Nasdaq regista nova marca histórica

  • ECO
  • 1 Maio 2017

Os mercados norte-americanos não pararam no 1.º de Maio, e o índice tecnológico Nasdaq já atingiu inclusive um novo máximo histórico intradiário.

Num dia em que a generalidade das bolsas europeias estão de portas fechadas, por causa do feriado do Dia do Trabalhador, Wall Street continua a negociar e a bater sucessivos recordes.

O índice tecnológico Nasdaq está a subir 0,54% para os 6.080,23 pontos, tendo já fixado um novo máximo histórico intradiário.

Já o industrial Dow Jones ganhar 0,115 para os 20.963,45 pontos, enquanto o mais abrangente S&P 500 soma 0,22% para 2.389,36 pontos.

A Apple é uma das empresas que mais está a ajudar à subida dos índices, com uma valorização de 1,76%, também ela a fixar uma nova marca histórica nos 145,97 dólares.

Ao longo desta semana, os investidores vão estar particularmente atentos à reunião da Reserva Federal norte-americana que começa esta terça-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos César critica líder do PSD por “exibir gargalhadas” com assuntos colaterais

  • Lusa
  • 1 Maio 2017

Carlos César diz que vê de "modo sistemático" Passos Coelho falar de "assuntos colaterais, que lhe podem dar muita satisfação, mas não interessam" nada aos portugueses.

O presidente do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República, Carlos César, criticou hoje a postura do líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, por andar pelo país a “exibir gargalhadas” com assuntos “colaterais” que não interessam aos portugueses.

“Fico entristecido por ver o líder da oposição fazer hoje o que está a fazer pelo país fora, como se não percebesse nada do que se está a passar no nosso país, a exibir gargalhadas a propósito da possibilidade de greves gerais, falar de assuntos que em relação aos quais os portugueses têm um profundo divórcio e até nem querem ouvir mais falar”, disse Carlos César no Funchal.

O presidente do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República iniciou hoje uma visita de três dias à Madeira, tendo o programa começado com a passagem num almoço promovido pela União Geral do Trabalhadores (UGT), que reuniu algumas dezenas de pessoas, num restaurante nos arredores do Funchal, assinalando o Dia do Trabalhador.

O responsável socialista sublinhou que “os portugueses necessitam é de alguém que ajude o Governo a construir aquilo que é urgente fazer”, ou seja, “a resolução dos problemas que dizem respeito às pessoas no dia-a-dia”.

“Ao contrário, vejo de modo sistemático o Dr. Pedro Passos Coelho falar de assuntos colaterais, que lhe podem dar muita satisfação, que podem provocar as suas risadas, mas não interessam absolutamente nada aos portugueses e ao nosso país”, complementou.

Carlos César sublinhou que a comemoração do 1.º de Maio acontece numa altura em que a taxa de desemprego desceu para os 9,9% em Portugal e que o Governo se confronta “com a necessidade de fazer mais pelas condições de vida e de trabalho dos cidadãos portugueses”.

O responsável apontou, ainda, ser preciso “apelar à paciência”, salientando que esta pode “contemporizar com a certeza” de que está a ser feito “um percurso de valorização dos trabalhadores portugueses, de consolidação do rendimento das famílias, de dinamização da economia e de boas oportunidades para todos no futuro”.

Carlos César destacou o esforço que tem sido feito para acabar com a precariedade laboral – que classificou de “desafio muito relevante” – e os “progressos assinaláveis no domínio do aumento do salário mínimo nacional que atingirá os 900 euros em 2019”, bem como as medidas tomadas que provocaram o aumento do rendimento das famílias, que “nos últimos anos o Governo PSD/CDS tinha diminuído quase 7%”.

“Estamos a caminhar no sentido positivo, sendo certo que são muitas ainda as tarefas que temos de fazer, seja na função pública, seja no âmbito da legislação laboral”, sustentou.

