Custos de construção sobem 3,7% em abril. Preço dos materiais acelera

A subida dos custos de construção de casas novas é pressionada, sobretudo, pelo aumento de 6,8% dos custos com a mão-de-obra, mas, ao contrário destes, o preço dos materiais está a acelerar.

Os custos de construção de habitação nova aumentaram 3,7% em abril, face ao mesmo mês de 2024, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo gabinete estatístico, o custo da mão-de-obra teve uma subida homóloga de 6,8%, menos 0,6 pontos percentuais do que em março.

Já os preços dos materiais apresentaram uma variação de 1,2%, acelerando face à subida de 1% registada no mês anterior.

O custo da mão-de-obra contribuiu com três pontos percentuais (3,3 no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova e os materiais registaram um contributo de 0,7 pontos percentuais (0,5 em março), explica o INE.

Os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 20%, foram os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço, seguido dos materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os artigos sanitários, com uma subida de cerca de 10%.

Por outro lado, as madeiras e derivados de madeira, a chapa de aço macio e galvanizada registaram uma queda de cerca de 10% face ao período homólogo.

Na comparação em cadeia, a variação dos custos de construção foi de 0,6% em abril, uma subida de 0,2 pontos percentuais face ao registado no mês anterior, tendo o custo dos materiais subido 0,6% e o da mão-de-obra 0,7%.

(Notícia atualizada às 11h52 com mais informação)

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Fusões e aquisições caem 25% até maio

Nos primeiros cinco meses do ano, registaram-se 198 operações de M&A em Portugal. A compra da francesa Verescence pela Draycott e Movendo Capital foi o negócio em destaque no mês passado.

O mercado transacional continua a cair em Portugal. Entre janeiro e maio, concretizaram-se 198 negócios de fusões e aquisições (M&A), o que representa uma queda de 25% em relação aos mesmos cinco meses de 2024.

Estas operações totalizaram 2,7 mil milhões de euros e, embora menos de metade (42%) tenha os preços publicados, significa uma diminuição homóloga de 51% no capital mobilizado, de acordo com os dados divulgados pela TTR Data.

Analisando apenas o mês passado, foram registadas 36 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um preço de 1,1 mil milhões de euros. Os valores representam também uma queda homóloga nas duas vertentes, tendo em conta que em maio de 2024 foram 42 negócios de 1,7 mil milhões de euros.

O negócio do mês foi a aquisição da francesa Verescence, pela Draycott e Movendo Capital, por 490 milhões de euros, segundo a escolha dos analistas da TTR Data. A compra da empresa de frascos para cremes e perfumes foi assessorada pela PLEN e Vieira de Almeida (VdA) e levou o escritório de Paula Gomes Freire a liderar o ranking em valor, sendo que em número encabeça a Cuatrecasas (17).

Mais uma vez, o setor de imobiliário mantém-se como o mais ativo em 2025, com 34 transações neste período, seguido pelo tecnológico – aqui designado de Internet, Software e Serviços de TI – com 23 operações.

No âmbito transfronteiriço (cross-border), Espanha e Estados Unidos foram os países que fizeram o maior número de investimentos em Portugal no período, contabilizando 23 e 12 transações, respetivamente. Na mesma linha, as empresas portuguesas escolheram Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com 10 e oito transações, pela mesma ordem.

Nestes primeiros cinco meses de 2025, foram contabilizadas 26 transações de private equity, representando uma contração de 10% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024. Quanto ao capital de risco (venture capital), foram realizadas 39 rondas de investimento – menos 40% – num total de 261 milhões de euros.

No segmento de compra de ativos (asset acquisitions), houve 49 transações – número 19% inferior ao do ano passado – com um valor de 896 milhões de euros.

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Euribor cai a três meses e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que caiu para 1,955%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,053%) e a 12 meses (2,088%).

A Euribor voltou esta segunda-feira a cair a três meses, regressando à tendência verificada antes da última sessão, mas subiu a seis e a 12 meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que caiu para 1,955%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,053%) e a 12 meses (2,088%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,053%, mais 0,017 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.

