Carlos Saturnino: Redução de custos é prioridade na Sonangol

  • Lusa
  • 4 Dezembro 2017

O novo presidente da Sonangol definiu a redução dos custos como uma prioridade para a próxima era na petrolífera estatal angolana, Sonangol. "Temos que ser competitivos", disse Carlos Saturnino.

O presidente do conselho de administração da Sonangol reiterou esta segunda-feira, em Luanda, que a redução de custos será tarefa permanente para o grupo, e que são necessárias “novas formar de abordagem” para ultrapassar os problemas existentes na petrolífera angolana. A posição foi assumida por Carlos Saturnino ao intervir após a assinatura de acordos com a petrolífera francesa Total, de formação de quadros, parceria para a distribuição e importação de produtos refinados de combustíveis e lançamento de exploração do bloco 48.

O responsável apelou às diferentes subsidiárias da petrolífera estatal angolana para que aproveitem o novo impulso que o grupo está a tentar delinear e lançar, para refazer as energias, tendo em conta o “muito trabalho e desafios” que há pela frente. “E esses desafios temos que abordá-los, resolvê-los e, principalmente, não podemos ficar com a mesma forma de trabalhar, com o mesmo comportamento, que tínhamos há dez, 20 anos atrás, o mundo mudou, a indústria petrolífera está num ciclo diferente, baixou de atividade, lutamos para baixar os custos e isso vai ser considerado no grupo Sonangol como uma tarefa permanente”, disse.

Segundo Carlos Saturnino, que sucedeu em novembro a Isabel dos Santos no cargo de presidente do conselho de administração da Sonangol, para a redução de custos é necessário que se recrie, que se reinvente, novas formas de abordagem para os problemas existentes, sob o de não se sobreviver. “Temos que ser competitivos, temos que repensar como é que fizemos o negócio dos hidrocarbonetos em Angola”, disse.

Entretanto, a Sonangol e a francesa Total, assinaram esta segunda-feira vários acordos de cooperação, entre os quais uma joint-venture para a importação e distribuição em Angola de produtos refinados do petróleo. Os acordos foram assinados em Luanda pelo presidente do conselho de administração, Carlos Saturnino, e pelo presidente diretor-geral da Total, Patrick Pauyanné.

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