Incêndios: Sonae Indústria diz que fábricas vão estar “totalmente operacionais” em quatro meses
As duas fábricas da Sonae Indústria afetadas pelos incêndios, em Oliveira do Hospital e Mangualde, deverão estar "totalmente operacionais" em "cerca de quatro meses", segundo a empresa.
As fábricas da Sonae Arauco em Oliveira do Hospital e Mangualde continuam encerradas na sequência dos danos provocados pelos incêndios. A Sonae Indústria detém metade desta empresa e, esta sexta-feira, confirmou ao mercado que estão a ser empenhados “esforços” para “implementar um plano de recuperação que permita ter as fábricas a laborar e servir os clientes” num período estimado de “cerca de quatro meses”.
Segundo a Sonae, os fogos “provocaram danos significativos nos parques de madeiras e equipamentos instalados nesses parques e nos sistemas elétricos e cablagens das duas unidades industriais”. Por isso, “a atividade de ambas as fábricas continua encerrada”, acrescenta a Sonae Indústria, numa nota enviada à CMVM.
“Está a ser efetuado o levantamento integral dos danos e estão a fazer-se todos os esforços para implementar um plano de recuperação que permita ter as fábricas a laborar e servir os clientes tão breve quanto possível. No intuito de minimizar o impacto nos nossos clientes, procuramos prestar o melhor serviço possível através do fornecimento de painéis vindos das outras fábricas da Sonae Arauco e do mercado”, lê-se no comunicado. As fábricas em causa fabricavam painéis de partículas de madeira.
Segundo a Sonae, a “última informação disponibilizada”, ainda “sujeita à conclusão da avaliação total dos danos e do plano de recuperação”, leva a crer que estas fábricas possam estar “totalmente operacionais” num “período de cerca de quatro meses”. “No entanto, durante este período, a atividade vai ser reiniciada de uma forma gradual com algumas operações a começarem mais cedo, inclusive as linhas de revestimento melamínico em Oliveira do Hospital”, acrescenta a empresa.
Ambas as fábricas, garante a Sonae, têm “cobertura de seguro” e estão a ser avaliados “pedidos de indemnização por perdas patrimoniais e de lucros cessantes”.
A Sonae termina, agradecendo aos “colaboradores de ambas as fábricas pela coragem e empenho no combate aos fogos ao lado das corporações de bombeiros, protegendo as zonas críticas das unidades industriais”. E conclui: “Sem a sua ajuda, e devido à magnitude dos incêndios, os danos teriam sido muito mais extensos.”
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