Bolsa alivia perdas à boleia do Deutsche Bank

Rumores de que a multa do Deutsche Bank nos EUA será mais baixa levou títulos do banco alemão a disparar. Bolsa nacional e pares europeias beneficiaram.

A praça lisboeta encerrou a semana em terreno ligeiramente negativo, conseguindo limitar as fortes quedas da primeira parte da sessão, perante o alívio da pressão sobre o setor financeiro europeu. O PSI-20 terminou a sessão de hoje a recuar 0,18%, para os 4.597,29 pontos, com os seus 18 títulos a dividirem-se entre ganhos e perdas. Na Europa o alívio da pressão permitiu que a maioria dos índices de referência fechassem a última sessão da semana em alta.

Depois de uma manhã marcada pelo tom vermelho, condicionada por novos mínimos históricos para as ações do Deutsche Bank e pela persistência dos receios em torno da saúde do sistema financeiro europeu, rumores positivos sobre o maior banco alemão trouxeram alguma acalmia aos mercados. Surgiram notícias a sinalizar que o Deutsche Bank poderá conseguir fechar com o regulador do mercado financeiro norte-americano um valor mais baixo do que o temido para a multa relacionada com a venda de ativos imobiliários de baixa qualidade durante a crise do subprime, em 2008. O Stoxx Europe 600 acabou por terminar a sessão a subir 0,06%, para os 342,93 pontos, enquanto os títulos do Deutsche Bank dispararam 6,39%, para os 11,57 euros.

Por cá, os 18 títulos do PSI-20 dividiram-se entre ganhos e perdas. Em terreno negativo, a Navigator e a Semapa apresentaram os piores registos da sessão, ao recuarem 1,95% e 1,56%, respetivamente, para os 2,56 euros e 11,385 euros. O Montepio apresentou o terceiro pior registo – recuou 1,54%, para os 44,7 cêntimos – em contraciclo com o resto do setor. O BCP e o BPI viram os seus títulos terminar com ganhos de 0,65% e 0,09%, respetivamente, para os 1,53 cêntimos e 1,13 euros.

Entre as energéticas a Galp foi a única referência negativa, com os seus títulos a recuarem 0,21%, para os 12,165 euros. Já as da EDP e da EDP Renováveis progrediram 0,07% e 0,21%, respetivamente, para os 2,989 euros e 7,146 euros.

A Mota-Engil foi o título que mais ganhou: 1,85%, para os 1,709 euros, a beneficiar do potencial impacto positivo resultante do corte de produção de petróleo pela OPEP devido à sua exposição ao mercado africano.

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