Carlos César e outros responsáveis pela bancada do PS na Assembleia da República vão, também, marcar presença na iniciativa da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afeta à CGTP-IN, para assinalar o Dia do Trabalhador, tendo o responsável considerado que “o movimento sindical é fundamental” e “a presença sindical ajuda ao equilíbrio nas relações de trabalho”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

1.º de Maio: Marcelo diz que reivindicações “são normais” em democracia

  • Lusa
  • 1 Maio 2017

Presidente da República comparou as reivindicações dos trabalhadores e dos sindicatos ao ato de respirar.

O Presidente da República disse hoje em Torres Vedras que as reivindicações dos trabalhadores e sindicatos “são normais” e “fazem parte da democracia”, comparando-as ao ato de “respirar”.

“Neste 01 de maio, é natural que aqueles que têm situações que querem ver melhoradas e queiram ir mais longe em termos reivindicativos reivindiquem. Se vivêssemos em ditadura, não haveria essa reivindicação”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

O Presidente da República comparou as reivindicações dos trabalhadores e dos sindicatos ao ato de respirar.

“Seria mesmo anormal se assim não fossem, se dissessem que estamos felizes com aquilo que se passa e não dissessem queremos mais e queremos melhor”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, concluindo que “[as reivindicações] fazem parte da vida democrática, é como respirar”.

O Presidente da República falava à margem das comemorações do centenário do Torreense, onde inaugurou um campo relvado e participa num almoço popular.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gastos com salários na administração da Caixa sobem 108%

Com a chegada de António Domingues à liderança da CGD, a política de remuneração do banco público mudou e a folha salarial da gestão registou uma duplicação, ou seja, mais 96 mil euros por mês.

O ano passado foi um dos mais conturbados na vida da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o departamento de recursos humanos teve trabalho extra, já que além de ter de processar salários para duas administrações, também teve de processar ordenados segundo dois enquadramentos legais diferentes.

No relatório e contas que o banco publicou na CMVM, para ser aprovado em assembleia geral, a Caixa discrimina pela primeira vez a remuneração da administração, quer a liderada por José de Matos, quer a liderada por António Domingues, que ocuparam os cargos máximos de chefia em 2016.

Duas administrações, duas regras para processar salários

“Com a aprovação da política de remunerações, em 31 de agosto de 2016, passaram a coexistir duas políticas de remunerações”, diz o banco público no seu relatório e contas.

A primeira, que se aplicava à anterior administração liderada por José de Matos, determinava que “a remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração estava limitada pelo vencimento mensal do primeiro-ministro e a um abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do respetivo vencimento, ou, em alternativa, a opção pelo vencimento do lugar de origem, com o limite da remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem, corrigida do IPC, mediante autorização expressa do membro do governo responsável pela área das finanças”.

Com estas regras, José de Matos recebia mensalmente 16.578,28 euros brutos por mês (durante 14 meses) e toda a sua equipa de administração representava um gasto para o banco público de 88,4 mil euros mensais.

O chairman Álvaro Nascimento ganhava 7.704,20 euros, os três vogais não executivos recebiam 1.948,48 euros cada, e o vice-presidente Nuno Fernandes Thomaz 8.647,80 euros.

Aplicando a regra da “opção pelo vencimento do lugar de origem”, os quatro gestores executivos ganhavam os seguintes valores:

João Nuno Palma = 13.481,60 euros
José Cabral dos Santos = 11.424,33 euros
Ana Cristina Leal = 12.703,17 euros
Maria João Carioca Rodrigues = 12.039,21 euros

Tudo mudou com a chegada de Domingues

Com a chegada de António Domingues ao banco, as regras de remuneração dos gestores da Caixa mudaram, sendo que estes deixaram de estar abrangidos pelo Estatuto do Gestor Público que impunha o teto do salário do primeiro-ministro ou, em alternativa, a tal opção pelo vencimento do lugar de origem.

O resultado de praticar “salários em linha com o setor” foi que a folha salarial dos administradores da Caixa aumentou de forma substancial. António Domingues passou a ganhar 30.214,29 euros brutos por mês, mais 13,6 mil euros dos que o seu antecessor José de Matos.

Também a equipa de gestores executivos, que passou de quatro para seis, ganhava um salário unitário de 23.285,71 euros por mês, um valor também substancialmente maior do que os colegas executivos da equipa anterior.

