Governo quer decretar serviços mínimos na greve dos professores. Sindicatos estão contra
O Governo estará a preparar-se para decretar serviços mínimos na greve dos professores marcada para o mês de julho, de modo a garantir que as reuniões de avaliação dos alunos se realizem.
O Governo estará a preparar-se para decretar serviços mínimos na greve dos professores marcada para o mês de julho, de modo a garantir que as reuniões de avaliação dos alunos se realizem. A informação está a ser avançada pelo Público (acesso condicionado) que cita declarações de Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof).
O representante dos professores disse, numa conferência de imprensa que está a decorrer em Lisboa que a primeira reunião para definir serviços mínimos está marcada para esta terça-feira, mas afirmou ainda que a medida nunca terá o acordo dos sindicatos
De acordo com Mário Nogueira, os sindicatos receberam nesta segunda-feira a convocatória para reunirem com a tutela para falarem da definição de serviços mínimos. Caso tal se confirme, terá de ser constituído um tribunal arbitral.
A Fenprof é uma das dez estruturas sindicais que convocam a paralisação dos professores que se inicia esta segunda-feira, que já tem pré-avisos entregues até meio do próximo mês, e que se vai realizar de forma intermitente, ou seja, com pré-avisos diários, o que significa que os professores podem decidir fazer greve num dia e não noutro.
A criação de um regime especial de aposentação, horários de trabalho de 35 horas e a resolução do “problema grave” de precariedade que também afeta os professores estão na lista de reivindicações dos docentes, mas a “questão central” é a contagem integral do tempo de serviço congelado.
A greve às avaliações decorre até 13 de julho, incidindo apenas sobre os conselhos de turma, as reuniões para atribuição de notas aos alunos e que permitem encerrar o ano letivo.
(Notícia atualizada às 17h45 com mais informação)
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