Amazon cai. Afinal Bezos não é o homem mais rico do mundo

Foi bom enquanto durou. As ações da Amazon fecharam com um deslize. Essa desvalorização fez com que Bezos apenas fosse o homem mais rico do mundo durante algumas horas.

O líder da Amazon estava a caminho de se sagrar o homem mais rico do mundo. E até o chegou a ser quando as ações da empresa estavam a subir esta quinta-feira, tendo superado Bill Gates. Mas o cenário mudou com o fecho de Wall Street: a Amazon caiu 0,65% para os 1.046 dólares por ação, retirando valor à riqueza de Jeff Bezos.

Durante esta quinta-feira tanto a Bloomberg como a Forbes deram por garantido que Bezos era o homem mais rico do mundo. Em causa estava uma subida de 2,9% das ações, que levou os títulos para um recorde intradiário de 1.083 dólares. Contudo, a campainha de encerramento de Wall Street trouxe um desgosto para o multimilionário: as ações da Amazon caíram no dia em que a empresa apresenta resultados.

Esta sexta-feira a tendência de queda deve continuar. As negociações feitas depois do fecho dos mercados estão a levar a uma desvalorização superior a 2%, dado que os resultados trimestrais da Amazon ficaram aquém das expectativas dos investidores — as receitas caíram 77%. Para já a riqueza de Bezos está avaliada em cerca de 88,5 mil milhões de dólares, abaixo dos 89,7 mil milhões de dólares de Bill Gates.

Wall Street acabou por fechar mista depois da excitação dos investidores com os resultados trimestrais das cotadas ter acalmado. O Dow Jones conseguiu manter-se em terreno positivo, com uma valorização de 0,39% para os 21.796,55 pontos, mantendo o caminho de recordes que já tem vindo a registar.

O S&P 500 caiu 0,1% para os 2.475,42 pontos e o Nasdaq desvalorizou 0,63% para os 6.382,19 pontos. O principal peso negativa desta sessão foi o Twitter. As ações da rede social dos 140 carateres caíram 14,13% para os 16,84 dólares, depois dos resultados trimestrais terem desiludido as expectativas do mercado.

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Amazon é a empresa que mais investe em investigação

A Amazon não anda só às compras: também investiu com força em investigação e desenvolvimento. A empresa de Jeff Bezos continua focada em esmagar a concorrência.

A Amazon está a gastar cada vez mais em investigação e desenvolvimento [I&D], tendo já superado a Volkswagen, a empresa que mais o fez entre 2012 e 2015. Segundo dados da Bloomberg, a empresa investiu 17,4 mil milhões de dólares nesta atividade durante o período de 12 meses terminado em março. A gigante reforçou ainda a liderança do pódio com um investimento de 4,8 mil milhões de dólares em I&D só no primeiro trimestre de 2017.

Os dados mostram que a empresa de Jeff Bezos continua focada em desenvolver novidades, o que lhe tem dado uma vantagem competitiva sobre os principais concorrentes. A reação dos mercados foi clara na última sexta-feira, quando a Amazon anunciou a compra da Whole Foods Market por 13,7 mil milhões de dólares: enquanto as ações destas companhias ganharam bom ritmo, a notícia fez precipitar as ações de diversas outras empresas do mesmo segmento.

No mesmo período, a Volkswagen investiu em I&D 15,1 mil milhões de dólares, acompanhada de perto pela Alphabet, com um investimento de 14,5 mil milhões. Entre 2012 e 2015, o terceiro lugar no ranking do investimento foi ocupado pela Samsung, de acordo com o jornal The Street. O mesmo site indica que, durante o ano de 2016, a Apple gastou 10,39 mil milhões de dólares em investigação, três mil milhões só no último trimestre do ano, um recorde para empresa liderada por Tim Cook.

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Filantropia: Fundador da Amazon pede ajuda no Twitter

Jeff Bezos, o fundador da Amazon e o terceiro homem mais rico do mundo, está sem ideias sobre onde aplicar a sua fortuna de 72 mil milhões de dólares. E aceita sugestões para projetos de filantropia.

Jeff Bezos é considerado por muitos como um dos grandes visionários desta década. O conhecido empresário norte-americano do setor a tecnologia e do retalho, fundador da Amazon, tem uma fortuna avaliada em 72,8 mil milhões de dólares. Aliás, segundo a Forbes, é a terceira pessoa mais rica do mundo.

Mas quando se tem tanto dinheiro, pode ser difícil saber o que fazer com ele. É nesta situação que está Jeff Bezos: com vontade de aplicar tempo e dinheiro em projetos de filantropia a bem do mundo e da sociedade, mas sem boas ideias de formas concretas de o fazer. Foi o próprio quem o admitiu numa publicação no Twitter.

