CDS-PP sobre o OE: “Viver de fezadas corre mal”
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, criticou o Orçamento de Estado para o próximo ano por "dar com uma mão e tirar com outra", embora ressalve que "o CDS nunca chamou o diabo".
Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, criticou esta quarta-feira o Orçamento do Estado para 2018 por falta de gradualismo na recuperação de rendimentos, que poderá deixar o país em maus lençóis. Entrevistado na SIC Notícias, o deputado afirmou que “não estamos a ser preventivos como deveríamos ser”.
Relembrado das suas declarações, perante o primeiro Orçamento aprovado por este acordo parlamentar, de que se tratava do Orçamento da “fezada”, Nuno Magalhães afirmou que “a fezada já não está assim tão forte”, referindo-se à conjuntura internacional, e acrescentou: “Foi de fezada em fezada, e com muita festa, que chegámos à situação em que nos encontrámos em 2010”.
No entanto, ressalvou, não está a fazer uma previsão como a do líder do PSD Pedro Passos Coelho. “Eu não estou a chamar o diabo, o CDS nunca chamou o diabo”, afirmou. “Mas viver de fezadas corre mal”.
“Este Orçamento é manifestamente anti-empresário, anti-empresas”, afirmou o deputado. “Este Orçamento parte de um pressuposto ideológico de que as empresas são contrárias aos trabalhadores”. Criticou ainda a velocidade da recuperação de rendimentos realizada por este Governo, que deveria ser mais gradual, assim como as cativações.
“As cativações sempre se fizeram, e bem, mas não no valor de 30%”, declarou. “Em 17 anos, na ordem dos 30% houve este governo e o outro governo”, o de José Sócrates, exemplificou.
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