Taxa de poupança das famílias acelera no final do ano
O rendimento disponível das famílias aumentou mais do que a despesa, mas a taxa de poupança ficou abaixo dos valores registados em 2016.
A taxa de poupança das famílias acelerou na reta final do ano passado, mas, mesmo assim, ficou abaixo dos valores registados em 2016. Isto apesar de o aumento do rendimento disponível ter sido superior à subida da despesa.
Os dados foram divulgados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que destaca o aumento da poupança na comparação em cadeia, e não em termos homólogos. A taxa de poupança das famílias fixou-se em 5,4% no final de 2017, valor que fica 0,9 pontos percentuais acima da taxa verificada no trimestre terminado em setembro de 2017. “Esta melhoria resultou de um aumento do rendimento disponível superior ao da despesa de consumo final”, justifica o INE.
Taxa de poupança ficou abaixo de 2016
Este aumento dos rendimentos foi determinado, principalmente, “pelo aumento das remunerações e prestações sociais recebidas“, que subiram 1,6% e 2,7% no ano passado, respetivamente. Este movimento reflete, em parte, “a conclusão do processo de reversão das reduções remuneratórias sobre os salários pagos pelas administrações públicas e sobre as pensões”, indica o INE.
“Estes aumentos mais do que compensaram os acréscimos registados nas contribuições sociais (1,7%) e nos impostos sobre o rendimento (0,5%) pagos pelas famílias”, acrescenta.
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