“Este tweet é um pedido de ideias. Estou a pensar acerca de uma estratégia de filantropia que é o oposto de como passo a maior parte do meu tempo — a trabalhar no longo prazo”, começa por escrever o presidente executivo de uma das empresas mais valiosas do mundo.

No entanto, vai ainda mais além. “Quanto a filantropia, percebi que sou atraído para a outra extremidade do espetro: o agora mesmo. Por exemplo, inspira-me muito o trabalho que é realizado no Mary’s Place [organização que presta apoio a mulheres, crianças e famílias] aqui em Seattle. Eu gosto do longo prazo — é uma alavanca enorme: Blue Origin, Amazon, Washington Post — todos eles estão a contribuir para a sociedade e para a civilização à sua maneira”, continua Jeff Bezos.

“Quero que a maioria da minha atividade filantrópica seja de ajuda às pessoas no aqui e no agora — curto prazo — na interceção da necessidade urgente com o impacto duradouro”, acrescenta.

E conclui: “Se tiver ideias, responda a este tweet com a ideia (e se acha que esta abordagem está errada, gostaria de ouvir isso também).É uma oportunidade diferente. Não é todos os dias que um dos empresários mais influentes do mundo recorre às redes sociais para pedir ajuda.

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Amazon compra Whole Foods por 13,7 mil milhões de dólares

A Amazon vai pagar 42 dólares por cada ação da Whole Foods Market, a cadeia norte-americana de supermercados biológicos. Última compra da gigante tinha sido em 2014.

A Whole Foods Market é uma cadeia de supermercados focados na alimentação saudável e comida biológica.Wikimedia Commons

A Amazon vai comprar a Whole Foods Market num negócio avaliado em 13,7 mil milhões de dólares. A empresa vai pagar 42 dólares por cada ação da cadeia de supermercados norte-americana conhecida pela comida biológica. É uma aposta multimilionária da gigante das compras online no segmento do retalho e da alimentação saudável.

A informação foi avançada pelas duas empresas num comunicado citado pela Bloomberg. “Milhões de pessoas adoram a Whole Foods Market porque oferecem os melhores alimentos naturais e orgânicos, e tornam divertida a alimentação saudável”, diz o presidente executivo da Amazon, Jeff Bezos, nessa mesma nota.

"Milhões de pessoas adoram a Whole Foods Market porque oferecem os melhores alimentos naturais e orgânicos, e tornam divertida a alimentação saudável.”

Jeff Bezos

Presidente executivo da Amazon

A última vez que a Amazon foi às compras tinha sido em 2014, altura em que comprou a Twitch, um serviço de transmissão de videojogos em direto, por 970 milhões de dólares. Segundo a agência, a Amazon tinha 21,5 mil milhões de dólares em cofre no final de março.

A alimentação saudável é um mercado a ganhar ritmo. Em Portugal, também a Sonae tem apostado no segmento da alimentação saudável, ao comprar a totalidade da Brio em abril, assim como 51% da Go Well, dona da da Go Natural, em dezembro do ano passado.

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Amazon Alexa, à conquista lá de casa

A assistente Alexa deu mais um passo para conquistar todas as divisões lá de casa: a Amazon apresentou o Echo Show, um dispositivo inteligente que responde a comandos de voz, mas também tem um ecrã.

O Echo Show é alimentado pela assistente Alexa e responde e executa comandos de voz.Amazon/DR

Uma Alexa para cada divisão lá de casa — esse parece ser o plano de Jeff Bezos, o presidente executivo da Amazon. É que há mais um dispositivo Echo, com a assistente inteligente que responde a comandos de voz, mas desta vez… com um ecrã. Depois do Echo, Echo Tap, Echo Dot e Echo Look, conheça o Echo Show.

O Echo Show funciona de forma muito semelhante aos restantes aparelhos irmãos. É alimentado pela Alexa, o que significa que recebe e executa comandos e voz para tudo e mais alguma coisa: dizer as horas e a previsão do estado do tempo, definir alarmes e tarefas no calendário, reproduzir música, ler audiobooks e por aí em diante. A ideia é que não precisa sequer de tocar no dispositivo: basta dizer-lhe o que quer que ele faça. E a Alexa faz.

A grande diferença é mesmo o ecrã e a possibilidade de se fazer videochamadas com outros Echo Show, segundo a Business Insider. É a aposta da Amazon para, a pouco e pouco, conquistar todas as divisões da casa. Já há como ter a Alexa na sala de estar (Echo e Echo Dot, que são como colunas inteligentes que respondem aos comandos), no quarto (Echo Look, que tem uma câmara e é capaz de dizer se o utilizador está ou não bem vestido), na cozinha e na sala de jantar (Echo Show, com o ecrã) e, brevemente, até no computador de bordo de alguns modelos de automóveis.