Os três gestores não executivos passaram a ganhar 3.500,00 euros cada, e o então vice-presidente não executivo Rui Vilar aparece com um valor de 3.500,29 euros, mas com a seguinte ressalva em nota de rodapé: “Não recebe vencimento – aposentado pela CGA e pelo CNP”.

Recorde-se que Rui Vilar foi dos poucos que transitou para a nova equipa de gestão agora liderada por Paulo Macedo, passando ocupar o lugar de chairman. As regras salariais da nova gestão da equipa de Paulo Macedo em 2017 vão ser as mesmas que se aplicaram à gestão de António Domingues em 2016, já que os administradores da Caixa continuam fora do Estatuto dos Gestores Públicos.

Feitas as contas…

No total, a Caixa gastava 88,4 mil euros por mês para remunerar os 10 administradores do conselho de administração de José de Matos, e passou a gastar 184 mil euros para pagar à equipa de 11 elementos de António Domingues. Ou seja, as novas regras salariais representaram um agravamento na folha salarial de 108%, ou mais 96 mil euros mensais.

Devido à polémica relacionada com a entrega das declarações de rendimento e património, a equipa de António Domingues acabou por ficar no banco de agosto de 2016 até novembro do mesmo ano. Mas a nova política salarial não foi alterada e aplica-se à atual gestão de Paulo Macedo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

1.º de Maio: Milhares de trabalhadores do comércio e serviços aderiram à greve de hoje

  • Lusa
  • 1 Maio 2017

Paralisação conta com milhares de trabalhadores das lojas e armazéns do Lidl, Dia Minipreço, Continente, Pingo Doce e Armazéns Jerónimo Martins, Auchan/Jumbo, diz sindicato.

O sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) afirmou que “milhares de trabalhadores” de lojas e armazéns do Lidl, Dia Minipreço, Continente, Pingo Doce e Armazéns Jerónimo Martins, Auchan/Jumbo aderiram à greve do feriado de hoje.

O CESP assinala que os trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços estão hoje em luta no 1º de Maio contra a precariedade e pelo aumento dos salários, horários regulados, correção da injustiça nas carreiras profissionais dos operadores de armazém e negociação do contrato coletivo de trabalho.

“Trabalhadores da Grande Distribuição, das IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) e Misericórdias e de muitas outras empresas do comércio e serviços aderiram à greve decretada pelo CESP para este dia 1.º de Maio”, refere o comunicado da Direção Nacional do CESP.

O sindicato refere, entre outros exemplos de adesão, que no armazém do Lidl Marateca, mais de 50 trabalhadores estão concentrados à porta e só entraram ao serviço trabalhadores de empresa de trabalho temporário, “curiosamente admitidos na última semana”.

No armazém do Lidl de Torres Novas, há também “uma grande concentração de trabalhadores à porta”, afirma o sindicato, especificando que “dos 92 escalados, apenas dez, e alguns com contrato temporário (também admitidos na semana passada), entraram ao serviço”.

O CESP destaca, também, a adesão de 100% na frente de Loja Jumbo de Setúbal, onde diz que estão “apenas três caixas e alguns balcões a funcionar com chefias” e “o diretor da loja está ‘a tomar conta’ das caixas Quick (adesão global na loja mais de 40%)”.

Já na Loja Jumbo de Alverca, avança que mais de 50% dos trabalhadores estão em greve e na Loja Continente da Arrábida (Porto) a adesão ronda os 30%.

Por sua vez, o Dia/Minipreço tem “dezenas de lojas encerradas em todo o país e muitas outras com horário reduzido pela falta de trabalhadores”, relata o CESP.

Na Santa Casa da Misericórdia de Chaves, a adesão é muito elevada, sendo que os trabalhadores que estão ao serviço estão a prestar os cuidados indispensáveis aos utentes internados, diz o CESP.

Em dezenas de IPSS e Misericórdias, nos distritos de Braga, Santarém, Viana do Castelo, entre outros, o CESP diz que o cenário é parecido, havendo “grande adesão dos trabalhadores à greve pelo aumento dos salários e negociação das convenções coletivas de trabalho e pelo pagamento em dobro do trabalho normal prestado em dia feriado”.

