easyJet reforça aposta na Madeira e quer ultrapassar o meio milhão de passageiros
A companhia aérea lowcost acaba de lançar a rota Funchal-Basileia, com a qual vai passar a ter disponíveis mais 15 mil lugares para voar de e para a Madeira.
A easyJet está a apostar em força na Madeira. Esta terça-feira, lançou a rota Funchal-Basileia, o primeiro voo internacional que oferece da Madeira para fora do Reino Unido, e, ao longo do próximo ano, quer reforçar a oferta na ilha com 100 mil novos lugares, com o objetivo de ultrapassar a marca de meio milhão de passageiros no destino.
A ligação Funchal-Basileia, com um voo semanal, à terça-feira, vai disponibilizar cerca de 15 mil lugares, por ano, entre os dois destinos. Além destes 15 mil, e durante o próximo ano fiscal, que termina em setembro de 2017, vai acrescentar 15 mil lugares à rota Funchal-Londres e outros 70 mil à oferta doméstica (que liga a Madeira a Lisboa e ao Porto).
"A rota Funchal-Basileia vai ajudar-nos a ultrapassar o objetivo de voar mais de meio milhão de passageiros este ano.”
Contas feitas, serão 100 mil novos lugares disponíveis para voar de e para a Madeira. “O lançamento desta nova rota celebra o compromisso que a easyJet tem com a ilha da Madeira e com o aeroporto do Funchal, sendo uma ligação que permite testar os mercados francês, suíço e alemão, uma vez que este euro-aeroporto serve as cidades de Mulhouse, Basileia e Fraiburgo”, diz ao ECO José Lopes, diretor da easyJet para Portugal.
E “esta é uma das rotas que nos irá ajudar a ultrapassar o nosso objetivo de voar mais de meio milhão de passageiros este ano” na Madeira, acrescenta. No passado ano fiscal, a lowcost britânica transportou 478 mil passageiros de e para a Madeira, valor que representou um crescimento homólogo de 15%.
Este “crescimento será essencialmente feito através do reforço das rotas existentes”, detalha ainda José Lopes.
Terceira não está nos planos
Fora dos planos da easyJet está o reforço da aposta nos Açores. Atualmente, a lowcost liga Ponta Delgada a Lisboa, com quatro frequências semanais. Mas, ao contrário da concorrente Ryanair, que acaba de inaugurar as ligações de Lisboa e Porto à Terceira, a easyJet não tem interesse nestas rotas.
"O mercado dos Açores foi liberalizado há pouco tempo e tem amadurecer.”
“O mercado dos Açores foi liberalizado há pouco tempo e tem de amadurecer. Ainda não estão reunidas as condições de mercado e operacionais para que tal suceda”, justifica José Lopes ao ECO.
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