Como explica o jornal, neste contexto, o Echo Show acaba por não ser apenas mais um aparelho da Amazon. É um importante elemento no ecossistema que a empresa está a criar para dar às casas um pouco mais de inteligência. E apesar de o Echo levantar algumas questões de privacidade (só o Echo Dot tem sete microfones de alta capacidade), bem… os telemóveis também, muito no início. E são o que são nos dias de hoje.

O Echo Show vai ainda ao encontro de algumas funcionalidades relacionadas com segurança, na medida em que permite integração com alguns sistemas inteligentes de videovigilância, mostrando no ecrã as imagens das várias divisões com câmaras instaladas. Mas também permite ver a agenda, entre outras opções. Ou seja, no fundo, pode ditar tudo ao Echo da sala e ver a lista de tarefas no Echo Show da cozinha.

Nenhum destes aparelhos está disponível em Portugal e ainda não é certo quando (e se) se vai dar a explosão das assistentes virtuais como a Alexa. Mas uma coisa é certa: no momento em que isso acontecer, a Amazon quer estar lá, na vanguarda da tecnologia. Para terminar, a Microsoft já está a trabalhar para ganhar terreno sobre a empresa de Bezos (e sobre a Alphabet, que tem o Google Home). Esta semana, apresentou o Invoke, um dispositivo semelhante ao Echo, desenvolvido em parceria com a Samsung e alimentado pela assistente Cortana.

Este é o Amazon Echo, também alimentado pela assistente Alexa.Luke MacGregor/Bloomberg

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A Amazon tem 4,5 mil milhões para gastar em vídeo

Este ano, a Amazon terá duplicado o orçamento para aquisição ou produção de conteúdos de vídeo. A empresa aproxima-se assim da Netflix, que espera gastar seis mil milhões em vídeo este ano.

O Prime Video é um serviço da Amazon que concorre diretamente com a Netflix, líder do mercado do streaming.Kārlis Dambrāns/Flickr

A Amazon deverá investir cerca de 4,5 mil milhões de dólares em vídeo este ano, de acordo com analistas do banco JPMorgan, citados pela Business Insider. O número mostra que o orçamento da Amazon no segmento dos conteúdos está a aumentar a um ritmo elevado e que a empresa está focada em ganhar terreno num setor liderado pela Netflix.

Embora menos popular, a companhia de Jeff Bezos tem o seu próprio ‘Netflix’: chama-se Prime Video e, através de uma mensalidade, permite assistir a milhares de filmes e séries via streaming.

Espera-se, por isso, que a oferta vá aumentar ao longo deste ano, uma promessa que, aliás, já tinha sido feita pelo líder financeiro da Amazon em julho. Nessa altura, Brian Olsavsky disse que a empresa ia “quase que duplicar” o investimento em vídeo, assim como “triplicar” a oferta de conteúdo original.

O serviço de streaming da Amazon foi lançado no final do ano passado em mais de 200 países, incluindo Portugal. A mensalidade base é de 5,99 euros, mas a promoção atualmente em vigor oferece seis meses de serviço por 2,99 euros. É um número inferior aos 7,99 euros de mensalidade da Netflix que, ainda assim, oferece um mês grátis para teste. Por sua vez, a Amazon permite apenas sete dias de teste.

No entanto, o investimento da Netflix é superior ao da Amazon, com a empresa a alocar seis mil milhões de dólares em conteúdos. Para comparação, e segundo a Business Insider, a HBO gastou ‘apenas’ dois mil milhões em 2016.

Aquando do lançamento do Amazon Prime Video em dezembro, surgiram relatos de que a gigante norte-americana das compras online terá gastado 250 milhões de dólares no programa de automóveis exclusivo The Grand Tour, atualmente um dos conteúdos mais populares do serviço, realizado pela mesma equipa anteriormente responsável pelo Top Gear.

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Amazon compra a “Amazon do Médio Oriente”

  • ECO
  • 28 Março 2017

A Souq.com, conhecida como a "Amazon do Médio Oriente" tem a sua base no Dubai e já esteve avaliada em mil milhões de dólares.

A Amazon anunciou a aquisição da Souq.com, a maior retalhista online no mundo árabe, segundo a CNBC. Aquela que é conhecida por “Amazon do Médio Oriente” tem a sua sede no Dubai e na sua última ronda de financiamento chegava a valer mil milhões de dólares. O negócio representa o primeiro passo da Amazon para entrar no mercado do Médio Oriente, lar de mais de 200 milhões de pessoas.