Em paralelo ao CESP, também o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços e Comércio (Sitese), filiado da UGT, marcou uma greve para o dia de hoje para os trabalhadores das empresas de distribuição, que querem gozar o feriado de 01 de maio, melhores condições de trabalho, o fim da precariedade e o respeito pela negociação coletiva.

De acordo com um comunicado do sindicato, a paralisação marcada para o Dia do Trabalhador abrange os funcionários das empresas filiadas na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

A Lusa tentou contactar o Sitese, mas tal ainda não foi possível até ao momento, e aguarda uma também um comentário da APED sobre esta greve.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo quer país a pensar nas próximas décadas e não em ciclos eleitorais

  • Lusa
  • 1 Maio 2017

“Temos de pensar em Portugal nas próximas décadas, não em ciclos eleitorais" de quatro ou cinco anos, afirmou o Presidente da República.

O Presidente da República exortou hoje o país a pensar nas próximas décadas, e não em ciclos eleitorais de quatro anos, para que projetos inovadores como um que visitou em Torres Vedras possam crescer sustentadamente.

“Agora é ocasião de olharmos estrategicamente para o médio prazo, resolvidos os problemas do dia-a-dia, de gestão do quotidiano, é olhar para o médio prazo, para que o crescimento de projetos inovadores como este [criação de uma boia salva-vidas guiada por controlo remoto] conheçam ritmos mais fortes e sustentados nos próximos anos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Temos de pensar em Portugal nas próximas décadas, não em ciclos eleitorais de quatro anos, ou de ciclos eleitorais de cinco anos. Não, temos de pensar muito para além disso”, pediu.

O chefe de Estado discursava na inauguração de uma unidade que vai fabricar boias telecomandadas para salvamento marítimo, um equipamento homologado pelo Instituto de Socorros a Náufragos e cujos componentes são todos feitos em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou a empresa e ouviu detalhadamente do autor do equipamento e presidente da empresa NORAS Performance, Jorge Noras, explicações acerca do processo de construção da boia denominada U-Safe.

“O mais impressionante é a cumulação de algo revolucionário que é criado, parecendo simples, mas é revolucionário”, considerou.

“Em segundo lugar, a capacidade de concretizar em tempo singular, em terceiro lugar a preocupação com o desenvolvimento, para além do que foi feito, o que se pretende fazer de imediato, a dimensão internacional”, disse o Presidente da República.

Para o chefe de Estado, a criação deste equipamento terá uma “polivalência de efeitos para a economia portuguesa, para o turismo, para a saúde pública, desenvolvimento tecnológico, para o desporto”.

O diretor-geral da empresa, Eduardo Filipe, explicou à Lusa que serão criados no imediato 50 postos de trabalho em Portugal, um número que será duplicado em 2018 com novos funcionários na Austrália e nos Estados Unidos da América.

Segundo a mesma fonte, cada boia tem um custo de seis mil euros.

Marcelo Rebelo de Sousa disse, ainda, que a data de hoje “não é só dia de São José Operário ou o Dia do Trabalhador. É o dia da carta de Pedro Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel I, datada de 01 de maio de 1500, e em que é comunicada a descoberta de novas terras (Brasil), momento marcante para a história nacional”.

O Presidente fez então uma comparação entre as descobertas de há 517 anos e a deste novo equipamento.

“Naquela altura foi essencial para a nossa estratégia aportar à costa do Pacífico, agora é essencial termos Jorge Noras, que tem o que de mais avançado em termos científicos e tecnológicos, e ainda por cima no quadro da nossa vocação marítima”, elogiou.

Jorge Noras disse que se trata de “um produto único que tem como principal valência ajudar a salvar vidas” e anunciou que será lançada oficialmente a 04 de novembro, em Lisboa, por ocasião do evento Volvo Ocean Race, tendo convidado Marcelo a estar presente.

O chefe de Estado aproveitou a ocasião, para desde já, aceitar o convite.

Na cerimónia, o presidente da empresa anunciou ainda a criação de uma fundação sem fins lucrativos – Fundação NORAS –, que será liderada pelo padre Vítor Melícias.

