Fed compensa trambolhão do petróleo. Wall Street sobe há seis sessões
O petróleo afundou mais de 5% depois do anúncio de prolongamento do corte da produção por parte da OPEP, mas os investidores continuam animados com os sinais vindos da Fed.
O ânimo dos investidores para com os sinais transmitidos pela Reserva Federal norte-americana, que mostrou estar preparada para voltar aumentar a taxa de juro, compensou a desvalorização expressiva dos preços do petróleo. As bolsas norte-americanas somaram assim a sexta sessão consecutiva de ganhos e voltaram a renovar máximos históricos.
O índice de referência S&P 500 subiu 0,44%, para os 2.415,05 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somou 0,34%, para os 21.082,95 pontos. O tecnológico Nasdaq registou o ganho mas expressivo, ao valorizar 0,69%, para os 6.205,26 pontos, num dia em que grandes tecnológicas como a Netflix, Alphabet, Facebook e Amazon fecharam todas no verde. Destaque para a Amazon, que se aproxima do marco dos mil dólares por ação.
Em sentido inverso estiveram as ações das energéticas, com o índice do S&P 500 que reúne as cotadas do setor a afundar mais de 15%. Isto num dia em que os preços do petróleo afundaram mais de 5%, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter anunciado que vai prolongar o corte de produção por mais nove meses. O mercado já antecipava este prolongamento, mas queria mais e os investidores ficaram desiludidos com a ausência de medidas adicionais para equilibrar o mercado do petróleo.
O resultado foi um dia de quedas acentuadas do petróleo. O West Texas Intermediate perde por esta altura 5,2%, para os 48,69 dólares por barril, e o Brent recua 5%, para os 51,25 dólares por barril.
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