Nicolás Maduro. Países produtores de petróleo “muito próximos” de chegar a acordo
O presidente venezuelano avançou este domingo que os países produtores de petróleo estão "muito próximos" de chegar a um acordo para estabilizar os preços do crude.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse no domingo que os países produtores de petróleo estão “muito próximos” de aprovar um acordo para estabilizar os preços do crude, que registaram uma queda nos últimos dois anos.
“Estamos próximos de um acordo entre os países produtores da OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo] e Não OPEP e desejamos que ainda no mês de setembro possamos anunciar um acordo para estabilizar o mercado, melhorar e estabilizar os preços do petróleo”, disse Maduro durante a conferência de imprensa de encerramento da cimeira do Movimento dos Países Não Alinhados, na ilha venezuelana de Margarita.
Maduro assegurou que, se o acordo for aprovado, os países produtores de petróleo podem começar a “transitar para uma nova metodologia de estabilidade do mercado e dos preços”. Nesse sentido, destacou a vontade do Irão e do seu Presidente, Hassan Rohani, de “contribuir, em termos necessários, justos e partilhados, para a estabilização dos preços do petróleo”.
Por outro lado, criticou que os governos do Brasil, Argentina e Paraguai tenham vetado a presidência venezuelana do Mercado Comum do Sul (Mercosul) por alegadamente não cumprir os estatutos, e sublinhou que o seu país continua a exercer “plenamente” a presidência rotativa desse bloco.
Maduro assegurou que, enquanto a Venezuela estiver na presidência do Movimento dos Países Não Alinhados, promoverá uma “refundação” das Nações Unidas com o objetivo de ampliar o Conselho de Segurança e transformar os mecanismos de funcionamento do organismo internacional.
O Presidente venezuelano destacou ainda a necessidade de se construir um consenso entre os países membros do movimento para “perseguir os paraísos fiscais e eliminá-los definitivamente”, uma proposta apresentada pelo Equador no plenário da cimeira.
Maduro considerou que o encontro do Movimento dos Países Não Alinhados foi “um êxito” para a diplomacia do país e destacou que a declaração de Isla Margarita constitui um “documento histórico” e um “plano de luta renovado” para o bloco de países, que representa mais de metade da população mundial.
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