Além do chefe de Estado, estiveram presentes, entre outros, os secretários de Estado da Defesa, da Indústria e das Autarquias Locais, o presidente do BCP, Jorge Amado, os embaixadores da China e do Japão e o padre Vítor Melícias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Macron avisa: se UE não se reformar arrisca-se a um ‘frexit’

  • Lusa
  • 1 Maio 2017

Macron reitera ser pró-europeu e ter defendido "constantemente a ideia de Europa" e as suas políticas durante a campanha eleitoral.

O candidato liberal pró-europeu às eleições presidenciais francesas, Emmanuel Macron, avisou hoje que, se não houver uma reforma da União Europeia (UE), o risco é enfrentar um “frexit” (saída de França) ou ter a Frente Nacional no poder.

Em declarações à BBC, Macron, candidato presidencial favorito nas sondagens face à adversária de extrema-direita, Marine Le Pen, afirmou que, se vencer, a prioridade será “reformar profundamente a UE e o projeto europeu”.

“Permitir que a UE continue como está seria uma traição aos cidadãos. E eu não quero fazer isso, porque no dia seguinte teremos o ‘frexit’ ou a Frente Nacional [de Le Pen] outra vez”, disse.

Macron reiterou ser pró-europeu e ter defendido “constantemente a ideia de Europa” e as suas políticas durante a campanha eleitoral, porque considera que o bloco é importante para França e o seu lugar na globalização.

“Mas ao mesmo tempo devemos enfrentar a situação, ouvir o nosso povo, ouvir aquilo que hoje está a irritar e a deixar muita gente impaciente. A disfunção na UE já não é sustentável”, afirmou.

Desde 23 de abril, quando passou à segunda volta como o candidato mais votado, Macron caiu vários pontos nas sondagens, mas ainda assim mantém-se à frente de Le Pen na corrida.

Le Pen, a candidata presidencial de extrema-direita, mostrou-se hoje esperançosa de que outros “patriotas” de direita se juntem à sua plataforma, depois de ter anunciado no sábado que Nicolas Dupont-Aignan será o seu primeiro-ministro, caso vença a segunda volta das presidenciais.

Dupont-Aignan, candidato derrotado na primeira volta, é defensor da soberania dos países e terminou a primeira volta das eleições presidenciais em sexto lugar.

“Peço a todos os patriotas […] que se juntem a nós”, afirmou, antes de destacar que “a direita e a esquerda, na verdade, já não existem” e que “a verdadeira fratura está entre os ‘mundialistas’ como Emmanuel Macron (…) e os patriotas”.

O liberal pró-europeu Emmanuel Macron venceu a primeira volta das presidenciais francesas com 24,01% dos votos, à frente da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, que conseguiu 21,30%.

Os dois candidatos, que vão disputar o Eliseu (Presidência francesa) numa segunda volta a 07 de maio, ficaram separados por pouco menos de um milhão de votos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

1.º de maio: o perfil e quanto ganha o trabalhador português

  • ECO
  • 1 Maio 2017

Que idade tem, onde trabalha, quanto ganha? É este o retrato do trabalhador português.

O primeiro dia de maio é sinónimo de trabalhador. A data é comemorada pelo mundo fora e assinalada sobretudo pelos movimentos sindicais, que continuam a reivindicar melhores condições de trabalho. Qual o retrato do trabalhador português? De acordo com os dados compilados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para a ocasião, é este o perfil em 2016:

  • Homem (51,3% da população ativa)
  • Com 44 anos de idade
  • Trabalha na região Norte
  • Trabalha por conta de outrem e tem um contrato sem termo
  • Está no atual emprego há 12 anos, no caso de trabalhadores dependentes a tempo completo
  • Tem, no máximo, o 3º ciclo do ensino básico
  • Trabalha no setor de serviços
  • Trabalha habitualmente 42 horas por semana, no caso de trabalhadores a tempo completo

E quanto ganha o trabalhador português? Os dados de abril de 2016 do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho apontam para uma remuneração base de 957,6 euros. Já o ganho real — que abrange remuneração base, horas extra e ainda prémios e subsídios regulares — atinge 1.138,7 euros.