  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em 2,088%, mais 0,047 pontos do que na sexta-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, caiu para 1,955%, menos 0,004 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE) reuniu-se na semana passada em Frankfurt, Alemanha, e desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Reembolsos dos fundos europeus usados para pagar Web Summit

Os compromissos financeiros anuais assumidos pelo Estado para a realização da Web Summit são assegurados pelo IAPMEI, por verbas adequadas e específicas a inscrever no seu orçamento.

O Governo vai usar os reembolsos dos fundos europeus para pagar a realização do Web Summit. Este ano, o Turismo de Portugal não é chamado a pagar metade da fatura, ficando esta da responsabilidade do IAPMEI. De acordo com os despachos publicados em Diário da República, a conta já ascende a 4,87 milhões de euros, mas o estipulado é que até 2028, cada edição poderia custar até oito milhões de euros aos cofres do Estado.

“É autorizada a utilização de reembolsos dos Sistemas de Incentivos do QREN afetos ao Programa Operacional Temático Fatores de Competitividade, disponíveis no IAPMEI, até ao montante de 780,22 mil euros, para suportar custos inerentes à realização da edição de 2025 da Web Summit”, lê-se no despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República.

Uma decisão que acresce a uma outra, de há sete dias, que autorizava a utilização de reembolsos dos Sistemas de Incentivos do QREN afetos ao Programa Operacional Regional de Lisboa, disponíveis no IAPMEI, I. P., até ao montante de 4,09 milhões de euros, para suportar custos inerentes à realização da edição de 2025 da Web Summit.

Os compromissos financeiros anuais assumidos pelo Estado para a realização da Web Summit são assegurados pelo IAPMEI, por verbas adequadas e específicas a inscrever no seu orçamento, preferencialmente com origem em reembolsáveis de fundos europeus, lê-se em ambos os despachos assinados por Manuel Castro Almeida que acumula as pastas da Economia e da Coesão.

Mas, primeiro, o secretário de Estado Adjunto e do Orçamento autorizou esta alteração orçamental, porque desde 2018, “os compromissos financeiros anuais assumidos pelo Estado” eram “assegurados, em partes iguais, pelo Turismo de Portugal e pelo IAPMEI por verbas adequadas e específicas, inscritas em 2019 e a inscrever em cada um dos anos seguintes, nos respetivos orçamentos, preferencialmente com origem em reembolsáveis de fundos europeus”.

A Resolução do Conselho de Ministros de 2018 que aprovou o acordo para a organização do evento em Portugal de 2019 a 2028 autorizou uma despesa de até 80 milhões ao longo de dez anos. Os oito milhões de euros anuais podiam ser “acrescidos dos valores anuais resultantes da aplicação, para o ano seguinte, de uma taxa de atualização idêntica à taxa de inflação resultante do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor calculado pelo Banco Central Europeu”.

As regras dos fundos preveem que os reembolsos provenientes de projetos apoiados com “financiamento comunitário sejam utilizados para os mesmos fins em moldes a definir em diploma específico da iniciativa conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da economia e da inovação e do desenvolvimento regional”.

O Executivo considera a “permanência da Web Summit em Portugal até 2028” “essencial à afirmação da estratégia de longo prazo do país, constituindo-se como um fator de atração de investimento em áreas de elevado valor tecnológico, de desenvolvimento de um ambiente propício à inovação e de promoção da imagem global do nosso país como destino sofisticado e inovador” e por isso os reembolsos dos fundos são justificados “para financiar apoios, diretos ou indiretos, para o reforço da inovação, competitividade ou internacionalização”.

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Receita com taxa turística do Porto aumenta 42% até abril

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Autarquia diz que subida deve-se "ao ajustamento da taxa" de dois para três euros, mas também à "atratividade contínua da cidade enquanto destino turístico".

A Câmara do Porto avançou esta segunda-feira que a receita com a taxa turística aumentou 42% no primeiro quadrimestre do ano, face ao período homólogo de 2024, justificando a subida com o ajuste da taxa de dois para três euros.

