Marques Mendes: Portugal não deve desperdiçar “leque de oportunidades” nesta “nova Angola”
No habitual comentário de domingo, Marques Mendes falou do PIB histórico e atribuiu Óscares aos líderes e partidos políticos.
Marques Mendes sublinhou este domingo a importância da mudança vivida por Angola no plano económico. “Um exemplo: amanhã entra em vigor uma lei histórica para favorecer o investimento estrangeiro. Até agora, um estrangeiro que quisesse investir em Angola tinha obrigatoriamente de ter um sócio angolano, com um mínimo de 35% do capital. A partir de agora, essa exigência acaba. Uma boa notícia para os empresários portugueses”, disse o comentador na Sic.
No seu habitual comentário de domingo, Marques Mendes ressalvou a “enorme mudança política”, refletida numa grande abertura no setor da comunicação social. “Angola está a ganhar credibilidade na comunidade internacional, em grande medida fruto do novo ciclo político que foi aberto com a presidência de João Lourenço”, sublinhou, dizendo que com as mudanças, Portugal não deverá desperdiçar este novo leque de oportunidades” nesta “nova Angola”.
Óscares políticos
Em noite de Óscares, a estatueta de melhor filme vai para a economia portuguesa. No habitual comentário de domingo na Sic, Marques Mendes disse que os resultados divulgados esta semana pelo INE “são excelentes”. “É bom porque é o maior do século, com base num modelo saudável — pelo investimento e não pelo consumo — e significa que é um Governo de esquerda a puxar pela economia com a receita da direita. E finalmente agradecer aos empresários portugueses e à Europa porque não somos caso único, toda a Europa está a crescer”, disse o comentador político.
Mas este não foi o único troféu que Marques Mendes atribuiu esta noite. Sobre António Costa, o comentador atribui ao primeiro-ministro o Óscar de melhor ator: “António Costa está em alta, com os resultados económicos, com estabilidade e unidade dentro da coligação. Não pode queixar-se de ter uma oposição que o chateie muito. Acho que vai ter a vida facilitada”, disse.
Já para o PSD, com Elina Fraga e a estreia de Fernando Negrão como líder da bancada parlamentar, Marques Mendes sublinhou que o partido vence o Óscar de melhores efeitos especiais. “Achei um exagero nas críticas, mas devia ser mais animal político”, dando nota das críticas de que Rui Rio tem sido alvo.
A uma semana do congresso do CDS, Marques Mendes disse ainda que o partido “está num bom momento, porque conseguiu ultrapassar o rastro dos efeito da troika mais facilmente do que o PSD”. Assunção Cristas, que tem ganho espaço espaço e é, dois anos depois, “líder consagrada”, vence o Óscar de melhor atriz principal para Cristas.
Já sobre a entrada da Santa Casa no capital do Montepio, Marques Mendes disse que o negócio tal como estava pensado “abortou” e que pode agora estar em risco depois do estudo do Haitong, que baixou a avaliação do banco.
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