Azul levanta voo em bolsa. Ações disparam quase 10%
Demorou, mas a empresa liderada por David Neeleman finalmente entrou em bolsa. E a estreia não podia ser melhor. As ações estão valorizaram quase 10%.
Depois de várias falsas partidas, a Azul finalmente entrou em bolsa. A companhia liderada por David Neeleman, que comprou a TAP, estreou-se com uma forte valorização, chegando a ganhar um máximo de quase 10% na sessão inaugural na praça brasileira.
Os títulos da Azul foram vendidos a 21 reais cada — valor encaixou-se no intervalo previsto no prospeto da operação que era de 19 a 23 reais –, mas na entrada em bolsa aceleraram. Abriram com uma valorização de 3,86% para 21,81 reais. Seguem a ganhar 8,33% para os 22,75 reais.
Os títulos chegaram a subir um máximo de 9,43% para os 22,98 reais, ainda assim aquém do preço máximo do intervalo da oferta de ações. À cotação atual, a Azul está avaliada em 7.496 milhões de reais, ou seja, 2.242 milhões de euros.
O processo de entrada em bolsa da empresa do também acionista da TAP começou em 2013. Após três tentativas nos últimos anos, todas adiadas devido à elevada volatilidade do mercado brasileiro e da forte recessão económica, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira suspendeu o IPO, por irregularidades na divulgação de dados. A decisão de suspensão foi revogada no dia seguinte, com a CVM a afirmar que a empresa já tinha tomado as providências necessárias para resolver as irregularidades.
A Azul, fundada em 2008 por David Neeleman, é a terceira maior companhia aérea do Brasil, atrás da Latam Airlines e da Gol Linha Aéreas Inteligentes. Registou, em 2016, prejuízos de 37,8 milhões de euros, totalizando uma dívida de perto de 1,2 mil milhões de euros.
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