“Até 30 de abril de 2025, a receita liquidada da taxa municipal turística (TMT) totalizou 9,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de quase 42% face ao mesmo período de 2024, em que foram registados 6,6 milhões de euros”, adiantou a Câmara do Porto, numa resposta, por escrito, à Lusa.

Segundo a Câmara do Porto, estes valores recentes “refletem o ajustamento da taxa” de dois para três euros, mas deve-se também à “atratividade contínua da cidade enquanto destino turístico”.

A taxa turística municipal do Porto entrou em vigor a 1 de março de 2018, com um valor de dois euros por dormida turística, com o objetivo de responder ao crescimento da atividade na cidade.

No dia 01 de dezembro de 2024, o valor da TMT do Porto foi atualizado para os três euros por dormida para pessoas com mais de 13 anos e até um máximo de sete noites seguidas.

A TMT não se aplica a peregrinos instalados em albergues ou deslocados por razões de conflito nos países de origem.

Questionada pela Lusa sobre quais os investimentos feitos no concelho do Porto a partir da recolha da TMT, a Câmara do Porto respondeu que há três pilares fundamentais e que a “execução de cada pilar está inserida no orçamento do município e não se circunscreve apenas a um ano de execução”.

As políticas para o turismo do município do Porto assentam na diversificação da oferta turística, com a criação dos quarteirões turísticos e novos roteiros, na regularização e qualificação do setor turístico com ações de capacitação junto dos profissionais e agentes turísticos, e na regulamentação da ocupação do espaço público com animadores de rua.

A receita da TMT representa um reforço importante do orçamento municipal, permitindo à cidade continuar a “investir em áreas essenciais para a qualidade do destino, como a segurança, limpeza urbana, manutenção do espaço público e sinalética”, concluiu a autarquia.

A 17 de janeiro deste ano, a Câmara Municipal do Porto adiantou à agência Lusa que havia angariado 20,9 milhões de euros de receita liquidada em 2024, ou seja, mais 8,13% face a 2023, cuja receita registada foi de 19,2 milhões de euros.

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Franceses e espanhóis apresentam ofertas pelo Novobanco

Fundo LoneStar recebeu duas ofertas pelo Novobanco, nomeadamente do grupo francês BPCE e do espanhol CaixaBank, noticia a Bloomberg.

O fundo norte-americano Lone Star terá recebido duas ofertas pelo Novobanco, nomeadamente dos franceses do BPCE e dos espanhóis do CaixaBank, avançou a Bloomberg no domingo, citando fontes familiarizadas com o assunto.

O BPCE é o dono do Banque Populaire e do Natixis, enquanto o CaixaBank detém o BPI em Portugal. Porém, é público que o Governo português não vê com bons olhos o reforço da participação de investidores espanhóis na banca portuguesa.

Nesta mesma segunda-feira, aliás, o Diário de Notícias avança que Portugal informou o CaixaBank de que não atribuirá o estatuto de empresas em reestruturação ao Novobanco e ao BPI, o que poderia, na prática, obrigar os espanhóis a terem de desembolsar até 300 milhões de euros mais para pagar até 3.000 rescisões nas duas empresas.

A alternativa à venda do banco português a um destes grupos é a realização de uma Oferta Pública Inicial (IPO), uma hipótese que continua a ser explorada, escreve a Bloomberg. O ECO avançou na semana passada que o Novobanco poderá lançar essa operação de entrada na bolsa já na segunda quinzena do mês.

Esta segunda-feira, as ações do CaixaBank estão a descer 0,4%, para 7,64 euros, na bolsa de Madrid.

Segundo uma estimativa do JB Capital em março, o Novobanco está avaliado entre 5,5 mil milhões e sete mil milhões de euros, aponta a Bloomberg. A Lone Star detém 75% do banco que emergiu da falência do antigo BES, enquanto o Estado português controla 25%.

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A trabalhar numa comunicação alicerçada na literacia financeira, Ricardo Santos, do Doutor Finanças, na primeira pessoa

Ricardo Santos começou a formar-se em engenharia antes de ir para a área da comunicação. Foi sócio de um bar e deu aulas, tendo-se juntado ao Doutor Finanças em 2018. Toca guitarra e adora cozinhar.

