Novo Banco decide futuro da Quebramar
Os credores do grupo que detém a Lanidor reúnem-se esta segunda-feira em assembleia para decidir o futuro da empresa falida. Como maior credor, estará nas mãos do Novo Banco o destino da Quebramar.
Atolada em dívidas na ordem dos 30,2 milhões de euros e depois de falhado o PER, a Quebramar passa esta segunda-feira por uma fase decisiva. Os credores do grupo dono da Lanidor reúnem-se em assembleia para decidir o que fazer com a empresa falida. O Novo Banco terá um papel decisivo neste processo, tendo em conta que se trata o seu maior credor.
O falhanço do Processo Especial de Revitalização (PER) e a entrada em situação de falência foi despoletado precisamente pelo Novo Banco já que as negociações relacionadas com o reconhecimento dos créditos sobre a empresa não correram da melhor forma. Contactado pelo Jornal de Negócios (acesso pago), fonte oficial do Novo banco disse que a instituição não tinha comentários a fazer sobre a reunião de credores que decorre nesta segunda-feira. De salientar que o Novo Banco é o maior credor da empresa, detendo 83% dos 30,2 milhões de euros de créditos reconhecidos.
Depois de ter falhado em contactar a Quebramar, o Negócios conseguiu chegar à fala com José Regojo, que começou por dizer que está “completamente fora do assunto” e que deixou de ser acionista da empresa em 2011. José Regojo admitiu contudo que ainda é administrador da Terra Mítica, criada para gerir e expandir a Quebramar em território nacional e internacional, e que terá ouvido falar que a empresa “foi vendida a um grupo brasileiro”.
Os últimos aos têm sido marcados pela quebra acentuada da faturação e por sucessivos prejuízos. Com três dezenas e meia de lojas, as vendas no ano passado foram de 14,7 milhões de euros, tanto quanto faturou em 2002. Só nos últimos dois anos a empresa registou três milhões de euros de prejuízos.
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