‘Cluster’ da aeronáutica representa 1% cento do PIB
De acordo com o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, este ‘cluster’ conta com mais de 18 mil postos de trabalho.
O ministro da Economia revelou esta sexta-feira que o ‘cluster’ aeronáutico em Portugal representa “1%” do Produto Interno Bruto (PIB), emprega “mais de 18 mil pessoas”, e produz “mais de 1.700 milhões de euros”.
“As 70 empresas que estão identificadas neste ‘cluster’, que tem mais de 18 mil postos de trabalho, produzem já hoje 1.700 milhões [euros] o que dá, de facto, 1% do PIB”, disse Manuel Caldeira Cabral.
De acordo com o ministro da Economia, que falava à agência Lusa à margem da sua intervenção no certame aeronáutico Portugal Air Summit, que está a decorrer no Aeródromo de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, as empresas envolvidas no ‘cluster’ exportam 85% da sua produção, o que representa “cerca de 1.500 milhões [euros]”.
“Este ‘cluster’ aeronáutico afirmou-se, foi-se consolidando, tem hoje já um conjunto de 70 empresas a trabalhar diretamente para o “cluster”, tem empresas de setores muito variados, desde a metalomecânica, empresas que também fazem componentes para automóveis, empresas de construção de aviões e software, entre outras”, explicou.
Para o governante, o ‘cluster’ da aeronáutica em Portugal tem um “potencial de crescimento muito grande” e, traz consigo, “valor acrescentado” ao país.
“Há um enorme potencial para crescimento e um enorme potencial que o país pode desfrutar para continuar a manter os bons números de crescimento que tem vindo a registar nestes últimos trimestres”, sublinhou.
Manuel Caldeira Cabral enalteceu ainda o trabalho desenvolvido pelo município de Ponte de Sor no aeródromo municipal daquela cidade alentejana, sublinhando que o espaço é “um polo de competitividade” no interior do país.
“Penso que a Câmara de Ponte de Sor dá aqui um exemplo, como estando no interior, utilizando e aproveitando bem os recursos que se tem, neste caso era um aeródromo, pode-se construir um polo de competitividade”.
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