Sendo o Doutor de Finanças uma empresa que nasceu com um propósito muito ligado à literacia financeira e de “ajudar os portugueses a tomarem melhores decisões financeiras“, também a sua comunicação é muito centrada nesta dimensão. “Obviamente que nós comunicamos produto mas, mais do que isso, comunicamos este ADN de marca, de que estamos cá para ajudar“, explica Ricardo Santos, que se juntou à equipa do Doutor Finanças em 2018 como diretor de comunicação e marketing, sendo atualmente partner e chief brand officer da empresa.

Estrategicamente, percebemos que a literacia financeira era algo que nos permitia posicionar a marca junto de qualquer pessoa“, diz o responsável ao +M.

“Comunicamos que somos um serviço que ajuda, até porque nós somos ‘agnósticos’. Ou seja, não representamos ninguém, e essa é uma das vantagens competitivas que temos, porque vamos ‘vender’ o melhor produto para determinada pessoa, sendo indiferente se é do banco A, B ou C”, refere Ricardo Santos. “E daí não comunicarmos como os bancos, que têm um crédito específico com uma determinada taxa, não é isso. A nossa comunicação não é de um produto, é do serviço que prestamos e da forma como ajudamos as pessoas“, acrescenta.

“A grande lógica é a forma como nós olhamos para a comunicação com esta camada de criar valor ao cliente ou a quem quer encontrar respostas no contexto financeiro. E isto permite que a marca se posicione, recorrendo até a uma analogia com a saúde, de que somos ‘um doutor’, um especialista no qual as pessoas podem confiar. E para criar essa confiança num negócio que era maioritariamente digital, tivemos de trabalhar essa dimensão do conhecimento, o que fizemos com conteúdos de qualidade“, diz.

Além de conteúdos próprios no seu portal, o Doutor Finanças escreve também conteúdos para parceiros. “Há aqui uma lógica de geração de conhecimento que é fundamental na nossa estratégia de comunicação. Depois somos também muito ativos no contexto digital e em redes sociais. Temos um ecossistema digital muito forte“, refere o responsável.

E foi neste ecossistema digital que o Doutor Finanças iniciou o seu trajeto e se foi expandindo, essencialmente enquanto monoproduto, como intermediário de crédito. “O que tem acontecido desde há alguns anos é que temos vindo a diversificar o produto. E tivemos a necessidade de deixar de estar presentes só no digital“, explica Ricardo Santos.

Foi nesse contexto que o Doutor Finanças apostou em duas grandes campanhas multimeios — a última no início deste ano –, também porque a marca “precisava de continuar a desenvolver-se, a crescer e a estar presente mais perto dos portugueses, porque nem todos são digitais”. Foi também por essa razão que a marca quis sair do digital, “um bocadinho num movimento contracorrente”, apostando na abertura de uma rede de lojas física. Conta nesta neste momento com 60 lojas, mas prevê abrir mais até ao final do ano.

A aposta na literacia financeira acontece também porque, “claramente, Portugal continua a estar na cauda da Europa” neste parâmetro. “Sabemos que isto é uma realidade e queremos ter um papel ativo na transformação dessa realidade“, diz Ricardo Santos, acrescentando que além do portal de literatura financeira, a marca lançou também o livro o “Doutor Finanças e a Bata Mágica”, dirigido às crianças e totalmente desenvolvido internamente, bem como um conjunto de outros livros sobre temas relacionados com poupanças ou investimentos, por exemplo. Além disso, o Doutor Finanças tem ainda uma academia de e-learning, um podcast e produz um conjunto de conteúdos e rubricas no YouTube.

As pessoas ainda têm pouca literacia financeira, há um grande trabalho a fazer, mas isto não é algo imediato, é uma coisa que vai levar uma ou duas gerações, mas que se faz com educação financeira, com trazer esse tema mais cedo e de forma mais formalizada para as escolas. E se calhar temos de falar mais de dinheiro, é um tema que tem de deixar de ser tabu. Nós, como povo, achamos que o dinheiro é uma coisa que não se deve falar e se calhar temos todos um papel a desempenhar para desmistificar este eixo”, diz o responsável que conta com uma equipa composta por cerca de 40 pessoas.

