Verão do petróleo termina. Cai mais de 3%.
Com o fim do verão, espera-se que acabe o pico na procura, pelo que os preços do petróleo voltam a cair. Mais estabilidade nos EUA e Iraque também contribuem para a queda.
O petróleo está em queda nos mercados internacionais. O “ouro negro” cai tanto em Londres como em Nova Iorque, perante a expetativa de que a procura mais elevada que se regista nos meses de verão dê agora, com o fim do tempo quente, diminua a pressão no mercado. O alívio das tensões no Iraque contribui também para a descida das cotações.
O West Texas Intermediate (WTI), o crude transacionado em Nova Iorque, começou o mês de outubro com uma queda 2,32%, que pôs o barril a cotar nos 50,47 dólares. Em Londres a quebra foi de 3,15% para os 55,73 dólares.
Os preços serão afetados pelo fim do pico de consumo do verão.
As quedas traduzem uma provável diminuição da procura. “Os preços serão afetados pelo fim do pico de consumo do verão“, dizem os consultores da JBC Energy, à Bloomberg. Simultaneamente, as reservas no EUA encontram-se a recuperar dos estragos dos desastres naturais e o aumento dos preços incentiva à produção.
Além disso, pensava-se que o referendo para a independência do grupo étnico Kurdish, no Iraque, levasse a uma quebra nas exportações deste país e portanto à subida dos preços da matéria-prima, mas esta hipótese parece agora estar afastada da mente dos investidores.
Setembro foi um mês de ganhos no mercado. O crude, transacionado em Nova Iorque, acumulou uma subida de 9,40%, a maior desde abril de 2016. Conseguiu assim voltar a superar a fasquia dos 50 dólares. O barril de Brent, a referência para a Europa, somou ganhos de 9,85% em setembro — só superados pelos 9,87% de julho — que levaram o preço do barril a aproximar-se dos 60 dólares — atingiu os 57,54 dólares.
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