Nessa altura, 25,3% dos trabalhadores recebiam salário mínimo (então de 530 euros). Estes são os dados relativos ao setor privado, que abrangem trabalhadores dependentes, a tempo completo, da maioria dos setores (exclui, por exemplo, agricultura, pesca e atividades de organizações religiosas e políticas).

Na Função Pública, os valores são mais elevados. Dados provisórios relativos a outubro, publicados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), apontam para uma remuneração base de 1.451 euros no conjunto das administrações públicas, aumentando para 1.666,7 euros quando a análise incide sobre o ganho.

As centrais sindicais saem hoje à rua para celebrar o 1º de maio e valorizar o trabalho. Mas de acordo com o Livro Verde sobre as Relações Laborais, que abrange apenas o setor privado, menos de 4% das empresas indicava ter trabalhadores sindicalizados em 2014. O número cresce à medida que aumenta a dimensão da empresa.

A dinamização da contratação coletiva é um dos cavalos de batalha dos sindicatos e também o Governo defende esse caminho, embora haja diferenças nas medidas preconizadas. Em 2016, e de acordo com dados publicados no site da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), foram publicadas 146 convenções coletivas, abrangendo mais de 749 mil trabalhadores (um aumento de 52,8% face ao ano anterior).

Porém, este é apenas o número de abrangidos pelas novas convenções celebradas ou revistas. O total de trabalhadores que beneficiam da contratação coletiva é mais significativo, até porque o Governo pode emitir portarias de extensão que alargam os efeitos destes contratos a trabalhadores e empresas não filiados nas associações subscritoras. Em 2016, foram emitidas 35 portarias de extensão e o Governo já prometeu agilizar estes instrumentos.

O relatório anual sobre a evolução da contratação coletiva 2016, elaborado pelo Centro de Relações Laborais, é apresentado esta terça-feira.

Perfil do trabalhador em Portugal.INE

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reditus passa de lucros em 2015 a prejuízos de 2,9 milhões de euros em 2016

  • Lusa
  • 1 Maio 2017

Os proveitos operacionais chegaram aos 44,9 milhões de euros, refletindo uma queda de 23,2% face a 2015.

A Reditus passou de lucros em 2015 a prejuízos de 2,9 milhões de euros em 2016, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os prejuízos registados em 2016 comparam com o resultado líquido positivo de 264 mil euros obtido no ano anterior.

Os proveitos operacionais chegaram aos 44,9 milhões de euros, refletindo uma queda de 23,2% face ao mesmo período do ano anterior, devido à contração dos negócios no principal mercado africano e a manutenção de um contexto económico adverso no mercado doméstico.

“Continuou a verificar-se um retardar na tomada de decisões de investimento por parte dos clientes, sendo expectável a sua retoma durante 2017, com especial incidência para vários projetos no mercado internacional”, refere o relatório e contas da tecnológica portuguesa.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) recuou para 2,8 milhões de euros, face aos 6,9 milhões de euros verificados em termos homólogos.

“Os resultados financeiros negativos diminuíram 25,5% para 2,9 milhões de euros, refletindo o continuado esforço da empresa na obtenção de melhores condições de financiamento por via da renegociação das principais linhas de crédito, nomeadamente quanto ao ‘pricing’ médio”, lê-se no documento.

O relatório aponta ainda que o ano de 2016 “foi marcado por uma alteração significativa no seio do Grupo, ocorrida no último trimestre do ano”.

No dia 04 de novembro, a Reditus celebrou com as empresa GFI Informatique e GFI Portugal um acordo para a venda da sua participada para a área de SAP, ROFF – Consultores Independentes.

“Esta alienação insere-se no reposicionamento estratégico do Grupo Reditus, permitindo concentrar a sua atividade no ‘core business’ (área central de negócios) e acelerar o processo de reestruturação interna (operacional e financeiro), bem como criar as condições para a concretização do seu plano de negócios, assente no desenvolvimento das suas atividades de BPO (Business Process Outsourcing) e ITO (IT Outsourcing) nos mercados doméstico e internacional”, frisa o documento.