Há cerca de duas semanas, a marca lançou também um novo portal, que “veio responder às necessidades do presente, mas sobretudo preparar para o futuro“. “As necessidades do presente têm a ver com este percurso de diversificação de produto, pelo que passámos a precisar de uma portal ou ‘montra’ capaz de dar espaços a todas as novas áreas e de explicar de forma mais clara o que é que o Doutor Finanças faz”.

“Tivemos necessidade de fazer uma renovação funcional e visual do portal, até porque tínhamos feito um redesign da marca no ano passado, ajustarmos a cor, o logótipo, reduzimos a paleta de cores, começámos a trabalhar elementos novos de marca, que fomos começando a usar nas redes sociais, mas que ainda não tinham tido a sua expressão máxima no portal”, diz Ricardo Santos, acrescentando que o novo portal é, assim, “a última peça que fecha este ciclo de evolução da marca”.

O novo portal veio também “preparar o futuro”, uma vez que “cada vez mais temos que ter a capacidade de integrar todos os produtos e serviços que disponibilizamos ao longo da vida das pessoas. Isto é importante também porque estamos num processo de internacionalização e esta nova plataforma já está preparada para facilitar a escolha de diferentes conteúdos e diferentes simuladores disponibilizados para diferentes países, por exemplo”, acrescenta.

A título mais pessoal, e uma vez que começou muito cedo a achar que queria ser engenheiro, Ricardo Santos estudou no Instituto Superior Técnico, com o objetivo de ser engenheiro eletrotécnico, tendo descoberto que até poderia ser engenheiro, mas que “seria um engenheiro infeliz”.

Optou então depois por fazer uma reorientação profissional, chegando à conclusão que queria mudar para a área da comunicação, o que acabou por acontecer com uma transferência para a Escola Superior de Comunicação Social, onde se formou em Comunicação Empresarial e Relações-Públicas.

Na altura em que fez o curso envolveu-se, em paralelo, noutros projetos. Foi sócio de um bar e lançou uma “espécie de plataforma de freelancers”, para prestar serviços de comunicação em conjunto com “pessoas que vinham do seu universo” universitário e que ajudavam empresas em termos de design e comunicação mas também programação.

No final do curso foi convidado tanto para integrar o mundo das agências como para ficar a dar aulas na faculdade, pelo que o seu início de carreira ficou marcado por essa dualidade, de dar aulas na Escola Superior de Comunicação Social — onde acabou por ser docente durante quase 20 anos — enquanto trabalhava também em agências.

A formação em engenharia deu-lhe algumas ferramentas para a dimensão mais digital dos negócios que começava a aparecer, pelo que na Addmore, onde iniciou o seu percurso, acabou por ficar com a responsabilidade de fazer a ponte entre com a Dimensão Global, outra agência que fazia mais a parte da programação. Passados alguns anos acabou por se mudar para a Dimensão Global, onde por inclusive se tornou sócio da agência.

A Dimensão Global acabou por ser a instigadora da sua mudança para o Doutor Finanças. É que Ricardo Santos começou a trabalhar com alguns dos projetos que antecederam o Doutor Finanças, tendo colaborado com Rui Bairrada, atual chairman e fundador do Doutor Finanças. Depois de Ricardo Santos e os outros sócios da Dimensão Global terem decidido “seguir caminhos diferentes” no final de 2017, o atual chief brand officer acabou por se juntar ao Doutor Finanças em 2018.

Nascido em Viseu, uma vez que o pai estava ligado às minas de volfrâmio de Urgeiriça, Ricardo Santos viveu grande parte da sua vida em Carnaxide. Mora atualmente em Queijas, em Oeiras, com a mulher e dois filhos rapazes, um de oito e outro de 12 anos.

Quando era mais jovem, esteve ligado ao teatro mas sobretudo à música. Na adolescência chegou mesmo a tocar em bares, mas depois acabou por fazer uma “espécie de hiato”, até que recuperou a “paixão” por volta dos 40 anos, aquando o nascimento do seu segundo filho.

