliente em qualquer parte do mundo a partir dos cinco países em que a Amazon atua na Europa: Espanha, Reino Unido, Alemanha, França e Itália. “A partir de Portugal, ganhe acesso a milhões de clientes pela Europa usando uma única conta”, anuncia a empresa no site.

Como benefícios para as PME’s nacionais, a Amazon elenca a “experiência de comércio eletrónico, facilidade de pesquisa de produtos e tecnologias de pagamento da Amazon a trabalhar para o seu negócio”, principalmente proteção contra a fraude.

“Através de uma simples conta unificada, as PME [Pequenas e Médias Empresas] e empreendedores sediados em Portugal poderão listar os seus produtos em qualquer mercado europeu da Amazon e alcançar milhões de novos consumidores. Os empresários podem ainda utilizar a avançada rede de logística europeia da Amazon, através do registo no programa Fulfilment by Amazon (FBA)”, adiantou à agência Lusa fonte oficial da empresa.

A adesão ao FBS permite enviar os seus produtos para um dos 31 centros de logística da empresa em sete países europeus, ficando a entrega das encomendas e a gestão do apoio ao cliente a cargo da Amazon. Neste caso, a comissão média cobrada pela empresa de comércio eletrónico é de 15% sobre o valor final do produto (incluindo os gastos de envio).

Dados mais recentes, relativos ao terceiro trimestre de 2016, apontam que “49% das unidades que a Amazon comercializou em todo o mundo foram vendidas por PME” que utilizam esta plataforma como “um canal incremental de vendas”.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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Amazon e a luta contra a contrafação

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Novembro 2016

A plataforma de vendas online promete dificultar a vida àqueles que vendem produtos falsos com validações de autenticidade e instauração de processos.

A Amazon quer começar esta quadra festiva da melhor maneira — tanto para si como para os seus clientes — e anunciou uma guerra aberta contra os produtos contrafeitos. A venda destes tem ocorrido na Amazon Marketplace, uma versão da plataforma online que permite a terceiros ter os seus produtos junto àqueles que são comercializados oficialmente.

Este problema não é novo, mas a empresa americana nunca foi capaz de lidar diretamente com o assunto. O aumento da ocorrência destes casos, bem como da sua dimensão mediática — com a Apple a afirmar que 90% dos carregadores “originais” vendidos no site são tudo menos originais — levou a uma tomada de posição. “A Amazon tem tolerância zero em relação à venda de produtos contrafeitos no seu site”, declarou a empresa.

Entre as medidas a tomar estará a criação de uma base de dados na qual as marcas oficiais terão de se registar e, sempre que surgir um novo produto à venda que diga ser dessa marca, esse tem de ser aprovado pela marca para validar a sua autenticidade. O ataque direto aos copiadores também será mais forte: a empresa não se coibirá de processar alegados copiadores, uma determinação provada pelo avanço de três processos só este mês.

A origem desta súbita consciência do problema será a dificuldade que a empresa estará a ter em assinar contratos com novas marcas por esta não ser capaz de controlar as vendas de material não original — a lista incluí nomes como a NFL, a liga de futebol americano, e a MLB, a liga americana de basebol. A Birkenstock, fabricante das famosas sandálias ortopédicas, abandonou mesmo a plataforma em janeiro devido às contrafações.

Birkenstock junta-se à lista de produtos que saíram da Amazon
Birkenstock junta-se à lista de produtos que saíram da Amazon.Pixabay

As queixas também têm vindo dos vendedores mais pequenos que sentem que, assim que o seu produto se torna minimamente popular, são atacados por “copycats” que utilizam produtos de pouca qualidade para roubar mercado e manchar a imagem destes negócios de menor dimensão.

Existem já pessoas que se dedicam à compra destes produtos apenas para poderem posteriormente fazer uma avaliação negativa e reportar à Amazon. Este processo de reporte funciona rapidamente, mas tem-se assistido a um ciclo vicioso difícil de romper: comprar, reportar, suspensão de conta e criação de nova conta — sim, porque assim que são alvo de banimento, os criminosos fazem logo uma nova conta e continuam o negócio como se nada fosse.

Outras plataformas como a eBay e a Alibaba também têm apertado o cerco aos produtos falsos, numa altura em que dados mostram que a importação de contrafeitos perfaz já 2,5% da importação global.

Editado por Mónica Silvares

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Clarkson, May e Hammond batem recorde na Amazon

Lembra-se do Top Gear? As três estrelas do popular programa de automóveis estrearam o The Grand Tour. E o primeiro episódio foi um sucesso. Bateu recorde na Amazon.