O negócio nacional contraiu-se 30,9% face a 2015 e as dificuldades no mercado internacional, designadamente no mercado africano, continuaram a verificar-se provocando um impacto negativo nas receitas internacionais do Grupo, que diminuíram 7,1% face ao mesmo período do ano anterior.

As vendas internacionais representaram 39% do total das receitas, o que compara com 32% no ano anterior, mesmo tendo em consideração a saída da Roff do perímetro de consolidação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Um Grand Scénic cheio de estilo… da Espace

Não é um SUV. É um monovolume, mas nem por isso deixa de ter estilo. O novo Grand Scénic socorreu-se das linhas da Espace para marcar a diferença no mundo dos sete lugares.

É grande? Bastante. É um monovolume capaz de transportar, confortavelmente, sete pessoas. Mas as dimensões avantajadas não têm obrigatoriamente de transformar um carro num caixote. E a prova disso mesmo é o Grand Scénic, o novo modelo da Renault que foi buscar grande parte do seu sex appeal à Espace.

São 4,63 metros de monovolume. Dimensões generosas que acabam por ser disfarçadas pelas linhas bem desenhadas pela fabricante francesa. A frente segue o desenho dos demais Renault, já de perfil as proteções inferiores centram as atenções. Juntamente com a pintura bi-tom, disfarçam o verdadeiro comprimento do Grand Scénic. Até o fazem parecer mais baixo do que realmente é.

Mas o ex-libris acaba por ser a secção traseira que deixa muitos curiosos confusos. É uma Espace? Não, não é. Mas é muito (mesmo muito) parecida, o que torna esta nova proposta da marca gaulesa bem mais apetecível. E se a estética moderna — para a qual as jantes de 20 polegadas ajudam — deverá atrair muitas famílias, o interior poderá ditar a sentença para muitas outras tendo em conta que oferece muito da Espace, sem o preço da topo de gama.

Não só há “poltronas” para todos os ocupantes (além de 596 litros de bagageira, podendo aumentar para muito mais apenas com o One Touch Folding Seat), como tecnologia. O ecrã de 8,7 polegadas — um autêntico tablet — colocado na consola central, concentra os controlos de praticamente tudo no automóvel. Desde o rádio à climatização, passando pelas tais massagens e o sistema de navegação. E muitas das ajudas à condução, bem como os modos de… condução.

O ECO ensaiou a Bose Edition — equipada com o sistema de som de alta qualidade da Bose — com aquele que deverá ser o motor de eleição no mercado nacional, o 1.6 dci de 130 cv (o acesso à gama é feito pelo 1.5 dci de 110 cv e vai até ao 1.6 dci 160 Twin Turbo) que tem um preço de 36.350 euros (38.350 euros na Bose Edition). Já é sobejamente conhecido tanto na Renault como na Nissan e não desilude no Grand Scénic. Pelo contrário.

Apesar de todo o tamanho, o 1.6 mostra-se energético quanto baste para puxar pela carroçaria (mesmo com os todos os ocupantes), sendo capaz de oferecer tanto uma condução descontraída no trânsito citadino como desempenhos mais ritmados nas viagens pela autoestrada. E em ambas as situações os consumos mostraram-se comedidos.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rui Rio admite que Governo teve “sorte” mas também “mérito”

  • ECO
  • 1 Maio 2017

Ex-autarca vê como "absolutamente normal" o seu apoio ao candidato do PSD à câmara do Porto, Álvaro Almeida, que defronta Rui Moreira.

Rui Rio admite que o atual Governo teve “sorte”, “criatividade” e “mérito” quando o tema incide sobre o despesismo do Estado.

Falando à margem da sua intervenção na Universidade Jota Autárquica 2017, no Funchal, e citado pelo Público [acesso pago], Rio começou por definir como “absolutamente normal” o seu apoio ao candidato do PSD à câmara do Porto, Álvaro Almeida, que defronta Rui Moreira. Há quatro anos, porém, Rio apoiou Rui Moreira, mas indicou agora que estava em causa “uma situação completamente anormal”.

