Lisboa cai mais de 1%. Sonae Capital afunda após prejuízos
A bolsa nacional está a perder valor, depois dos máximos alcançados nas últimas sessões. Recua, em linha com as pares europeias, numa sessão negativa para a Sonae Capital. Afunda quase 7%
A bolsa nacional está em queda. A praça portuguesa acompanha a tendência negativa das congéneres europeias, numa sessão que está a ser marcada pela forte desvalorização das ações da Sonae Capital após os prejuízos. A Sonae também cai, enquanto a Nos evita uma descida mais expressiva do índice de referência.
O PSI-20 arrancou a sessão a perder mais de 1%. Está a cair 0,99% para 5.729,73 pontos, num dia em que a generalidade das praças do Velho Continente recua. As descidas na Europa são, contudo, mais contidas, com o Stoxx 600 a perder 0,13%. Em Itália, o FTSE Mib perde 0,67%, com os receios dos investidores quanto ao novo executivo.
A Sonae Capital é o principal destaque da sessão, em Lisboa. A empresa liderada por Cláudia Azevedo afunda 6,76% para menos de 1,00 euros, isto depois de ter revelado prejuízos de 7,47 milhões de euros nos três primeiros meses do ano.
“O resultado líquido do trimestre está penalizado de forma não recorrente em, aproximadamente, três milhões de euros devido, essencialmente, ao reconhecimento da estimativa mais recente de custo total relativo ao processo de descontinuação da operação da RACE no Brasil que ascende a dois milhões de euros”, avança a empresa no comunicado enviado à CMVM.
Enquanto a Sonae Capital afunda, a Sonae perde 0,6% para 1,1520 euros, isto no dia em que o Jornal de Negócios revela que a operação de colocação da empresa de retalho do grupo estará reservada para os investidores institucionais. Já os pequenos investidores apenas poderão adquirir ações da nova cotada da família Sonae quando ela já estiver a negociar no mercado.
A condicionar a negociação em Lisboa está, essencialmente, a Galp Energia, que cai 1,4% para 16,91 euros. Recua em linha com os preços do petróleo, apesar de se manterem perto de máximos, no dia em que o JPMorgan até aumentou o preço-alvo da petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva de 17 para 18 euros.
O BCP também perde valor, recuando 0,46% para 28,12 cêntimos, enquanto a EDP e a EDP Renováveis, seguem pouco alteradas. A REN soma 0,81%, mas é a Nos que impede uma queda mais expressiva da bolsa nacional. A empresa liderada por Miguel Almeida apresenta uma valorização de 1,5% para cotar nos 4,722 euros.
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