Confiança dos portugueses em máximo de 17 anos

  • Rita Atalaia
  • 27 Fevereiro 2017

A confiança dos consumidores voltou a aumentar entre setembro e fevereiro, alcançado o valor mais elevado desde março de 2000. A confiança retoma assim a trajetória observada desde o início de 2013.

Os consumidores portugueses estão mais confiantes. Este indicador aumentou entre setembro e fevereiro, alcançado o valor mais elevado desde março de 2000. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a confiança dos consumidores retoma assim a “trajetória positiva observada desde o início de 2013”. Uma recuperação que se intensificou nos últimos três meses, e graças, sobretudo, à melhoria das expectativas para a evolução do desemprego.

O INE refere que a confiança dos consumidores portugueses aumentou entre setembro e fevereiro. O indicador alcançou um máximo que não era registado desde março de 2000, retomando assim a trajetória positiva que se registava desde o início de 2013, refere o instituto. Em janeiro, a confiança também revelou um aumento, atingindo o valor máximo desde agosto de 2000.

"O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre setembro e fevereiro, retomando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000”

Instituto Nacional de Estatísticas

“O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre setembro e fevereiro, retomando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000”, lê-se no comunicado publicado no site do INE. A entidade acrescenta que “o indicador de clima económico aumentou nos últimos dois meses, após ter diminuído em novembro e dezembro. Em fevereiro, os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo estabilizado na Indústria Transformadora”.

Todas as componentes consideradas neste indicador contribuíram para esta recuperação: perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança. Mas houve uma que se destacou: as expectativas relativas à evolução do desemprego. O instituto refere que “o saldo das perspetivas relativas à evolução do desemprego diminuiu nos últimos seis meses, de forma mais expressiva desde novembro, renovando o valor mínimo da série iniciada em setembro de 1997”.

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