Excedente diminui mais de 900 milhões até julho
O saldo das contas externas de Portugal diminuiu mais de 900 milhões até julho. No entanto, continua a existir excedente no saldo conjunto das balanças corrente e de capital.
A balança de pagamentos deste ano até julho piorou em relação ao mesmo período do ano passado. O valor passou de 1,16 mil milhões de euros para 249 milhões de euros, revelou esta terça-feira o Banco de Portugal. Esta quebra de 912 milhões de euros deve-se principalmente à travagem dos dividendos e dos fundos comunitários.
Uma das principais causas foi a “redução dos fundos provenientes da União Europeia”, explica o Banco de Portugal. Em sentido contrário, “redução da contribuição financeira para a União Europeia” contribuiu de forma positiva para o saldo das contas externas de Portugal.
Além isso, a tendência negativa foi agravada pelo agravamento do défice da balança de rendimento primário devido ao “aumento dos rendimentos distribuídos a não residentes”, explica o Banco de Portugal na nota de informação estatística.
Do lado oposto, a contribuir para o excedente esteve a balança de bens e serviços que foi beneficiada por uma queda das importações superior à das exportações. Os serviços continuam a ser o motor do excedente neste item, com as viagens e o turismo a apresentar um saldo positivo de 4,39 mil milhões de euros, “mais 1,5% do que em igual período de 2015”, refere o Banco de Portugal.
Editado por Mariana de Araújo Barbosa
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