Foi daqueles balanços que fazemos de coisas que às vezes perdemos e que, se calhar, não devíamos ter perdido. E a guitarra foi uma dessas coisas. Voltei a tocar, a ter aulas de guitarra e até a tocar com um amigo da adolescência. Tenho também este lado mais artístico e criativo que também me caracteriza”, aponta.

Gosta também muito de ler, viajar e “comer bem” mas também de cozinhar. “Lá em casa quem cozinha sou eu, a minha mulher não toca na cozinha”, diz Ricardo Santos, que adora cozinhar marisco e petiscos, como umas “boas amêijoas à bulhão pato”. Cataplanas ou arroz de peixe são outras das iguarias que prefere fazer na cozinha.

Ricardo Santos em discurso direto

1 – Que campanhas – 1 nacional e 1 internacional – gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Internacionalmente a campanha a campanha da Apple “Think Different” pelo seu significado intrínseco e por tudo aquilo que foi capaz de transformar.

A nível nacional a campanha da Wells “Não fica bem”. É uma campanha que desafia e questiona. Tal como nos temas da literacia financeira, a literacia em saúde é uma causa que deve ser de todos. Compreender a mudança dos públicos e das suas preocupações levou a dar voz a novas questões que não devem ficar no silêncio.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Atrasar o lançamento de uma campanha, porque o resultado ainda não está como se pretende.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Qual o propósito da marca e como é que cada ação deve contribuir para o reforço do seu ADN.

4 – O briefing ideal deve…

Dar contexto, definir claramente o problema e dar espaço “ao outro” para encontrar a melhor solução para o resolver.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Constrói de forma colaborativa, com a capacidade de deixar o “ego criativo” de parte e incorporar o feedback do cliente.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

É mais importante arriscar, porque ocupar um espaço diferenciado na cabeça dos consumidores passa por acrescentar valor de uma forma que os impacte.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Um plano estratégico para trabalhar seriamente o tema da Literacia Financeira de forma transversal à sociedade portuguesa. Um plano que teria de passar por um entendimento político de médio prazo sobre a importância do tema, uma vertente de educação financeira nas escolas como parte do ensino obrigatório e uma componente de geração de evidência e dados que permitisse acompanhar a sua evolução e avaliar o seu sucesso. É um trabalho que leva muitos anos a construiu, mas só formando, capacitando e empoderando os portugueses é que conseguiremos tirar Portugal da cauda da Europa em termos de indicadores de Literacia e Bem-estar financeiro.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

A publicidade em Portugal é feita com talento e engenho, contando histórias desenhadas com emoção e transformando limitações em soluções criativas.

9 – Construção de marca é?

Uma corrida de fundo, onde a visão, a resiliência e a consistência são ingredientes fundamentais.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Engenheiro, aliás frequentei engenharia no Instituto Superior Técnico. Na minha cabeça há sempre uma lógica esquemática de desconstrução, de análise e de planeamento.

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Benfica chegou a acordo com Botafogo para transferência de Arthur Cabral

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Dos 12 milhões da alienação da totalidade dos direitos do jogador acresce uma remuneração variável associada a objetivos, pelo que o montante global da transferência poderá atingir os 15 milhões.

O Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD (Benfica SAD) chegou a acordo com o Botafogo para a alienação da totalidade dos direitos do jogador Arthur Cabral, uma transferência que pode chegar aos 15 milhões de euros, foi anunciado esta segunda-feira.

Numa nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Benfica SAD explica que aos 12 milhões de euros da alienação da totalidade dos direitos do jogador acresce uma remuneração variável associada a objetivos, pelo que o montante global da transferência poderá atingir os 15 milhões de euros.

Adicionalmente, a Benfica SAD terá ainda direito a receber 10% do valor de uma mais-valia obtida numa futura transferência do jogador.

Segundo a nota, os brasileiros do Botafogo terão o direito a reter o mecanismo de solidariedade de 5%, para posterior distribuição aos clubes que participaram na formação do jogador, e a Benfica SAD terá encargos com serviços de intermediação de 10% do valor da remuneração fixa, deduzido do montante da solidariedade.