Apesar de a companhia norte-americana não ter revelado quanto pagou para adquirir a Souq.com, o site TechCrunch cita fontes que afirmam que o negócio foi de 650 milhões de dólares (conteúdo em inglês). A Amazon já veio, contudo, dizer que espera que a aquisição esteja concluída no final deste ano.

“A Amazon e a Souq.com partilham o mesmo ADN: somos ambas conduzidas pelos consumidores, pela inovação e pelo pensamento a longo prazo”, afirmou Russ Grandinetti, vice-presidente sénior da Amazon.

A Souq.com é pioneira no comércio online no Médio Oriente, criando uma ótima experiência de consumo para os seus clientes. Queremos aprender e suportá-los com a nossa tecnologia e recursos globais. E, juntos, vamos trabalhar afincadamente para disponibilizar os melhores serviços possíveis para os milhões de clientes no Médio Oriente”, acrescentou, no mesmo comunicado da marca aos seus seguidores.

Também a Souq.com veio comentar o negócio: “Somos guiados por muitos princípios comuns à Amazon, e esta aquisição será um passo importante para desenvolvermos a nossa presença no campo do comércio online em prol dos nossos clientes na região do Médio Oriente”, afirmou Ronaldo Mouchawar, CEO e co-fundador da plataforma.

“Ao tornarmo-nos parte da família Amazon, vamos ter a possibilidade de expandir as nossas capacidades de distribuição dos produtos e de seleção dos mesmos muito mais rápida, ao mesmo tempo em que vamos tornar-nos mais uma das grandes retalhistas associadas à Amazon”, salienta.

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Vai poder recolher encomendas da Amazon em postos da Repsol

O serviço Amazon Locker vai ser implementado como projeto piloto, ao longo dos próximos dois meses, em postos de combustível em Portugal e Espanha.

A Repsol fechou uma parceria com a Amazon para que as encomendas feitas à retalhista online possam ser recolhidas nos postos de combustível na Península Ibérica. A notícia é avançada pelo Financial Times e fonte oficial da Repsol confirma ao ECO esta parceria.

Contactada, a Repsol refere apenas que a parceria “está ainda em desenvolvimento e os detalhes estão ainda a ser discutidos entre as duas empresas”, pelo que “não estão fechadas as datas de início do projeto nem os locais” onde ele será lançado.

Segundo o Financial Times (acesso pago), os clientes da Amazon poderão recolher as encomendas em “muitos” dos quase quatro mil postos que a Repsol tem em Portugal e Espanha. O serviço, chamado de Amazon Locker, vai ser implementado como projeto piloto ao longo dos próximos dois meses.

O acordo permite, por um lado, que a Repsol alargar o leque de serviços que oferece, diversificando as fontes de receitas numa altura em que os preços do petróleo estão relativamente baixos. Por outro, a Amazon consegue disponibilizar locais mais convenientes para os clientes recolherem os produtos.

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Amazon investe no Reino Unido

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2017

Brexit não afasta gigante mundial do Reino Unido. Empresa vai contratar 5 mil funcionários em 2017.

O Brexit não afasta a Amazon do Reino Unido. A multinacional está a recrutar mais colaboradores para a Grã-Bretanha dizendo que a saída do país liderado por Theresa May não afetou os seus planos de investimento, avança a Reuters.

O gigante mundial do retalho eletrónico tem plano para somar mais de 5.000 empregos em 2017, um valor recorde para aquele mercado. Depois destas contratações, a Amazon atinge mais de 24 mil funcionários no Reino Unido. Na base destas contratações está o desenvolvimento do negócio de computação e tecnologia de reconhecimento de voz, assim como o reforço da divisão pelo uso de “drones” em tarefas de transporte de mercadoria.

Os novos funcionários da Amazon irão ficar sediados em Londres, na nova sede da empresa.

Mas esta não é a única tecnológica a investir no Reino Unido, uma vez que quer a Google, quer a Apple já no ano passado tinham reforçado os seus investimentos naquele mercado. Em causa está a grande concentração de conhecimentos de tecnologia concentrados em Londres. Este movimento das tecnológicas contrasta com os planos de contingência apresentados pelo setor financeiro.

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Thimothy Twerdahl, da TV da Amazon para a TV da Apple

O antigo líder do serviço Fire TV da Amazon, Thimothy D. Twerdahl, foi contratado pela Apple para o departamento da Apple TV. Criadora do iPhone quer revitalizar o serviço e negociar mais conteúdos.

