Edifícios licenciados sobem 28,1% e obras concluídas crescem 15,9% no 1.º trimestre
Edifícios licenciados aumentaram em 28,1% no 1º trimestre deste ano, para 4,9 mil, face ao período homólogo de 2016, enquanto as obras concluídas cresceram 15,9%, para 2,9 mil, em termos homólógos.
Os edifícios licenciados aumentaram em 28,1% no primeiro trimestre deste ano, para 4,9 mil, face ao período homólogo de 2016, enquanto as obras concluídas cresceram 15,9%, para 2,9 mil, em termos homólogos, divulgou hoje o INE.
Segundo os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), os edifícios licenciados para construções novas aumentaram 35,3% (+20,2% no último trimestre de 2016), enquanto no licenciamento para reabilitação o acréscimo foi de 17,3% (+11,6% no quatro trimestre de 2016).
Face ao trimestre anterior, o número de edifícios licenciados aumentou 11,9% (+4,7% no último trimestre do ano passado) e os edifícios concluídos aumentaram 8,9% (uma variação nula no quatro trimestre de 2016).
Do total de edifícios licenciados entre janeiro e março, 67,87% corresponderam a construções novas e, destas, 67% destinaram-se a habitação familiar.
Os 342 edifícios demolidos correspondem a 7% do total de edifícios licenciados nos três primeiros meses deste ano.
Numa análise por regiões, verifica-se que todas registaram variações homólogas positivas nos edifícios licenciados, tendo a variação mais elevada ocorrido na Área Metropolitana de Lisboa (+68,8%) e a menos elevada no Algarve (+6,1%).
Em relação ao último trimestre do ano passado, o licenciamento para construções novas cresceu 16,4%, ao passo que as obras de reabilitação aumentaram 2,7%.
Por outro lado, todas as regiões em Portugal registaram variações positivas no licenciamento para construções novas, com destaque para a Área Metropolitana de Lisboa com mais de 120,9%.
Quanto ao licenciamento para reabilitação de edifícios, todas as regiões apresentaram variações positivas, destacando-se o Centro (24,3%) e Norte (18,4%).
Face ao primeiro trimestre deste ano, os fogos licenciados em construções novas para habitação familiar aumentaram 49,7%, mais 19,3 pontos percentuais do que a variação do trimestre anterior (+30,4%).
Numa análise por municípios, o instituto estatístico diz verificar-se “uma elevada concentração dos fogos licenciados num reduzido número de municípios, tendo em conta que em apenas cinco municípios foram licenciados 23,3% do total de fogos no primeiro trimestre deste ano”.
No que respeita à área total licenciada, apresentou no primeiro trimestre um acréscimo homólogo de 13,3%, com Área Metropolitana de Lisboa a apresentar a variação positiva mais elevada (64,4%), sendo que o Algarve protagonizou o único decréscimo nesta variável (-61,9%).
Relativamente às obras concluídas (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções) entre janeiro e março, o INE reporta que dos 2,9 mil edifícios estimados, a maioria correspondeu a construções novas (69,3%), das quais 67% tiveram como destino a habitação familiar.
A Área Metropolitana de Lisboa com uma variação homóloga de 65,7% e a Madeira, com um crescimento de 31,1%, registaram o maior aumento no número de edifícios concluídos, sendo que todas as outras regiões tiveram também aumentos mas inferiores, segundo o INE.
As obras concluídas para construções novas aumentaram 18,6% no primeiro trimestre deste ano e em termos homólogos, enquanto as obras de reabilitação também cresceram mas apenas 10,3%.
Face ao último trimestre de 2016, as obras concluídas para construções novas aumentaram 10,4% e as obras de reabilitação tiveram um acréscimo de 5,6%.
As obras concluídas em construções novas aumentaram na Área Metropolitana de Lisboa (+24,1%), nos Açores (+11,5%) e no Centro (+4,2%) e recuaram nas restantes regiões, com especial destaque para o Alentejo (-15,0%).
Já quanto às obras concluídas em construções novas apresentaram acréscimos em todas as regiões, com destaque para a área Metropolitana de Lisboa (67,7%), seguida da Madeira (52%).
De janeiro a março, o número de obras concluídas para reabilitação é de destacar, em termos homólogos, a área Metropolitana de Lisboa (60,4%).
A região dos Açores e o Algarve foram as únicas que apresentaram uma variação homóloga negativa de – 30,6% e -4,5%, respetivamente.
Do total de edifícios concluídos no primeiro trimestre, 70,9% localizavam-se no Norte e Centro, correspondendo-lhes cerca de 67% do total de fogos concluídos. À região Norte correspondeu um peso de 38,4% dos edifícios e 34,7% dos fogos concluídos em todo o país e na Área Metropolitana de Lisboa foram concluídos 10,4% do total de edifícios e 16% do total de fogos.
Considerando a área total construída em Portugal, nos três primeiros meses do ano, verificaram-se aumentos homólogos de 38,1%, tendo a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve apresentado crescimentos de 161,4% e 105%, pela mesma ordem.
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