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Dados são essenciais para smart cities

Eduardo Gonçalves Rodrigues, sócio da Sérvulo, considera que a smart city é uma “cidade de muita informação” e alerta que ainda não estamos "completamente preparados".

As smart cities, ou em português cidades inteligentes, têm mais a ver com as atividades económicas e com a direção que se quer que as cidades “caminhem” do que propriamente relacionadas com o sentido literal de casa, pelo menos segundo o entendimento que o sócio da Sérvulo & Associados Eduardo Gonçalves Rodrigues partilhou na 8.ª edição da Advocatus Summit.

O advogado deu o exemplo da Lisboa Aberta, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, que disponibiliza diversos dados, que anteriormente não estavam acessíveis à maior parte do público.

Uma das características da Smart City é a abertura da informação a todos e a forma como podemos trabalhar essa informação, que há dez anos não existia. Era informação que não estava disponível para a maior parte das pessoas, que neste momento está, e podemos tirar partido disso”, assegura. Assim, Eduardo Gonçalves Rodrigues considera que a smart city é uma “cidade de muita informação”.

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Uma coisa é certa, Rui Martins, Implementation Project Manager at SAS, garante que existem as capacidades tecnológicas necessárias para construir as cidades do futuro e sublinhou que estamos “permanentemente numa revolução tecnológica” e que esta revolução é essencialmente na área de inteligência artificial (IA). “Estes modelos [de IA] ajudam-nos para suprimirmos desafios que podem ser obviamente no contexto do município, no contexto de uma cidade, algo que não existia há algum, mas agora já existe, daqui a dez anos, cinco anos, já será ainda mais evoluído”, defende.

Rui Martins acredita que o grande segredo são os dados, sendo estes o “petróleo do futuro”. “O grande segredo de uma smart city é conseguir interligar todos estes dados e colocá-los ao serviço do cidadão”, assume, sublinhando a essencialidade dos data centers.

Eduardo Gonçalves Rodrigues, partner da SérvuloHugo Amaral/ECO

Em termos legislativos, Eduardo Gonçalves Rodrigues considera que a lei não está a acompanhar o desenvolvimento das tecnologias que servem de base às smart cities. “A velocidade a que a legislação “anda” não tem nada a ver com a velocidade da tecnologia”, assume. Sobre a preparação da administração pública para este “novo mundo”, assume que ainda “não estamos completamente preparados”.

Rui Martins apontou alguns desafios dos municípios para tentarem ser “mais inteligentes”: maturidade e de governança de dados, porque “enquanto isso não existir, não há tecnologia que consiga dar a volta a este tema”.

Rui Martins, Implementation Project Manager at SASHugo Amaral/ECO

“Nem todos os municípios estão no mesmo estágio. Mas eu diria que grande parte dos problemas que eu encontro e que nos afastam ainda bastante daquilo que é, pelo menos para mim, a ideia de uma cidade inteligente, é efetivamente existirem sistemas completamente isolados para tratamento de problemas que são tratados de uma forma casuística, muito pontual e não de uma forma abrangente e estruturada”, disse.

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Frota do Estado perdeu carros 100% elétricos no ano passado

  • ECO
  • 9 Junho 2025

Três em cada quatro carros do Estado são a gasóleo (74%), enquanto o peso dos 100% elétricos no total dos veículos do Estado é de apenas 1,1%.

No ano passado a frota automóvel do Estado era composta por 23.818 veículos, sendo que apenas 268 veículos eram totalmente elétricos, um número que encolheu em 73 face ao ano anterior, quando existiam 341, avança o Jornal de Negócios.

O Relatório do Parque de Veículos do Estado (PVE), publicado pela Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, mostra que o peso dos carros 100% elétricos no total dos veículos do Estado era de apenas 1,1%. Se os híbridos entrarem na equação, a quota dos carros “amigos do ambiente” é de quase 2,5%. Os automóveis a diesel representavam 74% do total, enquanto os veículos a gasolina tinham uma quota de 22%.

