Lisboa em 4.º lugar no top das cidades para millennials
A capital portuguesa só é superada por Amesterdão, Berlim e Munique nas melhores cidades para os millennials viverem. Em Lisboa o destaque vai para a comida, a bebida e atividade noturna.
O motor de busca de apartamentos alemão Nestpick fez um estudo para saber quais são as 100 cidades que mais atrai a geração de millennials. Lisboa figura em quarto lugar, apenas superado por Amesterdão, Berlim e Munique. Os critérios foram desde as oportunidades de emprego à velocidade da internet, passando pelos transportes, o ambiente empreendedor, a saúde e a igualdade de género. As melhores pontuações da capital portuguesa foram na bebida, comida, atividade noturna e transportes.
Uma análise às classificações patentes no estudo da Nestpick mostram que Lisboa não se destaca em nenhuma categoria em particular — por comparação com as 100 cidades analisadas –, mas acaba por ter boas pontuações em todos os parâmetros. O lado mau de Lisboa está principalmente nas oportunidades de emprego, além de a conexão à internet não ser a melhor. Analisado o contexto geral, a capital portuguesa acaba por ser um lugar bastante atrativo para os millennials, queiram estes mudar de lugar para viver ou apenas viajar.
O que mais atrai os estrangeiros à cidade das sete colinas é a comida e a bebida, seguidas pelo transporte. Lisboa arranca também boas pontuações quanto ao ambiente empreendedor, à atratividade em termos de turismo e à habitação. Em termos de igualdade, a capital portuguesa também não fica a desejar, principalmente no que toca à integração e tolerância perante os imigrantes.
No topo desta lista está Amesterdão que se destaca pela integração da comunidade LGBT, mas também pelo ambiente empreendedor. A castigar a cidade holandesa estão os preços da habitação e, em menor grau, as oportunidades de emprego, a comida e a bebida.
Seguem-se depois duas cidades alemãs: Berlim e Munique. A capital alemã destaca-se pela igualdade entre géneros, mas essencialmente pela atividade noturna. Já a disponibilidade de contraceção e as oportunidades e emprego são as duas categorias negativas de Berlim. No caso de Munique, as oportunidades de emprego quase não podiam ser melhores, assim como o ambiente empreendedor. O pior da cidade é a falta de oferta cultural, uma internet mais lenta e os preços da habitação.
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