De seguida, o antigo autarca defendeu que os governos devem ser mais criativos na redução de despesa, para poderem baixar os impostos. Neste ponto, o atual Governo “teve sorte, teve criatividade e teve mérito”, afirmou. “Teve de tudo um pouco, como é lógico”, disse, retomando depois o tema da gestão autárquica.

“Se formos pelo país, vemos o que eram aquelas cidades pequenas e de média dimensão e a qualidade de vida que hoje apresentam às populações. É absolutamente brutal, principalmente se compararmos com o trabalho da administração central”, notou Rui Rio. E destacou depois que “a administração central mostrou que é especialista em endividar o país”, De acordo com o ex-autarca, “a dívida pública portuguesa representa 130% do PIB e está aí metida a dívida de todas as autarquias”, mas retirando “a dívida bancária das autarquias, será cerca de 127,5% ou 128%”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Costa: modelo de economia competitiva “não pode assentar em baixos salários”

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 1 Maio 2017

"Agora e no futuro, temos de garantir que o trabalho será sempre trabalho com direitos", defende o Primeiro-Ministro.

“Mudam-se os tempos mas mantém-se a vontade”. António Costa defende trabalho com direitos agora e no futuro e nota que, “quatro décadas depois”, o legado do “primeiro 1 de maio nunca fez tanto sentido”. O modelo de economia competitiva não pode assentar em baixos salários ou limitação de direitos, avisa.

A mensagem é deixada num artigo de opinião [acesso pago] publicado hoje — 1º de maio — no Diário de Notícias. O Primeiro-Ministro começa o texto salientando que o emprego era a “principal prioridade” do Executivo quando iniciou funções e entende que a trajetória positiva dos números validam a confiança na “estratégia de recuperação dos rendimentos do trabalho como fator de crescimento”.

Mas esta estratégia não fica por aqui: “o nosso objetivo é ter mais e melhor emprego”, indica António Costa. “O modelo de economia competitiva que queremos continuar a construir não pode assentar em baixos salários e na limitação dos direitos dos trabalhadores”, frisa o governante, acrescentando: “Para ser bem-sucedido tem, ao invés, de assumir a aposta nas qualificações e na dignificação do trabalho”.

Por isso, “uma trajetória de crescimento sustentável, como a que estamos a trilhar, passa necessariamente por uma revalorização dos direitos laborais”, avança Costa. Neste sentido, aponta para o combate à precariedade e dá como exemplo o programa de regularização de vínculos no Estado, salientando, porém, que o objetivo “deve envolver toda a sociedade, reforçando a fiscalização, melhorando os instrumentos de verificação de vínculos ilegais e promovendo a estabilidade laboral através de incentivos às empresas”. O primeiro-ministro defende ainda no seu texto a valorização do diálogo social e o reforço da negociação coletiva, recordando o caso do calçado.

Mas além disto, é preciso olhar para o futuro e compreender as mudanças que ocorrem na economia. “A revolução tecnológica e digital ocorrida nas últimas décadas está a redesenhar os mercados de trabalho, revelando-se indispensável potenciar e valorizar as oportunidades de criação de emprego que essa transformação está já a oferecer”, frisa o Primeiro-ministro, sublinhando que, para isso, é preciso apostar “nas qualificações dos jovens mas também dos adultos”. Mas avisa: “Este caminho tem de ser feito assegurando que a necessária flexibilidade económica não se constrói sobre os escombros do Estado social”.

“Não há indústria 4.0 sem recursos humanos qualificados e estes só existem com trabalho digno”, diz ainda, defendendo que a produtividade “constrói-se com diálogo social, atraindo e fixando recursos humanos qualificados e investindo na formação ao longo da vida, que só relações estáveis permitem”.

António Costa termina o seu texto garantindo que apesar da mudança dos tempos, “mantém-se a vontade”. “Agora e no futuro, temos de garantir que o trabalho será sempre trabalho com direitos”. E entende que “não foi um acaso histórico que a primeira grande manifestação popular depois do 25 de abril tenha sido no Dia do Trabalhador”. “Democratizar o trabalho e construir uma sociedade que não deixa ninguém para trás: quatro décadas depois, o legado desse primeiro 1 de maio nunca fez tanto sentido”, remata.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.