Rui Rio escolhe Ângelo Correia para ministro-sombra da Defesa
Rio já tem a equipa do Conselho Estratégico Nacional praticamente fechada. Na Defesa Nacional fica Ângelo Correia e para a Saúde segue Luís Filipe Pereira.
Aos poucos começa a ganhar forma o “governo sombra” de Rui Rio. O ECO apurou que para coordenador da área da Defesa Nacional, do novo Conselho Estratégico Nacional (CEN), Rui Rio escolheu Ângelo Correia, fundador do PSD e antigo ministro da Administração Interna. A confirmação surge pela voz do próprio. “É verdade. Confirmo que o Dr. Rui Rio me convidou para coordenador da área da Defesa e eu aceitei”, afirma.
É verdade. Confirmo que o Dr. Rui Rio me convidou para coordenador da área da Defesa e eu aceitei.
Já o lugar de porta-voz desta área deverá ficar a cargo do madeirense Correia de Jesus. Correia de Jesus, que tem 76 anos, contraria a explicação do próprio líder do PSD que tinha afirmado que a escolha dos coordenadores recaía em pessoas mais velhas e com mais experiência, em contraponto com os porta-vozes, que seriam pessoas mais jovens.
Para a pasta da Saúde deverá ser indicado Luís Filipe Pereira, antigo ministro da Saúde nos governos de Cavaco Silva. Confrontado pelo ECO, Luís Filipe Pereira limitou-se a dizer: “Não posso confirmar, essas coisas têm de ser anunciadas na altura certa”.
Estes nomes seguem-se aos outros já divulgados pelo ECO no sábado passado e que davam conta de Álvaro Almeida, ex-candidato do PSD à Câmara do Porto nas últimas autárquicas para a ‘pasta’ das Finanças Públicas, Álvaro Amaro, atual presidente da Câmara da Guarda para a pasta da Reforma do Estado e Descentralização e Silva Peneda, ex-presidente do CES, para a Solidariedade e bem-estar, Arlindo Cunha para a Agricultura e Matos Correia para a Administração Interna. A estes juntam-se ainda os nomes dos porta-vozes, Joaquim Sarmento, professor auxiliar de Finanças no ISEG e antigo assessor económico de Cavaco Silva nas Finanças; Barbosa de Melo, professor na Faculdade de Economia de Coimbra e ex-presidente da Câmara de Coimbra na Reforma do Estado e Descentralização; e António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto na Solidariedade e bem estar.
Ao todo, o novo Conselho Estratégico Nacional, que será liderado por David Justino, será composto por 16 áreas setoriais, nomeadamente Economia, Justiça, Saúde, Finanças e Educação.
Ao que o ECO apurou, a equipa de coordenadores do CEN estará praticamente fechada não havendo porém ainda uma data oficial para fazer a divulgação de todos os nomes. Esta terça-feira é dia do primeiro Conselho Nacional do PSD sob a liderança de Rio, mas este tema não deverá ser abordado, não constando da ordem de trabalhos. Ao que tudo indica, o líder do partido prefere anunciar todos os nomes um momento diferente de modo a ter mais peso mediático, o que deverá acontecer depois do Conselho Nacional.
A reunião, que acontece no Porto, servirá para eleger José Silvano como secretário-geral do partido, substituindo Feliciano Barreiras Duarte que se demitiu após serem conhecidas irregularidades no seu currículo. A ordem de trabalhos tem ainda previsto uma análise à situação política.
O Conselho Estratégico Nacional funcionará em articulação com o grupo parlamentar, e para esta ligação, há já dois nomes: Fernando Negrão, o líder do PSD na Assembleia da República e, António Leitão Amaro, que integra a direção da bancada.
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