A Apple quer dar nova vida ao serviço Apple TV. E foi ao mercado buscar talento da concorrência.Wikimedia Commons

Thimothy D. Twerdahl, antigo responsável pelo serviço de televisão da Amazon, acaba de ser contratado para o cargo de vice-presidente da unidade Apple TV pela empresa fabricante do iPhone. O anterior líder da Fire TV da Amazon ficará responsável pelo marketing do produto e Pete Distad, que ocupava esta posição, passa agora para o departamento de conteúdos.

Segundo a Bloomberg, Tim Cook estará novamente interessado em revitalizar e acrescentar conteúdos ao serviço, algo que não tem acontecido por insucessos nas negociações. Twerdahl, com um passagem pela Netflix no currículo e quatro anos de experiência num alto cargo da Amazon, é assim uma escolha que parece justificar-se a si própria. Na Apple, reportará a Greg Joswiak, vice-presidente de marketing do iPhone, avança a agência.

A Apple TV é um serviço tecnológico da marca da maçã que permite ver televisão e aceder a uma larga panóplia de conteúdos multimédia. Tem várias características que se cruzam com as da Fire TV da Amazon, entre elas, os comandos de voz para executar funcionalidades. Nos relatórios de contas da empresa, a receita gerada nem sequer é descriminada. É agregada na famosa categoria “Outros Produtos”, que perfizeram apenas 5% do total das vendas da Apple no ano fiscal de 2016.

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Amazon investe mil milhões em terminal de carga aérea

A empresa de comércio online vai fazer um investimento milionário e os fãs estão entusiasmados. A expectativa é que a Amazon se esteja a preparar para competir com empresas como a FedEx.

A Amazon prepara-se para investir 1,49 mil milhões de dólares (mais de 1,38 mil milhões de euros) num terminal de carga aérea no estado do Kentucky, nos Estados Unidos. A expectativa dos clientes é que este seja o primeiro passo para que a Amazon venha a competir com as empresas de entregas FedEx e UPS, noticia a Reuters (acesso gratuito) esta quarta-feira.

Segundo a agência financeira, a Amazon fechou um contrato de 50 anos para arrendar um terreno de 900 acres (à volta de 364 hectares) no norte do estado de Kentucky. Esta dimensão fica bastante próxima dos terminais de carga aérea das grandes empresas de entregas.

Nos últimos meses, a Amazon tem apostado nas entregas por conta própria, de forma a reduzir o tempo de entrega, bem como os custos e a incerteza de confiar as entregas a terceiros. A empresa justifica assim o investimento que vai fazer, dizendo que o objetivo é complementar as empresas como a FedEx, e não substituí-las.

A justificação não convence, contudo, os analistas. “Estimamos que a Amazon tenha uma oportunidade de mercado superior a 400 mil milhões de dólares na área das entregas, expedição de mercadorias e serviços de logística”, comenta um analista da Baird Equity Research, numa nota citada pela Reuters.

O terminal ainda não tem data de inauguração, mas a empresa antecipa que serão criados 2.000 empregos.

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Amazon vai contratar mais de 100 mil pessoas até 2018

  • Ana Luísa Alves
  • 12 Janeiro 2017

Os postos de trabalho que vão ser criados pela empresa norte-americana vão destinar-se aos centros de atendimento e abranger todo o tipo de experiências que cada trabalhador venha a ter.

Quer trabalhar na Amazon? Então esta é a sua oportunidade. Nos planos da empresa está a criação de mais 100 mil postos de trabalho, em regime de full time, e com benefícios nos EUA. O plano é para ser levado a cabo nos próximos 18 meses.

As pessoas a contratar vão ajudar o comércio online da marca, no momento em que surgem novas categorias como mercearia, sistemas de hardware, vídeos online, moda, e outros tipos de serviços. Grande parte dos postos de trabalho criados vão destinar-se aos centros de atendimento. Esta informação foi adiantada pela empresa num comunicado a que a Bloomberg teve acesso esta quinta-feira.

Os novos postos de trabalho “são para pessoas em todo o país, com todo o tipo de experiências profissionais, todo o tipo de educação e capacidades, desde engenheiros a criadores de software”, referiu a empresa.

Nos últimos cinco anos, a Amazon criou mais de 150 mil postos de trabalho nos EUA, aumentando a sua força de trabalho em 180 mil pessoas até ao fim do ano passado. O negócio da Amazon, como o Amazon Marketplace e o Amazon Flex, vai ainda criar centenas de postos de trabalho para pessoas que precisem de alguma flexibilidade para se tornarem empreendedores e criarem o seu próprio horário, acrescentou a empresa no comunicado.

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