Hoje nas notícias: SIRESP, hospitais e Isabel dos Santos

As contas dos hospitais públicos, que na larga maioria pioraram em 2017, e as falhas no sistema de comunicação em emergências nos fogos de outubro são duas das notícias que fazem as manchetes dos jornais. As justificações de Isabel dos Santos no processo que visa a Unitel e a Oi marcam ainda a atualidade.

Só três hospitais não pioraram as contas em 2017

Segundo dados oficiais da Administração Central do Sistema de Saúde, em 30 hospitais ou centros hospitalares só três conseguiram melhorar os resultados relativamente ao ano anterior: Amadora-Sintra, Setúbal e Santa Maria Maior, em Barcelos. A manter o seu saldo positivo esteve apenas uma unidade, a da Figueira da Foz, com 0,2 milhões de euros. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Gastos com viaturas do Estado aumentaram 52% em 2017

O Estado gastou mais 7,8 milhões de euros na atualização da frota de veículos em 2017, um aumento de 1,9 milhões ou 32,2% face ao ano anterior. Já em aluguer, foram o valor mais que duplicou, para os quatro milhões. Entre as duas modalidades de aquisição de viaturas, a despesas total do Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado aumentou, no mesmo período, 52,5% para 11,9 milhões de euros. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Isabel dos Santos defende-se: “O meu forte não são as contas”

No processo de arbitragem internacional em que a brasileira Oi acusa os seus sócios angolanos de lhe bloquearem dividendos no valor de 600 milhões de euros, Isabel dos Santos utilizou várias vezes como argumentos “não sei”, “não me lembro”, “não sou boa com datas”, “[não encontro os documento] porque mudei muitas vezes de casa” e “o meu forte não são as contas”. A última resposta surgiu quando um advogado lhe perguntou se tinha calculado o valor da comissão de gestão a pagar pela Unitel à Tokeyna, em 2013. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Empresas “estão cada vez mais disponíveis” para mudanças na lei laboral

O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, afirmou em entrevista que seria “relevantes” ter acordo com os patrões em relação a mudanças na lei laboral como o fim do banco de horas ou a redução da duração dos contratos a prazo, uma vez que as empresas estão “mais disponíveis” para tal. Ainda assim, garantiu que o Governo não vai ficar “refém de qualquer processo de concertação”. “Naturalmente que não deixaremos de tomar decisões”, clarificou Cabrita. Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

SIRESP voltou a ter falhas nos fogos de outubro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil destacou, num documento entregue aos peritos da Comissão Técnica Independente, que as falhas na comunicação, a falta de medidas de proteção de pessoas e bens e a impossibilidade de chegar a muitos locais afetados pelas chamas foram as três razões encontradas para os fogos de outubro de 2017. Ainda o nome SIRESP não seja enunciado, o relatório aponta que as comunicações forma “um obstáculo ao normal desenvolvimento das estruturas de comando e controlo”. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).