Os carros do Estado estão cada vez mais velhos com uma média de 18,16 anos, o que representa uma subida face aos 17 anos verificados no final de 2023. Em 15 anos, desde que os dados começaram a ser compilados, é a idade média mais elevada.

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IVA de 6% nos ares condicionados passa a 23% no final do mês

  • ECO
  • 9 Junho 2025

A partir de julho estes equipamentos mais amigos do ambiente passam para a taxa normal de imposto,

A partir do próximo dia 1 de julho, os equipamentos de ar condicionado, painéis solares térmicos ou fotovoltaicos e os aerogeradores (turbinas eólicas), passam a ter uma taxa de IVA de 23%, uma subida de 17 pontos percentuais, avança o Jornal de Negócios. A taxa reduzida de 6% aplicava-se desde 2022.

“Não faz sentido que esta norma não se mantenha, estão em causa questões ambientais e de eficiência energética e desta forma deixa de haver o incentivo à aquisição deste tipo de equipamentos”, sublinha Nuno Roque, responsável da Associação Portuguesa da Indústria da Refrigeração e Ar Condicionado (APIRAC).

Se por um lado, as empresas têm a possibilidade de deduzir o IVA no acerto de contas com o Estado, os consumidores finais vão pagar mais por estes produtos. Nuno Roque realça que faria todo o sentido continuar a taxa reduzida, lembrando que é no bolso dos consumidores finais que a questão mais se refletirá.

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Hoje nas notícias: Ares condicionados, Novobanco e carros elétricos

  • ECO
  • 9 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O IVA a 6% nos ares condicionados irá acabar no fim de junho. O Governo avisa CaixaBank de que não vai pagar subsídios de desemprego numa fusão entre Novobanco e BPI. E os carros elétricos estão a perder lugares no parque do Estado. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional neste arranque da semana.

IVA a 6% nos ares condicionados acaba no fim do mês

A partir do próximo dia 1 de julho, os equipamentos de ar condicionado, painéis solares térmicos ou fotovoltaicos e os aerogeradores, passam a estar sujeitos a IVA de 23%. A taxa reduzida de 6% aplicava-se desde 2022. Se por um lado, as empresas têm a possibilidade de deduzir o IVA no acerto de contas com o Estado, os consumidores finais arriscam pagar mais por este tipo de produtos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo avisa CaixaBank de que não vai pagar subsídios de desemprego numa fusão entre Novobanco e BPI

O Governo avisou o Caixabank de que, embora não possa travar a eventual compra do Novobanco, recusará atribuir o estatuto de empresa em reestruturação, que permite exceder quotas de rescisões. O Diário de Notícias apurou que a fusão levaria a duas a três mil rescisões no Novobanco e no BPI. Sem este estatuto, a Caixabank poderá ter de pagar mais 200 a 300 milhões de euros em indemnizações por rescisões de contratos.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Preços do calçado podem subir mais de 20% até ao final do ano

O inquérito trimestral do World Foortwear mostra que 37% dos inquiridos apontam para um aumento moderado (1,5% a 5%) dos preços do calçado, enquanto 21% esperam um aumento forte (5% a 20%) e 17% acreditam mesmo que o preço cresça acima dos 20%. O custo das matérias-primas, seguido da procura insuficiente e da competição no mercado interno são as principais dificuldades sentidas pelo cluster.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Carros 100% elétricos perdem lugares no parque do Estado

O ano passado, a frota automóvel do Estado era composta por 23.818 veículos, sendo que apenas 268 veículos eram totalmente elétricos, um número que encolheu em 73 face ao ano anterior quando existiam 341, de acordo com o Relatório do Parque de Veículos do Estado (PVE), publicado pela Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo cada vez mais isolado nas suas previsões económicas

O Governo está a ficar cada vez mais isolado nas previsões económicas, sendo o mais otimista de cinco entidades onde se incluem o Banco de Portugal, o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) e a OCDE. Enquanto o Executivo tem como última previsão publicada um crescimento económico de 2,4% este ano, apenas duas das cinco — CFP e FMI — esperam crescimentos iguais ou superiores a 2%.

Leia a notícia completa no Público (acesso livre)

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