Foi grande a contagem decrescente para a estreia, mas o The Grand Tour finalmente chegou… à internet. O sucessor do Top Gear, popular série televisiva da BBC, estreou-se no final da semana passada. E com estrondo: é o programa mais visto de sempre em streaming. Uma bombshell, como diz Clarkson, para a Amazon.

“O The Grand Tour tornou-se oficialmente na série de maior sucesso de todos os tempos da Amazon Prime depois de o primeiro episódio ter sido a estreia mais streamed de… sempre”, dizem Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May na sua página oficial do Facebook. A Amazon não dá números concretos, mas diz que houve “milhões” de espetadores em frente ao ecrã… do computador.

O primeiro episódio do The Grand Tour tem toque português. É que é neste que Jeremy Clarkson e os seus companheiros revelam o resultado do teste comparativo entre um Porsche Spyder 918, um McLaren P1 e um Ferrari LaFerrari rodado no Autódromo Internacional do Algarve. Os testes foram feitos em outubro de 2015.

O primeiro episódio de The Grand Tour foi colocado online na última sexta-feira, 18 de novembro, mas apenas ficou disponível para os subscritores do serviço de streaming nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Áustria e Japão. Os restantes, incluindo os portugueses, também poderão ver a série, mas terão de esperar um pouco mais. Só será possível a partir de 1 de dezembro.

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Amazon quer expandir negócio de supermercados. Vai ter lojas de conveniência

Gigante de retalho reinveste no negócio alimentar e prepara-se para inaugurar lojas de conveniência, as Como.

A Amazon quer fazer crescer o negócio dos supermercados e prepara-se para abrir lojas de conveniência, escreve esta terça-feira o The Wall Street Journal. A ideia da empresa, chamada Projeto Como, prevê a abertura de pequenas lojas que comercializem produtos como leite, carnes e outros produtos perecíveis que os clientes possam levar para casa.

As compras poderão ser feitas, numa primeira fase, através do smartphone e de máquinas de touchscreen espalhadas pelas lojas. Além dos produtos frescos, os clientes terão também disponíveis outras referências como cereais, manteigas e outros, com prazos de validade mais longos.

O jornal cita fonte próxima do processo, que adianta também que a empresa terá entregas de produtos alimentares ao domicílio e permitirá também as clientes passar por lojas nos centros da cidade para recolher as encomendas.

As novas lojas Amazon foram criadas a pensar nos clientes que preferem passar pelos pontos de venda, a caminho do trabalho ou de casa. De acordo com a mesma fonte, citada pelo jornal norte-americano, com as novas lojas de conveniência a Amazon quer captar mercado diretamente a marcas como Wal-Mart.

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Marca Dia está a vender online na Amazon Prime Now

É só em Espanha, mas envolve uma marca implementada no mercado nacional: a cadeia de supermercados Dia, onde se insere o Minipreço. O serviço vai estar na plataforma Amazon Prime Now.

Os espanhóis vão poder comprar produtos da marca Dia através do Amazon Prime Now, o serviço de entregas rápidas. Esta aposta nas vendas online foi acordada e anunciada entre as duas empresas esta semana à comunicação social espanhola. Para já o serviço só funciona em Madrid.

Os consumidores vão poder usufruir do serviço do Dia na Amazon toda a semana entre as 8h e as 00h. A central de operações vai estar em Madrid com uma equipa que foi reforçada com 47 pessoas.

No total estão disponíveis 5300 produtos novos nesta loja online do Grupo Dia na plataforma da Amazon, mas estes estão dependentes dos períodos pré estabelecidos pelas empresas.

"O Dia inicia com entusiasmo este novo projeto de colaboração com a Amazon, demonstrando uma vez mais o seu espírito e aspiração de crescer através da inovação, sempre ao serviço dos clientes”

Ricardo Currás, conselheiro delgado do Grupo DIA

De acordo com o ElEconomista é a primeira vez no Mundo que a Amazon incorpora no seu serviço produtos do mercado tradicional. Ao jornal espanhol, o CEO da Amazon.es, François Nuyts, afirmou que “o acordo alcançado (…) é um marco no desenvolvimento do serviço Prime Now em Madrid. Por um lado, permite-nos ampliar ainda mais a gama de produtos que oferecemos e, por outro, dá a oportunidade aos clientes (…) de desfrutar as nossas entregas ultra-rápidas”.

O valor mínimo de compra é 19 euros. Neste momento não existe um serviço da Amazon em Portugal.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa.

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