Auditor alerta para custo de reestruturação da CGD
A EY deixou dois alertas ao banco do Estado no seu relatório semestral. Um sobre o custo de reestruturação e outro sobre a a emissão de dívida subordinada.
A EY, agora responsável pela revisão dos resultados da Caixa Geral de Depósitos, deixa um alerta sobre os custos de reestruturação do banco por se destinarem à “execução parcial” do plano estratégico entre 2017 e 2020. No relatório semestral da empresa de auditoria, os 383 milhões de euros de gastos extraordinários, que penalizaram o banco no primeiro semestre, são o principal alerta, mas não o único.
As conclusões do auditor que substituiu a Deloitte, que auditou as contas do banco do Estado nos últimos 16 anos, são destacadas pelo Jornal de Negócios (acesso pago). Para além dos custos de reestruturação, o sinal de aviso incide também sobre a necessidade de o banco concluir a emissão de dívida subordinada, um processo que se arrasta já desde março. O banco tem de emitir 430 milhões de euros em dívida subordinada até 30 de setembro.
Nos resultados do primeiro semestre, o banco do Estado referia que as provisões de 383 milhões de euros teriam como destino “custos relacionados com um conjunto de medidas de reestruturação previstas no plano estratégico”, não havendo qualquer referência ao valor dos encargos no futuro.
(Notícia corrigida)
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