Tensão entre países do G7 pressiona Wall Street
Donald Trump volta a condicionar o desempenho das bolsas. O presidente norte-americano atacou Canadá e França um dia antes de uma reunião do G7.
As bolsas norte-americanas abriram a última sessão da semana em queda, numa altura em que os investidores aguardam por novidades da reunião entre os países do G7, que decorre no Canadá. A Apple destaca-se entre as cotadas a negociar em baixa, depois de ter anunciado que pretende cortar a produção do iPhone em 20%.
O índice de referência S&P 500 está a perder 0,16%, para os 2.765,96 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,15%, para os 25.203,71 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,35%, para os 7.608,38 pontos.
A contribuir para estas perdas está o setor tecnológico, com destaque para a Apple. A gigante tecnológica está a cair 1,8%, depois de ter anunciado que pretende produzir 80 milhões de novos modelos de iPhone, o que representa uma quebra de 20% relativamente ao que tinha planeado no ano passado.
A justificar esta quebra estão os receios de que as vendas do smartphone da marca recuem, sobretudo em mercados-chave como a China.
Ao mesmo tempo, os investidores estão ansiosos com os riscos de uma guerra comercial, que continuam a pairar, agora numa nova frente. O presidente norte-americano, Donald Trump, atacou França e Canadá na sua conta de Twitter, acusando os dois países de cobrarem “taxas massivas” aos Estados Unidos. A discussão escalou e houve troca de comentários, com o presidente francês, Emmanuel Macron, à mistura.
Tweet from @realDonaldTrump
Os comentários foram feitos um dia antes de os líderes dos países do G7 iniciarem uma reunião de dois dias no Quebec, no Canadá. Macron admite que a reunião será “exigente”.
Tweet from @EmmanuelMacron
Entretanto, o presidente francês ameaçou deixar os EUA de fora do tradicional comunicado final da reunião das sete maiores potências do mundo. “O presidente dos Estados Unidos pode não se importar de ficar isolado, mas nós também não nos importamos de assinar um acordo a seis países se for preciso”, disse Macron, durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro canadiano.
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