Facebook quer mais 3.000 pessoas à procura de vídeos de crimes
O Facebook quer detetar e remover vídeos que mostrem homicídios ou suicídios de forma mais rápida. Por isso, tem um plano para expandir a equipa de revisão em 150%.
O Facebook pretende contratar 3.000 pessoas para mitigar o problema dos vídeos e das transmissões em direto que mostrem crimes e, mais concretamente, homicídios ou suicídios. A informação foi avançada pelo líder da rede social, Mark Zuckerberg, num comunicado citado pela Associated Press.
Segundo a agência, o pessoal ficará responsável por detetar, rever e agir sobre estes vídeos, para que sejam eliminados o mais depressa possível. A rede social tem estado debaixo de fogo por, alegadamente, ser incapaz de detetar estes conteúdos com a devida rapidez, um fenómeno que se tem vindo a proliferar no Facebook.
Os três milhares de pessoas vão juntar-se à já vasta equipa que a empresa tem a trabalhar na revisão de vídeos. São atualmente 4.500 pessoas, que passam assim a ser 7.500. Todos trabalham na revisão de conteúdos que não respeitem os termos e condições do Facebook.
Recorde-se que, recentemente, foi notícia um homem de Cleveland que cometeu um homicídio e filmou e publicou o vídeo no Facebook. Outro caso polémico aconteceu na Tailândia, com uma mãe que assistiu à filha bebé a ser assassinada pelo namorado, que transmitiu tudo no Facebook.
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