Lucros da Galp crescem 45% no terceiro trimestre
A petrolífera registou lucros de 166 milhões de euros entre julho e setembro, acima do 115 milhões verificados no mesmo período do ano passado.
A Galp Energia viu os seus lucros subirem no terceiro trimestre deste ano. Entre julho e setembro deste ano, o resultado líquido da petrolífera ascendeu a 166 milhões de euros, informou a empresa ao mercado esta segunda-feira. Este valor representa um aumento de 45% face aos 115 milhões de euros de lucro registados no mesmo período do ano passado. O resultado da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva foram suportados pelo desempenho do negócio de produção e refinação de petróleo que compensou o pior desempenho da área do gás.
Perante o resultado alcançado no terceiro trimestre do ao, a petrolífera viu os seus lucros nos nove primeiros meses do ano crescerem 15%, para os 416 milhões de euros.
“O EBITDA RCA consolidado aumentou 103 milhões de euros face ao período homólogo para os 487 milhões de euros, suportado pelo desempenho dos negócios de E&P [exploração e produção] e de R&D [refinação e distribuição], que mais do que compensou o efeito da desconsolidação da atividade de infraestruturas de gás”, explica a petrolífera face a balanço do terceiro trimestre.
O EBITDA (lucros antes de impostos) da empresa no negócio de E&P foi de 215 milhões de euros, 88 milhões acima do valor registado no mesmo período do ano anterior, “suportado pelo aumento de produção e dos preços de petróleo e gás natural, apesar de afetado pela desvalorização do Dólar face ao Euro”, refere o comunicado, que diz ainda que foi assinalado um marco histórico, com a produção de mais de 100 mil boe por dia.
Por sua vez, o EBITDA do negócio de R&D aumentou 38 milhões de euros, para os 218 milhões, “suportado pelo aumento da margem de refinação da Galp para os $7,4/boe, que refletiu a melhoria das margens no mercado internacional e as exportações de gasolina para os EUA”.
O investimento totalizou 227 milhões de euros durante o trimestre, dos quais 82% foram alocados a atividades de desenvolvimento e produção, nomeadamente no bloco BM-S-11 no Brasil. A petrolífera destaca-se também o início do investimento no desenvolvimento do projeto Coral Sul em Moçambique.
Já a dívida líquida da empresa ascendia no final do terceiro trimestre a 1,5 mil milhões de euros.
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